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O Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial ofertados nesta terça-feira, 5, no valor de US$ 497,2 milhões. A negociação foi dividida em dois vencimentos. Para 1º de abril de 2014, foram vendidos 8,1 mil contratos (US$ 403 milhões), com taxa nominal de 1,2624% e linear de 1,253%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,494400 e a taxa de corte, em 24,10%.

Para o vencimento mais longo, em 2 de junho de 2014, foram vendidos 1,9 mil contratos (US$ 94,2 milhões). A taxa nominal foi de 1,4861% e a linear de 1,473%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,1563. Não houve taxa de corte para este vencimento.

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Os contratos negociados pelo BC hoje terão como data de emissão e liquidação amanhã, dia 06/11/2013. Esta operação faz parte do programa de leilões diários no mercado cambial anunciado no dia 22 de agosto e que conta com operações de swap de segunda a quinta-feira, no valor de US$ 500 milhões cada, além de leilão de linha às sextas-feiras, no total de US$ 1 bilhão. Até o fim do ano, o BC espera ofertar cerca de US$ 100 bilhões por meio desses leilões diários.

O Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial ofertados nesta segunda-feira, 4, no valor de US$ 496,7 milhões. A comercialização foi dividida em dois vencimentos.

Para 1 de abril de 2014, foram vendidos 6 mil contratos (US$ 298,4 milhões), com taxa nominal de 1,2934% e linear de 1,284%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,478500 e a taxa de corte, em 90,00%.

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Para o vencimento mais longo, em 2 de junho de 2014, foram vendidos 4 mil contratos (US$ 198,3 milhões). A taxa nominal foi de 1,5015% e a linear de 1,488%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,143500. Não houve taxa de corte para este vencimento.

Os contratos negociados pelo BC hoje terão como data de emissão e liquidação amanhã, dia 05/11/2013. Esta operação faz parte do programa de leilões diários no mercado cambial anunciado no dia 22 de agosto e que conta com operações de swap de segunda à quinta-feira, no valor de US$ 500 milhões cada, além de leilão de linha às sextas-feiras, no total de US$ 1 bilhão. Até o fim do ano, o BC espera ofertar cerca de US$ 100 bilhões por meio desses leilões diários.

O Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial ofertados nesta segunda-feira, 28, totalizando US$ 496,2 milhões. O montante foi dividido em dois vencimentos. Para 5 de março de 2014, o BC comercializou apenas 1 mil papéis, com taxa nominal de 1,0956% e linear de 1,086%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,6183%. Não houve taxa de corte e o total ficou em US$ 49,8 milhões.

Para 2 de junho de 2014, no entanto, foram vendidos 9 mil contratos. A taxa nominal desse vencimento foi de 1,3544% e a linear, de 1,336%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,204500 e a taxa de corte, em 25,00%. Os contratos negociados pelo BC hoje terão como data de emissão e liquidação o dia 29/10/2013, na terça-feira, 29.

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Esta operação faz parte do programa de leilões diários no mercado cambial anunciado no dia 22 de agosto e que conta com operações de swap de segunda a quinta-feira, no valor de US$ 500 milhões cada, além de leilão de linha às sextas-feiras, no total de US$ 1 bilhão. Até o fim do ano, o BC espera ofertar cerca de US$ 100 bilhões por meio desses leilões diários.

A decisão do Banco Central de continuar a rolagem do vencimento de US$ 8,9 bilhões em swap cambial, em 1º de novembro na próxima semana, se sobrepõe na abertura do câmbio à desvalorização generalizada de moedas ligadas a commodities em relação ao dólar no exterior devido à cautela com a China. Por isso, o dólar à vista abriu nesta sexta-feira (25) cotado em baixa, a R$ 2,190 (-0,64%) no balcão. Até 9h31, a moeda no balcão oscilou de R$ 2,1880 (-0,73%) a R$ 2,1940 (-0,45%).

