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Dezesseis anos. Este é o tempo que Luciano Siqueira (PCdoB) completa, nesta quinta-feira (31), como vice-prefeito do Recife, tendo um intervalo de apenas quatro anos (2008 a 2012). De 2001 a 2008 foi vice do então prefeito João Paulo, filiado na época ao PT e hoje ao PCdoB, já de 2013 até agora, foi auxiliar de Geraldo Julio (PSB) na condução da capital pernambucana. Siqueira, que entra para história da gestão pública em Pernambuco pelo marco de 16 anos como vice, será substituído pela primeira mulher a ocupar o cargo no Recife, Isabella de Roldão (PDT). 

Com 74 anos de idade, o potiguar que mora na capital pernambucana desde os 15, afirmou ao LeiaJá que não vai se aposentar da política e a partir desta sexta-feira (1º) se dedicará mais ativamente à militância e às suas atividades partidárias, já que integra as direções nacional e estadual do PCdoB.

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“Fiquei os 20 anos mais recentes nessa esfera institucional, 16 como vice, dois como vereador do Recife e dois como deputado estadual. Tenho responsabilidades nas direções nacional e estadual no partido, provavelmente não exercerei mais função nenhuma em governos”, disse. 

“A militância tem sido uma fonte permanente de aprendizado e felicidade pessoal. Meu plano é não parar. Dia 1º de janeiro vou colocar nas minhas redes sociais: a partir deste instante volto a ser cidadão comum e militante com toda honra”, completou o comunista.

Um vice nada figurativo

Para ser vice-prefeito por tanto tempo, Luciano Siqueira afirmou que não tinha fórmula pronta, mas garantiu que durante este período não deixou o estereótipo de “cargo meramente figurativo” valer. 

“Um vice ativo pode ajudar em tudo, tanto nas relações internas no governo - e essa foi a minha maior experiência - como também na relação com a sociedade e seus diversos segmentos”, afirmou, pontuando ainda uma particularidade: “tenho contato diário com o povo do Recife”. Luciano contou que durante os últimos anos compartilhou seu único contato pessoal com os recifenses que o buscaram e contava com a ajuda da sua equipe para não deixar nenhum sem resposta.

“Aprendi muito com os dois prefeitos, mas aprendi muito mais com a população. Ousaria dizer que o que há de melhor no Recife é o seu povo. O povo enfrenta muitas dificuldades, mas é também um povo guerreiro e generoso. Aprendi com Arraes, converse sempre olhando nos olhos das pessoas e seja sincero. Dizer não com sinceridade não contempla o pleito, mas o nosso povo se sente respeitado”, enfatizou. 

Questionado sobre o balanço que fazia dos anos em que esteve auxiliando a gestão do Recife, Luciano Siqueira enalteceu João Paulo e Geraldo Julio.

“Tive a felicidade de ter mantido com os dois prefeitos um relacionamento muito amigo e solidário, pude trabalhar intensamente tanto nos oito anos com João Paulo como com Geraldo, creio que a avaliação que eu possa fazer em boa parte se confunde com a própria avaliação desses dois governos. O de João Paulo promoveu uma inversão estratégica na prefeitura, reaproximou a gestão do povo da cidade, realizou intervenções e programas de muita expressão, basta lembrar da urbanização da orla de Brasília Teimosa, expandimos também a rede básica de atenção à saúde para a população e na educação zeramos o déficit de crianças sem acesso à escola. Foi um conjunto de intervenções e conquistas muito importantes”, listou. 

“Com Geraldo pudemos comemorar muitas conquistas, costumo sublinhar principalmente a recuperação do planejamento urbano como um dos vetores principais da gestão pública, algo que havia se perdido desde o tempo de Pelópidas Silveira, nas gestões que se sucederam, a despeito de méritos que todas elas podem ostentar, o planejamento urbano ficou em segundo plano, e com Geraldo se recupera. Praticamente em quase todas as áreas temos um sucesso administrativo expressivo”, emendou.

Passando o bastão

Desde 2016, com um vice (Michel Temer) assumindo o comando do país após o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, o cargo tomou mais expressividade na política nacional e estadual. Em Pernambuco, o que vimos com frequência nos últimos anos foram prefeitos e vices rompendo politicamente, causando desgastes na condução das cidades. Indagado sobre quais conselhos daria para quem assume o cargo de vice a partir de amanhã nas cidades, Siqueira pontuou que a lealdade ao titular deve ser característica base de quem ocupa o posto.

“Não tenho fórmula, apenas quando converso com os vices, e tenho oportunidade de fazer isso com certa frequência com os do meu partido, costumo dizer que o PCdoB orienta seus vices para em primeiro lugar contribuírem para a unidade do governo em torno das propostas apresentadas na campanha eleitoral e segundo lugar o vice tem o dever de lealdade ao titular. Sempre disse a João e Geraldo, se eu tiver divergências secundárias com suas decisões, vou trabalhar para fazer como decidiu. Se eu tiver divergências essenciais só nós dois vamos saber. Nunca expus qualquer divergência, nem nunca farei isso. Não pode brigar, se brigarem, o vice deixa de trabalhar e não foi para isso que ele foi eleito”, aconselhou.

Quanto a Isabella de Roldão, que será a nova vice-prefeita do Recife, Luciano disse que se sentia feliz em passar o cargo para ela. “Sou feminista militante desde os anos 80, estou muito feliz em passar o cargo para Isabella. Além do que, confio muito nela. Ela reúne qualidades que poderão fazer não apenas a primeira mulher vice-prefeita, mas uma vice competente”, afirmou.

Acompanhando a transição na gestão da Prefeitura do Recife, o vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB) conversou com os recifenses por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais nesta terça-feira (22). Com o fim do mandato de Geraldo Júlio (PSB), o vice encerra as suas funções na PCR oficialmente em 31 de dezembro.

Nas imagens, ele diz: “Se vocês me perguntarem se saio daqui triste porque se encerrou essa missão, pelo contrário, saio com o duplo sentimento de satisfação”. Ao todo, Siqueira ocupou o assento de vice por 16 anos. Foram oito anos com a gestão de Geraldo, e outros oito ao lado do ex-prefeito João Paulo (PCdoB).

