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A candidatura do prefeito Geraldo Julio (PSB) à reeleição foi oficializada durante a convenção da Frente Popular do Recife na manhã deste sábado (30). O evento, que começou por volta das 10h, acontece no Clube Internacional e também confirmou a postulação de Luciano Siqueira (PCdoB) como vice na chapa.

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A coligação que endossara o palanque socialista tem 20 partidos: PSB, PCdoB, PMDB, PPS, PP, PSDC, PPL, PSC, PHS, PRP, PTC, PMB, SD, Rede, PDT, PR, PSD, PROS, PRTB e PEN. Com chapões e chapinhas, as agremiações pretendem lançar mais de 450 candidatos à Câmara Municipal.

No início, os candidatos a vereadores se revezam em discursos de um minuto cada. Entre um fala e outra, os socialistas exibiram vídeos exaltando a criação da Frente, as ações de Geraldo durante a gestão, além de uma homenagem ao centenário de Miguel Arraes.

A chegada de Geraldo foi bastante festejada pelos militantes e aliados. No palco, junto com o agora candidato a reeleição, marcaram presença o governador Paulo Câmara, o senador Fernando Bezerra Coelho, a viúva de Eduardo, Renata Campos, além de Luciano Siqueira e Heraldo Selva, candidato a prefeito de Jaboatão. 

 

Conversas com os presidentes municipais e estaduais dos partidos que compõem a Frente Popular do Recife têm feito parte da agenda do vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB) desde a última segunda-feira (25). Na manhã desta sexta (29), um dia antes da convenção municipal que oficializará a candidatura dele e do prefeito Geraldo Julio (PSB) à reeleição, enquanto conversava com o Portal LeiaJá, o comunista seguia a sede do PSD na capital pernambucana para o último encontro da série com o secretário das Cidades e dirigente da sigla no estado, André de Paula. 

A intenção, segundo Siqueira, é agradecer o apoio para a manutenção do nome dele na chapa majoritária da Frente. No entanto, as conversas vão além disso, já que entre os 16 partidos da coligação o PCdoB é um dos dois contrários ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) – fora ele apenas do PDT –, e o vice-prefeito encabeça a luta desfavorável à causa no Recife. A postura do comunista trouxe à tona rumores de que políticos, como o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), estariam indispostos a subir no mesmo palanque que ele por ter sido chamado de “golpista”. 

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A menção foi negada por Siqueira. “Nunca chamei [Jarbas de golpista]. Isso é invenção. Nunca ataquei ninguém pessoalmente. Não costumamos [o PCdoB] rotular as pessoas. É um boato”, cravou ao detalhar como havia sido a reunião entre ele e o vice-governador Raul Henry (PMDB), nessa quinta (28). 

A conversa com Henry, segundo o vice-prefeito, foi “extremamente proveitosa” e serviu para “explorar as convergências”. “Tenho feito um esforço para conversar com essas pessoas, esforço, não que existisse um problema a ser revolvido”, observou. 

“Não haverá dificuldades com as lideranças dos partidos, porque a eleição é municipal, não nacional. O nosso partido sempre teve uma relação cordial com André de Paula e Jarbas Vasconcelos. Não podemos estabelecer uma linha demarcatória rígida entre os partidos que apoiaram e foram contra o impeachment. A vida democrática pressupõe a busca de convergência. Não haverá ruídos e desconfortos nesta eleição entre o PCdoB e os partidos que fazem parte da Frente”, garantiu, acrescentando.

Ainda sobre o suposto desconforto com o PMDB, Luciano Siqueira lembrou ter sido abrigado pela legenda quando o PCdoB entrou na clandestinidade na época da ditadura militar e pontuou que a Frente Popular do Recife é “muito plural”. 

Já confirmado pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), como candidato para concorrer na próxima eleição, em entrevista ao Portal LeiaJá, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), declarou que recebeu a notícia com naturalidade. “Nunca procurei Geraldo para falar sobre esse assunto. Nós do PCdoB sempre o deixamos a vontade porque a escolha de um vice leva basicamente em conta o critério político e a confiança pessoal. Ele que sempre tomava a iniciativa e me disse que nunca teve dúvida de que eu seria mantido na chapa para disputar a reeleição, então, não era novidade e já havia alguns dias que ele insistia em tornar público”, afirmou.

