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A Fundação Hemocentro de Pernambuco (Hemope) celebra, na próxima segunda-feira (20), 46 anos de existência, e promove o evento “Parabéns doador! Sua doação voluntária merece toda gratidão e comemoração”, com o objetivo de homenagear doadores regulares, com a entrega de certificados de gratidão.

O evento acontece no Auditório Luiz Gonzaga dos Santos, a partir das 9h, no Hemope, localizado no Recife. A instituição conta ainda com uma programação que vai durar a semana toda, até o sábado (25), com música ao vivo, sempre a partir das 9h. 

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Divulgação

No total, mais de 695 pessoas serão homenageadas. Na lista contam os que realizaram, só em 2023, 15, 25, 50 e 75 doações de sangue e doadores de Aférese, procedimento que separa as plaquetas do sangue. 

Na ocasião do evento de aniversário, estarão presentes a presidente da Fundação Hemope, Raquel Santana Teixeira, a diretora de articulação, Hercília Acioli, as diretoras de hemoterapia e hematologia, Anna Fausta Cavalcante e Bruna Pontes, respectivamente, além de servidores e convidados. 

“É o momento de agradecer a todos os doadores de sangue do Hemope pela atitude tão nobre que salva diversas vidas. Uma única doação pode salvar até quatro vidas, por isso, precisamos sempre incentivar a doação. Esse gesto de amor e solidariedade precisa ser sempre valorizado, diante disso, teremos uma semana de ações no hemocentro para que outras pessoas venham ao Hemope e possamos aumentar nossas doações”, explica Raquel. 

Coleta externa 

Além das ações promovidas no hemocentro, haverá um ponto de doação, nos dias 21 e 22 de novembro, no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), localizado no bairro da Várzea, na zona oeste do Recife, no horário das 8h30 às 12h e das 13h às 16h. A previsão é de 130 candidatos/dia nessa ação. 

Confira a programação musical no Hemope, de 20 a 25 de novembro 

20/11 - Orquestra Minami 

21/11 - Grupo musical Galera do Bem 

22/11 - Orquestra Encanto e a musicista Graça no Violino 

23 e 24/11 - Doadores vão receber certificados por serviços prestados à saúde da população pernambucana 

25/11 - Wagner Do Sax 

*Com informações da assessoria 

 

O Conselho Deliberativo da Fiocruz se posicionou contra a proposta de emenda à Constituição nº 10 de 2022 (PEC 10/2022), a chamada PEC do Plasma. A PEC, que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, visa permitir que a iniciativa privada colete e processe o plasma humano.

A Constituição brasileira proíbe todo tipo de comercialização de órgãos, tecidos e substâncias humanas. Atualmente, toda a coleta e processamento do sangue fica a cargo da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal criada em 2004.

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A PEC do Plasma altera o artigo 199 da Constituição, que dispõe sobre as condições e os requisitos para coleta e processamento de plasma para permitir que isso seja feito pela iniciativa privada.

Pela proposta seria acrescentado no art. 199 o seguinte parágrafo: “§ 5º A lei disporá sobre as condições e os requisitos para coleta e processamento de plasma humano pela iniciativa pública e privada para fins de desenvolvimento de novas tecnologias e de produção de biofármacos destinados a prover o Sistema Único de Saúde”.

Para o Conselho da Fiocruz, a aprovação da PEC pode causar sérios riscos à Rede de Serviços Hemoterápicos do Brasil e ao Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados. A comercialização de plasma pode trazer impacto negativo nas doações voluntárias de sangue, pois há estudos que sugerem que quando as doações são remuneradas, as pessoas podem ser menos propensas a doar por motivos altruístas.

Além disso, segundo a Fiocruz, esta prática traria riscos para a qualidade e segurança do plasma e pode ter implicações nas desigualdades sociais. Estudos sugerem, por exemplo, que a comercialização pode atrair pessoas em situações financeiras difíceis, dispostas a vender seu plasma, além de facilitar o acesso a pessoas que podem pagar, em detrimento daquelas que não têm condições.

Atualmente, o plasma doado no país atende exclusivamente às necessidades da população brasileira e traz retorno na forma de acesso a medicamentos. A comercialização do plasma poderia suscitar ainda movimentos de exportação, o que prejudicaria os brasileiros, deixando o país vulnerável diante de emergências sanitárias. Hoje, o SUS presta atendimento a 100% dos pacientes que necessitam de hemoderivados.

“Para o aprimoramento da política nacional de sangue, referência mundial pela sua excelência e capacidade de atender a todos os brasileiros, a Hemobrás precisa ser fortalecida para que possa produzir no máximo da sua capacidade. É importante também fortalecer a Coordenação-Geral de Sangue e de Hemoderivados do Ministério da Saúde, encarregada da execução da política de atenção hemoterápica e hematológica que regula da coleta, ao processamento e a distribuição de sangue e hemoderivados no Brasil”, diz ainda o posicionamento oficial da entidade.

Com informações da assessoria

   A cantora Ludmilla foi proibida de realizar campanha sobre doação de sangue em Belo Horizonte. Ludmilla já tinha realizado a campanha no Rio de Janeiro, onde teve recorde de doações em um único dia, porém não pode fazer o mesmo e m BH, por questões legais, que proíbe que os doadores de sangue receba ingresso gratuito para o seu show. A cantora lamentou a decisão feita pelo Hemominas em suas redes sociais e contou que outras cidades aceitaram a campanha.