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O executivo se destacou pelo aberto interesse pelas causas sociais e pela gestão urbana. “Está se encerrando o mandato de Geraldo e o meu em 31 de dezembro, e esse ambiente aqui que nós sempre construímos com tanto carinho; em que trabalhamos com uma equipe ótima por oito anos, (e podemos) dialogar com o povo da cidade, está vivendo os últimos momentos. Vamos deixar a casa bem arrumada para a nossa querida amiga, vice-prefeita (Isabella de Roldão), que deverá assumir. Esse foi um ambiente que só me deu satisfação, por mais complexas que tenham sido algumas situações que a gente enfrentou”, disse em vídeo.

A ocupação da nova gestão municipal começou em 1º de dezembro. Em acordo, o atual prefeito e o prefeito eleito João Campos (PSB) elaboraram um plano que prioriza ações de impacto nos 90 primeiros dias da próxima administração. Na segunda-feira (21), o prefeito que assume em 2021 já havia renunciado ao cargo de deputado federal pelo Estado de Pernambuco.

Luciano Roberto Rosas de Siqueira, de 74 anos, é médico pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cidadão honorário do Recife e de Pernambuco. O em breve ex-vice prefeito é natural de Natal, no Rio Grande do Norte. Sua vida pública teve  início como voluntário no MCP - Movimento de Cultura Popular, na gestão do então prefeito Miguel Arraes. Ingressou no Partido Comunista do Brasil em 1972.

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), fez um jogo de adivinha em seu perfil oficial no Twitter. Lançando questionamentos - com um pingo de alfinetadas -, Siqueira direcionou críticas o ministro do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Sergio Moro, que comanda o Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem sido alvo de posicionamentos contrários da oposição, principalmente após vazamentos feitos pelo site The Intercept, do jornalista Glenn Greenwald.

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Luciano Siqueira também mencionou a relação aparentemente desgastada do ministro com o presidente. “Derrotado sucessivamente em suas proposições, tratado pelo presidente como auxiliar de segunda classe”, iniciou o vice-prefeito.

“Minado por revelações crescentemente comprometedoras de sua atuação na Operação Lava Jato, acometido de anemia política profunda. Quem é ele?”, questionou Luciano, que logo obteve respostas dos seus seguidores: “Sergio Moro!”, responderam.

Vereador do Recife, João da Costa (PT) alfinetou a comemoração de um ano da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) feita pelo movimento Vem Pra Rua durante ato na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, neste domingo (7). Para o petista, os que celebram a reclusão do ex-presidente “apoiam ladrões”.

“A gente não deve comemorar a prisão de ninguém. No Brasil, os verdadeiros ladrões  estão soltos. A turma que comemora a prisão de Lula apoia muitos deles”, disparou, em conversa com o LeiaJá, ao participar de um ato político-cultural pela liberdade de Lula na Praça do Arsenal, no bairro do Recife.

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Na ótica do parlamentar, na realidade, os brasileiros deveriam estar preocupados com o que ele chamou de “retrocessos” que aconteceram neste último ano. “A gente está preocupado é que em um ano a gente viu um grande retrocesso no Brasil. Ataque à liberdade, à democracia; a perda de soberania no Brasil com atitude de subserviência internacional e o direito dos mais pobres bastante ameaçados. Não é um ano só da prisão de Lula, mas um ano de retrocesso no Brasil”, observou.

João da Costa acredita que é preciso “exigir a liberdade de um homem que está preso sem provas” segundo o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). “Lula é um preso político e como ele, qualquer dia pode ser um de nós”, declarou.

Além de João da Costa, diversos políticos participaram do ato que integra a chamada “Jornada Lula Livre”. Entre eles, os deputados estaduais João Paulo (PCdoB) e Teresa Leitão (PT), o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), e a ex-candidata governadora Dani Portela (PSOL).  

Para Teresa Leitão, o dia foi para “reviver o que Lula disse há uma ano: eu sou uma ideia”. “Não é uma festa, poderia ser. Mas é a festa da resistência, da solidariedade. Vamos seguir nas ruas até que Lula seja livre e a democracia volte, estamos aí ameaçados por uma reforma que vai acabar a previdência pública. A rua e a tribuna é o nosso lugar”, frisou a parlamentar.

Para o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, “a prisão de Lula é e sempre foi um marco na política brasileira na atualidade porque é resultante, produto, do golpe que afastou a presidenta Dilma e levou ao ambiente as circunstâncias que levou a eleição de Bolsonaro”.

“Como é que num país em que as pessoas para estarem presas dependem de provas e se tem uma figura como Lula preso sem que até hoje se tenha um documento que comprove as acusações contra ele? É uma arbitrariedade. A liberdade para Lula é uma tarefa eminentemente política. Depende da resistência democrática e do sucesso da luta para que possamos estabelecer a plenitude da reconstrução do país... É preciso libertá-lo”, cravou Siqueira.

Lula está preso há um ano na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, cumprindo a condenação de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, um dos desdobramentos da Lava Jato. O ex-presidente, inclusive, já foi condenado a mais 12 anos de prisão, em primeira instância, no caso do sítio Atibaia. Os dois processos apontam que o líder petista recebeu propinas de empreiteiras em troca de favores no governo. Ele nega as acusações.

A derrota da Seleção Brasileira para a Bélgica nas quartas de final da Copa da Rússia, nesta sexta-feira (6), foi comentada por políticos nas redes sociais. Adversários do presidente Michel Temer (MDB) aproveitaram para fazer críticas ao emedebista e relacionaram o desempenho do time ao “pé frio” dele. 

"Juntou o pé frio do Temer com os erros da Seleção. Muitos gols perdidos na cara do gol!! Os problemas técnicos ficaram evidentes e bateu o desespero. O hexa agora é em 2022", frisou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB). "Nosso país pode muito, seja no gramado, seja fora dele. Nos sonhos de cada um e na política, há uma chance sempre. Dar a volta por cima. Esta é a capacidade de vitória do povo brasileiro! 2018 está aí para mostrar isso", completou.

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Pré-candidata à presidência da República, a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) enalteceu o futebol brasileiro. “Nossos meninos tentaram até o final. O Brasil está orgulhoso de onde chegaram! Não é fácil! Estaremos sempre na torcida pelo Brasil”, garantiu, em publicação no Twitter.

Também presidenciável, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos (PSOL) destacou que “o Brasil lutou até o fim”. “Não foi desta vez que veio o hexa. Mas virá. Seguiremos torcendo e lutando por nosso país”, disse.

Já o senador Roberto Requião (MDB-PR) falou que faltou sorte a seleção. “Bélgica um país que não colhe nem planta cacau e fabrica chocolate. Não joga futebol e ganha do Brasil. Todos os times têm bons atletas. A sorte define o jogo”, observou.