A polêmica envolvendo o Partido são muitas: o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), do qual é filiado, é considerado um aliado do Partido dos Trabalhadores (PT). Sobre a aliança passada com pré-candidato a Prefeitura do Recife João Paulo (PT), Siqueira destaca que “foram oito anos com João Paulo numa relação de muito companheirismo e cumplicidade. Só tenho a melhor recordação dele à época em que estivemos na Prefeitura”, desconversa.

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Características diferentes

“João Paulo e Geraldo possuem características bem distintas, porém com a mesma essência. Só posso ser grato a ambos pela atenção que sempre me deram. Sempre obtive dos dois um diálogo muito proveitoso. Geraldo tem uma marca muito importante como gestor e como líder político: o cuidado de conversar com todos os parceiros. Às vezes, os ruídos surgem, que dificultam as relações, mas tem que ter muita paciência e maturidade”, destacou Siqueira.

Críticas à gestão

Sobre as críticas do petista João Paulo, durante a homologação de sua candidatura, à gestão atual, o vice falou que “é possível que João Paulo não tenha se debruçado nas informações das obras que realizamos, além disso, a crítica é normal. Ele não é aliado. Ele é candidato da oposição. Algumas críticas serão procedentes e teremos que reconhecer, já outras não procedem”, salientou.

Siqueira declarou que não será negada a contribuição do petista a frente da cidade do Recife. “Não vamos negar o que foi construído ao longo do tempo. Não negamos que ele fez obras importantes. Cada um mostra o que fez e se diferencia sem ter que negar a obra um do outro”.

Escândalos

Sobre os escândalos de corrupção no país, Siqueira esclarece que “O PCdoB tem uma posição muito firme e temos certeza que o PSB tem seguido a mesma direção: todo crime de corrupção deve ser apurado e, caso confirmado, o envolvimento de agentes públicos, de empresários ou quem quer que seja, na forma da lei, devem ser realizados os inquéritos e punidos. Isso não tenho dúvidas. Tudo deve ser apurado. Quem tiver agido corretamente não pode jamais temer”.

Impeachment

Siqueira também falou sobre a polêmica de que ele teria chamado os deputados de Pernambuco que votaram pelo impeachment de golpistas. “Digo a minha opinião que é a mesma do PCdoB: que o impeachment é um golpe, mas eu digo em todo lugar que temos que respeitar a opinião dos outros. Depois, o mundo não acabou com a votação do impeachment. A vida tem mostrado que você diverge em um momento e, em outro, forças que eram divergentes ontem, encontram pontos de convergência. Nunca foi meu jeito sair rotulando as pessoas chamando de golpista”, finalizou. 

A reunião entre o prefeito Geraldo Julio (PSB), o vice Luciano Siqueira (PCdoB) e aliados da chapa que disputarão a reeleição já está sendo realizada. O encontro, a portas fechadas para a imprensa, acontece na sede do PCdoB, em Santo Amaro, no Recife.

A deputada federal Luciana Santos, que era esperada, não participa. Geraldo Julio foi recebido pelo vice Luciano Siqueira entre abraços e sorrisos. A chapa irá oficializar a candidatura no dia 30 de julho, às 9h, no Clube Internacional.

Confira o perfil do pré-candidato à Prefeitura do Recife para as eleições 2016:

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Geraldo Julio - É administrador formado pela Universidade de Pernambuco, com especialização em gestão pública pela mesma instituição. Ingressou no serviço público como concursado do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco em 1992. Foi diretor de Recursos Humanos do Tribunal e trabalhou no terceiro governo de Miguel Arraes. No Governo de Eduardo Campos, entre 2007 e 2012, atuou como secretário de Planejamento e Gestão, coordenador do Pacto pela Vida, secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape. Disputou eleição pela primeira vez em 2012, tendo sido eleito prefeito do Recife no primeiro turno.

Um momento para o fortalecimento da chapa para o prefeito Geraldo julio (PSB) e o vice Luciano Siqueira (PCdoB), que disputam a reeleição nas próximas eleições, é o esperado no encontro que acontece na manhã deste sábado (23). Geraldo Julio já vem reiterando, nos últimos dias, desde que anunciou a permanência do comunista na chapa, que "a contribuição de Siqueira tem sido fundamental no trabalho que tem trazido grandes melhorias para o Recife".

