Tópicos | doação de sangue

A Câmara dos Deputados analisa um projeto de lei que proíbe a exclusão de doadores de sangue por preconceito étnico, de cor, gênero, orientação sexual ou qualquer outro pretexto discriminatório.

Segundo a proposta, deverão ser adotados critérios baseados em evidências científicas na triagem clínica do doador. A medida será inserida na Lei 10.205/01, que regulamenta a coleta, o processamento e a distribuição do sangue, seus componentes e derivados.

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Revogação da Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogou nessa quarta-feira (8) a determinação que restringia a doação de sangue por homossexuais do sexo masculino.

A medida revogada considerava homens que mantiveram relações sexuais com outros homens nos últimos 12 meses inaptos para doações. O ato cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que em maio considerou o impedimento discriminatório.

Atualização da lei

Autor da proposta, o deputado João Campos (PSB-PE) quer adequar a legislação à decisão do Supremo. Ele acredita que a doação de sangue é um direito de todos e não pode ser privilégio de quem tem determinada orientação sexual.

“Vivemos um período de pandemia, de emergência em saúde e de baixa nos bancos de sangue. Não raro, e mais do que nunca, os hemocentros apelam para que mais doadores compareçam e contribuam para salvar vidas com a sua doação”, acrescentou.

O projeto inclui a prática de impedir a doação de sangue por critérios ou pretextos discriminatórios na Lei do Racismo, com pena prevista de reclusão de um a três anos e multa.

*Com a Agência Câmara de Notícias

O Ministério da Saúde lançou nesta sexta-feira (12) a Campanha Nacional de Doação de Sangue e, com isso, incentivou as pessoas a adotarem essa atitude solidária mesmo no momento de pandemia do novo coronavírus. A pasta informou que os hemocentros reforçaram suas medidas de higiene e distanciamento social para garantir que a doação ocorra de forma segura.

Rodolfo Duarte Firmino, coordenador geral de Sangue e Hemoderivados do ministério, lembrou que, no Brasil, 100% das doações de sangue são voluntárias. "É um ato que beneficia qualquer pessoa", disse, citando benefícios para quem recebe e para quem doa.

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O sangue é essencial em atendimentos de urgência, por exemplo, cirurgias de grande porte e tratamentos de pessoas com doenças crônicas. Segundo Firmino, o País é referência em políticas responsáveis e seguras para a doação de sangue, cuja experiência é utilizada em cooperações com países como Uruguai, El Salvador, Honduras, Equador, República Dominicana e França.

No Brasil, 1,6% da população é doadora, ou seja, 16 em cada mil brasileiros doam sangue. "Ainda é um número que a gente considera que cabe uma expansão, um crescimento", disse o coordenador. A Organização Mundial da Saúde preconiza que o ideal é que 1% da população seja doadora. Do total de doadores, 60% são homens, 40% são mulheres e 63% são maiores de 29 anos.

Firmino destacou que as doações de sangue no País têm sofrido tendência de queda ao longo dos últimos quatro anos, mas, por outro lado, há uma tendência crescente da necessidade de transfusão de sangue. Alguns requisitos básicos para doar sangue são ter entre 16 e 69 anos, não ter ingerido bebida alcoólica 12 horas antes da doação, pesar ao menos 50 quilos e ter boas condições de saúde. Firmino destacou que todo sangue coletado é testado e só é liberado para uso após confirmar que é um material saudável.

Franco Duarte, secretário de Atenção Especializada, disse que o Ministério da Saúde vai seguir a decisão do Supremo Tribunal Federal de permitir que homossexuais possam contribuir nas doações de sangue. "Se já tem decisão do guardião da nossa Constituição, cabe ao Ministério da Saúde cumprir o que foi decidido", disse. Ele indicou que, caso a prática não seja observada, pode-se acionar a ouvidoria da pasta para que se abra um processo administrativo adequado ou se atue junto ao Estado ou município responsável pela gestão da coleta.

O Supremo Tribunal Federal derrubou a restrição de doação de sangues de homosexuais e considerando a ação discriminatória. A decisão desta sexta-feira (8) teve sete votos a favor e quatro contrários. 

A ação foi movida pelo PSB em 2016 e inicialmente julgada em 2017. Durante esse período houve ações e pedidos da Advocacia Geral da União para que o tema não fosse debatido. Mas o fator preponderante para acelerarem a decisão foi a falta de estoque dos hemocentros no país por conta do isolamento social ocasionado pela pandemia do Covid-19. 

