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O Programa Conjunto das Nações Unidas para HIV/AIDS (UNAIDS) lançou um novo relatório mostrando como o estigma e a discriminação estão criando barreiras a serviços de prevenção, testagem e tratamento, colocando vidas em risco. O documento foi apresentado pelo chefe do UNAIDS, Michel Sidibé, durante o Fórum Mundial dos Direitos Humanos em Genebra. 

O estudo mostra como as pessoas vivendo com HIV, que enfrentam níveis altos de estigma relacionado à doença, têm uma probabilidade duas vezes maior de adiar o início do tratamento. Para Sidibé, o estigma e a discriminação são uma afronta aos direitos humanos e colocam vidas em risco. Segundo o UNAIDS, pessoas vivendo com HIV muitas vezes evitam de ir a clínicas com medo de ter seu status divulgado ou sofrerem ainda mais discriminação. Em 19 países com dados disponíveis, uma em cada cinco pessoas com o vírus evitou ir a um centro de saúde por medo. 

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O programa alerta que pessoas com HIV esperam até estarem muito doentes para buscar ajuda e têm probabilidade menor de responder bem à terapia antirretroviral. O relatório destaca que para chegar a todas as pessoas vivendo ou com risco de contrair HIV e ligá-las a serviços de prevenção e tratamento, o mundo precisa confrontar a discriminação. 

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