Tópicos | Rei do Brega

O cantor pernambucano Reginaldo Rossi, eternizado como o Rei do Brega, teria completado 80 anos no último dia 14 de fevereiro. Para homenagear sua memória e legado, que ainda influenciam artistas e fãs em todo o país, a TV Globo exibe o especial ‘Reginaldo Rossi - Encantos Mil’, no próximo sábado (4), logo após o Jornal Hoje. O filme traz depoimentos, imagens e lembranças que contam a história do rei e ilustram sua relevância para a cultura do país. 

O filme traz momentos da história de Rossi relembrando sua trajetória de sucesso na música nacional. Além disso, alguns depoimentos de pessoas ligadas ao cantor, ou influenciadas por ele, mostram como o Rei do Brega tem sido lido e relido por diferentes gerações de artistas.

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Participam do especial nomes como Lenine, Silvério Pessoa, Véio Mangaba e Johnny Hooker, entre outros. ‘Reginaldo Rossi - Encantos Mil’ vai ao ar no próximo sábado (4), na TV Globo, logo após o Jornal Hoje. 

Após uma exibição experimental pelo YouTube, o espetáculo ‘Borogodá! Ao Som de Reginaldo Rossi’ fará sua estreia no palco, com uma apresentação no Teatro de Santa Isabel, no dia 27 de janeiro. A montagem faz uma reverência ao eterno Rei do Brega em um roteiro que mistura comédia, romance e, claro, muita música. 

Com roteiro próprio, o espetáculo leva ao palco 18 artistas pernambucanos para uma apresentação de duas horas de duração. O repertório conta com 30 músicas, eternizadas pela voz de um dos maiores símbolos da cultura local, Reginaldo Rossi, e além de uma trama de comédia e romance, com direito a ‘gaia’ e muito brega, mistura altamente recifense. 

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Produzido pela Nível 241, ‘Borogodá! Ao Som de Reginaldo Rossi’ tem  texto e direção artística assinados por Gabriel Lopes,  com direção musical de Douglas Duan, e coreografias de Stepson Smith. No elenco, nomes como Ítalo Lima, Milton Raulino, Gabriela Melo, Leticia Penna e Nilo Pedrosa, entre outros. A indicação etária é 12 anos. 

Serviço

Borogodá! Ao Som de Reginaldo Rossi

27 de janeiro - 19h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

 

Reginaldo Rossi, eternizado como o Rei do Brega, foi oficialmente instituído como Patrono do Brega. O título foi conferido ao cantor na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), através da promulgação da lei nº 17.072/20.

Proposto pelo deputado federal e primeiro secretário da Alepe, Clodoaldo Magalhãe (PSB), o projeto, agora lei, homenageia o artista pernambucano como nome maior do ritmo que ajudou a popularizar em todo o país. Recentemente, Reginaldo recebeu uma outra homenagem póstuma: uma estátua no Circuito da Poesia, conjunto de esculturas com grandes nomes das artes de Pernambuco. A estátua do Rei ficará exposta no Largo de Santa Cruz, no centro do Recife. 

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Reginaldo Rossi é conhecido como um dos maiores nomes do brega. Ele levou o ritmo pernambucano para todo o país e eternizou alguns clássicos do estilo, como Garçom e A Raposa e as Uvas. O cantor faleceu no ano de 2013, vítima de um câncer no pulmão. 

 

Reginaldo Rossi, um dos maiores nomes do brega pernambucano, pode ser intitulado patrono do gênero pela Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A medida recebeu parecer favorável na Comissão de Constituição Legislativa e Justiça (CCLJ), durante reunião na última segunda (24).

Durante a discussão, os deputados Teresa Leitão, Aloísio Lessa e Waldemar Borges declararam apoio ao título. Segundo Teresa, o artista tem grande importância para o segmento, sendo assim, a indicação de seu nome como Patrono do Brega seria bem aplicada. "O título é muito bem concedido no sentido da identidade que Reginaldo tinha com o brega, que traz poesia e uma real leitura do cotidiano".

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Reginaldo Rossi, iniciou sua carreira na década de 1960 mas foi só em meados dos anos 1980 que ganhou projeção local e nacional. Ele ajudou a levar o brega para todo o país e ficou eternizado como o Rei do estilo. O cantor faleceu em 2013, em decorrência de um câncer de pulmão. 