No mercado futuro, no horário acima, o contrato de dólar para novembro de 2013 recuava a R$ 2,1920 (-0,77%). Esse vencimento já oscilou de R$ 2,1910 (-0,81%) a R$ 2,1965 (-0,57%), após abrir a sessão a R$ 2,1955 (-0,61%).

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Essa decisão do BC sobre a rolagem de swap, após a pressão feita pelo mercado sobre o dólar ontem, que chegou a subir acima de R$ 2,21 no contrato futuro para novembro de 2013, mostra que a autoridade monetária parece confortável com o dólar na faixa de R$ 2,20, nem muito acima nem muito abaixo desse patamar. "O BC deixou a impressão de que o nível de R$ 2,16 não lhe agrada", avaliou um experiente operador de tesouraria de um banco.

Mais tarde, o mercado deve reagir aos indicadores internos e dos Estados Unidos que serão divulgados, disse o estrategista-chefe do banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno. Segundo ele, olhando pelo cenário externo, o dólar teria potencial para subir ante o real. Mas a decisão do BC sobre a rolagem significa que o BC não vai mais retirar do mercado os cerca de US$ 6 bilhões em swap que deixaram de ser prorrogados nesta semana. A expectativa de continuidade dessa rolagem faz preço, afirmou.

Às 10h30, o Banco Central divulga os dados de conta corrente e de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil. De acordo com analistas consultados pelo AE Projeções AE, as contas externas deverão apresentar um déficit menos intenso em setembro em relação a agosto, influenciada principalmente pela melhora do superávit comercial do nono mês do ano. As estimativas de 26 instituições do mercado financeiro para as transações correntes vão de saldo negativo de US$ 1,200 bilhão a US$ 4,400 bilhões, com mediana atingindo um déficit de US$ 1,950 bilhão. Depois, a partir das 11h, o mercado vai se preparar para o leilão de linha semanal de até US$ 1 bilhão.

Em relação à continuação da rolagem de swap que vence em 1º de novembro, os leilões serão realizados de segunda a quarta-feira da próxima semana, nos dias 28, 29 e 30 de outubro. Hoje à noite, após o fechamento do mercado, o BC deve informar quais são as condições do primeiro leilão dos próximos três dias úteis, que será realizado na segunda-feira (28). Nesta semana, de terça (22) a quinta-feira (24), foram renovados cerca de US$ 3 bilhões do total de US$ 8,9 bilhões desse vencimento.

Já a agenda diária dos EUA prevê também para o mesmo horário a divulgação dos números sobre encomendas de bens duráveis e, mais tarde, o anúncio dos índices sentimento do consumidor, sobre as condições atuais e de expectativas referentes a outubro medidos pela Universidade de Michigan e os dados de estoques e de vendas no atacado em agosto.

No mercado interno, no fim da manhã, o Banco Central também faz a oferta de linha semanal. Serão feitos dois leilões de venda de dólares conjugados com leilões de recompra da moeda estrangeira, conhecido como linha, dentro da programação já prevista. Serão ofertados até US$ 1 bilhão distribuídos a critério do BC nas duas Operações. As propostas para o leilão "A" serão recebidas entre 11h15 e 11h20, para recompra em 04/02/2014. Para o leilão "B", com recompra em 03/06/2014, de 11h30 a 11h35. A taxa de câmbio a ser utilizada para a venda de dólares por parte do BC será a Ptax do boletim das 11h desta sexta-feira. Serão aceitas até três propostas por instituição, para cada leilão. As operações de venda serão liquidadas no dia 29 de outubro de 2013.

No exterior, a China continua mexendo com as expectativas dos investidores. O receio é que o aumento das taxas de juros no mercado financeiro provoque um aperto de liquidez e prejudique o crescimento econômico do país. Na Europa, foi confirmada a aceleração da economia inglesa e diminuiu a confiança empresarial na Alemanha. Em Nova York, às 9h23, o euro estava a US$ 1,3798, de US$ 1,3902 no fim da tarde de ontem. O dólar era cotado a 97,31 ienes, de 97,29 ienes na véspera. A moeda norte-americana subia ante o dólar australiano (+0,26%), o dólar canadense (+0,13%) , o peso chileno (+0,07%), a rupia indiana (+0,13%), o dólar neozelandês (+0,56%), o rublo russo (+0,22%) e o rand sul africano (+0,72%).

O Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial ofertados nesta segunda-feira, 21, totalizando US$ 496,1 milhões. O montante foi dividido em dois vencimentos. Para 5 de março de 2014, foram vendidos 4.000 contratos, no valor de US$ 199,1 milhões. A taxa nominal foi de 1,2149% e a linear de 1,205%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,553500. Não houve taxa de corte.

Para 1º de julho de 2014, foram vendidos 6.000 contratos, no valor de US$ 297,0 milhões. A taxa nominal foi de 1,4735% e a linear de 1,458%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 98,989700. A taxa de corte foi de 40%. Os contratos negociados pelo BC hoje terão como data de emissão e liquidação o dia 22/10/2013.

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Esta operação faz parte do programa de leilões diários no mercado cambial anunciado no dia 22 de agosto e que conta com operações de swap de segunda a quinta-feira, no valor de US$ 500 milhões cada, além de leilão de linha às sextas-feiras, no total de US$ 1 bilhão. Até o fim do ano, o BC espera ofertar cerca de US$ 100 bilhões por meio desses leilões diários.

O Banco Central vendeu nesta segunda-feira, 7, os 10 mil contratos de swap cambial com vencimento em 5 de março de 2014, que colocou mais uma vez à disposição do mercado. O swap cambial é uma operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro e na operação de hoje somou US$ 497,8 milhões.

A taxa nominal ficou em 1,0655% e a linear, em 1,058%. O PU mínimo foi de 99,567000 e não houve taxa de corte. Os contratos negociados pelo BC terão como data de emissão e liquidação o dia 8 de outubro de 2013.

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Esta operação faz parte do programa de leilões diários no mercado cambial anunciado no dia 22 de agosto e que conta com operações de swap de segunda a quinta-feira, no valor de US$ 500 milhões cada, além de leilão de linha às sextas, de US$ 1 bilhão. Por semana, são oferecidos US$ 3 bilhões ao mercado e, até o final do ano, o BC espera ofertar cerca de US$ 100 bilhões por meio desses leilões.

O Banco Central vendeu, nesta segunda-feira, 30, os 10 mil contratos de swap cambial com vencimento em 3 de fevereiro de 2014, que colocou à disposição do mercado. O swap cambial é uma operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro e na operação de hoje somou US$ 497,7 milhões.

A taxa nominal ficou em 1,3764 e a linear, em 1,342%. O PU mínimo foi de 99,536200. A taxa de corte foi de 40,00%. Os contratos negociados pelo BC terão como data de emissão e liquidação o dia 1º de outubro de 2013.

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Esta operação faz parte do programa de leilões diários no mercado cambial anunciado no dia 22 de agosto e que conta com operações de swap de segunda a quinta-feira, no valor de US$ 500 milhões cada, além de leilão de linha às sextas, de US$ 1 bilhão. Por semana, são oferecidos US$ 3 bilhões ao mercado e, até o final do ano, o BC espera ofertar cerca de US$ 100 bilhões por meio desses leilões.

Um dia depois de não conseguir vender, pela primeira vez, o lote integral de papéis ofertados, o Banco Central (BC) comercializou há pouco os 10 mil contratos de swap cambial com vencimento em 3 de fevereiro de 2014, que colocou novamente à disposição do mercado. O swap cambial é uma operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro e na operação de hoje somou US$ 497,7 milhões.

A taxa nominal ficou em 1,3187% e a linear, em 1,287%. O PU mínimo foi de 99,541000. Pelo segundo dia consecutivo, não houve taxa de corte. Os contratos negociados pelo BC terão como data de emissão e liquidação o dia 27 de setembro de 2013.