Em nota divulgada à imprensa e divulgada pelo G1, o Hemominas explica o motivo da proibição da campanha. A instituição ainda agradeceu a cantora e disse estar seguindo a lei, que não pode ser oferecido incentivo.

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"Temos o dever de seguir as legislações atuais que proíbem o oferecimento de benefícios, direta ou indiretamente, ao doador pela doação de sangue" justificou o Hemominas. Ludmilla se pronunciou no X, antigo Twitter após o cancelamento da campanha "Fico perplexa de ver como uma ação social como o 'Numanice tá no sangue' é derrubada. Falta sangue nos hemocentros de todo o Brasil e, quando alguém faz algo para incentivar a doação, simplesmente freiam o movimento" começou.

"O evento não ganha nada com isso, muito pelo contrário, investimos em tempo e em energia ao público. Sempre foi um sonho poder ajudar o próximo, fazer ações sociais e agora que posso, me frustro com esse tipo de atitude... O ideal seria que este tipo de coisa não precisasse de incentivo, mas infelizmente, o mundo não é esse conto de fadas" continuou. Ludmilla confirmou que a campanha irá acontecer em outras cidades. “está se mobilizando. Acabei de saber que ela entrou com o 'Projeto de Lei Ludmilla' em prol da causa. Minha equipe já está entrando em contato com ela pra entender melhor sobre, para que a gente possa somar forças e seguirmos juntos, salvando vidas ", anunciou. "Para finalizar, 'Numanice tá no sangue' está confirmada em outras cidades, em parceria com os bancos de sangue dos respectivos locais, que em breve serão divulgadas", acrescentou.

Com o Slogan 'Salvar para Ajudar', a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realiza, nesta terça-feira (29), em parceria com o Hemope, coleta de doação de sangue para reforçar o estoque que abastece todo o estado. A campanha visa ajudar a melhorar o armazenamento de sangue da fundação, que sofreu uma baixa em torno de 30% na coleta de julho, além de estimular a prática de doação.

A Câmara de Vereadores do Recife e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) também farão parte dessa iniciativa em favor da vida. Além dos servidores da Alepe, da Câmara do Recife e do TCE, a população interessada em ajudar pode participar do mutirão. Basta estar dentro dos critérios estabelecidos pelo Hemope, passar pela triagem da equipe médica e comparecer à sede da Alepe com documentação de identificação, na Rua da União, Boa Vista. A coleta de sangue funcionará das 8h30 às 16h com uma hora de intervalo para o almoço (12h às 13h). 

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O mês de julho, por ser de férias escolares e comportar um número maior de cirurgias, sofre com uma redução significativa nas doações, comprometendo o estoque. Somente em julho deste ano, houve uma queda de 30% na coleta. A instituição é responsável por 80% da demanda transfusional do Estado e para atender essa necessidade precisa de doação diária. Cada bolsa de sangue coletada é capaz de salvar de três a quatro vidas. Segundo o Hemope, toda ajuda será bem-vinda.

Na semana passada, uma equipe da Hemope treinou servidores da Alepe para atuar como captadores de doadores de sangue. Durante todo o dia (das 8h30 às 16h) as equipes de profissionais do Hemope e os servidores treinados da Casa Joaquim Nabuco farão nesta terça-feira (29) a triagem e a coleta do sangue. Serão instaladas 10 cadeiras de captação de sangue na Casa Joaquim Nabuco.

CRITÉRIOS – Estão aptas à doação de sangue as pessoas a partir de 16 anos. Os menores de idade devem estar acompanhados de um responsável legal. Já os adultos de até 69 anos precisam constar como doadores do Hemope. Os voluntários precisam ter mais de 50 quilos, estar bem de saúde, comparecer alimentado, apresentar documento oficial com foto e não estar gripado. 

*Da assessoria de imprensa

A cantora Ludmilla foi agraciada na noite de quinta-feira (24) com a medalha Pedro Ernesto, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, depois de uma ação social de sua turnê Numanice ter proporcionado o recorde histórico de doações de sangue para o Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti - Hemorio. A homenagem é a mais importante honraria concedida pela Câmara de Vereadores da cidade e foi proposta por Felipe Boró (Patri), Monica Cunha (PSOL) e Marcos Braz (PL).

A ação de doação de sangue distribuiu ingressos para o show da cantora no Estádio Nilton Santos (Engenhão) para quem contribuiu em um dos pontos de coleta de sangue do Hemorio, entre 5 e 7 de julho. O show foi no dia 8 de julho e lotou o estádio.

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A procura no Hemorio foi tão grande que foi preciso encerrar a captação de doações mais cedo no primeiro dia da ação, que mobilizou o maior volume de doadores em um único dia desde a abertura do hemocentro, em 1944.

Homenagem

A cantora esteve na Câmara Municipal para receber a homenagem na noite de ontem. Ela disse que se tratava de um dia muito especial em sua vida.

"Recebo a maior honraria que pode ser entregue a uma pessoa pela Câmara Municipal pelo meu trabalho e o meu desejo de ajudar. O mais importante é saber que muitas famílias foram ajudadas com a ação. Isso é mais gratificante que qualquer medalha", externou.

Ludmilla é uma mulher preta nascida em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no estado do Rio. Ela se identifica como bissexual. Em sua carreira, destacou-se no funk e também transitou entre o samba e o pagode em seus últimos trabalhos, no álbum Numanice. Ao longo da carreira, suas canções já ultrapassaram dois bilhões de execuções na plataforma de áudio Spotify.