*Com informações da assessoria. 

O Manhattan vai abrir suas portas para homenagear o Rei do Brega, Reginaldo Rossi. No próximo sábado (21), dia que marca seis anos do falecimento do artista, a banda The Rossi relembra os grandes sucessos do rei em um show tributo. A banda Anabela faz a abertura da noite. 

Na ativa há cinco anos, em homenagem ao eterno Rei do Brega, a The Rossi leva ao palco um repertório saudoso dedicado ao legado de Reginaldo. O show conta com grandes clássicos como Era domingo, Pedaço de mau caminho, Garçom, A raposa e as uvas e Deixa de banca. 

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A banda é formada por Ledo Silva (vocal), Hélio Ferreira (Baixo), Jorge Silva (Guitarra), Raminho (Bateria), Peninha (Teclado) e Denis (Sax), e é considerada a banda oficial de Reginaldo Rossi, sendo a única autorizada pela família do artista a utilizar sua imagem. A noite deste sábado (21) contará, ainda, com a presença de Roberto Rossi, filho de Reginaldo. 

Serviço

Brega Night Especial: Seis anos sem o Rei

Sábado (21) - 21h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

R$ 60

 

Depois de quatro anos da morte de Reginaldo Rossi, o seu filho Roberto Rossi e alguns amigos do artista falaram pela primeira vez. Em entrevista ao Domingo Show, de Geraldo Luís, o programa mostrou alguns bens deixado pelo artista, o abandono dos seus pertences e a nova música composta por ele.

Rei do Brega, Reginaldo Rossi morreu em dezembro de 2013 e com ele levou o carisma e a alegria, de uma carreira de sucessos, que marcou gerações. Atualmente, a sua residência localizada na Avenida Boa Viagem está abandonada e esperando investidores. O terreno, que foi a última moradia do Rei, possui uma área na qual ele sonhava em construir uma pousada e um restaurante.

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O projeto da pousada não foi terminado e segundo o seu filho Roberto Rossi, o pai era um engenheiro frustrado, porque começou a cursar Engenharia, mas não terminou, e um péssimo administrador. Além disso, ele tentou várias vezes alertar o pai, porém não teve sucesso. "Ele tinha terreno em Itamaracá, mas perdeu muitos bens nas cartas. Ele era um péssimo administrador e um engenheiro frustrado", disse.

Na casa estão letras de músicas, premiações, fotografias, objetos pessoais e grande parte do acervo do Rei do Brega. Sem ter como manter a residência, Roberto paga com dificuldade a segurança eletrônica do local e afirma que não tem como arcar com as despesas, uma vez que trabalha como motorista de Uber, no Rio de Janeiro. “O dinheiro que eu ganho como motorista só dá para sustentar a casa”, explicou.

Segundo Roberto, devido ao vício do pai, a única herança deixada por ele foram as dívidas de jogos. "Quando eu e minha mãe fomos ver a sua conta, não tinha nada, nada, nada! Para conseguir enterrá-lo, contamos com a doação de um jazigo. Mas, essa ausência de dinheiro não surpresa para a gente", contou. Ainda conforme Roberto, ele não teve uma relação próxima com o pai e o maior sofrimento do Reginaldo era com ele mesmo. "O sofrimento dele era se martirizar pelas próprias atitudes e consequências delas", concluiu.

A esposa de Reginaldo Rossi, Celeide Neves morreu oito meses após o artista. O seu filho adotivo, o engraxate José Joelson falou que após a morte do 'pai', a esposa chamava Rossi pela casa. Para José, Celeide morreu de tristeza. 

No próximo domingo (12), os fãs de Reginaldo Rossi vão poder relembrar os sucessos do cantor e descobrir alguns segredos do Rei do Brega. Pela primeira vez, o seu filho Roberto Rossi vai abrir as portas do apartamento do pai e vai relevar as dificuldades que passou após a morte dele.

De acordo com o Portal R7, o Rei do Brega morreu pobre e endividado, deixando as contas bancárias zeradas e com muitas dívidas de jogos. O programa, que vai ao ar no domingo (12), às 11h, também vai mostrar a última canção composta pelo artista, que faleceu antes de gravar.