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Quem celebrou a decisão nas redes sociais foi o deputado federal pelo PSOL David Miranda que é um defensor das causas LGBT: "VITÓRIA! Por 7 votos a 4 o STF acaba de determinar o fim do impedimento a homens com relações homoafetivas de doarem sangue no Brasil. Nosso mandato solicitou urgência pra essa votação! O ato de salvar vidas não pode se restringir pelo preconceito e ignorância", celebrou.

O deputado ainda citou que a decisão também alcança mulheres trans e travestis que segundo ele "sofria com essa restrição discriminatória". 

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Com a necessidade das medidas de isolamento social por conta do novo coronavírus, práticas como a doação de sangue, acabam sendo prejudicadas. Para ajudar os bancos de sangue a se manterem abastecidos durante a pandemia, a Uber anunciou nesta segunda-feira (6) que vai custear a viagem de doadores que queriam se deslocar para bancos de sangue. 

A princípio, o apoio às doações vai começar no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Fortaleza e Teresina, mas deve ser ampliado para outras cidades nas próximas semanas. A empresa gerou um código promocional específico para cada região e pagará até R$ 30, por trecho de viagens ida e volta. Cada cidade definiu os melhores e mais urgentes locais para receber as doações, observando a situação emergencial de cada estoque. 

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A medida faz parte de uma série de ações anunciadas pelo CEO da companhia, Dara Khosrowshahi. Ele pretende fornecer, em todo o mundo, 10 milhões de viagens e entregas de alimentos gratuitas para profissionais de saúde que atuam na linha de frente, idosos e pessoas em necessidade durante a pandemia. 

No Brasil, as medidas de enfrentamento da crise sanitária da Uber incluem um programa nacional de apoio aos parceiros que oferece assistência financeira para qualquer motorista ou entregador parceiro que fosse diagnosticado com a COVID-19. Quem estiver em quarentena individual solicitada por uma autoridade de saúde ou por um médico por correr o risco de disseminar a doença recebe os mesmos benefícios.

Além disso, a empresa tem oferecido materiais de higiene para os veículos, descontos consultas, exames e compra de medicamentos e enviou mensagens aos usuários do Uber Eats para realizarem entrega de pedidos sem contato direto, entre outras ações.

Como Inserir o código

1. No aplicativo da Uber, selecione a opção "Pagamento".

2. No item "Promoções", selecione a opção "Adicionar código promocional".

3. Insira o código da sua cidade

4. Por último, clique em "Adicionar".

Confira os locais e Instruções para Doação de Sangue

Rio de Janeiro - Hemorio

No Rio de Janeiro, a unidade em que vai concentrar as doações é a do Hemorio, que fica na R. Frei Caneca, 8 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20211-030. Confira aqui os requisitos para fazer a doação de sangue.

Para evitar filas e aglomerações, os doadores devem agendar um horário diretamente com o Hemorio por meio do telefone 0800 282 0708.

Belo Horizonte - Hemominas

Em Belo Horizonte, a unidade em situação crítica fica na Alameda Ezequiel Dias, 321 - Santa Efigênia | CEP: 30130-110.

Os doadores precisam agendar a doação (no site ou no app). Pelo próprio site dá pra acompanhar os estoques de sangue e aqueles que estão em situação de alerta

Fortaleza - Hemoce

Em Fortaleza, o agendamento deve ser feito por meio do link: hemoce.reservio.com ou do telefone: 085.3101.2305. Os doadores poderão escolher o horário e local mais apropriado entre as quatro unidades determinadas para a iniciativa.

Postos para doação em Fortaleza:

Sede: Av. José Bastos, 3390 - Rodolfo Teófilo, Fortaleza - CE, 60431-086

Posto de Coleta IJF

Rua: Barão do Rio Branco, 1816 - Centro - CEP: 60.025-061 - Fortaleza-CE

Posto de Coleta Praças da Flores

Av. Desembargador Moreira, sn- Aldeota - Fortaleza-CE

Posto de Coleta Mercadinho São Luiz

Av Oliveira Paiva, 170 - Cidade dos Funcionários

Teresina - Hemopi

Em Teresina, o agendamento para as doações de sangue deve ser feito por meio do número 86 98894-6614.

O endereço do Hemopi é R. Primeiro de Maio, 235 - Centro (Sul), Teresina - PI, 64001-430

Os Estados Unidos relaxaram nesta quinta-feira (2) as regras que impedem muitos gays de doar sangue, em um esforço para combater a grave escassez de doações devido ao surto da Covid-19.

Desde 2015, homens que fizeram sexo com outros homens nos últimos 12 meses não eram autorizados a doar sangue.

Anteriormente, a proibição era vitalícia. O período foi reduzido para três meses, anunciou a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês).

"A pandemia da Covid-19 causou desafios sem precedentes ao suprimento de sangue dos Estados Unidos", indica o comunicado.

"Os centros de doação sofreram uma redução drástica nas doações devido à implementação do distanciamento social e ao cancelamento das transfusões de sangue".

O FDA disse que pesquisas recentes provam que as regras "podem ser modificadas sem comprometer a segurança do suprimento de sangue".

A regra de três meses também se aplica a mulheres que fizeram sexo com homens gays ou bissexuais, bem como a pessoas que fizeram uma tatuagem ou piercing e a quem viajou para um país onde o risco de malária é alto.

Quase 2.700 unidades de sangue da Cruz Vermelha foram fechadas nos Estados Unidos devido a preocupações com a aglomeração de pessoas em locais de trabalho, campus universitários e escolas durante o surto de coronavírus.

Com o surgimento do novo coronavírus, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde atualizaram os critérios de doação nos bancos de sangue como uma ação preventiva em todo país.

A triagem clínica já incluía a verificação de dengue, chikungunya e zika. A atualização deste ano incluiu o Covid-19 e outras variações como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers).

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Pessoas que estiveram em regiões com casos confirmados de coronavírus não poderão doar sangue pelo prazo de 30 dias, a contar do retorno das áreas afetadas pela epidemia. O prazo também será aplicado a quem teve contato com paciente infectado ou com suspeita da doença. Aqueles pacientes que tiveram a doença, só poderão doar sangue 90 dias depois da completa recuperação.

A regra não se aplica a doadores que tiveram resfriado comum ou infecções de vias respiratórias causadas eventualmente por coronavírus, sem histórico de viagem para as regiões epidêmicas ou sem contato com pessoas desses lugares.

As autoridades informam ainda que não existe evidência de transmissão de coronavírus por transfusão de sangue. nEm casos de dengue e chikungunya, o prazo também é de 30 dias. Para zika, são 120 dias até que o candidato possa ser considerado apto para doar sangue.

Nesta segunda-feira (25) é comemorado o Dia Internacional do Doador Voluntário de Sangue, um ato de solidariedade que é praticado pode cerca de 3,3 milhões da população brasileira, segundo o Ministério da Saúde. Ou seja, cada bolsa de sangue doado pode salvar até quatro vidas.

Os dados do Ministério apontam que até setembro deste ano 2,4 milhões de bolsas de sangue foram coletadas em todo país. A região Sudeste foi quem realizou o maior número de coletas com 1 milhão de doações.

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A assistente comercial Thais Xavier de Abreu, 33 anos, tornou-se doadora regular desde a primeira vez que participou de uma campanha na faculdade, em 2016. Ela faz doações pelo menos uma vez por ano, mas já chegou a fazer duas doações em 12 meses. "Como meu sangue é tipo O-, doador universal, considero importante ajudar aqueles que precisam. Eu sei que cada doação minha podem salvar até quatro vidas e, pra mim, todas as vidas importam", afirma Thais.

Segundo a chefe de divisão dos postos externos da Fundação Pró-Sangue/ Hemocentro de São Paulo, Renata Barros, os requisitos básicos para se tornar doador de sangue é ter entre 16 e 69 anos, ter peso mínimo de 50 quilos e ter uma boa saúde. "Antes da doação são realizados testes para saber se o doador tem anemia e é feita avaliação dos sinais vitais, como pressão arterial, pulso e temperatura. Além de uma entrevista que visa a proteção do doador e a quantidade de sangue doado", explica.

Renata lembra que na época das festas ou feriados prolongados é quando os bancos de sangue mais necessitam de doações. Pelo fato das pessoas estarem viajando, o número de doadores diminui. "Somando a isso, muitas pessoas viajam para lugares onde há prevalência de doenças e, ao retornarem, não podem doar sangue por um determinado tempo, como é o caso das regiões com malária", conclui.

Há também um intervalo entre as doações. Os homens devem esperar 60 dias e as mulheres 90 dias para realizar outra doação de sangue. Este é o tempo que o organismo leva para repor o sangue doado, os glóbulos vermelhos e atingir o nível de ferro que apresentava antes da doação. Pessoas que são HIV positivo ou que tiveram hepatite após os 11 anos não podem doar sangue. No site do Pró-Sangue é possível verificar as condições para se tornar um doador.

Apesar de obedecer aos parâmetros mínimos de doação de sangue recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil registra queda nos estoques de seus 32 hemocentros no período das férias de inverno. Dados do Ministério da Saúde em 2017 mostram que mais de 2,8 milhões de pessoas precisaram de transfusão sanguínea.