Confira a nota oficial do PSB divulgada na quinta (21):

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I- Após dialogar com os partidos que integram a Frente Popular do Recife, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) anuncia que a composição da chapa majoritária na capital pernambucana será composta pelo prefeito Geraldo Julio e pelo vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB). A coligação será oficializada na convenção marcada para o dia 30 de julho, às 9h, no Clube Internacional, no bairro da Madalena.

II- A Frente Popular do Recife entende a importância da manutenção de um projeto político que tem contribuído para as transformações realizadas na cidade nos últimos quatro anos, liderado por Geraldo Julio e Luciano Siqueira, com a colaboração fundamental de todos os partidos que compõem a Frente.


III- “Após três anos e meio de governo, tenho alegria de ver o grande número de partidos e forças políticas que formam a Frente Popular, apoiarem a nossa candidatura à reeleição no Recife. Nos últimos dias, consultei os partidos que integram essa Frente para a formação da chapa. E após essas consultas, nós tomamos a decisão conjunta de manter o companheiro Luciano Siqueira como candidato a vice-prefeito, para, juntos, nos colocarmos mais uma vez à disposição da população do Recife”, disse o prefeito Geraldo Júlio.

IV- “Luciano Siqueira prestou uma contribuição inestimável na vitória do nosso projeto em 2012 e foi decisivo para o sucesso da nossa gestão. É uma alegria poder contar todos os dias com sua experiência como homem público e político comprometido com as causas populares. Luciano será fundamental para dar continuidade a esse projeto que tem trazido grandes transformações na cidade, com o mesmo trabalho e o mesmo compromisso com a população do Recife, sobretudo com aquela que mais precisa da ação do governo”, concluiu o prefeito.

O vice-prefeito do Recife Luciano Siqueira (PCdoB) se reúne com aliados, na manhã deste sábado (23), na sede do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em Pernambuco. O grupo aguarda a chegada do prefeito Geraldo Julio (PSB), que deve acontecer por volta das 11h.

Entre outras pautas, o convite para o encontro foi realizado para agradecer a permanência do vice na chapa de Geraldo.  O prefeito anunciou na última quinta-feira (21), a permanência de Siqueira na disputa.

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Além dos 27 membros do colegiado, a expectativa é de que a deputada federal Luciana Santos e o secretário estadual de Cultura, Marcelino Granja, também participem da reunião.

A sede do Partido está localizada na avenida Visconde de Suassuna, no bairro de Santo Amaro.

Como esperado, o PSB confirmou que o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), vai manter o vice, Luciano Siqueira (PCdoB), na chapa para disputar à reeleição. O anúncio foi feito por meio de nota, na noite dessa quinta-feira (21), e a coligação será oficializada na convenção marcada para o próximo dia 30, às 9h, no Clube Internacional, no bairro da Madalena. Com a ratificação do PCdoB, a Frente Popular do Recife amplia o palanque para 16 partidos aliados. 

"Após três anos e meio de governo, tenho alegria de ver o grande número de partidos e forças políticas que formam a Frente Popular apoiarem a nossa candidatura à reeleição no Recife. Nos últimos dias, consultei os partidos que integram essa Frente para a formação da chapa. E após essas consultas, nós tomamos a decisão conjunta de manter o companheiro Luciano Siqueira como candidato a vice-prefeito”, observou Geraldo.

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Entre essas consultas a outros partidos está a proposta ao PMDB para ocupar o posto de Siqueira. Chegou-se a cogitar, inclusive, que a vereadora e ex-secretária municipal Aline Mariano (PMDB) seria a indicada, no entanto, as articulações não prosperaram. Apesar de defensor ferrenho do mandato da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), contrapondo os partidos que integram a Frente, Luciano Siqueira reforça o palanque de Geraldo atraindo parte da esquerda. Nos bastidores, comenta-se que a permanência dele foi estratégica para o embate contra o ex-prefeito João Paulo (PT).  

Ao oficializar a manutenção da aliança com o comunista, Geraldo Julio descarta os rumores dizendo que o vice-prefeito “foi decisivo para o sucesso” da gestão e apontando-o como “comprometido com as causas populares”.  “Luciano será fundamental para dar continuidade a esse projeto que tem trazido grandes transformações na cidade, com o mesmo trabalho e o mesmo compromisso com a população do Recife, sobretudo com aquela que mais precisa da ação do governo", afirmou o prefeito. 