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Há um ano, as mesas de bares e salões de festas de todo o país ficaram mais tristes. No dia 20 de dezembro de 2013, o ‘Rei do Brega’, Reginaldo Rossi, não resistiu e morreu por falência múltipla de órgãos, em decorrência de complicações de um câncer de pulmão. Dono de uma carreira musical de sucesso, o cantor lançou 50 álbuns, recebeu 14 discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo e um de diamante.

Brega perde sua majestade: morre Reginaldo Rossi

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A música de Reginaldo se eternizou na vida de muitas pessoas. Embalou casamentos, festas de aniversário, inícios de namoro, nostalgia em relacionamentos. O rei foi um anti-herói do romantismo moderno. Em seus versos, buscava exaltar seu lado romântico e cafajeste, um tremendo paquerador. Hoje, após um ano de sua perda, Reginaldo deve estar em sua lambreta animando outras dimensões.

O rei começou a carreira artística em 1964, quando ainda imitava Roberto Carlos em bares e clubes do Recife. Na época, ele era acompanhado pelo conjunto The Silver Jets. Em uma dessas noites, ele se deparou com Edmilson, conhecido como Macaquito.

"Eu estava tocando escondido do meu pai, numa boate na Rio Branco. Eu ainda era de menor quando Reginaldo passou por lá e a gente se conheceu. Muito simpático, Reginaldo me convidou para fazer um show com ele em Maceió", conta Macaquito. Depois desse show, o menino da Rio Branco se tornaria o baterista que acompanhou o rei até seus últimos dias.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o baterista explica a relação com Reginaldo. "Ele era um irmão, foram 43 anos juntos. Não era um patrão. Um cara muito simples, não tinha luxo. Uma vez, estávamos fazendo uma apresentação em um circo e no meio do palco havia um buraco coberto, que fazia parte do número do mágico. Por alguns minutos, procuramos Reginaldo em todo canto, só nos demos conta depois que ele havia caído dentro do buraco", relata em Macaquito em meio a risadas de saudade.

Opinião Brasil homenageia Reginaldo Rossi

Reginaldo faleceu aos 70 anos. Em sua carreira musical, o Rei do Brega emplacou muitos sucessos. Se Meu amor não chegar, A raposa e as uvas, O pão, Deixa de banca, Tô doidão, Era Domingo, Ai Amor, Em Plena Lua de Mel, Tenta Esquecer e Garçom. Esta última é o principal sucesso de Reginaldo Rossi, uma composição que fala de dor de cotovelo e que era uma das mais pedidas pelos fãs durante os shows.

A saudade de Reginaldo ainda ecoa nos quatro cantos do Recife, cidade que ele tanto amava. A autônoma Luciene Oliveira, de 62 anos, fã declarada do homem que levou o brega a todo Brasil, fala sobre a paixão pelo rei. "Nos tempos de Natal, quando eu era adolescente, eu ficava sozinha em casa e a minha única companhia era a música de Reginaldo", explica Luciene. 

Tratamento de Reginaldo Rossi passa por fase crítica

"Há um ano, eu fiquei muito abalada quando recebi a notícia da morte dele. Hoje, encaro a dor como uma saudade gostosa. Ele sempre esteve presente nos momentos mais felizes da minha vida. Namoros, festas e o meu Natal. O brega de Reginaldo será, com certeza, eternizado no coração de todo recifense", conta Luciene.

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Em 2011, Rossi venceu o Prêmio da Música Brasileira na categoria de melhor cantor popular, pelo álbum ao vivo Cabaret do Rossi, que também rendeu um DVD, em que fazia releituras de sucessos como  Taras & Manias, Dama de Vermelho, Boate Azul, Amor I Love You, Só Você e I Will Survive

Reginaldo reiventou o entendimento do que era ser corno. Corações partidos e paquera se uniam em sua música, que emocionava e animava qualquer ambiente em que era tocada. Hoje, após um ano da partida do rei, a sua sagacidade e autenticidade segue ecoando nos versos de suas músicas. 

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Reginaldo Rossi completaria 71 anos na próxima sexta-feira (14). Em homenagem ao aniversário do Rei do Brega, os músicos do cantor, que formam a banda The Rossi, farão três shows de sexta (14) a domingo (16), no Manhattan Café Theatro, Boa Viagem. As apresentações começam às 21h, com exceção do último dia, que será um almoço/show a partir do meio-dia.

