Suzana Alves foi um verdadeiro fenômeno nos anos 1990. Na época, a beldade mexeu com o imaginário de muita gente com a personagem Tiazinha, sucesso no programa H. Evangélica, Suzana tomou outros rumos. Em entrevista ao jornalista Leo Dias, ela contou que tudo o que tem é a graças a Deus e a Tiazinha, mas que precisou negar a personagem para ser ela mesma.
"Eu queria ser a Suzana. Vivi um período de luto. Tive que enterrar o personagem para eu poder nascer. Queimei até algumas roupas. Foi um ritual mesmo. Vários rituais aconteceram. Pintei o cabelo de ruivo e queria que me chamassem pelo meu nome, Suzana. Não queria que me chamasse de Tiazinha. Ninguém mais sabia meu nome, nem minha família", contou.
##RECOMENDA##Ainda no bate-papo, a esposa do ex-tenista Flávio Saretta revelou que só guardou detalhes específicos, destaque para a icônica máscara: "Eu guardei algumas coisas. É a minha história. Ainda bem que eu não queimei tudo pois me arrependeria, né? Esse luto durou dez anos. Quando se é um ator, é difícil tirar um personagem de ti. Todos os personagens que fiz tive de levar para terapia".
Atualmente com 44 anos, Suzana Alves deu o que falar entre o público quando estampou as páginas da Playboy. A primeira capa da revista com Suzana, que trouxe ela na personagem de Tiazinha, teve vendas de 1,2 milhão. Já o segundo ensaio, mostrando a paulistana sem máscara, vendeu quase 830 mil exemplares.