A ação realizada em julho não foi a primeira parceria entre a cantora e o hemocentro. Em 2021, Ludmilla foi embaixadora do Hemorio durante a pandemia de covid-19.

Nesta quarta-feira (14) é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue, ato considerado por muitos como nobre e altruísta. Além de ajudar a salvar outras vidas, o doador de sangue pode aproveitar alguns benefícios vinculados à sua própria saúde, como o acesso a uma pequena revisão médica, a certeza que seu organismo está bem, ou a checagem do nível de ferro no sangue, por exemplo.

A data foi escolhida por ser o aniversário de nascimento do cientista Karl Landsteiner. A ele é atribuída a tabela de classificação dos grupos sanguíneos, o sistema “A B O”, além de ter sido o descobridor do fator RH.

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No entanto, mesmo sem saber da data, milhares de pessoas doam sangue todos os anos. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde de 2022, 1,4% da população é doadora regular. São pessoas que são cadastradas em bancos de sangue e realizam a doação na frequência apropriada (a cada três meses para homens, e a cada quatro meses para mulheres). É o caso de Arthur Fellipe de Holanda Firmo, de 30 anos, morador do bairro do Derby, área central do Recife, que doa sangue regularmente há seis anos.

Ao LeiaJá, Arthur contou que há alguns anos ele buscava uma forma de contribuir para o meio onde vive, e encontrou na doação de sangue um gesto beneficente. “Já tinha doado esporadicamente quando algum conhecido precisava, mas como estava buscando meio de ajudar de alguma forma voluntária a sociedade vi que a doação de sangue regular era um bom início”, disse.

O funcionário público relatou que já chegou a doar para conhecidos e familiares, e o reconhecimento pessoal é imensurável. “Em especial para uma prima de segundo grau que teve um problema de saúde e posteriormente conseguiu se recuperar. Sentimento de poder ter ajudado na recuperação é bem legal”, compartilhou.

Foto:Tomaz Silva/Agência Brasil

Benefícios garantidos por lei

As leis brasileiras já trazem algumas vantagens para quem se compromete a realizar doações regulares. É o caso da Lei 13.656/2018, que isenta o doador da taxa de inscrição para concursos públicos federais. Outros benefícios são o acesso à meia-entrada em eventos particulares (se constar na lista dos pagantes), além da folga remunerada para trabalhadores que seguem o regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), como prevê o inciso IV do artigo 473.

Campanhas de doação

Mesmo sem saber da data celebrada neste dia 14 de junho, Arthur Fellipe e Anna Isabele fazem as doações regularmente em bancos de sangue, como a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope).

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Seja um doador

De acordo com o Hemope, para se tornar um doador regular é preciso ter realizado, no mínimo, duas doações, seguindo o intervalo de acordo com o gênero designado. O órgão orienta de “solicitar a carteirinha de doador antes de fazer o cadastramento para uma nova doação, pois o sistema bloqueará a liberação até a conclusão dos exames dessa nova doação.”

Confira aqui os critérios para ser um doador regular:

Imagem: Divulgação/Hemope

No dia 6 de junho, a Central do Voluntariado de Guarulhos (CVG) promoverá uma campanha para doação de sangue, na Subsecretaria da Juventude (Gopoúva), das 9h às 15h. Serão disponibilizadas 90 vagas e as inscrições vão até 5 de junho no link: bit.ly/DoeSangue6junhoGru.

É necessário chegar ao local, com 10 minutos de antecedência do horário agendado - o tempo de tolerância para atrasos é o mesmo. Caso a pessoa não consiga comparecer no horário, fica sujeita à encaixe e disponibilidade de vaga para realizar a doação.

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A Central do Voluntariado faz parte da Subsecretaria da Juventude, integrante da Secretaria de Direitos Humanos de Guarulhos. O programa da administração visa  conciliar e integrar as pessoas que desejam ser voluntárias, junto aos órgãos e instituições.

Os requisitos para a doação de sangue são: 

ter de 16 a 69 anos: sendo que a primeira doação deve ter sido feita antes dos 60 anos. Menores de idade devem estar acompanhados de responsáveis legais, com autorização formal por escrito; 

levar documento oficial com foto: RG, CNH, Carteira de Trabalho) físicos ou digitais. Fotos, prints, xerox não serão aceitos;

Peso: igual ou superior a 50 kg;

Respeitar o intervalo mínimo entre doações: 60 dias para homens e 90 dias para mulheres. Não ultrapassar o limite de quatro doações em um ano para homens e de três para mulheres;

Estar alimentado: No período da manhã, a doação pode ser realizada 30 minutos após o café da manhã. Já no período da tarde: a doação pode ser feita depois de uma e 30 minutos do almoço. A alimentação deve ter baixo teor calórico, para não criar placas de gordura na bolsa de sangue coletada;

Ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas;

Não ter hepatite após 11 anos de idade;

Estar em boas condições de saúde;

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

- Vacina da Gripe: Poderá efetuar a doação após três dias;

- Vacina do Sarampo: Poderá efetuar a doação após 30 dias;

- Vacina de Hepatite: Poderá efetuar a doação após dois dias;

- Sintomas: Gripe, resfriado, febre ou diarreia, aguardar sete dias após o desaparecimento dos sintomas;

- Período gestacional, durante a amamentação e após a criança completar um ano;