A médica hemoterapeuta da Fundação Pró-Sangue de São Paulo, Fátima Hangai Nogueira, atribui a redução de doadores às férias, à baixa temperatura dessa época do ano e aos dois feriados prolongados perto do fim de junho e no início do mês de julho. "Nas férias de julho o frio agrava essa queda nas doações. Além disso, teremos o feriado nacional de Corpus Christi e o feriado estadual de 9 de julho, o que também contribui para a redução nos bancos de sangue", destaca a especialista.

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O dia 14 de junho foi instituído como o Dia Mundial do Doador de Sangue pela OMS em 2014 para conscientizar as pessoas de que o ato é responsável por salvar um grande número de vidas em todo o planeta. A hemoterapeuta Fátima Hangai Nogueira alerta para os requisitos básicos que um doador deve obedecer. "A pessoa deve ter de 18 a 69 anos, pesar mais de 50 quilos, estar em boas condições de saúde, alimentada e apresentar documento oficial com foto", explica. Se o doador tiver contraído o vírus da gripe, a especialista orienta que o recomendado é aguardar uma semana após o desaparecimento dos sintomas. Já para os aqueles que tomaram a vacina contra a gripe, a médica ressalta que o ideal é aguardar 48 horas para efetivar a doação. Sobre os menores de 18 anos, Fátima esclarece. "Pessoas de 16 a 18 anos podem doar mas devem ter autorização dos pais", informa a médica da Fundação Pró-Sangue. O modelo da autorização está no site www.prosangue.sp.gov.br

A OMS recomenda que os países tenham pelo menos 1% de sua população como doadora de sangue. O Brasil tem 16 doadores a cada mil habitantes.

 

A Fundação Pró-Sangue, em São Paulo, fez um alerta sobre os estoques dos tipos O+, 0-, A- e B-. Segundo o instituto ligado à Secretaria de Estado da Saúde, em janeiro deste ano houve uma queda de 30% no número de doações. O índice se dá em decorrência das férias escolares e viagens no período.

Para fazer a doação é necessário evitar alimentos gordurosos quatro horas antes de realizar a doação. Já o doador que tiver ingerido bebidas alcoólicas deve aguardar o intervalo 12 horas.

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“Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apta à doação”, afirma o presidente da Fundação Pró-Sangue, Vanderson Rocha. 

Para doar sangue, o doador tem que ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 kg e estar hidratado e descansado, ou seja, ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas. É também preciso estar alimentado.

O intervalo para doação é de 60 dias para homens (sendo o máximo de 4 doações por ano), e 90 dias para mulheres (máximo de 3 doações por ano).

A psicóloga Mariana Boen, de 25 anos, doou sangue pela primeira vez em 2017. Na época temia que a doação fosse desconfortável. Voltou a doar em março do ano passado e não pôde ir doar mais por falta de tempo. “Eu e uma amiga tentamos criar o hábito juntas, tanto que em 2017 doamos as 3 vezes permitidas. Mas ela fez uma tatuagem em 2018 e, depois dessa primeira doação, não doou mais. Como viajei muito em 2018 por causa do mestrado, não consegui doar mais", conta Mariana, que este ano pretende doar as 3 vezes permitidas.

Para agendar a doação, é necessário ligar para o número (11) 4573-7800, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

A lista completa com os requesitos básicos para doação está disponivel em www.prosangue.sp.gov.br.

Na última quinta-feira (22), internautas criticaram a decisão da Embaixada de Pernambuco dos Bonecos Gigantes em reproduzir a imagem do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) em forma de boneco gigante para o Carnaval 2019. Após a repercussão nas redes sociais, chegou a vez de Bolsonaro virar tema de um bloco de rua.

Organizado pelo grupo "Brasil acima de tudo", o bloco "Eu vim de graça" sairá pelas ruas do Recife no período carnavalesco com os foliões admiradores de Jair Bolsonaro.

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A equipe do "Eu vim de graça" promete distribuir camisetas com o tema do bloco em prol da doação de sangue para as pessoas que participarem da campanha através de um banco de coleta. Informações sobre o local da concentração e a data do "Eu vim de graça" serão divulgadas em breve.

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O Ministério da Saúde realiza a partir de domingo (25) campanha nacional de mobilização para ampliar a doação de sangue no país. No Brasil, cerca de 1,6% da população doa sangue – 16 a cada mil habitantes. Embora o percentual fique dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de pelo menos 1% da população – a pasta quer aumentar o número de doadores no país.

Com a campanha “Doe Sangue Regularmente, Tem Sempre Alguém Precisando de Você”, o ministério quer sensibilizar novos doadores. Durante a próxima semana, os serviços de hemoterapia de todo o país estarão mobilizados em campanhas locais para ampliar o número de doadores. A doação é voluntária.