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A operação faz parte do programa de leilões diários no mercado cambial anunciado no dia 22 de agosto e que conta com operações de swap de segunda a quinta-feira, no valor de US$ 500 milhões cada, além de leilão de linha às sextas, de US$ 1 bilhão. Por semana, são oferecidos US$ 3 bilhões ao mercado e, até o final do ano, o BC espera ofertar cerca de US$ 100 bilhões por meio desses leilões.

O Banco Central vendeu nesta quinta-feira (5), via leilão, os 10 mil contratos de swap cambial para 2/1/2014, num total financeiro de US$ 497,3 milhões. Os contratos foram negociados com taxa nominal de 1,6962% e linear de 1,665%. O PU ficou em 99,457200. O porcentual de corte foi de 47,90%. A data de emissão e de liquidação dos contratos é 06/09/2013. Este é o oitavo leilão de swap dentro do programa de venda desses contratos de segunda à quinta-feira, anunciado dia 22 de agosto.

O Banco Central vendeu nesta quarta-feira, 4, em leilão os 10 mil contratos de swap cambial para 2/12/2013, num total financeiro de US$ 498,4 milhões. Os contratos foram negociados com taxa nominal de 1,3373% e taxa linear, de 1,320%. O PU ficou em 99,678400. O porcentual de corte foi de 54,33%. A data de emissão e de liquidação dos contratos é 05/09/2013. Este é o sétimo leilão de swap dentro do programa de venda desses contratos de segunda à quinta-feira, anunciado dia 22 de agosto.

O Banco Central vendeu o lote integral de até 30 mil contratos de swap cambial, distribuídos entre dois vencimento, em leilão extraordinário há pouco. O volume financeiro total negociado na operação somou US$ 1,491 bilhão. O swap cambial é uma operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro.

Na oferta de swap com vencimento em 1/11/2013, foram vendidos 7 mil contratos com taxa nominal de 1,4672% e taxa linear de 1,439%. O volume financeiro somou US$ 349,2 milhões. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,760700. A taxa de corte foi de 31,67%.

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No caso do swap para 2/1/2014, foram vendidos 23 mil contratos, equivalentes a US$ 1,142 bilhão. A taxa nominal foi de 1,9153% e a linear, de 1,881%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,366600. A taxa de corte foi de 0,00%. Os contratos negociados pelo BC hoje terão como data de emissão e liquidação o dia 02/09/2013.

O Banco Central vendeu os 10 mil contratos de swap cambial com vencimento em 02/12/2013, ofertados em leilão realizado nesta quinta-feira, 29, no valor de US$ 498,2 milhões. O swap cambial é uma operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro.

A taxa nominal foi de 1,4534% e a linear de 1,395%. O PU mínimo dos contratos negociados para este vencimento ficou em 99,630600. A taxa de corte foi de 96,43%. Os contratos negociados pelo BC nesta quinta-feira, terão como data de emissão e liquidação o dia 30/08/2013.

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O compasso de espera dos investidores pela ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que sai às 15h (de Brasília), já conduz um movimento de busca de proteção no dólar no exterior, que afeta a abertura do mercado de câmbio no Brasil. Petróleo, metais básicos e moedas correlacionadas a commodities recuam nesta quarta-feira, na medida em que os investidores evitam apostas ousadas antes da divulgação do documento do Federal Reserve e de dados industriais (PMI) da China que serão divulgados hoje à noite.

O dólar negociado no mercado à vista abriu em alta há pouco, a R$ 2,4080 (+0,58%) no balcão - máxima. Até 9h21, a mínima ficou em R$ 2,4010 (+0,29%).

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No mercado futuro, no mesmo horário acima, o contrato de dólar com vencimento em 1º de setembro subia a R$ 2,4105 (+0,40%). Esse contrato abriu a R$ 2,4140 (+0,54%) - na máxima - e, em seguida, testou uma mínima a R$ 2,4075 (+0,27%).