- Extração dentária, será avaliado na triagem clínica;

- Exames de endoscopia, colonoscopia, nasofibroscopia, aguardar por seis meses;

- Covid-19: aguardar após 30 dias, com alta médica e cura. Caso haja contato com alguém que positivou, aguardar no período de 15 dias;

- Ter sido exposto a situações de risco acrescido para infecções sexualmente transmissíveis, aguardar 12 meses após a exposição;

- Ter tido episódios de crise convulsiva ou epilepsia, não poderá doar definitivamente;

- Uso de medicação contínua: será avaliado na triagem clínica;

- Transfusão de sangue, aguardar por um ano;

- Tatuagem, micropigmentação e piercing nos últimos seis meses: piercing em cavidade oral ou região genital impedem a doação. Só é permitido doar um ano após a retirada;

Serviço - Campanha de Doação de Sangue na CVG

Data: 6 de junho de 2023

Horário: 9h às 15h

Local: Subsecretaria da Juventude de Guarulhos

Endereço: Rua Guarulhos, número 22 - Gopoúva, Guarulhos/SP

Inscrições online: https://www.sympla.com.br/evento/doacao-de-sangue-subsecretaria-da-juventude/1992893

O Hemope Recife está fazendo uma campanha que pede a ajuda da população para reposição do estoque de sangue, que está baixo. A organização ressalta que a doação de apenas uma pessoa pode salvar até quatro vidas. O Hemope fica localizado na Rua Joaquim Nabuco, 171, Graças, área central do Recife. 

Os tipos sanguíneos B+, A+ e AB+ são os que estão em estado crítico. Os tipos A-, O-, O+, B-, e AB- estão em situação estável, mas ainda assim é importante que a população se conscientize e doe. 

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Alguns dos pré-requisitos para doar sangue são: estar em boas condições de saúde; ter entre 16 e 69 anos; pesar mais de 50kg; estar descansado; estar alimentado e portar documentos originais de identificação pessoal. Para acessar as dependências do Hemope, o doador deve usar máscara.

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Com o objetivo de estimular a doação de sangue em um dos meses mais críticos do ano, a Fundação Hemope convidou o artista Rafa Mattos para desenvolver um trabalho artístico em um grande painel instalado em frente à sede do centro, na Rua Joaquim Nabuco, bairro das Graças.

O objetivo da ação é sensibilizar pessoas através da arte, levando mais doadores para o hemocentro, que tem uma habitual evasão de doadores nos meses de janeiro e fevereiro.

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Desta quarta-feira (25) até sexta-feira (dias 25 e 27), Rafa Mattos, criador do movimento “Plante amor, colha o bem”, está colorindo o espaço para chamar a atenção de novos e antigos doadores. Conhecido pelos famosos regadores e corações espalhados por várias cidades, Rafa usa sprays e tintas acrílicas para expressar o amor e convidar a todos sobre a reflexão em uma vida de doação.

Segundo Anna Fausta, diretora de hemoterapia do Hemope, a doação neste período é mais do que necessária, por conta da proximidade do Carnaval, época em que os hemocentros são mais solicitados. Ela lembra que uma única doação pode salvar até quatro vidas.

Para Rafa Mattos, colaborar com a campanha é, além de um grande prazer, uma missão, já que ele é doador de sangue há 20 anos. Segundo ele, é preciso fortalecer essa cultura da doação voluntária, fazendo com que mais pessoas entendam que é possível salvar vidas. “Doar sangue é sentir-se vivo em outro coração”, ressaltou Rafa. 

Conheça os pré-requisitos para se tornar um doador de sangue:

- Estar em boas condições de saúde; 

- Ter entre 16 e 69 anos (neste último caso, desde que tenha começado a doar antes dos 60 anos no Hemope. Menores de 18 anos precisam estar acompanhados dos pais ou responsáveis legais); 

- Pesar mais de 50kg; 

- Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas) e alimentado;

- Ter em mãos documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social). 

O Hemope fica localizado na rua Joaquim Nabuco, n.º 171, no bairro das Graças. Para acessar as dependências do hemocentro, o doador deve usar máscara.

*Da assessoria 

 

A doação de sangue na América Latina e no Caribe caiu 20% no primeiro ano da pandemia de Covid-19, informou nesta terça-feira a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Na América Latina e no Caribe, 8,2 milhões de unidades de sangue foram coletadas em 2020, beneficiando mais de 1 milhão de pessoas que precisavam de transfusão, destacou a Opas, segundo a qual isso representa 20% a menos do que em 2017, segundo os dados mais recentes comunicados pelos países.

Em muitas nações, a demanda de sangue supera a oferta, de modo que, para evitar escassez, a Opas recomenda que 100% das doações de sangue e componentes sanguíneos sejam provenientes de doadores voluntários e regulares, o que evitaria ter que recorrer a parentes ou amigos dos pacientes.

"A necessidade de sangue é universal, mas o acesso ao mesmo, não", observou o vice-diretor interino da Opas, Marcos Espinal, durante sua participação virtual no ato mundial realizado no México, país anfitrião das celebrações pelo Dia Mundial do Doador de Sangue.

A região está longe de atingir esses 100%. Em 2020, 48% do sangue coletado foi de doadores voluntários, 2% a mais do que em 2017. Em 10 países, mais de 80% do sangue foi de doadores altruístas regulares, mas, em outros nove, não se chegou a 10%, segundo a organização.

