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Após divulgação da necessidade de doação de sangue para o cantor Reginaldo Rossi, diagnosticado com câncer, muitos fãs e conhecidos foram ao Banco de Sangue Hemato para fazer uma doação ao “Rei do Brega”. “Reginaldo foi um cara que não me deixou na mão, que quando eu perdi meu pai, ele me ajudou, me deu força”, comentou Hamilton Fernandes, que já trabalhou como assistente de palco do cantor por vários anos.

Fernandes já é doador de sangue da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) e não deixaria de contribuir mais uma vez com uma pessoa que ele considera tão querida. “Ele é um cara forte, sem frescura e muito humilde. Vai sobreviver sim”, acredita. 

Os interessados em ajudar o cantor devem se dirigir ao Banco de Sangue Hemato e se identificarem como candidatos à doação e apresentar um documento de identificação oficial com foto. Após feito o cadastramento, o doador passa por duas seções de triagens, para atestar ter condições de doar sangue, preenche um questionário sobre o histórico de saúde, e em seguida o procedimento é realizado. O Banco de Sangue funciona de segunda a sábado, das 7h às 18h, e fica localizado na Rua Lins Petit, 265, na Ilha do Leite, área central da cidade.

Podem ser doadores pessoas que tenham mais de 50 quilos e apresentem boas condições de saúde e com idade entre 16 a 67 anos. Não é necessário estar de jejum para a realização do procedimento, mas no caso da ingestão de alimentos gordurosos, é orientada uma espera de três horas para dar início à doação.

 Banco de Estoque – Devido ao baixo movimento no fim do ano, o coordenador técnico do Banco de Sangue Hemato, Marcos Marano, informa que o número de bolsas de sangue está baixo. “Estamos hoje com 50% da quantidade considerada ideal em nosso estoque”, explicou. Esta quantidade equivale ao necessário para que a unidade consiga passar três dias sem precisar coletar sangue. Os números do Hemato são o 3038-6992 e o 9173-3818.

Nesta segunda-feira (25) é comemorado no Brasil o Dia Nacional do Doador de Sangue. Porém, mais do que um festejo, a data se mostra como um momento de chamada de atenção às pessoas que ainda não põem em prática a conscientização tão presente nas redes sociais. A quantidade de doadores esporádicos, mobilizados pela doença de um ente querido ou amigo, é até considerável, contudo são os doadores “fidelizados” que garantem o estoque dos hemocentros.

Em Pernambuco, a Fundação Hemope é uma das principais referências e sempre precisa apelar para campanhas de adesão de voluntários para abastecer os bancos de sangue da instituição; atualmente, o nível do estoque do Hemope está em 20%, porcentagem considerada como preocupante. Segundo a diretoria de hemoterapia da entidade, Elizabeth Vilar, o déficit nas doações é um problema nacional.

“Nós encaramos como um ato solidário, mas principalmente um ato de cidadania. Se você tem a idade necessária, boa saúde e pode doar, é um dever de cidadão se candidatar a doador. É preciso incorporar a ideia da fidelização nas pessoas”, afirmou Elizabeth. Por medo ou desconhecimento, potenciais doadores deixam passar a oportunidade de auxiliar o próximo e, em não casos raros, salvar vidas.

Neste mês de novembro, o Ministério da Saúde ampliou em dois anos a idade máxima para os doadores: agora, qualquer pessoa de 16 a 69, com as condições de saúde adequadas, pode fazer com que seu sangue se torne um aliado fundamental na recuperação de outros indivíduos. Se o impedimento para se tornar um doador de sangue forem dúvidas quanto ao procedimento ou se você está ou não apto para a tarefa, o site do Hemope esclarece as dúvidas mais frequentes e, se a sua não estiver contemplada, atendimentos presenciais acontecem de segunda a sábado, das 7h15 às 18h30 (horário também das doações).

“A média diária na Região Metropolitana do Recife é de 300 doações, sendo por volta de 450 doações em Pernambuco como um todo. O que preocupa são as constantes quedas nesta média, chegando até 200 por dia, ocasionando repercussões no estoque e nos obriga a apelar através das campanhas”, explicou Elizabeth Vilar. Homens podem doar até quatro vezes por ano, enquanto o número máximo das mulheres é de três doações anuais.

A diretora de cinema e vídeo Taciana Oliveira era doadora assídua, até pegar hepatite A, há alguns anos, e não mais poder doar. Para ela, a maior parte dos doadores só vai esporadicamente, quando algum conhecido faz campanha via redes sociais. “Ainda existe receio e falta de informação. As pessoas precisam entender que um ato simples como esse pode fazer a diferença. Precisam ser feitas campanhas para todas as classes sociais que apresente resultados e mostre o grande ato que é doar”, declarou.

Ao menos uma vez no ano, desde 2009, a fonoaudióloga Karoline Faria faz sua parte. Moradora de Macaé, no Rio de Janeiro, tem carteirinha de doadora e diz que a maioria das pessoas não pensa no tamanho do bem feito ao próximo. “Já recebi cartas de crianças (pacientes) com desenhos, agradecendo, e isto não tem preço. Acho que campanhas e brindes servem para chamar para um primeiro contato com as doações”, diz a carioca cadastrada no hemocentro de Niterói.