O Manhattan Café Theatro foi o último local onde o Rei do Brega se apresentou. No repertório da The Rossi, estão sucessos do cantor como Garçom; A raposa e as Uvas; Tô Doidão; e Mom amour, meu bem, ma femme. O couvert custa R$ 80 para cada dia, incluindo o almoço oferecido no domingo. A abertura da casa fica por conta dos Garços Cantores.

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The Rossi foi criada para dar continuidade ao trabalho do cantor, que faleceu dia 20 de dezembro de 2013 devido a complicações no tratamento de um câncer no pulmão. O grupo não possui um vocalista solo, todos os integrantes cantam.

Serviço

Show da banda The Rossi

Sexta (14) e sábado (15) | 21h

domingo (16) | 12h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

R$ 80

O Rei do Brega Reginaldo Rossi ganha uma homenagem em forma de cordel. Escrito pela 'Cangaceira do Cordel' Rivani Nasario, Rossi - E pra matar a tristeza será lançado, nesta sexta-feira (7), na Livraria Jaqueira. O lançamento tem início às 17h, com entrada aberta ao público. O cordel custa R$ 5 e todo valor arrecadado na sexta (7) será doado ao Hospital do Câncer de Pernambuco.

Premiada pelo Ministério da Cultura, Rivani Nasario tem 35 publicações com temas de cordel, além de CD e apostila com a história e regras da literatura popular. Suas obras são referências na Universidade de Macau na China.

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Uma trajetória de sucesso, marcada por uma música que, de fato, representa o povo. Reginaldo Rossi, mais conhecido como "O Rei do Brega", deixou uma legião de súditos espalhados por todo o país. Foram quase 50 anos de carreira, com sucessos que marcaram uma, duas, até três gerações. Para ele, o local onde iria cantar não era o mais importante e sim o encontro com os seus fãs.

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O vício no fumo levou ao câncer de pulmão. Rossi fumava cerca de 40 cigarros por dia. Apesar da descoberta recente, a doença já estava em estado de metástase e o tratamento, mesmo sendo agressivo e intenso, infelizmente não foi o suficiente para salvar a vida do Rei. Recife perde um dos seus maiores ídolos, mas as lembranças e as músicas permanecem. Acompanhe no vídeo acima um pouco mais da trajetória de Reginaldo Rossi.

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Uma grande comoção tomou conta da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na noite desta sexta-feira (20), diante da sensação de perda de um dos maiores ícones da música brasileira dos últimos tempos. Antes das 19h, horário marcado para o velório de Reginaldo Rossi, uma multidão dava voltas ao redor da Alepe para garantir um lugar na despedida do cantor. Também passaram pelo local políticos e artistas locais que ressaltaram a importância do legado do Rei do Brega para a música pernambucana e nacional. 

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Uma fila com mais de 100 pessoas já ocupava a frente Alepe horas do início do velório do cantor. Muitas delas, muito emocionadas, cantavam em bom tom: “ei ei ei, Reginaldo é nosso rei”. 

O prefeito do Recife Geraldo Julio e o governador Eduardo Campos não compareceram ao velório nesta sexta (20), mas a previsão é que eles visitem o corpo de Reginaldo Rossi até este sábado (21), antes do enterro marcado para as 20h no Cemitério Morada da Paz. Mas alguns deputados estaduais, como Sérgio Leite (PT) e André Campos (PSB), além do vice-prefeito Luciano Siqueira, passaram pelo local e deram os pêsames a família.

Celeide Rossi, esposa do Rei do Brega, não saiu de junto do corpo em nenhum momento e também não quis falar com a imprensa. Bastante abatido, o filho de Reginaldo Rossi, Roberto Neves, concedeu entrevista à imprensa em nome dos familiares. “Eu queria mais uns anos com o meu pai, pra gente conversar e se curtir mais. Infelizmente não deu, mas o que importa é o que ele deixou como marca”, disse ele na ocasião. 