Entre os pernambucanos, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), disse que falta liderança dentro de campo. “Na dificuldade, fica claro que a seleção brasileira carece de líderes dentro do campo. Toma um gol, sente o baque emocional, se desorganiza e não há quem comande a resistência. Jamais uma seleção sem líderes ganhou a Copa do Mundo”, argumentou.

A chegada de João Paulo ao PCdoB é resultado de um namoro antigo entre os dirigentes do partido e o ex-prefeito do Recife. O ex-petista passa a integrar o quadro político comunista diante de um cenário eleitoral em que ele já foi cogitado como candidato a vice-governador na chapa que buscará a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). O PCdoB, que até o momento vinha indicando o nome da deputada Luciana Santos para a majoritária como postulante ao Senado, já admite a possibilidade de mudança e indicação de João Paulo. 

“O PCdoB já reivindicava o meu nome, mas não necessariamente tem que ser o meu nome, o importante é que o PCdoB esteja na majoritária”, afirmou a presidente nacional da legenda, Luciana Santos, ao ser questionada se a filiação de João Paulo reforçava o desejo do partido integrar a chapa.

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Vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira também disse que João Paulo tem credenciais para a indicação. “Não há uma relação direta entre a filiação dele e a composição da chapa. Essa questão é um assunto que, por enquanto, os partido manifestam suas pretensões, mas lá para segunda quinzena de julho a discussão sobre de fato se apresenta. Embora sabemos que João Paulo reúne credenciais para figurar em qualquer chapa majoritária”, salientou.

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--> Não ficou constrangimento nenhum com o PT, afirma João Paulo

Casamento à moda antiga

O ingresso de João Paulo na legenda comunista, segundo Luciano Siqueira, é um “casamento à moda antiga”. “É um reforço grande para o nosso partido e, por consequência, para o esforço que o partido faz no sentido de unir o conjunto das forças de oposição. São muitos anos de namoro. hoje em dia as pessoas ficam, mas esse casamento de João Paulo com o PCdoB é a moda antiga. Já faz muito tempo que cogitamos essa hipótese, sempre colocamos as portas do partido abertas para uma eventualidade dessa”, declarou o vice-prefeito do Recife.

Luciana Santos ainda disse que João Paulo é a “principal liderança de massas do Estado” e com a chegada dele o “PCdoB pode mais”. “Tem uma trajetória exemplar como militante, de origem operária, toda dedicada a luta do povo. É de uma trajetória de vitórias, um homem desprendido ligado a uma causa. Tem um valor imensurável, vem agregar um outro patamar ao PCdoB de Pernambuco”, destacou a dirigente. 

Além deles, também participaram da filiação de João Paulo o ex-prefeito de Olinda, Renildo Calheiros; o vereador do Recife Almir Fernando; e o ex-vereador de Olinda, Marcelo Santa Cruz. 

Vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB) classificou como ousado o lançamento lançar a pré-candidatura da deputada estadual Manuela D'Ávila à Presidência da República pelo PCdoB. Sob a ótica de Siqueira foi “um gesto de ousadia” da legenda, “porém uma atitude madura, consequente, e plenamente correta”. O comunista também negou que a participação na disputa signifique um rompimento com o PT. 

“Não, nenhum partido pode dizer que tem sido mais defensor do PT, mais defensor da unidade das forças populares e democráticas do que o PCdoB. É sempre assim. Desde 1989 somos aliados estratégicos do PT no plano nacional e não deixamos de ser”, salientou, em vídeo divulgado no Facebook. 

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"Entretanto, na atual fase do debate político do País e dos preparativos de uma eleição presidencial, que está posta em risco, é absolutamente necessário, a exemplo de outros partidos e do próprio PT, que o PCdoB tenha voz própria nesse debate. Tenha o seu lugar próprio na mesa de debate em torno dos rumos do País”, acrescentou.

De acordo com Luciano, a candidatura própria do PCdoB também não contradiz a “bandeira sagrada da formação de uma ampla frente destinada a derrotar os golpistas” e não dificulta alianças para palanques nos estados. “O PCdoB é craque na compreensão do caráter nacional da disputa presidencial com a disputa pelos governos estaduais e as casas legislativas. Não há verticalização das alianças”, frisou. 

O desejo do partido comunista de protagonizar a corrida eleitoral de 2018 não foi bem aceita por alguns petistas, entre eles o senador Lindbergh Farias (RJ) que classificou a iniciativa como “um erro”. Para ele diante do cenário atual, “só Lula pode parar essa destruição que está acontecendo no país”. 

O nome de Manuela D'Ávila foi anunciado nesse domingo (5). É a primeira vez, desde a redemocratização, que o partido disputa o Palácio do Planalto. Mesmo com a crítica, a presidente nacional do partido, deputada Luciana Santos, disse que “não há um partido mais defensor do PT do que o PCdoB". "Nós queremos nos apresentar com mais força para ajudar o conjunto do nosso campo político a retomar a Presidência da República no ano que vem", explicou. 

O Recife, considerado a Veneza Brasileira, completa 480 anos neste domingo (12), mas a comemoração vai ser dupla para o vice-prefeito da cidade, Luciano Siqueira (PCdoB), que irá comandar a festa com o tradicional corte de bolo, às 18h, no Marco Zero. Em entrevista concedida ao LeiaJá, neste sábado (11), o prefeito em exercício falou sobre o momento que considera muito especial. 

"O prefeito Geraldo Julio viajou ontem (10), aos Estados Unidos, para um curso focado nos problemas da primeira infância, na Universidade de Harvard. Estou no exercício do mandato e vou ter essa honra de cortar o bolo, amanhã, como parte da celebração dos nossos 480 anos", comemorou. 

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Luciano Siqueira ressaltou que a programação oficial vai muito além do corte do bolo, que terá 400 kg e será distribuído ao público em 3.500 fatias individuais. Ele contou que a festividade inicia, também no Marco Zero, às 9h, com atividades recreativas, lúdicas, esportivas e shows como o do artista Antônio Nóbrega, às 15h, culminando, posteriormente, com a apresentação do cantor Almir Rouche.  

O prefeito em exercício declarou que a data é aproveitada para celebrar o mês da mulher com uma ênfase na questão da igualdade de gênero. "Será uma edição especial do programa Recife Antigo de Coração, que se faz uma vez ao mês no bairro. Será uma atividade extraordinária porque é o aniversario da cidade", disse. 

