Tópicos | SPC/CNDL

O Índice de Confiança MPE (ICMPE) registrou 36,38 pontos em junho, bem abaixo do nível neutro de 50 pontos. O resultado divulgado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) segue indicando pessimismo de micro e pequenos empresários com a economia no presente e nos próximos meses.

O levantamento mostrou que o Indicador de Condições Gerais registrou 20,69 pontos, apontando que a avaliação dos últimos meses é ainda pior do que aquela verificada em maio, quando atingiu 23,39 pontos. Quando o indicador está abaixo de 50, mostra que há percepção de piora por parte dos empresários.

##RECOMENDA##

Já as Condições Gerais do Negócio, também analisadas no indicador, atingiram 26,31 pontos, abaixo dos 30,18 registrados em maio. "A piora na situação dos negócios não foi tão sensível quanto a piora da economia, mas na opinião da maioria dos micro e pequenos empresários as condições gerais dos negócios pioraram nos últimos meses", explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, em nota.

Expectativas

Em junho, o Indicador de Expectativas registrou 48,15 pontos, ante 46,69 em maio. O resultado segue refletindo uma desconfiança para os próximos seis meses com a economia, mas uma espera de melhora para os negócios.

No item Expectativas para os Negócios, o indicador registrou 55 pontos, ligeiramente acima dos 54,91 pontos de maio. "Essa leve melhora de ânimo pode estar associada às perspectivas de vendas de final de ano, dado que o horizonte das expectativas contempla os próximos seis meses", analisa Kawauti. "Ainda que o dado tenha obtido uma melhora, é precipitado esperar a volta da confiança empresarial", complementa.

Pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que 293,2 mil comerciantes devem contratar pelo menos um funcionário temporário para as vendas de fim de ano. O estudo mostra também que, após o período de festas, pelo menos 205,3 mil temporários devem ser efetivados.

O setor de roupas e calçados é o que deve contratar mais temporários, seguido pelo de perfumaria e cosméticos e diversos, como moda esportiva, ótica e brinquedos. Ainda de acordo com a pesquisa, boa parte dos contratados para serviços temporários deve ter entre 18 e 24 anos com ensino médio completo. Os salários serão de até dois mínimos, além da comissão por venda. A pesquisa ouviu 609 empresários de todo o País.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando