Tópicos | Dia do Doador de Sangue

Com o objetivo de conscientizar e fortalecer a importância da doação de sangue junto à sociedade, o Governo do Estado de Pernambuco lançou a campanha Junho Vermelho, diante da necessidade de sangue de todos os tipos no Estado. Este mês, famoso pelas festas juninas, é tradicionalmente um período de baixo índice de doações na Fundação Hemope e, além disso, dia 14 de junho é o Dia do Doador de Sangue.

Com quedas significativas nos estoques de bolsas sanguíneas, a campanha visa propagar, na mídia local, que o ato de doar sangue salva vidas. E lembra que o Hemope é o único hemocentro público do Estado, que atende toda rede hospitalar pernambucana do Sistema Único de Saúde (SUS). 

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Por meio da peças de rádio, televisão e impressas, doador e receptor de sangue tornaram-se os personagens da campanha, como Ana Rosati, que tem 26 anos e se tornou doadora de sangue aos 17 anos, por entender que com apenas uma doação é possível salvar até 4 pessoas. Além dela, Alexsandro Vieira, 42 anos, que é portador de anemia falciforme, é um dos beneficiados, pois precisa receber doação de sangue com frequência, desde os 4 anos de idade.

“O sangue não vende em farmácia, precisamos do doador para que possamos atender a necessidade da população. Uma única bolsa de sangue pode ajudar a salvar a vida de até 4 pessoas”, destaca Anna Fausta, diretora de hemoterapia do Hemope.

O Hemope acolhe emergências, pacientes crônicos e cirurgias pré-veladas. No momento, estão em condições críticas os estoques das tipagens: A+ , A-, B+, B-, e O-. O hemocentro tem responsabilidade de atender a cerca de 70% da demanda transfusional da rede pública. 

E tem uma necessidade média de 400 a 450 doadores por dia, a fim de se chegar ao estoque ideal. A média atual contabiliza entre 250 e 300 coletas diárias.

Dia do Doador de Sangue:

Para comemorar e incentivar as doações, no dia 14 de junho, o Hemope fará uma comemoração a partir das 9h, no Hemocentro Recife, localizado na Rua Joaquim Nabuco 171, Graças, contando com homenagens a doadores, além de atrações musicais no clima junino. Haverá apresentações do grupo Bandeira dos Santos Juninos d´Bonde, Bloco Carnavalesco Lírico, além dos cantores Jorge Neto e Aninha.

Conheça os pré-requisitos para doar sangue:

Para doar, é preciso apresentar boas condições de saúde; ter entre 16 e 69 anos (neste último caso, desde que tenha começado a doar antes dos 60 anos no Hemope. Menores de 18 anos precisam estar acompanhados dos pais ou responsáveis legais); pesar mais de 50kg; estar descansado (ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas); estar alimentado; e, por fim, portar documento original, com foto, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade; Carteira Nacional de Habilitação; Cartão de Identidade de Profissional Liberal; ou Carteira de Trabalho e Previdência Social). Você pode agendar sua doação através do 0800-0811535.

Nesta segunda-feira (25) é comemorado o Dia Internacional do Doador Voluntário de Sangue, um ato de solidariedade que é praticado pode cerca de 3,3 milhões da população brasileira, segundo o Ministério da Saúde. Ou seja, cada bolsa de sangue doado pode salvar até quatro vidas.

Os dados do Ministério apontam que até setembro deste ano 2,4 milhões de bolsas de sangue foram coletadas em todo país. A região Sudeste foi quem realizou o maior número de coletas com 1 milhão de doações.

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A assistente comercial Thais Xavier de Abreu, 33 anos, tornou-se doadora regular desde a primeira vez que participou de uma campanha na faculdade, em 2016. Ela faz doações pelo menos uma vez por ano, mas já chegou a fazer duas doações em 12 meses. "Como meu sangue é tipo O-, doador universal, considero importante ajudar aqueles que precisam. Eu sei que cada doação minha podem salvar até quatro vidas e, pra mim, todas as vidas importam", afirma Thais.

Segundo a chefe de divisão dos postos externos da Fundação Pró-Sangue/ Hemocentro de São Paulo, Renata Barros, os requisitos básicos para se tornar doador de sangue é ter entre 16 e 69 anos, ter peso mínimo de 50 quilos e ter uma boa saúde. "Antes da doação são realizados testes para saber se o doador tem anemia e é feita avaliação dos sinais vitais, como pressão arterial, pulso e temperatura. Além de uma entrevista que visa a proteção do doador e a quantidade de sangue doado", explica.

Renata lembra que na época das festas ou feriados prolongados é quando os bancos de sangue mais necessitam de doações. Pelo fato das pessoas estarem viajando, o número de doadores diminui. "Somando a isso, muitas pessoas viajam para lugares onde há prevalência de doenças e, ao retornarem, não podem doar sangue por um determinado tempo, como é o caso das regiões com malária", conclui.

Há também um intervalo entre as doações. Os homens devem esperar 60 dias e as mulheres 90 dias para realizar outra doação de sangue. Este é o tempo que o organismo leva para repor o sangue doado, os glóbulos vermelhos e atingir o nível de ferro que apresentava antes da doação. Pessoas que são HIV positivo ou que tiveram hepatite após os 11 anos não podem doar sangue. No site do Pró-Sangue é possível verificar as condições para se tornar um doador.

Uma pessoa, um gesto, três vidas salvas. Essa equação simples representa o ato de doar sangue, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O professor de física Thiago Ferreira Gomes, que doa sangue desde os 18 anos, entende a importância desse gesto. Nessa quinta-feira (24), véspera do Dia Nacional do Doador de Sangue, ele enfrentou a chuva forte que atingiu Brasília para salvar vidas.

“Estou com 25 anos e fiz a primeira doação quando tinha 18. Já tinha idade para doar e achei que era importante poder ajudar as pessoas, poder salvar vidas de uma forma indireta”, disse à Agência Brasil

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“Sempre tive vontade de poder fazer algo para as pessoas. Como não me formei na área da saúde, não tem nada a ver com a minha profissão, pensei: vou fazer isso [ajudar as pessoas] pela doação de sangue”, acrescentou Gomes.

Nesta sexta-feira (25), Thiago e todos aqueles que deixam por alguns instantes de pensar apenas em si para ajudar o próximo têm o dia dedicado dedicado a eles. Em todo o país, os hemocentros prepararam atividades para homenagens os doadores. Essa homenagem é um reconhecimento, mas também uma forma de incentivar mais pessoas a doarem sangue porque os estoques, segundo o Ministério da Saúde, estão no limite.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 1,8% da população doa sangue com regularidade. O percentual fica um pouco abaixo do ideal estimado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), de 2% da população, como necessário para suprir as necessidades de sangue e outros componentes sanguíneos de um país. Em média, os países da América Latina e do Caribe coletam sangue equivalente a 1,5% de sua população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que, pelo menos, 1% da população seja doadora de sangue.

De acordo com o Ministério da Saúde, no ano passado cerca de 1 milhão de pessoas doaram sangue pela primeira vez, o que representa 38% do total das doações. Mais 1,6 milhão de pessoas, ou 62% do total, retornaram para doar. Em 2015, foram feitas 3,7 milhões de coletas de bolsa de sangue no país, resultando em 3,3 milhões de transfusões.

Apesar desses número, os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Hemorrede Pública Nacional encontram-se com os estoques no limite e com dificuldade na manutenção dos estoques estratégicos. Por isso, é importante a conscientização sobre a importância da doação.

Para doar no Brasil é preciso ter idade entre 16 e 69 anos. Para os menores (entre 16 e 18 anos) é necessário o consentimento dos responsáveis. Entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já tiver feito alguma doação antes dos 60. Também é preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde.

Além disso, o doador tem que estar descansado, não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação, não fumar e não estar em jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto. No Brasil, a doação é voluntária e beneficia qualquer pessoa, independentemente de parentesco.

De acordo com o Ministério da Saúde, 32 hemocentros coordenam os 530 serviços de coleta distribuídos por todo o país.

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