Tópicos | Sonegação de impostos tributários

Empresários do polo gesseiro do Araripe são alvos da Operação Pedra Branca, deflagrada na manhã desta quarta-feira (17) no Sertão de Pernambuco. A ação está sendo realizada pela Polícia Civil do Estado e a Secretaria da Fazenda (Sefaz). Foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva e 26 de busca e apreensão; duas pessoas ainda são procuradas.

De acordo com o diretor de Polícia Especializada, Joselito do Amaral, os suspeitos usavam dados pessoais de “laranjas” para criar empresas em Pernambuco e no Ceará. Durante a comercialização do gesso, eles utilizavam notas fiscais falsas (vendidas por R$ 200), com o objetivo de não recolher tributos estaduais.

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O esquema estava sendo investigado há três meses pela Delegacia de Combate aos Crimes contra a Ordem Tributária (Deccot). Mas a polícia suspeita que as empresas já atuavam desta forma há bastante tempo. 

“Começamos a desconfiar porque o montante do gesso comercializado não batia com os impostos recolhidos. Descobrimos que eles comercializavam o material e no transporte usavam as notas falsas”, explica o delegado. A estimativa da Secretaria da Fazenda é que mais de R$ 100 milhões tenham sido sonegados aos cofres públicos neste período. 

A operação de hoje contou com a atuação de 120 policiais civis, 12 militares e 50 auditores. Entre os detidos estão empresários e pessoas que forneciam os dados para a abertura das empresas. Eles atuavam nos municípios de Araripina, Ipubi e Trindade. 

Os suspeitos são acusados pelos crimes de sonegação fiscal, falsidade ideológica e documental, corrupção de menores e formação de quadrilha. Após prestarem depoimento, serão recolhidos para o presídio local.

JOÃO PESSOA (PB) - A Polícia Federal cumpriu, nesta quinta-feira (27), mandados de busca e apreensão no Estádio Renato Cunha Lima, O Renatão, do Campinense Clube, em Campina Grande. Uma denúncia anônima motivou a ação, segundo informou a assessoria de imprensa da PF.

Foram apreendidos documentos e computadores que comprovariam sonegação de impostos previdenciários (FGTS e INSS) de jogadores e funcionários. O mandado foi expedido pela 4ª Vara da Justiça Federal na cidade.

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O Presidente do Campinense, William Simões, afirmou em entrevistas a emissoras de rádio que a dívida é oriunda de gestões anteriores e que o pagamento está sendo negociado e parcelas já foram pagas.

O Campinense é o atual vice-campeão paraibano e, em 2015, irá disputar o Estadual, o Campeonato Brasileiro da Série D, a Copa do Brasil e a Copa do Nordeste.

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