Base de sustentação

Quatro anos depois de ser escolhido pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) para disputar o comando da PCR e de ser eleito em primeiro turno, Geraldo concorre à reeleição com um amplo leque partidário dando sustentação ao seu palanque. Além do PSB, 15 siglas endossam a postulação do socialista: PMDB, Rede Sustentabilidade, Solidariedade, PSDC, PMB, PR, PTC, PEN, PPL, PPS, PP, PDT, PRTB, PSD e PCdoB. A aliança é a maior fechada para a disputa e, até agora, com dois partidos a mais do que em 2012.

Sem o líder-mor socialista para apadrinhá-lo, o desafio de Geraldo Julio desta vez vai ser maior, uma vez que as críticas à gestão dele estão sendo os principais motes das pré-campanhas dos seus adversários. Entre as figuras estaduais aliadas que podem pesar no palanque socialista estão o governador Paulo Câmara (PSB), o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), além da família Campos, que deve voltar a aparecer durante a campanha.   

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), afirmou que a manutenção da aliança da legenda comunista com o PSB, para as eleições deste ano, ainda não entrou na pauta de discussão da Frente Popular. Informações de bastidores dão conta de que Siqueira pode ser substituído por alguém do PMDB na chapa que disputará a reeleição do prefeito Geraldo Julio.  Para Siqueira, no entanto, o assunto não passa de especulação. 

“O prefeito Geraldo Julio está determinado, e eu concordo com ele, em concentrar todas as energias nesta fase atual do governo. Primeiro, as convenções partidárias serão em julho este ano. Segundo, ninguém de nenhum partido nos procurou para tratar deste assunto. Só vemos o que dizem os jornais”, pontuou o comunista. “Quando o assunto entrar na pauta, o que certamente não será agora, entrará por iniciativa do prefeito Geraldo Julio e do PSB, que têm a hegemonia da Frente Popular no Recife”, acrescentou.

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Sobre o pleito eleitoral deste ano, de acordo com o vice-prefeito, o PCdoB discutiu, até agora, apenas a construção da chapa própria para vereadores. “Em síntese, para o PCdoB, até agora, no que diz respeito às eleições municipais, o que esteve na pauta foi a construção de pauta própria de candidatos a vereador. A chapa majoritária não entrou na pauta ainda”,reforçou, em conversa com jornalistas após a abertura do ano legislativo na Câmara do Recife, nessa segunda (1º).  

Na semana passada, em entrevista a um veículo de comunicação local, o pré-candidato do PT para a corrida pela Prefeitura do Recife, João Paulo, deixou claro o interesse em atrair Siqueira para compor a chapa petista, caso o PSB confirme a substituição. Indagado sobre o convite, Luciano Siqueira encarou como uma “cortesia” do amigo. “Somos companheiros de luta há muitos anos”, disse. 

As declarações de Siqueira reforçam os discursos de Geraldo Julio. O prefeito, inclusive, fez questão de destacar a atuação do aliado durante seu discurso no plenário da Casa José Mariano. “Carinhosamente chamo ele de co-prefeito da cidade do Recife, porque essa atuação que Luciano tem dentro da nossa gestão é de importância fundamental para os trabalhos realizados na cidade”, disse. O socialista tem pontuado que só pretende discutir questões eleitorais “mais pertinho” do pleito. 

A possibilidade do PMDB passar a ocupar o posto de vice-prefeito do Recife tem sido a pauta de conversa entre muitos políticos estaduais. A legenda, que já é dona do vice-governadoria com Raul Henry, tem o plano de ampliar a participação nas majoritárias municipais em 2016, para endossar uma possível candidatura à Presidência da República em 2018, e diante da aliança estadual com o PSB não pretende lançar um nome para concorrer ao lugar ocupado pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), candidato à reeleição. 

Com especulações vindas de todos os lados, Geraldo pontuou que a composição da chapa que ele vai liderar ainda não está em discussão. “A gente não colocou isso em discussão. Não autorizei ninguém a fazer nenhuma investidura sobre isso. Vamos cuidar da eleição perto do prazo da eleição. Este ano mudou para a metade do tempo de campanha. Pertinho disso a gente cuida disso. Pertinho das eleições”, desconversou o prefeito, ao participar, neste fim de semana, do 52º Baile Municipal do Recife.

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Da lista dos peemedebistas que integram o rol de aliados do socialista e são ventilados para substituir o vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB) – a partir de uma possível reeleição para 2017-2020 –, estão, entre outros, o secretário municipal de Juventude e Qualificação Profissional, Jayme Asfora, e o deputado federal Jarbas Vasconcelos. “São nomes de peso e representariam bem o nosso partido na disputa, além de possibilitar a ampliação das cadeiras que ocupamos na Câmara do Recife”, observou, em reserva, um peemedebista.