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Doação de sangue

O sangue é essencial para os atendimentos de urgência, realização de cirurgias de grande porte e tratamento de pessoas com doenças crônicas, como a Doença Falciforme e a Talassemia, além de doenças oncológicas variadas que, frequentemente, necessitam de transfusão. A doação de uma pessoa pode beneficiar outras quatro.

Segundo Ministério da Saúde, jovens na faixa etária de 18 a 29 anos representam 42% dos doadores no país. Anualmente, em média, 3,3 milhões de pessoas doam sangue e aproximadamente 2,8 milhões realizam transfusão sanguínea no país. Do total de doadores no ano passado, 60% são homens. No Brasil, estima-se que ainda 32% das doações são motivadas por familiares e amigos de pacientes.

Condições para doar

A doação é permitida entre pessoas de 16 a 69 anos. Para os menores de 18 anos é necessário o consentimento dos responsáveis e, entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. Além disso, é preciso pesar, no mínimo, 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. No dia, é imprescindível levar documento de identidade com foto.

A frequência máxima é de quatro doações anuais para o homem e de três doações anuais para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres. Encontre um hemocentro mais perto da sua casa.

Dois em cada três internautas brasileiros nunca doaram sangue. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Ibope realizada no último mês de junho com 2 mil pessoas. Segundo o levantamento, o percentual dos que já ajudaram a salvar vidas chega a 34%, sendo que 20% destes já repetiram a boa ação.

Dos que já doaram alguma vez, 57% dizem que fizeram isso por gostar de ajudar o próximo, 39% porque um amigo ou parente estava precisando e 11% foram doar após ver na imprensa que os bancos de sangue estavam com os estoques baixos. Destes, 8% ainda disseram que foram doar para ganhar um dia de folga no trabalho.

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Dos internautas que nunca doaram sangue, 28% alegam não ter um motivo específico, outros 18% afirmam ter medo e 14% declaram estar abaixo do peso mínimo requisitado, que é 50 quilos. A falta de informação também é uma razão, pois 8% alegam não saber onde doar.

Outros 8% não doaram por já ter tido hepatite, malária, leucemia ou outras doenças que não permitem fazer doação de sangue e 8% declararam estar em um grupo de risco. A falta de tempo também é uma justificativa para 8%.

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A Universidade Univeritas/UNG promove campanha para doação de sangue nas unidades Centro e Dutra, em Guarulhos, durante todo o mês de junho. A instituição realizará triagem e encaminhará as pessoas aptas para doação no próprio espaço.

A Campanha é em consideração ao Dia Mundial de Doação de Sangue, comemorado no dia 14 de junho.  “A presença da entidade serve para estimular a doação de sangue entre alunos da Universidade e a comunidade externa”, afirma a coordenadora do Departamento de Extensão, Lis Lakeis Bertan.

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As doações serão realizadas na Praça Tereza Cristina, 88, Centro e na Avenida Anthon Philips, 446, Vila Hermínia. As vagas são limitadas e a inscrição deve ser realizada através do e-mail: extensao@ung.br.

Quem pode doar 

Estar em boas condições de saúde;

Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos;

Ter peso igual ou superior a 50 Kg;

Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;

Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação);

Apresentar documento original com foro emitido por órgão oficial (RG ou documento equivalente com foto).

Você não poderá doar sangue se: 

Tiver idade inferior a 16 anos ou superior a 69 anos;

Tiver peso inferior a 50 quilos;

Estiver com anemia no teste realizado imediatamente antes da doação;

Estiver com hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação;

Estiver com aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos no momento da doação;

Estiver com febre no dia da doação;

Estiver grávida;

Estiver amamentando, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses.

Por conta do estoque baixo, a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) está buscando doadores. A convocação é para doadores regulares e permanentes a fim de manter os estoques e o fornecimento aos bancos de sangue na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Nos últimos meses, o hemocentro registrou queda nas doações, com um déficit de cerca de mil bolsas de sangue ao mês. Para o bom funcionamento da rede, o Hemope precisa garantir até 400 coletas por dia. "Precisamos de continuidade, que esta atitude seja incorporada na rotina das pessoas. É preciso falar sobre isso com família, amigos, colegas de trabalho e mobilizar cada vez mais para este ato de solidariedade, que, afinal, salva vidas. Se conseguirmos manter uma boa coleta por, no mínimo, 15 dias, conseguiremos repor os estoques que estão críticos", pontuou a diretora de Hemoterapia do Hemope, Anna Fausta.