Às 16h, ele também participa, no Museu da Cidade do Recife (MCR), da abertura da exposição "1817- Revolução Republicana", que será lançada em parceria com o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP). 

"As comemorações da cidade, neste ano, têm uma particularidade. Ao completarmos 480 anos, estamos celebrando também 200 anos da Revolução Pernambucana de 1817, um dos principais marcos da história do país. Isso é uma coincidência muito importante porque acentua um traço característico da nossa cidade: a de ter sediado no curso da história revoluções libertárias que contribuíram para formar a nação e a consciência da nacionalidade. Essa índole revolucionária da nossa cidade se expressa em todas as áreas", justificou o comunista. 

Ele ainda acrescentou que o Recife conseguiu construir uma identidade cultural própria. "Somos uma cidade cosmopolita aberta ao mundo desde que nascemos. O Recife tem como marca, além dessa história libertária, uma cidade que foi capaz de construir uma identidade cultural, que dialoga com o resto do país e com o mundo inteiro preservando suas raízes, mas tendo um jeito próprio de ser. Esse jeito libertário e inovador", salientou. 

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), afirmou, nesta terça-feira (3), que confia na conduta do vice, Luciano Siqueira (PCdoB), condenado por fraude em licitação. O crime, de acordo com a decisão expedida pelo juiz da Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e a Ordem Tributária da Capital, Honório Gomes do Rego Filho, aconteceu entre os anos de 2002 e 2004, quando o comunista era vice na administração do ex-prefeito João Paulo (PT). 

“Ainda vou conversar com Luciano sobre isso, mas tenho absoluta tranquilidade da retidão, da honestidade e do espírito público que Luciano tem. Uma pessoa conhecida na política e na vida pública. Tenho absoluta certeza que ele será inocentado e tudo vai ser esclarecido”, ponderou Geraldo. 

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Luciano Siqueira foi condenado a uma pena de três anos e cinco meses de reclusão, a ser cumprida em liberdade e convertida em prestação de serviços comunitários; multa de R$ 85,4 mil e a perda dos direitos políticos. A condenação é passível de recurso e o advogado de defesa dele no caso, José Henrique Wanderley, já informou que vai contestar a decisão. 

A defesa do ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), e do atual vice-prefeito, Luciano Siqueira (PCdoB), afirmou que vai recorrer da decisão expedida pelo juiz da Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e a Ordem Tributária da Capital, Honório Gomes do Rego Filho, condenando os dois por ferirem a Lei de Licitações entre os anos de 2002 e 2004, quando os dois dividiam a gestão da capital pernambucana. A acusação é pela contratação da Fundação Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).

Com a decisão, o comunista e o petista foram condenados a cumprir uma pena de três anos e cinco meses de reclusão, a ser cumprida em liberdade e convertida em prestação de serviços comunitários; multa de R$ 312 mil para João Paulo e R$ 85,4 mil para Siqueira e a perda dos direitos políticos. A condenação é passível de recurso. Além deles, também se enquadram na decisão a ex-chefe de gabinete da prefeitura Lygia Falcão e os ex-assessores José Hermes de Araújo e Roberval Rodopiano de Oliveira, que devem pagar multas de, respectivamente, R$ 397,5 mil, R$ 214, 9 mil e R$ 85  mil. 

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Responsável pelo caso, o advogado José Henrique Wanderley disse que vai recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) assim que for notificado. A determinação do juiz foi expedida no último dia 23. “Vou recorrer por dois motivos. O juiz condenou os envolvidos por dano ao erário e eles não tiveram como se defender e o juiz acredita que houve dispensa de licitação. Sendo que a Finatec é uma empresa sem fins lucrativos”, observou. 

Na sentença, o juiz Honório Gomes do Rego Filho pontua que houve um prejuízo ao erário de R$ 19,7 milhões por dois contratos e dois aditivos firmados com a Finatec naqueles anos. A empresa foi contratada para realizar uma consultoria e modernizar a administração de 15 secretarias por um valor 90% acima do preço do mercado. Os trâmites de modernização teriam sido iniciados por Siqueira, após autorização de João Paulo. No texto, o juiz também absolve o representante da Finatec, Antônio Maciel. 

Predominantemente amarelo, no palanque do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), o vermelho usado pelo vice Luciano Siqueira (PCdoB) sempre chama a atenção. Na noite deste domingo (30), ao celebrar a vitória da chapa que lideram, Luciano declarou que as bandeiras vermelhas do PCdoB se renovam com a reeleição concedida a ele e ao pessebista por mais de meio milhão de recifenses. 

“O PCdoB, este partido cujas bandeiras vermelhas jamais deixaram de circular nas trincheiras da luta democrática e dos interesses do nosso povo, renova suas bandeiras vermelhas com esta vitória. O PCdoB se sentiu honrado de marchar pelas ruas do Recife ao lado do PSB refazendo, com Geraldo Julio, o trajeto que já fez com Pelópidas, Arraes e Eduardo”, bradou, emocionado.  

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A defesa de Luciano ao seu partido, entretanto, deu-se ao lado de deputados federais, como Danilo Cabral (PSB), que defenderam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O PCdoB foi um dos partidos da frente que se formou em defesa do mandato da petista e contra ao que eles chamaram de “golpe”.

Apesar disso, o vice-prefeito ressaltou a capacidade do pessebista de reunir 20 partidos na Frente Popular. “Neste Brasil de muita crise, dificuldades, confusão das ideias, marcado pela intolerância e a dificuldade do diálogo, Geraldo emerge como um líder capaz de juntar um arco de forças políticas com opiniões diversas em torno de um programa de governo. Geraldo tem a capacidade de unir diferentes e governar na pluralidade”, avaliou. Luciano Siqueira também observou que “uma vitória desta magnitude traz muito que se refletir e examinar”. 

Esta é a quarta vez que o comunista é eleito para cumprir um mandato de vice. As duas primeiras foram ao lado do adversário na disputa deste ano, João Paulo (PT), em 2000 e 2004. A última ocorreu em 2012, quando já estava aliado a Geraldo Julio. 

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Faltando um dia para a eleição do segundo turno, que ocorre no próximo domingo (30), o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), em entrevista ao Portal LeiaJá, declarou que o sentimento é de vitória. “Porém, com muito respeito ao concorrente e ao povo do Recife, porque a vitória só se confirma através dos votos das pessoas e todo cidadão é livre para fazer a sua escolha. Eu tenho muita vontade de dizer que vencemos, mas, em respeito ao eleitor, eu guardo essa palavra para, às 18h, do domingo”, cravou.