Nos corredores do partido, apesar da possibilidade de ocupar o cargo de vice, o desejo mais latente é pela disputa majoritária. “Se eu pudesse convenceria Jarbas a ser candidato. Deveríamos disputar sim a prefeitura, temos base para isso”, sapecou o prefeito de Petrolina, Julio Lossio. “Talvez não seja o momento. É um bom nome [o de Jarbas], mas não acho que ele estaria disposto”, minimizou o deputado estadual André Ferreira. 

Além do PMDB, o PSDB também é cotado para substituir o PCdoB na majoritária liderada pelo PSB na capital pernambucana. Geraldo Julio tem até meados de agosto para finalizar as articulações e anunciar se Luciano Siqueira vai para a disputa em outubro com vice dele ou não. 

O PCdoB de Pernambuco define, neste sábado (29), a comissão eleitoral da legenda para organizar os pleitos municipais de 2016. No Estado, os carros chefes do partido estão nas gestões de Olinda, com Renildo Calheiros, e do Recife, ocupando o cargo de vice, com Luciano Siqueira. Na capital pernambucana, segundo Siqueira, a expectativa é manter a aliança com o PSB. 

“É natural, no Brasil inteiro sempre foi assim, que partidos estejam juntos no projeto nacional e necessariamente não estejam juntos no processo municipal. No Recife nós não temos nenhuma razão para não continuar apoiando o prefeito Geraldo Julio. É uma gestão da qual participamos e a provada pela população”, observou o vice-prefeito em recente conversa com o Portal LeiaJá. 

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Assim como no Recife, o PCdoB também está aliado ao PSB em Olinda. Lá, no entanto, a situação é mais delicada já que a legenda lançou a pré-candidatura do advogado Antônio Campos para disputar o Executivo Municipal. 

Entoando coros de “não vai ter golpe”, “fora Cunha” e “olê, olá, Dilma, Dilma”, militantes petistas e sindicalistas saíram às ruas do Recife, nesta quinta-feira (20), para defender o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e em contrapartida cobrar a revisão dos direitos dos trabalhadores. A passeata percorreu as Avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto, encerrando na Praça da Independência. 

A manifestação na capital pernambucana aconteceu em paralelo a atos em favor da presidente e como resposta aos protestos que aconteceram no último domingo (16) em todo o país. O ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e diversos movimentos sindicais como a Federação dos Trabalhadores da Terra em Pernambuco (Fetape), o Movimento dos Sem Terra (MST) e Central de Movimentos Populares (CMP).

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Membros do Levante Popular da Juventude embalaram a mobilização durante todo o percurso entoando maracatus e coros contra o racismo, a ditadura militar e a favor do feminismo. Entre os militantes os pedidos de “volta Lula” em 2018 eram constantes. Além disso, algumas alas erguiam cartazes em favor da Petrobras e criticando nomes do cenário federal como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o ministro da Fazendo, Joaquim Levy. Este pelas medidas do ajuste fiscal. 

"Reconheço os avanços, mas admito é preciso fazer melhorias. O povo precisa de um ajuste fiscal mais justo", destacou a assistente de tecnologia, Ivanise Ferreira. A discordância também partiu dos movimentos socais. O vice-presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, disse que na hora que eles clamam pelos direitos dos trabalhadores se colocam contra a terceirização e o ajuste de Joaquim Levy.

"Defendemos os nossos direitos independente do governo vigente. Estamos discordando do ponto político e econômico do governo. No plano nacional temos um ataque aos trabalhadores que é a terceirização", disse Rocha. “Defendemos uma a democracia e os direitos dos trabalhadores. Dilma foi eleita pelo voto direto e isso deve ser respeitado", explicou, acrescentando.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município do Jaboatão dos Guararapes (Sinproja), João Eudes, apesar das falhas, a presidente "não deve ser tratada de forma golpista". "Há falhas no governo Dilma, mas a forma como a direita está tratando está errada. Estamos apoiando Dilma porque ela foi eleita pelo poder do povo. O movimento sindical reivindica os direitos trabalhistas e não defende a presidente, defende a democracia", observou. 

Com críticas mais duras aos tucanos, o presidente do presidente do MST-PE, Jayme Amorim, ao usar o microfone destacou que as respostas aos protestos de domingo era a participação do povo nesta quinta. “A burguesia foi com tanta vontade de golpe que provocou o anseio, o desejo de toda a classe trabalhadora. Se fosse para gente dar um recado hoje seria a imagem vista nesta avenida e nas avenidas do Brasil inteiro. Então não vai ter golpe”, disparou. 

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Além dos movimentos populares, diversos políticos participaram do ato. Presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos pontuou que as manifestações do último domingo quiseram “rasgar a democracia” com pedidos de retorno da ditadura. “Esses movimentos aqui não são de ocasião, mas permanentes. Eles lutam por direitos. O povo vai reagir com muita força toda vez que quiserem rasgar a nossa democracia. As eleições passaram e nós ganhamos. Estamos aqui para dizer que não queremos nenhum retrocesso e que queremos mais desenvolvimento”, argumentou. 

Também do PCdoB, mas vice-prefeito do Recife ao lado de Geraldo Julio (PSB), Luciano Siqueira vestiu-se de vermelho e participou da mobilização. "Vim exercer o meu direito e dever de cidadão. Temos a convicção que é preciso preservar as causas democraticas e o mandato da presidente Dilma Rousseff. Golpe não é próprio da democracia. Meu dever é estar aqui", amenizou o comunista. 

Envolvendo diretamente pautas do PT, a presidente da legenda no estado, a deputada estadual Teresa Leitão, também participou do ato. "Um pedido de renúncia é ridículo", disparou a dirigente em resposta aos atos que pediam o impeachment e Dilma. "Não é por causa da situação financeira do Brasil que ficaremos contra a presidenta. A oposição está tão sem rumo que vai para a rua reivindicar a volta da ditadura", acrescentou. Além dela, os vereadores do Recife Osmar Ricardo e Jurandir Liberal, o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto.  

Durante o trajeto da Praça do Derby a da Independência moradores de prédios no bateram panelas nas sacadas dos prédios. Cerca de 10 pessoas estavam nas janelas fazendo um mini "panelaço". Em resposta aos atos contrários, os que participavam da manifestação pró-Dilma entoaram vaias e coros de "não vai ter golpe".

 

O prefeito do Recife em exercício, Luciano Siqueira (PCdoB), reúne-se, nesta quarta-feira (1º), com o presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia, às 9h. 

O encontro, que acontece na sala da Emprel no Porto Digital, tem como objetivo discutir parcerias e a realização do evento na capital pernambucana. Esta será a 4ª edição da feira no Recife, que em 2015 deverá ser realizada no mês de julho.

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O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), ficará a frente da gestão municipal durante os próximos dias. Isto porque o prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB), aproveitou os feriados da Semana Santa para viajar com a esposa, Cristina Mello. 

A transmissão de cargo aconteceu nesta terça-feira (31), no Aeroporto dos Guararapes, enquanto o socialista aguardava para embarcar com a primeira-dama. Luciano Siqueira comandará o Executivo Municipal até a próxima segunda-feira (6). 

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Desde janeiro de 2013, quando assumiram a gestão, esta é a quarta vez que Siqueira ocupa a vaga de titular. A primeira foi em novembro do ano passado, ocasião em que o prefeito esteve na Polônia participando da Conferência das Partes (COP-19), evento da ONU sobre mudanças climáticas. 

Já a segunda foi em janeiro deste ano também por conta de um período de descanso que o socialista tirou com a família. A última foi em outubro do ano passado, quando Geraldo viajou para Roma com a família. 

A discussão para o pleito de 2016 já está em ênfase para alguns partidos pernambucanos, entre eles o PCdoB. Detentor da cadeira de vice-prefeito do Recife, com Luciano Siqueira, a legenda definiu que vai lançar uma chapa própria para disputar a Câmara de Vereadores. De acordo com o presidente estadual da legenda, Alanir Cardoso, a decisão parte de uma “necessidade política”.

“Vamos construir esta chapa própria no Recife e nas principais cidades, a decisão foi tomada a partir de uma avaliação do quadro político local”, justificou em conversa com o Portal LeiaJá. “Será uma forma de sinalizar o crescimento do partido. Isso é mais que um fator de busca. Temos possibilidades reais de formar uma bancada na Câmara do Recife, onde só temos hoje um vereador (Almir Fernando)”, acrescentou Cardoso. 

