Tópicos | temporada 2018

A nova temporada da Fórmula 1 terá mais tipos de pneus e menos motores à disposição das equipes e pilotos. Mas nenhuma destas mudanças chamará tanto a atenção do público quanto o "Halo", a proteção instalada sobre o cockpit para aumentar a segurança dos pilotos.

Testada por diversas equipes ao longo de 2017, a proteção enfim se tornará permanente em todos os bólidos do grid. O dispositivo, que forma um arco sobre a cabeça do piloto, gerou polêmica e resistência desde os seus primeiros esboços. O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, e o espanhol Fernando Alonso, da McLaren, aprovaram, enquanto o holandês Max Verstappen, da Red Bull, reclamou.

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Atual campeão, o inglês Lewis Hamilton gostou da maior segurança. Porém, criticou o visual dos carros. E disse que o "Halo" deve atrapalhar a identificação dos pilotos por parte do público. "Vai ser meio inútil agora cuidar da pintura dos capacetes", disse o tetracampeão da Mercedes, referindo-se às constantes mudanças de cores promovidas pelos pilotos da Fórmula 1.

Outra mudança no carro será o fim da "barbatana" estendida na parte traseira do carro. A organização da Fórmula 1 acabou com a brecha no regulamento técnico que permitia este dispositivo, agora ausente.

Mais visualmente, os fãs vão perceber mais duas cores na lista dos pneus fornecidos pela Pirelli. Para este ano, a empresa criou os pneus hipermacios, de cor rosa, e os superduros, que serão laranja. Os compostos duros, que tinham esta cor, agora serão azuis. Ambos serão para a pista seca. Há ainda os ultramacios (roxo), os supermacios (vermelho), o macio (amarelo) e o médio (branco).

Para as equipes, a mudança mais complicada será a redução no número de motores. Neste ano, elas terão três unidades de potência para 21 etapas, contra os quatro para 20 corridas em 2017. Pilotos que precisarem de motores extra sofrerão punições, que nesta temporada se tornarão mais simples. Perdas de 15 ou mais posições levarão o carro direto para o fundo do grid na largada.

A organização da Fórmula Indy divulgou nesta quinta-feira o calendário para a temporada 2018. A única mudança em relação a este ano é o retorno da categoria ao estado de Oregon. A etapa de Portland será disputada no dia 2 de setembro e substituirá Watkins Glen, em Nova York, na agenda.

Esta será a primeira vez que a Indy será disputada em Oregon em 11 anos. A cidade de Portland era um destino dos mais tradicionais da categoria entre 1984 e 2007, mas desacordos dos governantes locais com a categoria fizeram com que a sequência fosse encerrada.

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"Portland produziu diversas corridas emocionantes na história da Indy e o momento do retorno não poderia ser melhor, tendo em vista o novo momento da nossa categoria em 2018. Nós esperamos que este seja um show que nossos fãs não vão querer perder", declarou o CEO da Indy, Mark Miles.

O retorno da Indy à cidade foi celebrado também pelo prefeito de Portland, Ted Wheeler. "Eu me lembro da empolgação e felicidade que a Indy trazia para nossa cidade e para os espectadores. O retorno da prova da Indy a Portland nos dará uma incrível exposição internacional, um grande acordo, novos empregos e uma experiência empolgante para os fãs."

As outras 16 etapas da Fórmula Indy estão mantidas para 2018. Prova mais tradicional da categoria, a 500 Milhas de Indianápolis será a sexta da temporada e vai acontecer no dia 27 de maio.

A temporada 2018 terá apenas um brasileiro na disputa: o veterano Tony Kanaan, de 42 anos, que trocou a equipe Ganassi pela AJ Foyt. Helio Castroneves deixou a Fórmula Indy e competirá em uma categoria para carros esportivos. O brasileiro, no entanto, já foi confirmado pela Penske na disputa das 500 Milhas de Indianápolis.

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