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Um estudo publicado na última quarta-feira (17) no New England Journal of Medicine apontou que duas variações genéticas podem indicar quem corre mais risco de desencadear um quadro preocupante, ou vir a óbito, por contágio pelo coronavírus (Covid-19). Segundo a pesquisa, pessoas de sangue tipo A são 45% mais propícias a se infectarem do que pessoas com outros tipos sanguíneos.

Os portadores do tipo O apresentaram 65% de chance de se contaminarem. "Nossos dados genéticos confirmam que o grupo sanguíneo O está associado a um risco menor de adquirir Covid-19 do que os não-O", escreveram os pesquisadores. "Já o grupo sanguíneo A foi associado a um risco maior que os grupos sanguíneos não-A".

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Na pesquisa, realizada pela Universidade de Kiel, na Alemanha, os cientistas estudaram mais de 1.950 pacientes espanhóis e italianos contaminados pelo vírus e os compararam a 2.381 pessoas que não estavam doentes. Eles fizeram um teste de associação em todo o genoma, explorando o mapa genético dos voluntários em busca das duas variações de DNA mais comuns em pacientes com quadros severos.

Entretanto, os pesquisadores ressaltam que o estudo não deve desesperar quem tem sangue tipo A, muito menos estimular quem tem sangue tipo O a relaxar nos cuidados. "A redução de risco pode ser estatisticamente significativa, mas é uma pequena mudança no risco real. Você nunca diria a alguém do tipo O que ele tem menor risco de infecção", especificou Roy Silverstein, da Faculdade de Medicina de Winsconsin, em entrevista a CNN.

 

Diante do quadro relacionado ao estoque de sangue da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), a população é convocada a doar qualquer tipo sanguíneo ao hemocentro.

Na tarde desta segunda-feira (6), o Governo do Estado realizou uma postagem em sua página do Facebook com o panorama do estoque sanguíneo. Na publicação é  possível constatar que apenas os tipos B+ e AB+ estão em status satisfatório, ou seja, com quantidade desejável.

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No entanto, esse não se repete nos demais tipos, apresentando situação crítica para A+, A-, B-, O+ e O-, o que deixa a situação ainda mais complicada, visto que esses são os mais buscados. Apenas o tipo AB- aparece como situação de alerta, significando que está em nível abaixo do esperado, mas não chegou à situação crítica. 

Para doar é preciso se encaminhar à sede do Hemope, na Rua Joaquim Nabuco, 171 - Graças – Recife. O atendimento é de segunda-feira a sábado, das 07h15 às 18h30, inclusive nos feriados.

Dois projetos de lei que contribuem para agilizar o atendimento médico dos pacientes e evitar medidas terapêuticas e exames desnecessários estão tramitando na Câmara Municipal do Recife. Ambos são de autoria do vereador Estéfano Menudo (PSB) e serão distribuídos às comissões temáticas.

O projeto de número 111/2012, sugere a afixação de grupo sanguíneo e fator RH em capacetes de usuários de motocicleta residentes no Recife. A proposta torna obrigatória a inscrição do grupo sanguíneo e do fator RH nas fichas escolares dos alunos da rede pública e particular de ensino. O documento descreve o uso de adesivos coloridos, de forma que cada cor represente um tipo sanguíneo.

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“A finalidade desse projeto é proporcionar a informação nos capacetes para que, em caso de urgência, os socorristas possam identificar o grupo sanguíneo correspondente à pessoa acidentada”, justificou o vereador.

O outro projeto apresentado pelo socialista de número 112/2012, relata que os estabelecimentos de ensino público e particular do Recife, de níveis fundamental e médio, deverão constar o tipo de grupo sanguíneo e fator RH nas fichas de matrículas de seus alunos, assim como, os resultados de testes antialérgicos, de glicemia e outro, além de informações sobre convênios de plano de saúde.

De acordo com o Menudo, as informações são úteis no socorro em caso de acidentes, principalmente para evitar morosidade do atendimento. 



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