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O dirigente afirmou que a legenda já está organizando uma série de encontros, debates e seminários para a preparação dos filiados e a escolha dos candidatos. “Temos uma agenda ampla. Além do legislativo também vamos disputar mais prefeituras”, reforçou. 

Questionado se a iniciativa colocaria em xeque a aliança do PSB com o PCdoB, Alanir afirmou que a parceria dos partidos é independente. “Esta aliança é concreta hoje. O cenário eleitoral do ano que vem ainda não está desenhado. É preciso saber que forças estarão no embate dessa disputa”, disse. “Queremos a manutenção da aliança sim”, completou o dirigente.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), negou, nesta terça-feira (18), a especulação de que João Campos (PSB), um dos filhos do ex-governador Eduardo Campos, estaria sendo cotado para substituir o vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB) nas eleições para a gestão municipal em 2016. Interpelado sobre o assunto após uma agenda na sede da PCR, Geraldo afirmou não conhecer a origem dele.

“Não há nenhuma cogitação”, resumiu. O prefeito se colocou satisfeito com a atuação de Siqueira e defendeu a manutenção da parceria entre PCdoB e PSB no Recife. “Estou muito feliz com Luciano Siqueira, um grande vice-prefeito, um grande companheiro que me ajuda muito na administração e na política. Estou muito satisfeito com Luciano e feliz de tê-lo como vice”, elogiou, despistando qualquer menção de João Campos compor a chapa. 

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Desde o falecimento do pai, João se integrou as campanhas deste ano para governador, com Paulo Câmara (PSB), e presidente, primeiro com Marina Silva (PSB) e depois com Aécio Neves (PSDB). De lá para cá inúmeras especulações quanto ao futuro político do estudante de engenharia já foi mencionada entre os bastidores. Atualmente, o filho do ex-governador integra a direção estadual do PSB em Pernambuco.

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), ficará a frente da gestão municipal até o dia 9 de novembro. Ele assumiu o lugar do prefeito Geraldo Julio (PSB) que tirou alguns dias de descanso e viajou nessa quarta-feira (29). A transmissão do cargo aconteceu no Aeroporto Internacional dos Guararapes.

Desde janeiro de 2013, quando assumiram a gestão, esta é a terceira vez que Siqueira ocupa a vaga de titular. A primeira foi em novembro do ano passado, ocasião em que o prefeito esteve na Polônia participando da Conferência das Partes (COP-19), evento da ONU sobre mudanças climáticas. Já a segunda foi em janeiro deste ano também por conta de um período de descanso que o socialista tirou com a família.

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A manhã desta sexta-feira (15) foi longe de integrar o cotidiano normal da Rua Luís da Mota Silveira, em Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife. No local fica a casa do ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), falecido na última quarta-feira (13). Assim como tem
acontecido desde a quarta, políticos entram e saem constantemente da residência, onde se confortam a esposa do pernambucano, Renata Campos, e os seus cinco filhos.  

Quem chegou cedo ao local foi o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), ele foi direcionado pelos parentes para ser um dos porta-vozes oficial durante a expectativa para a chegada dos corpos ao Recife. De acordo com o gestor, não a expectativa é que os trabalhos periciais sejam finalizados em São Paulo até o fim da tarde do sábado (16). No fim do dia, Geraldo concederá uma nova coletiva à imprensa. 

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Entre os políticos que visitaram a família, está o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), o ex-prefeito de Olinda e tio de Renata Campos, Germano Coelho, e o ex-governador Joaquim Francisco. 

Para Francisco, o momento agora é de muita tristeza para toda a família. O ex-governador lembrou a trajetória política de Campos e ressaltou a ousadia e coragem do amigo. “Ele soube dialogar com os políticos, construir e ser um bom realizador. Estas marcas ficam”, cravou Joaquim. Sobre a questão política, ele concordou que Pernambuco fica órfão de um grande líder. “O exemplo dele guiará os próximos passos”, reforçou. 

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), se recusou a conjecturar a o cenário político após a morte de Campos. “Recuso-me a pensar em política agora. Continua sendo um momento de muita dor. Ela não vai passar nunca. Vamos viver este momento para seguir adiante levantando as mesmas bandeiras de antes”, disse emocionado. 

Entre os populares, líderes comunitários, vizinhos e ícones culturais também prestaram homenagem a Eduardo Campos. “Ele sempre lembrava de mim, participei da abertura do São João de Caruaru e da abertura do Cais do Sertão. Era um grande governador e seria um presidente melhor ainda”, afirmou o caruaruense Giderson Tenório, 61 anos, que faz o personagem Capitão Tenório, na Feira Municipal da capital do Agreste. 