Diante do elevado potencial para um ambiente de negócios volátil, o leilão de rolagem de swap cambial marcado pelo Banco Central para às 10h30, cuja oferta será de até 20 mil contratos (US$ 1 bilhão), deve ser insuficiente para segurar o dólar ante o real ao longo do dia, segundo avaliações de operadores de câmbio ouvidos pelo Broadcast.

A operação de swap hoje acontece das 10h30 até as 10h40 e o resultado será disponibilizado a partir das 10h50. A liquidação do leilão será no dia 02/09/2013. Essa será a quarta operação de rolagem dos 100.800 contratos de swap cambial (US$ 5,04 bilhões) que vencem em 02/09/2013. Desde sexta-feira, já foram rolados 60 mil contratos, cerca de US$ 3 bilhões.

Às 8h47 (de Brasília), o dólar subia para 97,44 ienes, de 97,26 ienes no fim da tarde de ontem, enquanto o euro recuava para US$ 1,3396, de US$ 1,3417 ontem. A libra estava cotada a US$ 1,5691, ante US$ 1,5667 ontem. O índice Wall Street Journal do dólar, que acompanha seu desempenho em relação a uma cesta de moedas, estava em 73,519 por volta das 8h40, ante 73,353 na véspera. A moeda norte-americana também subia em relação ao dólar australiano (+0,36%), o dólar canadense (+0,33%), o peso mexicano (+0,63%) e o dólar neozelandês (+0,50%).

Amanhã, o foco nos mercados deve ser transferido para a China, onde será divulgado hoje à noite o indicador industrial PMI do país. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) ficou em 0,16% em agosto, ante 0,07% em julho. O resultado veio dentro do intervalo de estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa entre 0,07% e 0,23%, e ligeiramente acima da mediana, de 0,15%. Até agosto, o IPCA-15 acumula altas de 3,69% no ano e de 6,15% em 12 meses. Com o indicador comportado, os juros futuros operam perto dos ajustes anteriores.

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou nesta terça-feira que a instituição financeira liquidou no fim de março todas as posições com derivativos cambiais, mas não descartou voltar a usar as operações de swap para corrigir distorções no mercado cambial. "Não temos posição vendida ou comprada, mas isso não significa que este mecanismo tenha sido abolido. É um instrumento que tem se mostrado importante para reduzir a volatilidade e corrigir as distorções no mercado cambial", afirmou, em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento do Congresso.

Tombini apresentou os dados do resultado do BC em 2012, quando a autoridade monetária teve um lucro de R$ 24,6 bilhões. No segundo semestre, o BC teve resultado positivo de R$ 12,3 bilhões. A administração das reservas também levou a um resultado positivo de R$ 21,2 bilhões e as operações com swaps cambiais levaram a um ganho de R$ 21,1 bilhões em 2012.

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'Vigilante'

O presidente do BC afirmou que o banco está "vigilante" e que fará o que for necessário, com tempestividade, para por a inflação na meta no segundo semestre de 2013. De acordo com Tombini, a inflação nos próximos três meses (abril, maio e junho) será menor que no primeiro trimestre de 2013, e começará a cair no segundo semestre.

Ele afirmou que choques de oferta registrados no segmento de alimentos contribuíram para manter a inflação em níveis levados, acima do esperado nos últimos trimestres. "Mas quero reafirmar que a inflação está e continuará sob controle. As ações do BC têm sido consistentes com esta visão", disse.

Tombini lembrou que, em janeiro, a instituição manifestou a preocupação com a inflação e a dispersão do nível de preços. Em março, sinalizou que poderia ter uma resposta da política monetária, com o aumento da Selic. "A comunicação é parte importante de condução de política monetária. Mas ações também foram tomadas e a mais importante foi o ciclo de ajuste na taxa básica de juros na economia", disse.