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Para realizar a doação, o doador pode ir ao Hemope, na Rua Joaquim Nabuco, no bairro das Graças, de segunda a sábado, das 7h15 às 18h30, inclusive nos feriados. Também é possível agendar a doação ligando para o 0800.081.1535 (apenas para o período da tarde). O Hemope, centro de referência nacional em hematologia e hemoterapia, fornece hemocomponentes para os hospitais das redes pública e privada, garantindo o atendimento aos pacientes que estão com sangramentos, em tratamento quimioterápico e para realização de cirurgias e transplantes. 

CRITÉRIOS PARA DOAÇÃO

O doador deve ter, no mínimo, 16 anos completos e no máximo 69 anos, e pesar pelo menos 50 kg. Para os doadores menores de 18 anos, é necessário a presença e o acompanhamento de um dos pais ou responsável legal durante o processo de doação.
O responsável legal deverá comparecer portando original e cópia xerox de documento de identificação com foto (RG, Carteira de Habilitação, Carteira Profissional ou Previdência Social).

Caso o doador opte por realizar a sua primeira doação após os 60 anos, será necessária uma avaliação e aprovação prévia do seu médico acompanhante.

Nesta quinta-feira (10) a Uninassau JP em parceria com o Hemocentro promovem o “Quinta do bem”. O evento tem o objetivo de incentivar estudantes a doarem sangue. O “Quinta do bem” vai acontecer no bloco B da faculdade, que fica no Bairro dos Estados. O horário é das 8h às 16h.

Segundo a coordenadora do curso de enfermagem, Kirlene Chianca, a intenção dessa programação é mobilizar o maior número de alunos para esse gesto de solidariedade. E a doação pode ser feita por alunos, colaboradores da Uninassau e a população como um todo.

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A estrutura será montada no bloco B da instituição e estará dividida por salas de pré-triagem, triagem e coleta. A doação dura em média de 20 a 30 minutos, e é necessário apresentar documento de identificação com foto, emitido por órgão oficial; ter mais de 16 anos e caso seja menor de idade, estar acompanhado por responsável. Também é preciso ter mais de 60 quilos e está bem alimentado.

Ainda sobre algumas orientações para os interessados em doar: não está fazendo uso de medicamento, não está grávida e não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 24h antes da doação.

Homens podem fazer doação a cada três meses com intervalo de dois meses a cada doação. E as mulheres podem doar sangue a cada quatro meses com o intervalo de dois meses entre uma doação e outra.

 

A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) estará pela primeira vez na Estação da Lapa, em Salvador. O Hemóvel estará de 3 a 6 de abril, em frente à saída do metrô, a partir das 8h da manhã às 17h, onde haverá coleta de sangue e cadastro de medula óssea.

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A ação tem a expectativa de reforçar o estoque estratégico para conseguir atender a demanda de outros hospitais e unidades de saúde, além de sensibilizar a população sobre a importância das doações regulares. O voluntário que tiver interesse em se candidatar como doador de medula óssea poderá fazer o cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME).

Para quem tem interesse em ser doador, é necessário ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos devem estar acompanhados por um responsável legal), apresentar documento original com foto, ter peso acima de 50 quilos, estar bem alimentado e em boas condições de saúde.

Para facilitar o processo de transfusão em pacientes que são incompatíveis com as bolsas convencionais de sangue, o Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade de São Paulo, em parceria com a Fundação Pró-Sangue e o Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do Instituto do Coração do HC-FMUSP, criou um projeto de reconhecimento de doadores de tipos sanguíneos raros.

De acordo com informações do portal do Governo do Estado de São Paulo, a estratégia é totalmente automatizada e economicamente vantajosa.

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O estudo que começou em 2014, usou como base a constituição genética de um grande número de doadores. As informações foram armazenadas em um software, criado especialmente para o projeto, com a finalidade de realizar uma rápida busca de quem são as pessoas com tipos sanguíneos raros. No total, foram feitas 5,4 mil amostras no posto de coleta da Pró-Sangue do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

“É um importante passo para ciência. Com esse trabalho nós conseguimos montar um ‘banco raro’ para quando houver necessidade, acionar esses doadores e convidá-los a doar”, explica a diretora do IMT, Ester Sabino.

Até o momento, o serviço foi acionado três vezes e está disponível apenas no posto de coleta da Pró-Sangue do Hospital das Clínicas. No entanto, segundo a médica e colaboradora do projeto, Carla Dinardo, o projeto vai além da instituição, pois existe uma ligação com todos os hemocentros do país.