A Opas é tanto o escritório regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto o órgão especializado em saúde do Sistema Interamericano.

Idade: 16 a 69 anos. Menores de idade é obrigatória a presença dos pais ou responsáveis legais;

Peso mínimo: 50 Kg;

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Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;

Estar alimentado e evitar alimentos gordurosos quatro horas antes da doação;

Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (RG ou documento equivalente com foto).

É realizada uma triagem para aferir a condição de saúde do voluntário. Para participar é necessário se inscrever no site extensao@ung.br até 1 de junho.

A campanha celebra o Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado no dia 14 de junho. Segundo a reitora da UNG, Fernanda Ferreira Fernando, "Todos os anos, nos mobilizamos para ajudar e são muitas pessoas que precisam da nossa colaboração. Esperamos receber o maior número possível de doadores para que possamos contribuir com a solidariedade", afimou. 

Data: 2 de junho de 2022

Local: Universidade Guarulhos (UNG) – Campus Centro

Salas: D111 e D114.

Horário: 9h às 15h

Endereço: Rua Engenheiro Prestes Maia, número 88 – Guarulhos – SP.

Por Maria Eduarda Veloso

Com o objetivo de repor os estoques de sangue do Instituto de Hematologia do Nordeste (IHENE), o Comitê de Ação Social Customer Experience (CX) fechou parceria com a instituição. No próximo dia 20 de abril, bloco B da UNINASSAU, na área Central do Recife, terá uma sala de coleta para receber doadores.  

“O estoque do hemocentro está em estado crítico, criamos essa campanha para incentivar o ato de doação, que é um ato de amor. Uma doação pode salvar até quatro vidas”, destacou o Comitê de Ação Social – CX do Bem. 

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Os interessados poderão comparecer ao local das 9h às 17h, no auditório Roque de Brito Alves, localizado no bloco B da Universidade Maurício de Nassau. Serão recebidos todos os tipos sanguíneos.

 

Na manhã desta sexta-feira (25), professores da Rede Municipal do Recife realizaram um movimento público e uma campanha solidária, na Avenida Agamenon Magalhães, área central da cidade. A campanha solidária tem como objetivo incentivar a doação de sangue, aumentando o estoque da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) e protestar em defesa do aumento do piso salarial.

De acordo com os docentes, professores e professoras foram surpreendidos, nesta manhã, com descontos no contracheque. Todos os profissionais da educação que participaram da última paralisação, no último dia 18, sofreram descontos nos salários, segundo a Diretora do Sindicado dos Profissionais de Ensino da Rede Municipal do Recife (Simpere), Maria do Socorro. “Além do salário defasado, sem conseguirmos a lei do piso na nossa carreira, os 33%, ainda um desconto porque fizemos paralisação nos últimos dias. Hoje estamos nessa ação do Hemope, mais um dia de paralisação e o governo de João Campos não respeita o professor e a professora da rede” disse a diretora.

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Jaqueline Dornelas, coordenadora geral do Simpere, informou que a paralisação é um ato de protesto cultural e doação sangue para o Hemope e ao mesmo tempo uma combrança da Prefeitura do Recife para o reajuste anual. “Professor não doa sangue só hoje, ele passa o ano todo dando sangue e suor pela educação do Recife” frisou Jaqueline.

A equipe de Paulinha Abelha usou as redes sociais na última segunda-feira, dia 21, para pedir doações de sangue. Ela precisa de doadores do tipo O positivo e O negativo - o último boletim médico divulgado na última segunda-feira, dia 21, sobre o estado de saúde da cantora diz que ela continua em coma na UTI do Hospital Primavera, em Aracaju, e que respira com ajuda de aparelhos.

Paulinha está fazendo hemodiálise e seu quadro neurológico é grave. Ela está internada desde o dia 11 de fevereiro após ter passado mal durante uma turnê em São Paulo - a internação foi para tratar problemas renais, no entanto o estado de saúde da artista piorou nos últimos dias.

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A Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) terá uma campanha de carnaval com foco na doação de sangue, a partir da próxima terça-feira (15). O mote da iniciativa é “No carnaval, a folia é solidária: Vamos doar sangue no Hemope!”. Para divulgar a ação, a instituição lançou uma campanha publicitária que reúne cartazes, folhetos, além de vídeos de artistas locais nas redes sociais. 

Na abertura da campanha, estarão presentes o músico e compositor Getúlio Cavalcanti e o grupo lírico carnavalesco O Bonde. A ideia é recepcionar os doadores ao ritmo do frevo e “garantir a alegria através de elementos do carnaval pernambucano”, de acordo com a administração. 

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É possível participar da campanha até o dia 2 de março. A expectativa é de aumentar o número de doações em cerca de 20%, garantindo a recuperação do estoque de todas as tipagens sanguíneas para atender a demanda transfusional das Unidades Hospitalares. 

O Hemope enfrenta um esvaziamento dos bancos de sangue desde o início da pandemia. Com a queda no número de doadores, quase todos os tipos sanguíneos estão com estoque em nível crítico, com exceção do tipo AB negativo, que se encontra estável, de acordo com a atualização da Fundação na última quarta-feira (9). Em níveis mais urgentes estão os tipos sanguíneos A positivo e negativo; O positivo e negativo; B positivo e negativo; e AB positivo. 