 

Risco

O presidente do BC traçou uma análise sobre a economia mundial e avaliou que o ambiente internacional permanece complexo. "Os riscos para a estabilidade financeira global ainda permanecem elevados", disse. Ainda assim, Tombini destacou avanços importantes nas economias maduras e lembrou que as emergentes mantêm bom desempenho. "A tendência é de que ocorra uma intensificação da atividade econômica global em 2014", acrescentou.

Não obstante, o presidente da autoridade monetária relatou que os BCs de economias maduras continuam com limitado espaço para política econômica convencional e, por isso, estariam até mesmo aumentando a adoção de políticas não convencionais. "Ademais, permanecem restrições fiscais nas economias maduras neste e no próximo ano", avaliou.

Segundo Tombini, enquanto a economia dos Estados Unidos tende a ganhar tração nos próximos semestres e as perspectivas em relação ao Japão melhoram, a atividade na Europa continua a mostrar sinais de fragilidade. "Há previsão de retração este ano na Itália, França e Espanha, e arrefecimento do crescimento na Alemanha", citou. "Como reflexo, as taxas de desemprego permanecem elevadas nos países atingidos pela crise, principalmente entre os jovens", completou.

Já nas economias emergentes, expôs, o ritmo de crescimento tem se intensificado graças à demanda doméstica destes países. Conforme o presidente do BC, essas economias não fazem parte do epicentro da crise internacional e, além disso, nesses países, havia espaço para a adoção de medidas macroeconômicas anticíclicas.

"No Brasil, o principal suporte da atividade tem sido e continuará sendo o mercado doméstico. O consumo das famílias continuará crescendo apoiado pela expansão do crédito, o crescimento do salário e a manutenção do emprego", projetou. De acordo com Tombini, os investimentos voltaram a crescer a partir do quarto trimestre de 2012 e se intensificaram a partir dos primeiros três meses de 2013. "O acesso de empresas brasileiras à poupança externa tem sido facilitado", acrescentou.

O presidente do banco destacou ainda o programa de concessões de serviços públicos e avaliou que o fortalecimento da confiança do empresariado tornará viáveis estes investimentos. "Uma logística mais eficiente contribuirá para viabilizar projetos de investimentos que hoje são inviáveis. A poupança externa continuará fonte importante de recursos para financiar no crescimento do País. O capital desloca-se para regiões com melhor perspectiva de desenvolvimento, com melhor taxa de retorno", afirmou. Na análise de Tombini, no entanto, os atuais níveis de liquidez externa e taxas de juros refletem circunstâncias especiais, que são temporárias e tendem a desaparecer nos próximos anos. "Mas o Brasil está preparado para ventos contrários", concluiu.

 

'Sinais alvissareiros'

Tombini afirmou que "o que o BC está fazendo é compatível com a recuperação gradual da economia brasileira". Disse também que a projeção do BC de expansão de 3,1% para 2013 é compatível com o combate à inflação. "A redução da inflação à frente vai aumentar a confiança na economia e proteger renda real do trabalhador. O combate à inflação é necessário nesse momento", afirmou.

Sobre a indústria brasileira, disse que o governo adota medidas para aumentar a competitividade. "Recentemente, vimos sinais alvissareiros da nossa indústria", disse. "Creio que há política em curso, algumas já bem-avançadas, que irão surtir impactos na indústria ao longo dos próximos meses e trimestres. O próprio programa de infraestrutura vai nesse sentido."

Enquanto a terceira rodada de afrouxamento quantitativo (QE3) não é confirmada pelo presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, o dólar deve seguir ganhando terreno em relação ao real. Isso porque a proximidade do vencimento de US$ 4,5 bilhões em contratos de swap cambial tradicional acrescenta uma demanda pela moeda norte-americana no mercado doméstico de câmbio e acirra a disputa pela formação da taxa de referência do Banco Central (Ptax).