Siqueira disse estar convencido de que a coligação fez uma campanha que deu certo. “Percorremos um caminho justo, evitamos atritos desnecessários na medida do possível e demos prioridade a apresentar o conjunto da obra ao julgamento da população anunciando novas propostas que se incorporam ao programa que já temos executado há quase quatro anos”.

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Questionado se o opositor no pleito João Paulo (PT) errou ao enfatizar nas críticas à gestão atual, ele afirmou que o petista entrou em uma empreitada muito difícil. “Muitos fatores, acredito, contribuíram para dificultar a candidatura dele. É muito difícil a gente se colocar no lugar do oponente, mas, eu penso que o meu amigo exagerou, em demasia, ao negar os êxitos da atual gestão quando, talvez, o mais consequente fosse entrar no debate do mérito das realizações e políticas públicas que foram desenvolvidas em sua gestão”, frisou Luciano Siqueira.

“Os oito anos de governo de João foram muito produtivos, com conquistas importantes, mas há um hiato entre a afirmação do que passou, do presente e do futuro porque, no presente, há uma ausência de proposições claras por parte de João Paulo. É possível que esse elemento tenha pesado no confronto de opiniões e ideias entre as duas candidaturas. A população é sábia e julga. O povo é generoso e reconhece o que você fez no bom, perdoa falhas e acredita que é possível fazer mais”, finalizou o vice-prefeito. 

 

 

 

 

 

Neste sábado (15), o vice-prefeito do Recife Luciano Siqueira (PCdoB) rebateu as declarações do candidato a prefeito do Recife João Paulo. O petista, em caminhada nessa sexta (14), acusou o prefeito e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) de dar “as costas” para os pobres. “Se há algo comum entre Geraldo e João Paulo é que ambos governaram para a maioria. Nessa afirmação, meu querido amigo João Paulo não está sendo justo”, cravou.

O vice disse que há uma meia verdade na afirmação do petista. “João Paulo é um companheiro experiente politicamente não só pela sua história de vida sindical e parlamentar, mas também como governante durante os oito anos do Recife. Quando assumiu, João Paulo fez o inverso da gestão anterior da dele, no sentindo de governar para a maioria, para a população que mais precisa. Eu sou testemunha, eu estava lá. O que não é verdade é que a atual gestão é para os ricos. Não é por aí que se pode encontrar uma diferenciação. Eu tenho um pé atrás com comparações”.

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“Se ele [João Paulo] se debruçar na nossa gestão, irá constatar que quase tudo o que se gastou durante estes quase quatro anos foram com ações, obras, equipamentos e investimentos, exatamente, para quem mais precisa, inclusive, durante a crise nacional, que atingiu as finanças municipais. Ainda assim, continuamos fazendo para quem mais precisa. A quem serve o programa de robótica nas escolas municipais para os alunos mais pobres? As upinhas? A quem interessa o Hospital das Mulheres? O Compaz do Alto Santa Terezinha? E assim por diante”, acrescentou Luciano Siqueira. 

Nova pesquisa

Neste sábado, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) divulgou o primeiro balanço sobre intenções de votos para o segundo turno entre Geraldo e João Paulo. No levantamento, ao considerar apenas os votos válidos, quando são excluídos os votos brancos, nulos e indecisos, Geraldo Julio obteve 60,2% das intenções de voto, enquanto João Paulo ficou com 39,8%. 

Apesar de pontuar que a pesquisa apresenta uma diferença grande, o comunista ressaltou que a campanha jamais será afetada pelo número. “Eu e Geraldo recusamos a anotar números. Saudamos com satisfação números positivos, mas não deixamos que afete o ritmo da campanha“.

Na reta final, Siqueira declarou que a estratégia será a mesma. “Utilizando o tempo de rádio e televisão e somando com as atividades de rua. Temos mais de mil voluntários fazendo porta a porta na cidade e, além disso, todos os dias, promovemos pequenas carreatas. É impressionante como as pessoas falam com a gente, inclusive, eleitores de João Paulo, que nos respeitam. Estamos otimistas”, concluiu.

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), também esteve presente no ato promovido pela Frente Popular do Recife, encabeçada pelo prefeito e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB). Questionado sobre o que mudou nesta nova etapa, em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, ele afirmou que nada mudou e que a postura será a mesma adotada no primeiro turno. 

“Vamos manter a mesma linha de campanha porque foi uma linha correta. No primeiro turno, fizemos um trabalho com muito respeito a todos os concorrentes e vamos continuar assim apresentando o conjunto da obra, identificando onde é preciso avançar e reafirmando o compromisso de avançar mais ainda. Estamos convencidos de que nada deve mudar e sempre estivemos preparados para os dois turnos. A nossa expectativa continua sendo a melhor”, declarou.

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Sobre as críticas do concorrente João Paulo de que Geraldo teria sido derrotado com a ida ao segundo turno, o vice-prefeito afirmou que a realidade é que o prefeito é o que continua capaz de reunir mais força. “Travou-se uma batalha com oito candidatos e, independentemente, da maior força de um ou de outro, a reunida por Geraldo é fruto da competência política dele, que foi capaz de unir mais do que os outros”.

“É uma grande proeza esta unidade que Geraldo, no momento que o país vive, onde há muita divisão, intolerância e desrespeito às diferenças, conseguir unir 20 partidos em torno de propostas para o Recife. Isso é um exemplo para o Brasil. Não apenas como gestor, mas como líder político. Ele foi capaz de unir forças em torno de um projeto para o Recife. Acredito que essa é a grande marca de Geraldo”, acrescentou Siqueira. 

O vice disse que Geraldo está animadíssimo e que estão preparados para o que chamou de batalha. “Toda luta é dura, mas estamos preparados para isso. Quase conseguimos vencer no primeiro turno. Vamos continuar na batalha”, finalizou.

 

 

 

A nova pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revela um crescimento gradativo do prefeito e candidato à reeleição Geraldo Júlio (PSB) no pleito municipal. Divulgada neste sábado (1º), véspera da eleição, o socialista aparece com 39% das intenções de votos e o petista 23,7%. Ao equacionar os percentuais de votos válidos, o prefeito chega a ter 49,2%, aumentando a possibilidade de vencer no primeiro turno. 