Apesar de ser um cantor com reconhecimento nacional, poucos artistas locais passaram pela Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na noite desta sexta (20), durante o velório de Reginaldo Rossi. Foram vistos no local Silvério Pessoa, Alcymar Monteiro e Naná Vasconcelos, que ressaltaram o valor do Rei do Brega para a música pernambucana.

 

Apesar de ser um cantor com reconhecimento nacional, poucos artistas locais passaram pela Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na noite desta sexta (20), durante o velório de Reginaldo Rossi. Mas os que compareceram fizeram questão de deixar claro que a perda do Rei do Brega vai fazer muita falta para a música pernambucana.

Segundo Naná Vasconcelos, que chegou ao local por volta das 18h, Pernambuco perde um artista autêntico, de uma originalidade única. “Ele foi uma pessoa de uma honestidade com ele mesmo e com o que ele fazia muito grande. Ele sempre foi assim e nunca mudou a música dele. Ele influenciou muita gente. Antes quando ele cantava a música dele não era considerada brega, depois que botaram esse nome. Até o último show, Reginaldo tocou com os mesmos artistas que começaram a carreira com ele”, comenta Naná ao LeiaJá.

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Alcymar Monteiro, que iniciou a carreira na mesma época de Reginaldo, também não escondeu a saudade do artista. “Além de ser um ser humano de um coração enorme, ele teve a coragem de assumir uma coisa que pouco artista tem, que é cantar o que o povo canta, falar da alma do brasileiro. Se fossemos comparar Reginaldo a um outro que viveu das letras, pra mim ele é um Nelson Rodrigues, um Jorge Amado”, opina Alcymar.

Quem também passou pelo local para se despedir do Rei do Brega foi o cantor Silvério Pessoa. “Rossi foi um artista completo. Um cara que não foi só um cantor romântico, pois passou pelo jazz, pelo bolero e pela música latina. Ele deu um grande exemplo de como uma pessoa pode ter uma boa referência do seu estado. Um artista que valorizava Pernambuco em qualquer lugar que ele fosse. É uma perda insubstituível”, lamenta o cantor. 

 

Uma fila com mais de 100 pessoas já ocupa a frente da Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na Boa Vista, para o velório do cantor Reginaldo Rossi, que faleceu na manhã desta sexta-feira (20). Muitas delas cantam “ei ei ei, Reginaldo é nosso rei” em frente aos portões. A ocasião é uma oportunidade para os fãs se despedirem do Rei do Brega.

O corpo de Rossi chegou ao local por volta das 18h10 e a fila já estava grande nesse momento. Uma das pessoas que aguarda no local é Maria Passira, de Casa Amarela. “Eu tive um sonho com ele ontem e hoje quando fui na feira fiquei sabendo da morte dele. Na hora comprei as flores pra fazer essa homenagem. Eu gostava muito dele, tenho muitos CDs”, disse a fã ao LeiaJá.

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Outro fã que está na fila é Elias Santos, de 53 anos. “Desde a década de 70 que eu acompanho a carreira de Reginaldo Rossi. Fiquei sabendo pela rádio que ele tinha falecido e na hora fiquei triste. É o caminho da gente. Vai embora, mas fica na mente, fica na lembrança. Tudo se acaba menos a lembrança”, filosofou Elias.

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A morte de Reginaldo Rossi nesta sexta-feira (20) atraiu para a saída da emergência do Hospital Memorial São José, no Derby, uma legião de fãs do Rei do Brega. Umas um pouco mais exaltadas que outras por conta da emoção, as pessoas se aglomeraram com cartazes, discos e fotos do artista, com direito a sósias e muita música.

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José Severino, mais conhecido como Rossy do Brega de Prazeres, faz cover de Reginaldo desde 1988. “Eu não esperava por essa, se soubesse tinha vindo mais caracterizado. Fiquei sabendo quando estava na cidade e minha mulher me ligou. Uma vez eu cheguei a cantar ao lado dele durante a Festa da Pitomba e até hoje guardo fotos desse dia”, comentou Severino ao LeiaJá, momentos antes do corpo de Rossi sair do Memorial São José.

Outro fã que se parece muito com Reginaldo Rossi é o comerciante Luiz Félix, que também faz cover do Rei do Brega há mais de 20 anos. “Meu coração quebrou um pouco. Somos amigos faz tempo. Ele tinha um bar lá em Piedade e a gente vivia tomando cachaça naquele lugar. Ele vai deixar muitas saudades”, suspirou Luiz, em tom de nostalgia.