Às 9h25, na BM&F Bovespa, o contrato do dólar com vencimento em setembro subia 0,12%, a R$ 2,0395, depois de fechar a sessão de segunda-feira com alta de 0,30%, a R$ 2,037. No mercado de balcão, o dólar à vista subia 0,20%, a R$ 2,0360, na máxima.

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Na opinião de um operador de tesouraria de um banco local, a tendência para o dólar não é de queda até o fim do mês. "Ou fica estável ou sobe mais um pouco", avalia, referindo-se ao comportamento da moeda norte-americana em relação ao real. Isso porque investidores e gestores de câmbio estão praticamente convencidos de que o BC não vai rolar os contratos de swap cambial tradicional que vencem no próximo dia 3 de setembro, o que pressiona o dólar para cima.

O profissional, que falou sob a condição de não ser identificado, destaca, porém, que os eventos programados para essa semana têm forças para alterar essa trajetória do dólar. Internamente, ele diz que a grande dúvida é se o Comitê de Política Monetária (Copom) dará continuidade ao ciclo de cortes na taxa básica de juros (Selic) em outubro.

No entanto, ele não acredita que o colegiado do BC irá sinalizar, no comunicado que acompanha a decisão, qualquer movimentação futura de política monetária. "Vai ficar para a ata", avalia, referindo-se ao documento que será divulgado na semana que vem. "O corte de 0,50 ponto porcentual em agosto já é esperado e não faz preço no câmbio doméstico", completa.

Já no exterior as atenções estão voltadas para o simpósio de autoridades de bancos centrais que acontece em Jackson Hole (EUA), a partir da próxima sexta-feira. Apesar de o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter cancelado hoje sua participação no evento, "diante dos pesados trabalhos nos próximos dias", a grande expectativa fica com o discurso a ser proferido por Bernanke.

Para um operador da mesa de câmbio de uma corretora paulista, se o Fed sinalizar para a iminência de um QE3, o dólar perde força no Brasil e, inclusive, o preço de formação da Ptax. "O mercado tem chance até de ir para briga do piso a R$ 2,00 e, depois que os estímulos forem anunciados de fato, pode tentar furar esse patamar", avalia.

Na agenda do dia, os indicadores econômicos dos Estados Unidos podem trazer certa volatilidade aos negócios locais. Pela manhã, saem índices de preços de moradias em cidades norte-americanas e o índice de confiança do consumidor e da atividade industrial na região de Richmond. À tarde, saem os estoques semanais de petróleo bruto e derivados no país.

Pelo terceiro dia seguido, o mercado de câmbio absorveu o lote integral de 60 mil contratos de swap cambial, com dois vencimentos (3/9/12 e 1º/10/2012), em um total financeiro de US$ 2,990 bilhões. A operação feita pelo Banco Central corresponde à venda de dólar no mercado futuro.

Para o primeiro vencimento, em 3 de setembro de 2012, foram vendidos 24 mil contratos com taxa nominal de 1,2635% e linear de 1,221%. O PU mínimo desse lote ficou em 99,786800. Houve porcentual de corte de 96,67%.

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Para o segundo lote, para 1º de outubro de 2012, foram vencidos outros 36 mil contratos com taxa nominal de 1,4862% e linear de 1,451%. O PU mínimo ficou em 99,634600 e, para o lote, não houve porcentual de corte. 

Enquanto a cautela se mantém no exterior antes dos resultados da reunião de Cúpula da União Europeia, que acontece na quinta-feira e na sexta-feira, o euro exibe leve baixa em relação ao dólar. No mercado de câmbio local, após acumular ganhos de 2,17% nas cinco sessões anteriores, o dólar à vista abriu em queda, a R$ 2,0720 (-0,10%) e, em seguida, atingiu uma mínima de R$ 2,070 (-0,19%). Rapidamente, porém, a moeda dos EUA no balcão zerou as perdas e alinhou-se à discreta valorização registrada no exterior. Às 10h12, atingiu a máxima de R$ 2,0790, com ganho de 0,24%, mas ficou ai por pouco tempo. Às 10h13, já retornava à estabilidade, em R$ 2,0740, retomando em seguida o sinal positivo.