Apesar de Geraldo Julio não comentar pesquisas, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), reafirmou que o novo balanço entusiasma a chapa, mas não influência. “É preciso muita serenidade neste momento. Apesar de toda a credibilidade do estudo, nós afirmamos que não podemos deixar nos influenciar pelos números à véspera da eleição e, por isso, desde muito cedo, estamos nas ruas fazendo o que ainda é permitido dentro da lei. Não vamos descansar nem por um momento”, revelou ao Portal LeiaJá.

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O vice-prefeito disse que ambos continuam tranquilos. “Geraldo Julio usa muito a expressão eleição se define no dia porque o pleito é algo sempre muito duro, disputado e sempre há margem para o imponderável. O resultado dessa pesquisa muito nos agrada, mas não queremos anotá-la”, acrescentou Siqueira.

Reta final

Na manhã deste sábado, a Frente Popular do Recife promoveu uma minicarreata que saiu do bairro do Totó, na Zona Oeste da cidade, e seguiu até Brasília Teimosa, na Zona Sul, cruzando cerca de dez bairros da capital. Geraldo estava acompanhado do vice-governador Raul Henry e do ex-governador e deputado federal Jarbas Vasconcelos, além de várias outras lideranças.

Segundo a Frente Popular, Geraldo Julio percorre,u durante a campanha eleitoral, mais de 40 localidades da capital realizando caminhadas, panfletagens, minicarreatas, debates, além de reuniões com mais de 20 entidades e categorias para discutir as demandas de cada área.  O prefeito também esteve em mais de 30 atos organizados pelos candidatos proporcionais. 

O vice-prefeito do Recife e candidato à reeleição na chapa de Geraldo Julio, Luciano Siqueira (PCdoB), também esteve presente na caminhada desta terça (27), no bairro de Brasília Teimosa. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o comunista declarou que nem ele, nem tampouco o prefeito estão preocupados se o pleito se define no próximo domingo (20), no primeiro turno. “Nos preparamos para uma eleição completa. Se houver um desenlace favorável no primeiro turno, ótimo, mas continuamos a fazer o nosso serviço sem que sejamos contaminados com os números de pesquisas”.

Siqueira ressaltou que está convencido de que a chapa percorreu um caminho correto até o momento. “O que nos faz ter uma expectativa muito boa. Nós conseguimos explicitar para a população o conjunto de governo nestes quase quatro anos de gestão e a resposta da população é muito positiva. Neste período de campanha, sobretudo, o tempo de televisão tem nos permitido apresentar o conjunto da obra e o povo reconhece que, apesar de todas as dificuldades, nós vamos bem no Governo”.

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“Alcançamos, agora, em torno de 70% de aprovação da nossa gestão e isso é muito forte. Nós fazemos um esforço sincero, Geraldo e eu, de controlar a emoção durante as caminhadas e nas carreatas porque o clima nas ruas é muito bom. As pessoas ficam eufóricas para abraçar o prefeito e, por isso, iremos continuar otimistas. Também se deve ao que Geraldo tem dito e, é verdade, que entregamos um equipamento novo a cada três minutos de pequeno e/ou grande porte nesses três anos e meio e oito ações por minuto. É muita coisa”, acrescentou o candidato. 

Neste sábado (24), o vice-prefeito do Recife Luciano Siqueira (PCdoB) e candidato à reeleição comentou a terceira pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio. O levantamento aponta o prefeito e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) com 33% da preferência e João Paulo (PT) com 25%.  

Luciano Siqueira declarou que, apesar de não comentar pesquisas, o prefeito tem conhecimento e segue entusiasmado. “Geraldo Julio não tem citado o assunto das pesquisas sequer nas nossas conversas, mas acha positivo o resultado, mas prefere aguardar com disposição nesta reta final”, contou. 

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Para o vice, dificilmente a tendência das pesquisas irá se alterar. “Porque, provavelmente, elas expressam a realidade que a campanha já revela. Seguindo os estudos, a minha percepção é que a ascensão de Geraldo se consolide com o declínio do principal concorrente, João Paulo. Os demais candidatos não crescem”, acredita.

“Temos feito mini-carreatas e a sensação que nós temos é desse crescimento muito rápido. O clima, a reação das pessoas quando Geraldo passa é típica de uma última semana de campanha e, a cada instante, percebo um movimento muito favorável”, afirmou Luciano Siqueira.

Na segunda pesquisa divulgada, no último sábado (17), Siqueira já tinha dito que é preciso seguir em frente com muita serenidade diante das pesquisas. Eu acredito, pessoalmente, que o resultado é um reconhecimento do conjunto da obra do nosso governo combinado com um esforço que estamos fazendo nas ruas. A batalha é dura e temos muito o que fazer”, chegou a dizer. 

A segunda pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, revela um resultado favorável para o prefeito e candidato à reeleição do Recife Geraldo Julio (PSB). O socialista abriu uma vantagem de quase 10% acima do candidato João Paulo (PT). Geraldo está, nas intenções de votos, com 34,2%; o petista aparece com 24,8%.

Sobre o resultado, o vice-prefeito do município, Luciano Siqueira (PCdoB), também candidato à reeleição na chapa de Geraldo, declarou que apesar de qualquer opinião mais consistente sobre a pesquisa ser precipitada, os dados mostram uma sinalização de uma expectativa já confirmada. “Que é a do crescimento de Geraldo e a queda do seu principal concorrente. O trabalho que temos realizado nos oferece esse indicativo, essa tendência real, natural, e concreta”.

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Para o comunista, o crescimento também se deve ao reconhecimento à gestão que Geraldo vem realizando. “Eu acredito, pessoalmente, que é um reconhecimento do conjunto da obra do nosso governo combinado com um esforço que estamos fazendo nas ruas. A batalha é dura e temos muito o que fazer. Continuaremos em frente porque é preciso ter muita serenidade diante de resultado de pesquisas".

Luciano Siqueira espera o “pico final” nos últimos dez dias de campanha. “Somente agora que o eleitorado desperta para as eleições e as coisas vão se dar muito rapidamente. Sentimos isso quando circulamos na cidade. Também contamos com o apoio de muitos segmentos sociais. Em menos de um mês, se concentra todos os fenômenos que, antes, ocorriam em três meses de campanha”, pontuou.

O vice-prefeito do Recife também participou da caminhada que aconteceu no bairro Campina do Barreto, na Zona Norte da cidade, ao lado do prefeito Geraldo Julio, neste sábado (3). Em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, Luciano Siqueira (PCdoB) afirmou que a eleição está ganha: “A nossa convicção, sem nenhuma presunção, com todo o respeito a todos os concorrentes, é que vamos vencer as eleições. É uma expectativa muito forte de que ainda vamos avançar muito durante a campanha”, declarou.