Serviço

Fundação Pró-Sangue
Local: Posto de Coleta Hospital das Clínicas
Av. Enéas Carvalho Aguiar, 155 1º andar, Cerqueira César, São Paulo

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil apenas 1,8% da população doa sangue, porcentagem superior à taxa recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 1% dos habitantes. Apesar disso, o número ainda é baixo e demonstra o quanto a população ainda desconhece a necessidade e os benefícios da doação de sangue. E a utilidade do sangue não é exclusivadade para os seres humanos; em diversos casos, os animais também necessitam de transfusão, e é por isso que é tão importante a conscientização dos criadores para que os bichinhos doem. “A desinformação é o pior problema na transfusão sanguínea. Não há prejuízo nenhum pro doador, ele não tem nenhum malefício”, revela o veterinário Magno José, diretor-presidente do Hospital Veterinário que leva seu nome.

Existem cerca de 20 tipos de sangue canino e, assim como os humanos, há algumas restrições para que o animal seja doador. Ele precisa ter entre 1 e 5 anos, pesar acima de 25kg, estar vacinado, vermifugado e saudável. No caso das fêmeas, não podem estar prenhas. Antes de doar, o bicho passa por diversos exames, onde a saúde dele é atestada. “No dia a dia a gente sempre tem muitos pacientes que precisam de sangue. É preciso que as pessoas entendam que hoje o seu cachorrinho está saudável, mas amanhã ele pode precisar de sangue. Então, é preciso criar uma rotina de um ajudar ao outro, de estar sempre com sangue nos centros veterinários. Dessa forma, menos cachorros vão ter problemas”, explica Magno. Ainda de acordo com o veterinário, cerca de 20 transfusões de sangue canino são realizadas por mês apenas no seu hospital.

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Para doar, o cão precisa ter entre 1 e 5 anos, pesar acima de 25kg, estar vacinado, vermifugado e saudável (Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens) 

Abaixo, o veterinário Magno José esclarece as principais dúvidas sobre a doação e transfusão de sangue canino. Confira!

Como funciona o procedimento de doação de sangue?
Varia de animal para animal. O cão, por exemplo...após fazer todos os testes e confirmar que ele está saudável, a [veia] jugular é canulada. O tempo de doação pode variar de 30 minutos a 1 hora. 

Quanto de sangue o animal consegue doar?
A partir de 25kg nós coletamos já uma bolsa completa, que tem 400ml.

Quais os riscos para o animal que está recebendo o sangue?
A primeira transfusão a gente consegue fazer de olhos fechados. A partir da segunda transfusão, nós podemos ter problemas principalmente por causa de reações de anticorpos. Quando fazemos a transfusão, podemos ter a reação imediata, ao longo de dias ou reações até mais longas. Então a gente tem que monitorar esse paciente. A reação mais comum é o organismo do animal reconhecer aquele sangue como um corpo estranho e o sistema imunológico destruir todo o sangue recebido.

Quanto de sangue, geralmente, cada animal recebe no procedimento?
Geralmente são 20ml de sangue por quilo do animal. Por exemplo, se o animal tem 5kg, ele vai receber uma média de 100ml. Mas isso pode variar. A gente faz um cálculo do hematócrito [porcentagem de volume ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue] do doador com o hematócrito do receptor e aí calculamos a quantidade exata de sangue.

Em que casos normalmente o processo de transfusão é feito?
A orientação é que seja feita uma avaliação clínica do paciente, onde a gente leva em consideração a hemoglobina. Além disso, a transfusão também pode ser feita quando o animal tem uma anemia considerável. Na rotina clínica da nossa região, a grande causa de transfusão é as doenças transmitidas pelo carrapato - que são anemias regenerativas, perdas de sangue causados por acidentes e doenças renais crônicas. 

Por que a transfusão de sangue costuma ser tão cara?
Porque quando se faz a coleta do sangue, precisa ser feito, também, hemograma, exames para ver se ele tem alguma hemoparasitose, como as doenças transmitidas pelo carrapato. É importante, ainda, ver se ele tem leishmaniose. Então, a maioria desses testes rápidos que são feitos, são muito caros. E o ideal é que sejam feitos esses testes em cada bolsa de sangue.

Qual o valor médio para fazer o procedimento?
Vai depender do peso do seu animal. O valor varia muito de hospital para hospital, mas a média de uma bolsa toda de sangue é entre quinhentos e seiscentos reais. Mas se o animal for pequeno, não toma uma bolsa toda, então esse valor pode diminuir e chegar a cerca de cento e cinquenta reais.

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HOSPITAL VETERINÁRIO DA UFRPE FECHADO

Referência no tratamento de animais, o Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) é um dos lugares do Estado onde a transfusão de sangue pode ser feita. Assim como os demais atendimentos, no local o procedimento é gratuito, o que é um grande facilitador para os donos de bichinhos que precisam do processo e não podem pagar os valores cobrados pelas clínicas particulares. 