O vaivém dos preços no balcão neste início de negociações pode estar ligado a especulações em torno da oferta de até 60 mil contratos de swap cambial (US$ 3 bilhões), com dois vencimentos (1/8 e 3/9) que o Banco Central fará das 11h15 às 11h30, com resultado a partir das 11h45. Mais cedo, a incerteza sobre a demanda nessa operação já deu suporte ao avanço momentâneo do dólar futuro, que retomou depois o sinal de baixa. Às 10h15, o dólar que vence em 1º de julho de 2012 recuava 0,10%, a R$ 2,0755, após abrir em R$ 2,0760, com queda de 0,07%. Por enquanto, esse vencimento testou mínima de R$ 2,0710 (-0,31%) e máxima, de R$ 2,0795 (+0,10%) às 9h58.

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A volatilidade das cotações exibida até o momento pode estar sinalizando que os participantes do mercado já tentam aferir até que ponto os investidores estão dispostos a manter posições compradas em dólar, disse um operador de tesouraria de um grande banco.

Segundo esta fonte, a maior curiosidade é se a demanda por dólar segue firme ou não. Esse interesse poderá ser melhor avaliado quando as instituições apresentarem suas propostas ao BC na hora do leilão. No entanto, afirmou, uma reação maior dos investidores poderá ocorrer após o anúncio do resultado dessa oferta, a partir das 11h45, dependendo do tamanho do lote que efetivamente for vendido ao mercado.

"Se o BC não vender o lote integral, o mercado deve avaliar que a demanda por moeda pode não estar tão grande quanto se imagina e o dólar poderá recuar", disse um outro operador de uma corretora, mencionando que o patamar atual já liga automaticamente o alerta no mercado. Pelo histórico de atuações do BC, o próprio mercado acaba reduzindo parcialmente posições compradas quando o dólar atinge o patamar de R$ 2,07, lembrou essa fonte. Por isso, o movimento inicial do dólar não surpreendeu, afirmou.

Além do leilão de swap, o mercado de câmbio deve acompanhar o anúncio do "PAC de compras" pelo governo brasileiro, sobretudo se houver impacto significativo sobre os juros futuros. A presidente Dilma Rousseff participará, às 11 horas, da cerimônia de lançamento do PAC Equipamentos - Programa de Compras Governamentais. O objetivo é reforçar e acelerar as compras do governo, ampliando gastos em algumas áreas para dar estímulo adicional aos investimentos. Também estarão presentes os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel.

No exterior, as posições defensivas predominam em meio a incertezas sobre o desfecho da cúpula europeia. Em Nova York, às 10h23, o euro estava em US$ 1,2473, ante US$ 1,2492 no fim da tarde de ontem.

O Japão e outros 12 países asiáticos devem dobrar o volume de fundos disponíveis através de um acordo de swap de moedas regionais no valor de US$ 120 bilhões, de acordo com fontes ouvidas pelo jornal The Nikkei.

Além do Japão, a China, Coreia do Sul e a Associação dos Países do Sudeste da Ásia (Asean, da sigla em inglês) com 10 membros farão parte do acordo.

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O acordo de swap de moedas regionais, conhecido como Iniciativa Chiang Mai (CMI, da sigla em inglês) foi elaborado para prevenir crises financeiras em países com relativamente poucas reservas estrangeiras.

Atualmente, até 20% dos US$ 120 bilhões em fundos disponíveis podem ser usados sem vínculos com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O Japão e outros 12 países da região devem elevar este porcentual significativamente para prevenir que a crise da dívida da Europa chegue até a Ásia.

Os países devem atingir um acordo mais amplo em uma reunião de autoridades financeiras a ser realizada no Camboja no final do mês. O acordo deve ser finalizado em maio. As informações são da Dow Jones.

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