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O Procon-SP determinou nesta quarta (14) que os sites da Americanas.com, Submarino e Shoptime, todos da B2W, devem ficar fora do ar por 72 horas, a partir de amanhã (15). A medida vale para todo o Estado de São Paulo.

Além disso, a B2W foi multada em R$ 1,7 milhão. A decisão foi publicada no "Diário Oficial do Estado" e não há possibilidade de recurso.

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A empresa recorreu à decisão em 1º grau publicada em 10 de novembro do ano passado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, mas a Justiça manteve a punição.

De acordo com o Procon, o número de atendimentos a problemas com os sites da B2W saltou de 2,22 mil em 2010 para 6,23 mil em 2011. A maioria das reclamações dos consumidores foi devido a falta de entrega ou defeito do produto.

“Isso é um descaso, desrespeito ao consumidor. Fizemos várias
tentativas chamando a empresa para o diálogo no Procon, mas o problema
não foi resolvido”, explicou em nota Paulo Arthur Góes,
diretor-executivo da fundação, em nota.

A página inicial dos sites bloqueados também deverá exibir a mensagem: “O Grupo B2W, em virtude de decisão
proferida pela Fundação PROCON – SP, em processo administrativo de n°
2573/2010, está com as atividades de e-commerce suspensas em todo o
Estado de São Paulo, por 72 (setenta e duas) horas, a partir de 15 de
março de 2012”.

A B2W ainda não se pronunciou sobre a decisão.

O Submarino lançou nesta semana um serviço que permite que os internautas comprem ou aluguem filmes e episódios de seriados por unidade, sem a necessidade de uma assinatura mensal. O serviço entra na disputa de mercado com marcas de conteúdo via streaming como Netflix e Net Movies.

Segundo a empresa, o Submarino On Demand oferece um acervo com mais de 3 mil títulos, incluindo lançamentos, filmes clássicos e documentários. Entre os lançamentos anunciados no site da empresa estão "Lanterna Verde" (2011), "Se beber, não case - parte 2" (2011) e os seriados de sucesso do produtor Chuck Lorre ("Two And a Half Men" e "Mike & Molly"), além do líder de audiência nos EUA, "The Big Bang Theory".

O serviço de aluguel de filmes via streaming (reprodução em tempo real, da mesma forma que funciona o Youtube) funciona de maneira parecida com a iTunes Store, da Apple: os conteúdos ficam disponíveis por um mês, mas depois de iniciar o vídeo pela primeira vez, o internauta tem 48 horas para terminar de assisti-lo – nesse período, pode revê-lo quantas vezes quiser. O aluguel de vídeos varia entre 5 e 7 reais (lançamentos).

Já no caso de conteúdos comprados, os arquivos são baixados para o computador do usuário. Os valores variam entre 13 e 45 reais.

Para utilizar o Submarino On Demand, o internauta deve fazer o download do aplicativo no site da empresa e escolher o conteúdo. Os pagamentos são feitos por meio do cartões de crédito, Cartão Submarino e vale-presente da empresa. 

A empresa alerta em seu site que, para obter um bom desempenho, o serviço de streaming exige no mínimo redes banda larga com velocidade de 2 Mbps (Megabits por segundo), mas o ideal é que ela seja de 4 Mbps ou mais.

Bombeiros apagaram nesta sexta-feira um grande incêndio ocorrido a bordo de um submarino nuclear russo que estava ancorado para reparos. Promotores militares iniciaram uma investigação para descobrir se regras de segurança não foram respeitadas e o presidente Dmitry Medvedev reuniu os principais integrantes de seu gabinete para falar sobre a situação e exigir punição para os responsáveis.

O fogo começou na quinta-feira num estaleiro no ártico nas proximidades da cidade de Murmansk Oblast, noroeste russo, onde o submarino Yekaterinburg estava atracado.

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O incêndio, que lançou altas chamas cor de laranja para o ar durante a noite, foi apagado na tarde desta sexta-feira, mas os bombeiros continuavam a jogar água no submarino para resfriá-lo, informou o ministro de Situações Emergenciais, Sergei Shoigu.

Sete tripulantes do submarino foram hospitalizados após terem inalado monóxido de carbono proveniente do incêndio, informou Shoigu. Um número incerto de tripulantes permaneceu no interior do submarino durante o incêndio, disse o porta-voz do Ministério da Defesa, coronel Igor Konashenkov, em comunicado. Segundo ele, não havia perigo de o fogo se espalhar pelo interior do submarino e os tripulantes informaram que as condições a bordo permaneceram normais.

O comunicado de Konashenkov não esclareceu se os tripulantes estavam presos ou receberam ordens para permanecer dentro do submarino.

Não houve vazamento de radiação por causa do fogo, disseram os Ministérios da Defesa e de Relações Exteriores. A Autoridade de Proteção contra Radiação da Noruega, do outro lado da fronteira, disse não ter registrado qualquer elevação no nível de radiação local.

Apesar disso, o governador de Finnmark, província norueguesa que faz fronteira com Murmansk Oblast, disse à emissora de televisão norueguesa NRK que ficou desapontado com a resposta russa.

"Tivemos problemas para conseguir informações claras do lado russo", disse Gunnar Kjoennoey. "Temos um acordo para a troca de informações nesses casos, mas não recebemos informações do lado russo até agora."