Seja um doador 

Para doar, é preciso ter entre 16 e 69 anos e ter mais de 50 quilos. Para os menores de 18 anos, é necessário autorização e acompanhamento de um responsável legal durante a doação. No caso de maiores de 60 anos que queiram realizar a doação pela primeira vez, a iniciativa deve ser aprovada por um médico. Para acessar as dependências do Hemope, o doador deverá apresentar o cartão da vacina contra a Covid-19 com as duas doses. O Hemope Recife, localizado à R. Joaquim Nabuco, 171, funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h30. 

O Senado aprovou, nesta quinta-feira (4), o projeto de lei que proíbe a discriminação de doadores de sangue com base na orientação sexual. A matéria segue para apreciação da Câmara dos Deputados.

O PL 2.353/2021 é de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) e foi relatado pelo senador Humberto Costa (PT-PE), que apresentou voto favorável à aprovação do projeto, que altera a Lei 10.205, de 2001, que dispõe sobre a captação, distribuição e transfusão de sangue.

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O autor do projeto alega que o impedimento de doação de sangue, seus componentes e derivados por homens que se relacionam sexualmente com outros homens é uma grave manifestação homofóbica, em vigor em inúmeros países. Segundo ele, trata-se de uma restrição absolutamente injustificada que não se baseia em critérios técnicos, mas na discriminação por orientação sexual.

Fabiano Contarato aponta que o Brasil avançou consideravelmente nesta temática quando o Supremo Tribunal Federal (STF), na Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.543/DF, impetrada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e outros, declarou inconstitucional a Portaria 158/2016, do Ministério da Saúde, e da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 34/2014, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esses instrumentos normativos determinavam que homens que tivessem tido relações sexuais com outros homens (e suas eventuais parceiras sexuais) fossem submetidos à quarentena de 12 meses para que pudessem doar sangue, sendo considerados inaptos para doação neste período.

Apesar da inconstitucionalidade da restrição, Fabiano Contarato ressalta que é preciso proibi-la em lei, para evitar que a decisão do STF seja revertida ou desrespeitada.

“Em se tratando de uma decisão judicial tomada por apertada maioria (7 votos contra 4), há inegável risco de que, com modificações na composição da Suprema Corte, esta venha a ser revertida, reestabelecendo-se dispositivos que consagram o cenário de discriminação indevida contra homens gays, bissexuais e transexuais”, defende o autor do projeto.

Fabiano Contarato ressalta ainda que o projeto não pretende interferir nos critérios técnicos e científicos utilizados no tratamento do material coletado, mas impedir que se utilizem regras sem fundamentos científicos e que resultam em clara discriminação social. A lei resultante da aprovação do projeto passará a vigorar a partir de sua publicação.

Discussão

Ao proferir seu parecer em Plenário, Humberto Costa destacou que o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária agiram por anos na contramão do que a legislação vigente trazia como diretriz da Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados. Ao invés de estimular a doação de sangue como um ato relevante de solidariedade humana e compromisso social, criavam um estigma social e estimulavam um preconceito que já está enraizado na sociedade brasileira: a discriminação contra orientação sexual.

"O governo brasileiro estabeleceu critérios para doação de sangue com base em grupos e não a partir de condutas de risco que podem ser praticadas por qualquer cidadão brasileiro. Esta lamentável decisão é um flagrante ato discriminatório que viola princípios e fundamentos constitucionais básicos, a dignidade da pessoa humana e o direito à igualdade. Ainda que de forma não intencional, a portaria do Ministério da Saúde e a RDC da Anvisa imputaram aos homens homossexuais e bissexuais e/ou seus parceiros e suas parceiras a proibição da fruição livre da própria sexualidade no momento em que exigiram uma quarentena de doze meses para que estas pessoas pudessem praticar o ato empático e solidário de doar sangue", afirmou.

Humberto Costa disse ainda que o governo não pode tratar a comunidade LGBTQIA+ como um grupo formado por pessoas que representam perigo à saúde pública.

"Não se pode restringir a qualquer grupo o direito de ser solidário, o direito de participar ativamente da sociedade, o direito de ser como se é. Não podemos deixar que atos como este continuem vigendo em nosso país. É inconcebível imaginar que agentes governamentais determinem que cidadãos brasileiros, por si só, representem um grupo de risco, sem sequer se debruçar em questões verdadeiramente relevantes que possam impedir a doação de sangue. Doar sangue é, antes de qualquer coisa, um ato pela vida. As restrições e os critérios técnicos e científicos para doação de hemoderivados devem ser aplicados igualmente a todos, sem que haja qualquer tipo de discriminação, avaliando-se de forma justificada e individualmente as condutas que possam colocar em risco a saúde pública. Orientação Sexual não contamina ninguém. Condutas de risco e preconceito, sim", afirmou.

Humberto Costa frisou que Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em consonância com a decisão da Corte Suprema, atualizou, em agosto de 2020, o guia com os critérios para a triagem clínica e epidemiológica de candidatos a doação de sangue, com base na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 399/2020, que eliminou a restrição. A agência promoveu, ainda, a publicação de um material destinado à sociedade com informações sobre a doação e a transfusão de sangue. A produção do material contou com a participação de representantes da hemorrede nacional e da comunidade LGBTQIA+.

Ataque homofóbico

Após a aprovação do projeto, Fabiano Contarato agradeceu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por ter pautado o projeto. Ele lembrou que, após ter sofrido ataque homofóbico na CPI da Pandemia, provocou os senadores de todas as siglas partidárias que lhe manifestaram apoio a transformar a solidariedade em atos concretos a favor da população LGBTQIA+.