Sobre o primeiro levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, que mostrou João Paulo com 27,7% das intenções de votos enquanto Geraldo tem 25,3%, Siqueira disse que não ficou surpreso. “Já vínhamos fazendo sondagens próprias e sabíamos que ia acontecer isso até  porque o nome do prefeito João Paulo é conhecidíssimo por causa dos oito anos que governou o Recife. Ele saiu com uma avaliação muito positiva, então, é natural que ele se sobressaísse entre os demais da oposição”, avaliou.

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“No entanto, com todo respeito que eu tenho a João Paulo, meu querido amigo, companheiro de muitas lutas, eu penso que o eleitorado vai entendendo que para este momento o nome ideal para a cidade é Geraldo Julio por duas características que valem muito neste momento. A primeira delas é porque o atual prefeito governou, até agora, numa pluralidade política partidária e ideologia muito grande sendo capaz de unir a todos entorno de um programa de governo; e também porque Geraldo é um homem que deu sequência ao seu programa de governo”, disse o vice-prefeito.

Para o comunista, apesar da descrença dos eleitores, a população se preocupa com a cidade. “Embora um eleitorado desencantado com a política com uma parcela expressiva tendendo a vota nulo ou a não comparecer nas urnas, temos um eleitorado interessado na cidade, que está muito atento ao que se fez, ao que não se fez e ao que ainda é possível fazer. Eu acho que ai levamos vantagem: o volume de realizações que fizemos pesa nestas eleições.Também me divido muito com Geraldo. Ele vai em um canto, eu vou no outro. Nós estamos contando com a confluência de alguns fatores como o tempo do programa de televisão, pois, tradicionalmente, é a televisão que estimula o interesse do eleitorado. Há um voluntariado imenso que faz campanha toda noite e nós estamos na perspectiva de intensificar as campanhas de rua culminando com a televisão”, contou.

Diante do contexto nacional, as eleições municipais deste ano trazem um peso maior para quem vai ocupar o cargo de vice na chapa majoritária. O cenário tem provado que a escolha não deve se limitar apenas as articulações políticas, mas ser respaldada em fundamentos mais amplos, tendo em vista possíveis percalços que a dupla enfrentará nos quatro anos seguintes, até porque além das eventuais necessidades do prefeito se ausentar, hoje as constantes suspeitas de corrupção no poder público estão resultando em, cada vez mais, intervenções e cassações do mandato titular.  

No Recife, sete chapas disputam o comando da prefeitura. Delas, apenas os vices do prefeito Geraldo Julio (PSB) que tenta a reeleição com Luciano Siqueira (PCdoB) e do candidato João Paulo (PT) que vai à disputa com Silvio Costa Filho (PRB) apresentam experiências políticas e mandatos. Os demais, de postulações ‘puro sangue’ – como as do PSOL, com Edilson Silva e Luciana Cavalcanti; PV, com Carlos Augusto Costa e Jacques Ribemboim; e do PSTU, Simone Fontana e José Mariano – ou alianças entre dois partidos – no caso de Priscila Krause (DEM) e Alcides Cardoso (PMN), Daniel Coelho (PSDB) e Sérgio Bivar (PSL) – são neófitos concorrência por cargos eletivos e na gerência da administração pública.

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O Portal LeiaJá conversou com todos os vices sobre suas experiências políticas, as contribuições deles na construção das propostas de governo, as responsabilidades durante a campanha e as posturas que eventualmente adotarão caso sejam eleitos e venham a substituir os prefeitos, quer seja por um período curto, de agendas externas, ou outras questões em caráter definitivo. 

Apesar de nunca ter disputado um cargo público, o vice de Carlos Augusto foi assessor especial de Gustavo Krause (DEM) quando esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Engenheiro, Jacques Ribemboim salientou que tentará preencher as lacunas deixadas pelo líder da chapa e pontuou que o programa de governo dos dois é “100% verde”.

“Mergulhamos de cabeça no que há de moderno no ambientalismo. O ambientalismo contemporâneo não é mais restrito a fauna e flora, mas também ao espaço urbano e a qualidade de vida do homem na cidade. O apoio a academias de letras e a questão de um foco muito forte da recuperação ambiental dos bairros do Recife, que ultimamente vem sendo negligenciado, são algumas das propostas minhas no programa”, destacou.

De uma chapa ‘puro sangue’, Ribemboim observou também que a opção do PV por dois nomes do mesmo partido foi uma estratégia justamente para minimizar possíveis desconfortos futuros, em caso de eleição. “Há um entrosamento muito sincero no nosso caso. Em eventual substituição, assumiria sem nenhum risco de susto, percalço ou tentativa de aparecer. Nosso objetivo é que tenhamos com a participação de ambos um governo absolutamente tranquilo, sem que o programa de governo seja esquecido”, disse.

A característica de um vice ligado ao setor privado também é latente entre os postulantes pelo comando da PCR. Empresário e também estreante na política, Alcides Cardoso classificou ser importante ter alguém ligado a iniciativa privada na prefeitura para “poder tentar melhorar o máximo” as articulações da gestão municipal com o setor e disse já ter apresentado diversas sugestões para Priscila Krause incluir na plataforma de propostas, mas, segundo ele, os dois ainda estão discutindo e amadurecendo as ideias.

“Estamos em parceria fazendo um plano de governo que trará o melhor para a cidade, fazendo uma política voltada para o povo. Já apresentamos várias ideias ao grupo de trabalho, mas estão sendo amadurecidas ainda. Com certeza, com a consolidação do programa terão propostas minhas”, afirmou, sem adiantar que tipo de proposições seria essas. 

Já sobre uma provável substituição, Cardoso disse que antes de um afastamento seja por agendas externas ou férias acertaria os detalhes das ações do período com Priscila e deixou claro que a substituição em caráter definitivo seria “impossível de acontecer”. “Com Priscila não tem este problema. Ela é uma política de muita responsabilidade. É uma política diferenciada. Nem se cogita isso. A minha responsabilidade é muito grande, justamente porque ela é uma política diferenciada”, cravou. 