Por volta das 15h10, chegou ao local uma moto com caixas de som tocando clássicos de Rossi e com uma mensagem de apoio. “Atenção família de Reginaldo. Eu vim de Itamaracá pra fazer uma homenagem a vocês e ao meu ídolo. Rossi, você foi um cara que ajudou muita gente. Que Deus te ilumine”, discursou Paulo Roberto, sob aplausos de vários fãs, depois de sair do trabalho em Itamaracá e ir até o hospital para se despedir do cantor. Confira o vídeo abaixo com a homenagem do comerciante Paulo Roberto.

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Após a notícia da morte de Reginaldo Rossi na manhã desta sexta (20), muitos fãs do cantor foram ao Hospital Memorial São José para prestar homenagem ao Rei do Brega. A movimentação foi grande durante a manhã e o início da tarde.

As irmãs Severina e Edilza Santana souberam da notícia quando estavam no ônibus e seguiram imediatamente para o hospital. "Somos fãs do Rei desde que éramos crianças. Ainda não caiu a ficha", disse Edilza. A fã ainda comentou que tinha esperanças na recuperação. "Eu ainda esperava que ele fizesse o show da virada no Pina", completou Edilza. Severina e a irmã já foram a diversos shows de Rossi. "Ele era uma pessoa muito humilde, até me deu um carona uma vez", contou Edilza.

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Maria José Lauriano, 49 anos, também escuta as músicas do Rei do Brega desde criança. Moradora de Igarassu, a fã acompanhava a vida de Rossi, que morava em Itamaracá. "Ele é uma pessoa do povo", disse ao LeiaJá. Muito abalada, Vera Lúcia, de 51 anos, não se conforma com a morte do rei. "Sempre que podia, eu ia aos shows. Para mim não tem outro cantor a não ser ele", falou.

Fernando Beltrão, irmão de Reginaldo, contou que a família está abalada. "Eu estou tranquilo, pois ele descansou", disse. A amiga da família, Francisca de Assis Sousa, soube da morte através da neta de 8 anos. Ela não via o cantor há algum tempo. "Sempre ia na casa da mãe dele, vim logo para o hospital porque é a única forma de vê-lo", contou Francisca em conversa com o LeiaJá.

A morte de Reginaldo Rossi tem repercutido nas redes sociais nesta sexta-feira (20). Após falência múltipla dos órgãos em função de um câncer de pulmão em estágio avançado, o Rei do Brega faleceu no Recife aos 69 anos. Admiradores de sua obra e profissionais da música, artistas como Gaby Amarantos, Falcão, Lobão, Tico Santa Cruz e Otto prestaram homenagens ao Rei do brega em suas redes sociais. 

Confira alguns depoimentos:

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Falcão - "#Reginaldo O céu ficou mais brega, alegre e romântico"

Karina Buhr - "Reginaldo Rossi. O que vai ser de nós sem ele é que ele vai ficar do lado sempre, não tem jeito. Amor eterno"

Tati Quebra Barraco - "Hoje é um dia de luto para todos os garçons, o rei do brega, Reginaldo Rossi, infelizmente fez a passagem. Vai em paz, vai com Deus!"

Otto - "Hoje eu estou triste, perdemos Reginaldo Rossi . Meu amigo, meu ídolo, o homem que me ensinou o que é pop. O que é cantar uma música com tesão. Como ganhar o palco, o público. Meu rei"

Tico Santa Cruz - "Figuras emblemáticas de qualquer estilo merecem nosso respeito. Figuras emblemáticas de qualquer estilo merecem nosso respeito. O Brega de Reginaldo Rossi sempre foi leve e divertido. Fica esse brega de mal gosto atual e parte mais um artista que marcou sua história na música brasileira. Quando trabalhei como operador de Videokê, ouvi e até cantei sorrindo muitas vezes suas músicas. Luz no seu caminho"

Serginho Groisman - "A música Brega é talvez a mais popular. Seu rei está morto. Passou a vida fazendo o que mais amava: cantar. RIP Reginaldo Rossi"