"O pedido de perdão ou ato de solidariedade não tem valor nenhum se não vier acompanhado de comportamento, de ação. Os atos falam mais que as palavras. Não basta estar na Constituição Federal, desde 5 de outubro de 1988, que um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é promover o bem estar de todos e abolir toda e qualquer forma de discriminação. Será que no Brasil todos efetivamente somos iguais?", questionou.

Fabiano Contarato pontuou que a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1990, baniu a homossexualidade do Código Internacional de Doenças (CID). E que, em 1999, o Conselho Federal de Psicologia, pela Resolução número um, declarou que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio, nem perversão.

"Mas é necessário que esse Senado e a Câmara façam uma meia culpa ou ela inteira, porque não basta nós vivermos sob o império de uma Constituição cidadã, se esta Casa sistematicamente fecha as portas para a comunidade LGBTQIA+. Direito ao casamento, direito à adoção, direito à declaração do Imposto de Renda em conjunto, direito de recebimento de pensão em caso de óbito, direito à redesignação sexual, direito ao nome social, direito à união estável, direito à criminalização da homofobia, equiparando-a ao racismo e, mais recentemente, em 2020, o direito de doar sangue. Todos os direitos que citei aqui deram-se pela via do Poder Judiciário. E isso tem que nos dizer alguma coisa. Porque estamos em pleno século vinte e um, mas parece que estamos discutindo pautas do período medieval. Nós não podemos perder a capacidade de indignação. Toda doação de sangue se submete ao mesmo rito de testagem rigorosa para assegurar a prevenção a infecções. Não há sangue de segunda categoria, pois não deve existir ser humano de segunda categoria. Excluir alguém a priori da possibilidade de doar, apenas pela orientação sexual,  é mais uma forma perversa de exclusão e de violação da dignidade dos LGBTQIA+, dentre outras violências simbólicas e estruturais ocultadas a pretexto da falsa ciência. O Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo. Cabe ao Congresso fazer o seu dever de casa, ainda que tardiamente", concluiu.

*Da Agência Senado

Claudia Raia e o marido, Jarbas Homem de Mello, foram até um banco de sangue, em São Paulo, na última sexta (9), para ajudar o amigo Paulo Gustavo. Internado com Covid-19, desde o início do mês de março, o humorista precisou de transfusão sanguínea e seu marido, Thales Bretas, iniciou uma campanha pedindo que fossem feitas doações em seu nome. 

Pelo Instagram, Claudia falou sobre o ato de doar e aproveitou para incentivar os seguidores. “Isso é uma coisa muito importante, Cada doação de sangue, a gente ajuda quatro pessoas. Não custa nada e não dói nada”. A atriz também disse que pretende voltar ao banco e tornar-se uma doadora assídua: “Isso já vai virar uma rotina na minha vida, de três em três meses eu vou vir aqui doar sangue”. 

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Reprodução/Instagram

O marido de Paulo Gustavo, Thales, também compartilhou o ato de carinho dos amigos e agradeceu a ambos. “Sangue da Claudia Raia certamente purpurinado e iluminado como ela! E do seu amor, Jarbas Homem de Mello. Muito bom sentir tanto amor". Thales compartilhou, ainda, imagens de outros amigos fazendo doações. Paulo Gustavo segue internado e, segundo o último boletim médico, seu quadro é estável apesar de grave. 

 

Ainda dá tempo de ajudar a abastecer os estoques de sangue da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) em 2020 ou já se programar para a boa ação no ano novo. O Hemocentro Recife funcionará normalmente nesta quinta-feira (31), das 7h15 às 18h30. O local fecha na sexta (1º) e reabre já no sábado (2), no mesmo horário.

A presidente da Fundação Hemope, Gessyanne Paulino, aproveita o momento para agradecer a todos os que doaram durante o ano de 2020 e para chama a atenção dos pernambucanos para essa ação que salva vidas. "Que a gente possa cada vez mais criar uma rede de solidariedade, uma rede de responsabilidade com o próximo, fazendo o seu ato de amor, de doação de sangue", afirma.

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Para doar sangue, a pessoa deve ter entre 16 anos e 69 anos e 11 meses (59 anos e 11 meses para a primeira doação). Os menores de 18 anos precisam da presença do responsável legal (pai ou mãe), bem como levar xerox da identidade. É necessário ter mais de 50 kg, estar alimentado e em boas condições de saúde, além de apresentar um documento original, com foto (identidade, carteira de habilitação ou carteira de trabalho). Também é necessário respeitar os intervalos entre as doações de sangue, que são de três meses, para homens, e quatro meses, para mulheres.

Por conta da pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde recomenda esperar 30 dias após a cura dos sintomas gripais para a doação de sangue. Para quem teve chikungunya, dengue ou zika, também é necessário esperar o prazo de 30 dias após cura e ausência total de sintomas (como as dores nas articulações). Estão impossibilitados de doar sangue aqueles que fizeram endoscopia/colonoscopia ou cirurgia de grande porte nos últimos seis meses; fizeram tatuagem e micropigmentação de sobrancelhas nos últimos 12 meses, colocaram piercing (piercing na região genital e/ou oral só é permitido 12 meses após retirada do piercing); quem teve hepatite após os 11 anos de idade e quem está em tratamento médico e fazendo uso de medicação controlada.