Também na ala neófita e empresarial, Sérgio Bivar (PSL) disputa a vaga de vice ao lado de Daniel Coelho (PSDB). Ele é executivo de uma empresa nacional de seguros e apesar do discurso político tímido, o economista afirmou que pretende fazer com que as propostas apresentadas sejam eficientes no cenário econômico enfrentado pelas prefeituras. 

“Hoje com o dinheiro público se vê muitas despesas e gastos que não trazem benefícios sustentáveis. É aquela coisa, de ‘boas intenções o inferno está cheio’. O nosso programa de governo está sendo feito a diversas mãos, mas estou tentando abalizar as propostas de forma que sejam eficientes. Os recursos são limitados, este é o cenário e você tem que priorizar uma coisa em detrimento à outra”, argumentou, dando o exemplo do saneamento básico de que um investimento no setor resulta em economia na saúde. 

Bivar detalhou ainda que “pretende atuar de forma complementar a Daniel”. “Vamos seguir a mesma linha, com certeza. Eu já tenho uma experiência boa de gestão e sei trabalhar em equipe. Estou bem à vontade com isso [de ter que assumir eventualmente a PCR], sinto a confiança em Daniel e nas pessoas que estão envolvidas na equipe e, se formos eleitos, serão levadas para a gestão”, disse. 

A representação feminina entre os vices

Contrapondo as escolhas da maioria, o PSOL tem como candidata à vice a professora universitária Luciana Cavalcanti. Apesar de ser principiante na corrida por mandatos, ela milita no PSOL há anos e contou que já atuava na construção da campanha de Edilson Silva antes de ser escolhida para a vaga. “Nós já vínhamos construindo o programa de governo juntos, apenas intensifiquei a minha participação quando me foi solicitada a presença na chapa. Quando digo juntos, não é apenas com o partido, mas com a sociedade civil”, ressaltou. 

Indagada sobre o protagonismo que exerce na chapa e quanto as linhas de propostas para o plano de governo que são características dela, Luciana pontuou a educação como ponto forte. “Acredito que a minha contribuição maior tem haver justamente com aquilo que é a causa da minha vida, sou professora. Esta questão foi preponderante na decisão do partido de me convidar e convocar para a tarefa [de vice]. Recife já teve uma das redes municipais de educação mais competentes e eficientes e esta rede vem, aos poucos, perdendo a sua referência”, criticou. “A gente tem trabalhado para recuperar a educação pública de qualidade, não apenas para melhorar índices, mas sabe aquela ideia do bairro escola e de uma escola de bairro, ativa? Não deve ser deixada para traz, mas ser reascendida”, completou.

Contextualizando a importância de ser escolhida como vice, a psolista disse ser “parceira de Edilson” e pontuou que eles vão “trabalhar juntos”. “Acredito que eu posso estar capitaneando a prefeitura em uma ausência eventual, sem problema nenhum. Vou ser a primeira a colaborar em qualquer aspecto. Não farei como o Temer, ele é um vice que traiu o projeto, não foi parceiro de Dilma. Teve uma ingerência e participação no processo de impeachment, ao contrário de Itamar que se retirou da vida pública e esperou o desfecho. Temer conspirou”, alfinetou.

Veterano em disputas por cargos públicos

No rol dos vices com experiência política e uma bagagem de disputas eleitorais, está o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) que abdicou da candidatura majoritária para ser postulante ao lado de João Paulo, com quem disse ter “unidade total”. “A gente tem tentado construir, desde o início, as estratégias da campanha e o programa de governo de forma conjunta. Um programa inovador, que reconheça os 12 anos de gestão do PT e pense no futuro da cidade”, salientou.

Além de adjunto na chapa, Costa Filho também coordena a construção do programa de governo e ao ser indagado sobre quais propostas tinham a sua identidade, o republicano-brasileiro pontuou ter firmado aliança em cima de 10 eixos programáticos. “Estamos construindo uma agenda em longo prazo e entre as minhas propostas que foram aprovadas por João Paulo estão a valorização de um planejamento urbano eficiente, os desafios de procurar novos eixos de desenvolvimento econômico e uma gestão mais eficiente, no sentido de dinamizar os gastos da cidade”, detalhou. 

Já quanto à necessidade de comandar eventualmente o Executivo, em caso de eleição, Silvinho, como é conhecido no meio político, optou por não fazer projeções. “Precisamos ganhar as eleições. Se der certo estaremos da forma mais integrada possível no pensamento único pela cidade e para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, cravou. 

Um testemunho de vice

A disputa pela vaga de vice também pode se tornar uma escolha para a vida política. Este ano é a quarta vez que Luciano Siqueira (PCdoB) concorrer ao cargo no Recife e nas últimas três. Os mandatos foram entre 2000 e 2008, quando João Paulo – também candidato ao pleito deste ano – comandou o Executivo e agora, quando concorre à reeleição ao lado de Geraldo Julio (PSB). 

Concluindo o 12º ano de vice, Siqueira relatou que “ao contrário do que muita gente pensa, um vice trabalha muito, desde que haja um entrosamento com o titular” e disse que a lealdade é uma característica crucial para estar no posto. 

“Quem assume a posição de vice tem de estar certo de que esta é uma escolha política, no sentido de ter o respaldo dos partidos que compõem a coalizão, mas também é uma escolha pessoal do titular da chapa por uma pessoa que será leal em quaisquer circunstâncias. A lealdade é um grande valor para quem exerce este cargo, o que não foi visto da parte de Michel Temer em relação à Dilma, mas entre José Alencar e Lula isso foi latente”, salientou o comunista.

Ao ser indagado sobre o quê, olhando para o Recife, ele poderia identificar como sua atuação direta, Siqueira destacou que “regra de ouro do vice é ser invisível”. “Prefiro não dizer. Muita coisa a conversa é a dois, mas quem deve se fortalecer é o titular. Sempre disse a João Paulo e a Geraldo, na hora de dizer não e enfrentar conflitos deixe comigo para não se desgastar. É possível sim ter várias ações na cidade, mas neste caso isso tem que ser preservado”, observou. 

Já quanto às vezes que assumiu o comando da gestão, Luciano Siqueira afirmou ter perdido as contas e detalhou como se porta nestas situações. “Quando ele [o prefeito] vai se ausentar a gente despacha o que está na ordem do dia e faz com que as ações não atrasem. Faço de tudo para que tudo permaneça na ordem. Agora uma coisa é certa, eu nunca inaugurei escola, nem rua. Mesmo estando no exercício, faço questão de esperar a volta de um titular”, relatou, acrescentado que ser vice é também ter uma visão privilegiada da gestão. 

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