Para facilitar o serviço, o Hospital, que recebe cerca de duas transfusões por semana, contava com um hemocentro onde podiam ser armazenadas cerca de 30 bolsas de sangue por até um mês. Há cerca de dois anos, o local está fechado. “O hemocentro por alguns anos funcionou através de um projeto de extensão que existia aqui dentro da Universidade. Eu, inclusive, na época da graduação, fui bolsista deste projeto durante dois anos. E aí teve um ano que esse projeto de extensão não foi contemplado, foi um ano que houve corte em algumas bolsas e aí não foi contemplado o novo projeto”, explica o veterinário Hugo Viana, residente em anestesiologia do Hospital Veterinário da URFPE. 

Outro fator que influenciou o fechamento do Hemocentro, segundo Hugo, foi a dificuldade da Universidade em adquirir materiais para o local. “A nossa demanda é alta pra fazer transfusão sanguínea, mas não tão alta para adquirir as bolsas de um fornecedor que muitas vezes não tem interesse em vender essas bolsas por esse número não ser alto. Segundo a direção e a reitoria, esse é um problema geral do Hospital: às vezes o número de itens que vamos pedir são poucos e acaba não havendo empresas interessadas em participar da licitação”, revela. 

Por conta da suspensão do hemocentro, os veterinários do Hospital precisaram adotar a doação casada, que é quando um animal específico doa diretamente para outro. “Quando tem um animal precisando [da transfusão], nós solicitamos que o tutor vá atrás de outro animal que possa doar. Ele também precisa comprar a bolsa. E, depois disso, a gente faz os exames, tanto no receptor quanto no doador, e faz um teste de reação cruzada para ver se o sangue é compatível”, aponta Viana. 

Por outro lado, o veterinário revela que, mesmo na época que o hemocentro funcionava, as doações eram insuficientes. “Já chegamos a fazer campanhas de doações, mas mesmo assim a adesão era muito baixa. Quando as pessoas percebem o “trabalho” que é ter que trazer o animal para doar, desistem”, explica Hugo Viana. Sobre a volta do hemocentro, Hugo afirma que facilitaria o funcionamento do Hospital, mas que “seria utópico afirmar que teríamos uma geladeira cheia de sangue, até porque tem muita gente que nem sabe que a doação existe”. Ainda não há previsão de quando o local deve voltar a funcionar. 

Serviço - banco de sangue animal em Pernambuco: 

Hospital Veterinário Dr. Magno José
Rua da Harmonia, 351/2013, Casa Amarela
Telefone: 9857-5543/ 8686-0017

Plantão Veterinário 24h Dr. Rogério de Holanda 
Av. Visc. de Albuquerque, 488, Madalena
Telefone: 3236-2190

Fauna Consultório Veterinário
Rua Arquiteto Luiz Nunes, 440, Imbiribeira
Telefone: 3428-9622 / 3428-1875/9977-7410

Vita 24 horas
Rua Claúdio Brotherhood, 85, Cordeiro
Telefone: 3074-1853
Rua Real da Torre, 868, Madalena
Telefone: 3072-6339

A portaria 13.53 de 2011 do Ministério da Saúde diz que a orientação sexual não deve ser usada como critério para barrar possíveis doadores de sangue. Entretanto, na prática, essa não é uma realidade. Atualmente, duas normas vinculadas à ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e outra ao Ministério da Saúde, vetam a doação de sangue por homens que tenham tido relação sexual com outros homens, no período de 12 meses.

De acordo com o IBGE, 101 milhões de homens vivem no país e, desse total, 10,5 milhões se declara como homo ou bissexual. Levando em consideração que um homem pode doar até quatro vezes no ano, isso revela o desperdício de quase 19 milhões de litros de sangue por esse grupo ainda considerado de risco. Uma ação de 2016 em curso no STF pretende suspender essa barreira, alegando que ela ofende a dignidade da pessoa humana por impedir que elas sejam como são.

Para compreender melhor esse cenário, o LeiaJá conversou com homens que vivenciaram essa restrição, além da coordenadora do IHENE (Instituto de Hematologia do Nordeste), um dos maiores centros de capatação de sangue da região. Confira a reportagem a seguir:

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De acordo com a Fundação Pró-Sangue, houve queda de 60% nos estoques de São Paulo. A região mais crítica no momento é a zona leste, por conta dos recentes finais de semana prolongados e com muitos acidentes de trânsito.

Para doar para região leste é necessário procurar os três postos disponíveis de segunda a sábado: em Ermelino Matarazzo (Al. Rodrigo de Brum, 1989), Itaquera (Rua Harry Danemberg,473) e no Tatuapé (Av. Celso Garcia,4815).

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Confira a lista completa dos postos de coleta de sangue em São Paulo: http://www.prosangue.sp.gov.br/doacao/enderecos.aspx.

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