Gaby Amarantos - "Nem consigo explicar o que estou sentindo, um mix de tristeza com alívio pois quando a gente ama alguém não aguenta ver o ser amado sofrendo e este homem na minha opinião é um dos MAIORES artistas do Brasil. [...] . Viva o Brasil que tem orgulho de ser assim 'BREGA' e brega, estilo musical, está MUITO longe do adjetivo por isso hoje eu grito CHEGA dessa injustiça de anos que ocorre com gêneros que nascem do gueto, da perifa, dos becos, chega da ignorância de pessoas que não sabem ou se recusam a discernir um do outro. EU SEMPRE VOU TE AMAR, REGINALDO, OBRIGADA POR TUDO! #SerBregaÉSerFeliz”

Leo Jaime - Obrigado, Reginaldo Rossi, por sua valorosa colaboração à nossa música!

Confira outros depoimentos na galeria:

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Em entrevista coletiva realizada no início da tarde desta sexta (20) no Hospital Memórial São José, onde estava internado o cantor Reginaldo Rossi, falecido durante a manhã, a equipe médica que estava cuidando do músico deu mais informações sobre as causas da sua morte.

Os médicos afirmaram que Rossi morreu devido às complicações em decorrência do câncer de pulmão que tinha. O cantor apresentava metástase e o câncer estava se espalhando pelo corpo. Rossi ainda tinha hipertensão, problemas renais e comprometimento na pleura, membrana que reveste o pulmão. Segundo a equipe que cuidou do Rei do Brega, o cantor chegou ao hospital, no dia 27 de novembro, com um derrame na pleura.

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O médico que coordenou os cuidados a Rossi, Jorge Pinho, afirmou que o cantor vinha apresentando melhora e a última radiografia mostrava uma redução no tumor. "Ele falava, ouvia e respirava sem aparelhos e recebeu a visita do filho, que mora no Rio de Janeiro", contou. "Reginaldo chegou a querer sair do hospital para cumprir um compromisso de trabalho".

"Mas na medicina não tem como prever certas situações", complementou Pinho ao Leiajá.

O perigo do fumo

Jorge Pinho aproveitou para fazer um alerta: "Se eu, como médico, pudesse dar um recado, diria para todos os fumantes: parem". O médico disse que Reginaldo fumava 40 cigarros por dia, e chegava a fumar durante os shows. O câncer de pulmão é um dos mais letais que existem, e o hábito de fumar é um dos principais causadores da enfermidade.

*Com informações de Maria Eduarda Barbosa

Já é grande a movimentação de amigos e fãs no Hospital Memorial São José, onde morreu, na manhã desta sexta (20), o cantor e compositor Reginaldo Rossi. O Rei do Brega estava internado desde o dia 27 de novembro e não resistiu às complicações decorrentes de um câncer de pulmão.

O músico e ator Renato Campelo, amigo íntimo de Rossi, veio ao hospital assim que soube da morte do cantor. Renatinho Campelo - como Rossi o chamava - é amigo do Rei do Brega há três décadas. Ele contou ao LeiaJá que estava indo doar sangue para o amigo quando soube da sua morte. "Ainda estou sem chão, a gente tinha uma amizade de quase 30 anos", disse, consternado.

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Vera Lúcia Gomes veio fazer um exame no hospital quando soube da morte do Rei. Ela e o marido são fãs de Reginaldo. "Rossi era a alegria do povão, espero que a música dele nunca morra", contou, avisando que sua canção do Rei preferida é Lua de mel.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), decretou luto oficial de três dias em decorrência do falecimento do cantor Reginaldo Rossi. Com 69 anos, o "Rei do Brega", morreu na manhã desta sexta-feira (20), vítima de câncer no pulmão. O artista estava internado, desde o dia 27 de novembro, no Hospital Memorial São José, no Derby.

Para Geraldo, o cantor deixará uma lacuna na cultura pernambucana. "Reginaldo Rossi foi um dos cantores que melhor retratou o sentimento de amor que o recifense tem pela sua cidade. Ele fez muitas músicas falando do Recife, apresentando a nossa cidade fora de Pernambuco; no Brasil e no mundo inteiro. Deixa um espaço aberto em nossa cultura, na nossa música. Reginaldo sempre será muito querido por todos os recifenses", afirmou Geraldo Julio.

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