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Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam, nesta terça-feira (31), o homem acusado de matar a ex-companheira, a estudante de enfermagem Raphaela Salsa Ferreira. O homicídio ocorreu na última quinta-feira (26). Ele foi encontrado na residência de um tio, no bairro da Taquara, na Zona Oeste da capital fluminense, após trabalho de monitoramento.

De acordo com as investigações, o crime foi motivado por ciúmes. Mesmo separado, o autor não aceitava o término do relacionamento e o fato de a vítima estar se relacionando com outra pessoa.

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O trabalho do Setor de Inteligência da delegacia apontou que o acusado a monitorou após a saída dela de um curso, no Pechincha. O criminoso seguiu a ex-companheira e, quando ela desembarcou de um carro de aplicativo, já na porta de casa, a chamou para entrar em um carro, alegando que visitaria um parente na mesma região.

Após saírem da rua onde Raphaela morava, o ex-casal seguiu para o bairro de Santa Cruz, também na Zona Oeste, onde o corpo foi encontrado carbonizado, na Rodovia Rio-Santos, altura do Km 393.

Durante as diligências, os agentes descobriram, por meio da análise de imagens arrecadadas, que o veículo utilizado pelo criminoso foi emprestado por um amigo que trabalha em um posto de combustíveis. No mesmo estabelecimento, ele adquiriu dois litros de gasolina, que foram acondicionados em uma garrafa de refrigerante, e que foram utilizados para incendiar o corpo da vítima.

Contra o detido, foi cumprido um mandado de prisão temporária.

O atendente da McDonald’s que foi baleado por um cliente perdeu um rim e segue hospitalizado. O atirador foi identificado como o sargento Paulo César de Souza Albuquerque, do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Ele se apresentou à Polícia, mas não foi preso.

Mateus Domingues Carvalho, de 21 anos, passou por cirurgia na manhã dessa segunda-feira (9) e está internado no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Ele saiu de Minas Gerais há cinco anos para trabalhar com o objetivo de pagar a faculdade de veterinária. A família apontou que já o alertava sobre o perigo de trabalhar de madrugada.

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Desconto causou a confusão

As câmeras da lanchonete registraram o momento em que o bombeiro chegou de carro ao drive-thru, desceu do veículo e deu um tapa no rosto do atendente, que revidou com outro tapa e se distanciou da janela. Na sequência, Paulo César saca uma arma, entra na loja e caminha em direção ao funcionário. Seguranças tentam impedir o militar, mas Mateus já aparece caído no chão. 

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De acordo com outros funcionários, o cliente teria se irritado por não poder usar um cupom de desconto. Ele teria apresentado o voucher quando concluiu o pedido, mas foi informado por Mateus que o cupom só teria validade se fosse apresentado no início da compra.

Prisão negada

Depois de fugir, Paulo César se apresentou ao 32º Departamento de Polícia, prestou depoimento e foi liberado. A defesa afirma que o disparo foi acidental. 

A juíza de plantão, Isabel Teresa Pinto Coelho Diniz, negou o pedido de prisão por falta de elementos concretos de autoria.

Em comunicado, o Corpo de Bombeiros informou que o militar será julgado pela justiça comum. A corporação ainda suspendeu seus porte e posse de armas, e instaurou um inquérito para apurar a conduta do sargento.

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, com base na Lei de Segurança Nacional, o vereador e presidente da Câmara Municipal de Taquara (RS), Guido Mario Prass Filho (PP), por fazer apologia e incitar a alteração da ordem social e política do país por meio de processos violentos, ilegais e inconstitucionais, através de golpe de Estado militar.

Em maio de 2018, durante sessão na câmara municipal, bradindo status de Presidente da Câmara, em seu discurso, Guido manifestou-se em relação ao tema “golpe militar” com as seguintes palavras: “… Só um golpe militar para mudar essa sacanagem toda. Ninguém tá falando. Não existe intervenção militar. Intervenção militar, ela é comandada pelo presidente. Olha, lá tem que botar gasolina, lá tem que botar isso. O exército assume e termina com tudo isso só com um golpe militar, não vamos enganar o povo. Só golpe militar. E o povo quer golpe militar.”

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Para o procurador da República em Novo Hamburgo (RS) Celso Tres, a gravidade do ato aumenta de intensidade por não ser o autor do discurso qualquer do povo fazendo pregação leviana em conversa sem repercussão e consequência, mas sim uma autoridade constituída pelo estado democrático ao qual deve a defesa, contra quem o próprio exerce atentado, em privilegiado e oficial local de fala, sobre ele pesando grave responsabilidade pelo cargo exercido.

Segundo o procurador, isso ocorre num contexto em que altas autoridades da República estão implicadas na incitação à destituição e cassação, mediante intervenção das Forças Armadas, de membros da Suprema Corte, conforme apregoa o vereador. Cabe lembrar que tal procedimento foi, precisamente, o ocorrido durante o período da ditadura militar quando, por meio de decreto, três Ministros da Suprema Corte foram aposentados compulsoriamente após decisão do Conselho Nacional de Segurança, fato que levou a renúncia, em protesto, de outros dois ministros que acabaram aposentados por decreto no mês seguinte.

Da assessoria do MPF

A jovem de 16 anos vítima de estupro coletivo que teve imagens divulgadas nas redes sociais deixou na manhã deste sábado o apartamento onde mora com a família, informaram dois porteiros do condomínio de classe média no bairro da Taquara, na zona oeste. Segundo funcionários, ela saiu com toda a família, sem dizer quando voltaria. A moça mora com a mãe, o pai, um irmão mais novo e o filho de três anos, segundo vizinhos.

O crime assustou os moradores do condomínio, formado por três edifícios, cada um com cinco andares, e uma área de lazer comum, com piscina. "Foi uma das coisas mais terríveis que já vi na minha vida, muito chocante. Eu vejo sempre a família na piscina, converso com o pai e a mãe dela. Com ela não conversei, mas a via sempre. É uma moça muito bonita. Esse lugar onde ela foi, aquela comunidade é muito perigosa", disse Rogério Abdala, morador do condomínio, referindo-se à favela São José Operário, onde fica a casa em que a jovem foi atacada, segundo ela por 33 homens.

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Os agressores, segundo a vítima, estavam armados e a insultaram da várias formas. Imagens da moça depois do estupro foram divulgadas em redes sociais e chocaram internautas, que denunciaram o fato ao Ministério Público. O policiamento está reforçado neste sábado na região próxima à Praça Seca, também na zona oeste, onde fica a favela.

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