Chegando à sua 22ª edição em em 2019, o Sonora Brasil, considerado um dos maiores projetos de circulação musical do país, volta suas atenções para a atuação da mulher na música brasileira e para a produção musical dos povos indígenas. Do mês de abril até o final do ano, 63 artistas farão 350 apresentações em 97 cidades do país.
A programação do Sonora Brasil, nesta edição, foi dividido em dois temas. O primeiro, A Música dos Povos Originários do Brasil, será apresentado por meio de quatro circuitos, com dois grupos diferentes em cada, mostrando um pouco da diversidade musical e estética dos povos indígenas. Dentre os grupos tradicionais que se apresentarão estão Teko Guarani, do povo Mbyá-Guarani (RS) e Nóg gã, Kaingang (RS); Dzubucuá, do povo Kariri-Xocó (AL) e Memória Fulni-ô, Fulni-ô (PE); Opok Pyhokop, do povo Karitiana (RO) e Wagôh Pakob, do Paiter Surui (RO); e pelo grupo Wiyae que reúne os trabalhos da artista indígena Djuena Tikuna (AM) e da cantora e pesquisadora Magda Pucci (SP) do grupo Mawaca.
##RECOMENDA##Já o tema Líricas Femininas - A Presença da Mulher na Música Brasileira, pretende dar visibilidade à produção das mulheres. Ao todo, serão 14 artistas, compositoras e intérpretes que apresentarão os programas compostos exclusivamente por obras de compositoras e letristas brasileiras. Dentre as artistas estão Badi Assadi, Cátia de França, Gabriela Geluda e Rosa Reis. O Sonora Brasil é promovido pelo Sesc. A programação pode ser vista no site do festival.