Existem, ainda, outras limitações que precisam ser observadas antes do procedimento:

• Vacinas: é necessário esperar o prazo de 48 horas após vacinar-se contra HPV, Influenza ou Tétano; e 30 dias - Febre Amarela e Tríplice Viral.

• Bebidas alcoólicas: é necessário esperar o prazo de 12 horas após a ingestão.

• Menstruação: a menstruação não impede a realização da doação. Mas é necessário levar em consideração algumas questões, a candidata que se encontra menstruada não pode estar sentindo cólica ou estar com fluxo intenso durante o período menstrual.

• Tratamento dentário: depende do procedimento realizado, o triagista avaliará.

• Gravidez e amamentação: é necessário aguardar até 90 dias após o parto normal e 180 dias após a cesariana. Se o parto ocorreu há menos de 12 meses ou amamentação não é exclusiva.  A mulher que está amamentando não pode doar sangue, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de um ano.

*Da assessoria 

 

O Shopping Patteo Olinda, em parceria com o Hemope e a Uninassau Olinda, promove uma campanha de doação de sangue desta quinta-feira (10) até sábado (12). A ação tem como objetivo ajudar no aumento do estoque de sangue do hemocentro. Seguindo todos os protocolos de higiene e segurança, as coletas serão realizadas das 10h às 12h e das 13h às 16h, com limite de 70 atendimentos por dia.

Os interessados em doar devem ter entre 18 e 60 (sendo a primeira doação realizada com até 59 anos e 11 meses). Além disso, outras recomendações são ter boa alimentação no dia da doação; pesar acima dos 50kg; não doar em jejum; não ultrapassar o tempo de três horas entre a refeição e a doação; ter dormido, no mínimo, durante seis horas; e não estar apresentando sintomas gripais.

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As demais condições gerais para realizar a doação podem ser conferidas no site oficial do Hemope - www.hemope.pe.gov.br. Também é necessário, na hora da doação, apresentar um documento original, legível e com foto.

“Olinda não tem, atualmente, um ponto de coleta de sangue em funcionamento. Então, para o shopping, é uma alegria poder receber uma ação tão nobre e que, de fato, salva vidas”, afirma Jessica Ross, gerente de marketing do Patteo Olinda. As coletas serão realizadas no auditório da Uninassau Olinda, localizada no piso L4 do centro de compras. 

O Shopping Patteo Olinda fica na Rua Carmelita Soares Muniz de Araújo, nº 225, em Casa Caiada.

*Da assessoria 

 

Pessoas que contraíram covid-19 podem doar sangue, se respeitarem um período mínimo após a melhora completa de sintomas. Para que estejam habilitadas a doar, é necessário que aguardem 30 dias depois que todos os indicativos da doença tenham desaparecido, conforme explica a médica hemoterapeuta Roberta Fachini, do Hospital Sírio-Libanês.

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Em entrevista concedida à Agência Brasil, a profissional destacou que, até o momento, não houve evidências científicas de que o Sars-CoV-2 possa ser transmitido através de transfusões de sangue. Mesmo assim, ressalta, os bancos de sangue e hemocentros têm tido cautela em relação ao assunto, como prevenção.

"Felizmente, esse vírus, apesar de ser detectado, por exames de biologia molecular, também na corrente sanguínea, não existe nenhuma comprovação científica de que essa quantidade de vírus seja capaz de infectar um paciente pela via transfusional. Mas, de qualquer forma, o critério de 30 dias após plena recuperação dos sintomas tem sido bastante aceito, é o praticado mundialmente, como critério de segurança adicional", afirma.

"Considero que a medicina leva um tempo de amadurecimento. Assim como ocorre com as vacinas, só o tempo irá nos dizer se transmite ou não por transfusão. Nesse momento, se existir uma transmissão transfusional, tem sido muito incipiente, muito reduzida, porque não tem sido evidenciado isso por toda essa vigilância que a comunidade médica tem feito", acrescenta, assinalando que, atualmente, o que se verifica é que o contágio está relacionado à interação com mucosas e a uma série de fatores imunológicos.

Por esse motivo, perguntas relacionadas à covid-19 tornaram-se praxe, sendo adicionadas ao questionário que já era feito anteriormente pelas equipes de triagem dos bancos de sangue. Durante a entrevista, os profissionais de saúde buscam saber se o potencial doador teve contato recente com alguém que teve o diagnóstico de covid-19 confirmado, ou seja, que testou positivo para a doença, o que pode, inclusive, identificar candidatos que possam ser assintomáticos. Para averiguar, indagam também se o voluntário apresentou febre nos últimos 14 dias, sintomas gripais, como falta de ar, tosse e coriza, perda de paladar ou paladar distorcido, perda de olfato e cefaleia.

"É diferente do risco de transporte ou do supermercado, que a gente não sabe se entrou ou não em contato com o vírus. Mas se teve alguém que trabalha com a gente ou da mesma casa, com diagnóstico recente, a gente pede que esse doador não doe nesse momento e aguarde um período de quarentena, para ver se vai manifestar algum sintoma ou não, que são os 14 dias de quarentena", explica Roberta.

 

"E nesse momento, a gente orienta também que, caso nos dias pós doação, apresente qualquer sintoma de covid-19, com diagnóstico ou não, com sintoma suspeito, que avise imediatamente ao banco de sangue, porque muitas vezes a gente tem condição de bloquear algum hemocomponente produzido a partir da doação que ainda esteja em estoque", disse.

 

*Da assessoria

 

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