Tópicos | A Teia

Depois do sucesso de Amores Roubados e da adaptação para a TV de Serra Pelada, é a vez da série A Teia integrar a programação noturna da Globo. Inspirada em fatos reais, a trama gira em torno do delegado Jorge Macedo (João Miguel), que planeja prender uma das maiores quadrilhas do Brasil, comandada pelo vilão Marco Aurélio Baroni (Paulinho Vilhena). A Teia estreia nesta terça-feira (28) após o Big Brother Brasil.

Tudo começa quando a quadrilha de Baroni protagoniza um roubo de 60 kg de ouro em pleno aeroporto de Brasília. O assalto é investigado pelo delegado Macedo e o policial Mariano Queiroz (Marat Descartes), que pouco a pouco juntarão as pistas sobre o grupo que comandou a ação. 

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Com a teia de pistas, o delegado descobre aos poucos que os participantes do assalto possuem uma ligação mais complexa, que envolve presidiários perigosos, mafiosos internacionais e até policiais corruptos. Enquanto Macedo tenta desarticular a quadrilha, Baroni planeja os próximos passos de sua gangue e ainda vive uma paixão com a amante Celeste (Andreia Horta).

A Teia é uma série de mistério e sequências de tirar o fôlego. Com uma linguagem mais elaborada do que o costume da emissora, a trama foi toda gravada em ambientes externos, com “câmera-nervosa” e uma trilha sonora que pode agradar tanto quanto a de Amores Roubados

Atores

Esse é o primeiro papel de Paulinho Vilhena como vilão e o primeiro protagonista de João Miguel, que teve seu último papel na TV na elogiada O Canto da Sereia. Vilhena destaca as fortes cenas de ação, que realizou sem dublês, e afirma que esse é o grande papel e sua carreira. "Mais um passo na minha história como ator. Talvez seja o passo mais importante da minha carreira, depois do primeiro, é claro”, contou ao portal da Globo Gshow.

A Teia tem direção de Rogério Gomes e roteiro de Carolina Kotscho e Bráulio Mantovani.

Bem-sucedidos na arte de contar uma história em duas horas, os roteiristas Bráulio Mantovani e Carolina Kotscho experimentam a condição de estreantes no ofício, graças às vantagens que só a narrativa seriada na TV propicia. Primeiro trabalho do gênero assinado pelos dois, A Teia estreia no próximo dia 28, na Globo, dando-lhes a inédita chance de apresentar seus personagens em 10 episódios e arrastar, por 10 semanas, o seu enredo policial na imaginação de plateia tão ou mais numerosa que as bilheterias de filmes como Cidade de Deus ou Tropa de Elite, roteirizados por ele, ou 2 Filhos de Francisco e Flores Raras, no currículo dela.

A redação da trama teve quatro colaboradores: Lucas Paraízo, André Sirângelo, Stefanie de Gress e Fernando Garrido. Com direção-geral de Rogério Gomes, o Papinha, A Teia traz João Miguel no papel de um delegado da Polícia Federal e Paulo Vilhena como chefe de uma quadrilha que no primeiro capítulo realiza um assalto a um carregamento de barras de ouro no Aeroporto de Brasília.

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O caso aconteceu de fato, em 2002. Embora a série seja fictícia, vários episódios foram alinhavados a partir de histórias reais. "A gente vai inventando tanto, que perde a referência da realidade, mas a série se passa nos dias de hoje", ele conta.

O ponto de partida foi uma pesquisa feita por Carol desde 2007 com Antonio Celso dos Santos, policial federal hoje aposentado, que acabou se tornando consultor da série. "Eu o conheci por causa do assalto ao Banco Central, em Fortaleza, e, conversando com ele, vieram outras histórias até mais cinematográficas", ela fala. "A gente inventa muita coisa e pergunta a ele: ‘Celso, estamos pensando em fazer isso e aquilo, é possível?’ Aí ele diz, por exemplo: ‘Ah, eu nunca vi acontecer, mas vi algo parecido’. Então juntamos uma coisa na outra e vai ficando melhor", conta Mantovani. Muitas vezes, a história é boa, mas falta um clímax ou um arco dramático, o que faz a imaginação do autor fervilhar.

Segundo os autores, a série tem bastante ação e demandou longo prazo para cumprir gravações em quatro Estados, entre Brasília, Curitiba, Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Fortaleza. Não há cenas de estúdio, um luxo no que diz respeito à indústria televisiva. "Ficamos muito impressionados com o resultado", diz Carol.

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