JOÃO PESSOA (PB) - Uma forma diferente de incentivar as doações de sangue foi realizada na manhã desta segunda-feira (14) no sertão paraibano. O Hemonúcleo de Itaporanga, a 420 km de João Pessoa, precisa aumenta em 150% o número de doações de sangue e é buscando por este objetivo que os jovens da cidade foram mobilizados.

Os alunos da Escola Estadual Adalgisa Teódulo da Fonsêca tiveram uma Gincana com cerca de 90 alunos das quatro turmas do 3° ano do Ensino Médio. Os estudantes apresentaram peças teatrais, jingles, vídeos, depoimentos de doadores e texto em relação à doação de sangue.

Segundo o diretor do Hemonúcleo, Clistenes Klayton Sousa, a gincana integra o projeto “Conscientizando alunos sobre doação de sangue”. “Estamos ampliando as nossas ações na escola e na comunidade local”, salientou.

Atualmente, o Serviço de Hemoterapia realiza em média 100 coletas de sangue por mês, mas precisa de pelo menos 250. Além de Itaporanga, são atendidas pelo núcleo as cidades de Boa Ventura, Curral Velho, Diamante, Ibiara, Conceição, São José de Caiana e Serra Grande.

Esta sexta-feira (27) é um dia diferente para os alunos do BJ Colégio e Curso, do Recife. Além das aulas regulares, os jovens têm a oportunidade de disseminar o espírito cidadão por meio de uma atitude bem simples, mas que ajuda muitas e muitas pessoas: doação de sangue. Como uma das atividades da “Multigincana Caiu na Rede”, a ação ocorre até às 17h do hoje, graças a um trabalho realizado em parceria com a Fundação Hemope. A gincana envolveu diversas atividades que abordaram as disciplinas escolares, porém, com foco em aspectos sociais e culturais.

“Além de ensinar os conteúdos, nós, como educadores, temos que desenvolver outros valores nos alunos. A ideia é envolver aspectos culturais e sociais, como pinturas, artes plásticas e atitudes cidadãs”, explicou a coordenadora pedagógica do BJ, Fabiana Nascimento. Cerca de 250 alunos do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro do ensino médio participam da ação, que termina neste sábado (28), com uma série de apresentações culturais. Diferente de outras gincanas escolares, os estudantes não competem entre si, e sim somam pontos que podem, ser transformados em acréscimo na média final das matérias.

Apesar de ser uma competição dedicada aos alunos, outras pessoas também estão doando sangue. A mãe de um dos estudantes do colégio, Elaine Torres, fez questão de doar, não só para render pontuação para o filho. “Acho muito importante porque conscientiza a sociedade sobre como é importante doar. Existem muitas pessoas que necessitam de sangue”, falou.

Segundo um dos alunos do BJ que participou da doação, Hélio Teixeira, o ato vale muito mais do que uma contribuição para a Multigincana. “O mais importante é ajudar as pessoas. É a primeira vez que estou doando e posso garantir que não dói nada. Quem quiser pode doar com muita tranquilidade”, disse.

Medo de agulha

Antes da retirada do sangue, os doadores passam por vários procedimentos. São dadas informações sobre peso, tipo de sangue, altura, bem como são realizados exames clínicos, como o de hemoglobina e aferição de pressão arterial. Logo depois, o público passa por um médico, que, a partir das informações apuradas, autoriza ou não a doação.

Apesar do desejo da maioria das pessoas de contribuir doando sangue, o que não falta é gente com medo de agulha. Tawanne Villarim, de 18 anos, estava muito nervosa antes do “furinho”. “Nunca tirei sangue na minha vida, mas, sempre tive vontade. Porém, tenho medo de agulha. Acho que a picada vai ser forte. Meu Deus, espero que seja tranquilo”, falou a jovem, antes do procedimento.

“Os doadores devem vir alimentados. É preciso fazer os exames para a autorização da doação. Pelo menos hoje, após a doação, é importante que os doadores não façam esforço físico”, orientou a assistente social do Hemope, Auxiliadora Cunha. “Há cerca de cinco anos, realizamos essa ação junto com o BJ e sempre é um sucesso”, completou.

Mas, será que a retirada do sangue de Tawanne doeu? Acompanhe no vídeo abaixo:

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MACEIÓ (AL) -  O estoque de sangue do Hemocentro de Alagoas (Hemoal) conta apenas com 32% do estoque mínimo necessário para atender a demanda transfusional dos hospitais e maternidades do Estado. De acordo com o Centro de Processamento de Dados (CPD) da Hemorrede Pública de Alagoas, o Hemoal só desponibiliza 96 bolsas das 300 necessárias, por dia, até as 8h, desta quarta (24).

Segundo o Hemocentro, essa situação implica na falta de sangue para vítimas de armas de fogo, vitimas de acidentes de trânsito e os pacientes hematológicos. Apenas 2% dos alagoanos com idade entre 16 e 67 anos são doadores permanentes. Como o sangue não é fabricado artificialmente, ocorre diminuição no estoque, principalmente neste período de férias, que as doações são reduzidas.

“Geralmente temos 60 a 80 doadores por dia, que nos faz atender com restrições as pessoas que precisam, o correto seria 100 a 120 doadores”, explica a responsável pela captação de doadores do Hemoal, Maria das Graças Padilha. "Doar sangue é um gesto que não traz problemas à saúde, o liquido é reposto pelo organismo, não há risco de contaminação, uma vez que material utilizado é totalmente descartável, atendendo a determinação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)", acrescenta.

Quem pode doar – Para doar sangue, o voluntário não pode ter contraído doença de Chagas, Aids, sífilis e hepatite após os 10 anos. É imprescindível ter idade entre 16 e 67 anos, pesar mínimo 50 kg e portar um documento de identificação com foto.

No caso dos menores de 18 anos, é necessário estar acompanhado dos pais ou portando um documento de identificação oficial e original dos pais, além de uma autorização formal, cujo formulário pode ser baixado no anexo ou pela internet. Para repetir o procedimento, os homens devem respeitar um intervalo de dois meses, e as mulheres ficam impossibilitadas durante três, além de serem impedidas se estiverem gestantes ou amamentando.



Onde doar – Os candidatos à doação de sangue podem se dirigir ao Hemoal Trapiche, na rua Doutor Jorge de Lima, 58, no Trapiche Barra. O hemocentro funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h. Caso prefiram, podem se deslocar até o Hemoal Farol, localizado no Hospital do Açúcar, que atende de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 11h.

Para os voluntários do interior, as doações podem ser realizadas no Hemocentro Regional de Arapiraca (Hemoar). O órgão funciona de segunda a sexta-feira, das 8h as 12 e das 14h às 18h, na Rua Geraldo Barbosa, no Centro de Arapiraca.

SALVADOR (BA) - A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) realiza campanha de doação de sangua para ajudar a manter os estoques e o abastecimento em toda a rede pública de saúde do estado. O motivo da ação, é a queda no número de doadores de sangue, que foi consideralvel nas últimas semanas, devido aos feriados recentes.

De acordo com a instituição, doar sangue faz bem para quem doa e faz toda a diferença para quem recebe. Os interessados em doar precisam estar bem alimentado, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas e portar documento de identidade com foto. Menores de 18 anos devem apresentar autorização por escrito do representante legal, com foto.

CARUARU (PE) - Deu início nesta segunda-feira (03), a Campanha de Doação de Sangue para o período junino na Fundação Hemope, em Caruaru. O evento contou com café da manhã regional e apresentação de tios de forró pé de serra.

Segundo a captadora de sangue da unidade, Rejane Rocha, nesse período junino há grande procura do estoque e poucas doações. “Em junho, a nossa demanda aumenta e o número de doadores cai, por isso sempre lançamos campanha nesse período”, ressalta.

Para atender os 32 municípios que dependem do banco de sangue do Hemope, a unidade precisa receber cerca de 100 doadores, por dia. Na última semana, a média de doação não chegou a 50, índice que vem preocupando os profissionais da fundação.

Para ser um doador, basta ter entre 16 e 67 anos, estar bem alimentado e com boa saúde. Na Capital do Forró, a doação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h.

A partir desta quarta-feira (15) até o próximo sábado (18) a Fundação Hemope vai realizar coletas de doação de sangue. A ação vai ter início no 14° Batalhão de Infantaria, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR) das 8h30 às 12h e das 13h30 às 16h30.

Os doadores precisam pesar no mínimo 50 quilos, estar em boas condições de saúde ter entre 16 e 67 anos e apresentar documento de identificação com foto. Os menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável. Mais informações ligue 0800-081-1535, 3182-4780 ou 3182-4651.

Com informações da assessoria

A Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) está realizando uma campanha para de convocação de doadores, visando manter estável a quantidade de sangue no hemocentro. A ação que começara nesta quinta-feira (11) vai implantar postos de coleta no Porto Digital e na cidade de Vitória de Santo Antão, na associação comercial.

Com o feriado da semana santa, os níveis do estoque apresentaram uma queda e é necessária uma reposição. Os grupos sanguíneos mais solicitados são o “B negativo” e “A positivo”, utilizados em cirurgias e emergências de todo o estado. 

A supervisora de captação do Hemope, Josinete Gomes ressalta as condições básicas para ser um doador. “A partir dos 16 anos, acompanhado pelo responsável, até os 67, tem estar acima de 60 quilos, estar bem de saúde e estar bem alimentado antes de fazer a doação de sangue.”

No Recife, o Hemope funciona de segunda a sábado, inclusive feriados, das 7h da manhã ás 18h, na Rua Joaquim Nabuco, ao lado do Hospital da Restauração. A campanha acontecerá até o sábado (13).

Com informações da assessoria