O Exército russo disse que o fogo teve início num andaime de madeira e que depois tomou todo o casco exterior. O reator nuclear do submarino foi desligado. Mísseis e outras armas nucleares já haviam sido retirados antes do início dos reparos. As informações são da Associated Press.

Pela primeira vez na história da Grã-Bretanha, mulheres vão receber permissão para prestar serviços militares em submarinos, anunciou nesta quinta-feira o secretário de Defesa do país, Philip Hammond, após pesquisas mostrarem que não há razões para sustentar a atual proibição.

Um pequeno grupo de oficiais femininas começará o treinamento no próximo ano e vai passar a servir em submarinos nucleares da Marinha britânica (Royal Navy) no fim de 2013, afirmou Hammond. A decisão ocorre após uma revisão de 18 meses, conduzida pela Marinha, que analisou as questões sociais, técnicas e de saúde relacionadas à permissão para que mulheres prestem serviços militares em submarinos.

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Embora mulheres tenham permissão para serem tripulantes nos barcos da Marinha britânica desde 1990, elas não podiam ser tripulantes de submarinos por causa da preocupação de que os níveis mais altos de dióxido de carbono nos submarinos eram um risco para a saúde delas. No entanto, o Ministério da Defesa informou que pesquisas recentes mostraram que esses riscos são infundados e que "não havia razões médicas para excluir as mulheres". As informações são da Associated Press.

Foi publicada hoje (10/11) no dia Diário Oficial do Estado de São Paulo uma determinação do Procon-SP que pode tirar do ar por 72 horas os sites de comércio eletrônico Americanas, Shoptime e Submarino, da  B2W Companhia Global do Varejo.

O motivo da ação é o fato de os serviços terem reincidido na prática de não entregar os produtos aos consumidores, segundo o Procon. Segundo a assessoria do órgão de defesa do consumidor, a empresa também deverá pagar multa no valor de R$ 1.744.320,00.

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Leia também: Controladora do Submarino tem prejuízo de R$ 22,5 mi no semestre

De acordo com o Procon, os sites em questão tiveram forte aumento no número de queixas, com crescimento de 246% do número de casos relatados. O volume saltou de 1.479 atendimentos no segundo semestre de 2010 para 3.635 atendimentos até o primeiro semestre de 2011.

Como cabe recurso (a empresa tem até 15 dias para isso), após a análise desse pedido, caso seja confirmada a decisão do Procon-SP, a empresa poderá ter as atividades suspensas pelo período de até 72 horas. Ou seja, ficará esse período sem poder comercializar qualquer produto nos três sites (em todo o Estado de São Paulo).

Em junho deste ano, o Ministério da Justiça já havia solicitado informações à empresa sobre os atrasos nas entregas.

No fim de abril, a Americanas.com foi proibida de vender no Estado do Rio de Janeiro, devido às inúmeras reclamações de consumidores registradas em sites como o Reclame Aqui.

Procurada pela redação do IDG Now!, a assessoria de imprensa dos sites ainda não se pronunciou sobre o caso.

No primeiro semestre de 2011, a B2W, que controla as marcas Submarino, Americanas.com e Shoptime, teve prejuízo de 22,5 milhões de reais, revertendo o lucro líquido de 32 milhões de reais registrados nos primeiros seis meses de 2010. Entre abril e junho, o resultado foi negativo em 20,9 milhões de reais. Foi o terceiro trimestre consecutivo de prejuízo da empresa, que não tem conseguido superar problemas relacionados a gargalos na logística e planejamento.

“O operacional da empresa como um todo está com problemas”, afirma a analista de varejo, consumo e shoppings da Ativa Corretora, Júlia Monteiro. Para a especialista, apesar dos esforços, a B2W continuará apresentando dificuldades nos próximos trimestres.

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“Os entraves com entregas dos produtos vendidos que a companhia apresenta desde o final de 2010, continuam impactando seus custos e margens. Acreditamos que a B2W ainda será pressionada pelo acirramento da concorrência, com perda de market share, e elevação despesas financeiras, que devem continuar sacrificando o bottom line [resultado financeiro final, que pode ser lucro ou prejuízo].”

Segundo release da empresa, uma das principais causas do prejuízo do primeiro semestre foram as despesas não recorrentes “relacionadas à solução de problemas de entrega ocorridos em dezembro de 2010”. Esses custos foram o aumento de despesas com logística e transportadoras para regularizar os problemas com vendas atrasadas que se acumularam a partir do final do ano passado.

Para Júlia, também deve ser levado em conta, na análise dos resultados, as despesas com antecipação de recebíveis. “Como boa parte de suas vendas é realizada em parcelas via cartão de crédito, com tíquete médio alto, e necessita de alto fluxo de caixa, a empresa tem de recorrer à antecipação por recebíveis. Como seu negócio tem um risco maior de inadimplência, acaba pagando taxa de juros maior pelos recebíveis”, esclarece a analista.

No semestre, o faturamento da B2W ficou em 2,01 bilhões de reais, com aumento de 7,7% sobre o obtido entre janeiro e junho de 2010. Já no segundo trimestre, a receita aumentou apenas 3% em relação a igual período do ano passado, atingindo 982,6 milhões de reais. A especialista da Ativa destaca que a base de comparação requer ressalvas. “Lembramos que a base de comparação do 2T10 foi positivamente influenciada pela Copa do Mundo.”

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