Além das presenças das pessoas, pode-se contar por três vezes a chegada de telegramas do Correios. Centenas de pessoas expressando em cartas o carinho e respeito pelo socialista falecido.   

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), aproveitou o ponto facultativo, desta quinta-feira (12), para realizar uma série de exames de rotina no Hospital Português. De acordo com a assessoria de imprensa, Siqueira não está bem e não passa por nenhum problema grave de saúde. Até o fim da tarde ele dever ser liberado para assistir a abertura da Copa do Mundo em casa. 

Na última segunda-feira (9), o comunista deu entrada na unidade por conta de reações alérgicas a uma medicação. Seguindo orientações médicas ele retornou ao local hoje, para atualizar os exames.

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O Golpe de 1964 derrocou em várias prisões, perseguições e conflitos entre militares e pessoas que iriam contra o regime que se instalou no país e perdurou por 21 anos. Em Pernambuco, militantes apartidários e ligados ao Partido Comunista Revolucionário Brasileiro – ala radical do PCB -, tentaram enfrentar o sistema e acabaram torturados.

Conhecidos como integrantes da segunda geração pernambucana que lutou no começo da década de setenta contra a Ditadura Militar, o jornalista Marcelo Mario de Melo, o sociólogo Carlos Soares, o artista plástico Francisco de Assis e o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCB) foram presos e levados a Penitenciária Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife.

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A segunda geração pernambucana contra o regime militar

Ditadura: nem a igreja escapou da perseguição

Juntos com quase 30 detentos – entre eles ex-diretor da Funase, Alberto Vinicius, e o presidente do PCB em Pernambuco, Alani Cardoso -  , eles fizeram greve de fome e tiveram a esperança das forças revolucionárias derrotarem o regime. Com o passar dos anos se acostumaram a viver conjuntamente até o período da anistia, no final dos anos setenta. Por conta do rigor no cárcere, acabaram intitulando o local de o “AI 5 de Itamaracá”.

Eles entraram em conflito com o sargento Siqueira, hoje um coronel reformado. Alguns foram amigos do líder estudantil Odijas Carvalho, que foi morto no Departamento de Ordem Política e Social do Estado (DOPS-PE).

O jornalista Marcelo de Melo até hoje guarda um material vasto sobre o regime. Ele foi um dos mais procurados pelos militares. Francisco de Assis não conseguiu se esconder por muito tempo e acabou sendo torturado por várias maneiras pelos policiais. 

O atual vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB) ainda guarda o trauma de escutar os gritos de dor da sua mulher sendo torturada. Enquanto Carlos Soares foi um dos últimos comunistas a conseguirem a liberdade.

Por conta da militância ativa contra o regime, as histórias destes ex-combatentes são relevantes para entender o período de perseguição no Estado. E a equipe do Portal Leia Já conversou com cada um deles. 

Confira nos links abaixo a entrevista:

Jornalista foi um dos mais perseguidos pelos militares

Francisco de Assis foi uma das vítimas do golpe no Estado

Luciano Siqueira: um líder estudantil contra a repressão

Militante do PCBR foi condenado a duas prisões perpétuas

Vice-prefeito da cidade do Recife, Luciano Siqueira (PCB) foi um jovem voluntário do movimento da cultura popular no ano do Golpe militar em 1964. Com apenas 15 anos de idade viu o regime democrático brasileiro ruir por longos anos. Ainda jovem, se filiou ao PCB. Foi perseguido na Faculdade de Medicina e teve que viver na clandestinidade. 

“Os nomes chegaram na faculdade para serem cassados. Fui para o anfiteatro de anatomia, onde 200 e poucos alunos estavam. Lá eu fiz um discurso, li aquela lista explicando a turma do primeiro ano de medicina o que era cada um de nós. Antes disso eu tive a iniciativa de pegar o giz e escrever no quadro negro: “Não aceitaremos as cassações” . A turma se levantou aos gritos”, lembrou o comunista. 

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Junto com sua mulher, Luci, viveu na clandestinidade e sobreviveu como vendedor de roupa pelo Nordeste. “Nós vivemos na população mais pobre das regiões como Campinha Grande Maceió e o Sertão de Alagoas, porém tínhamos uma renda suficiente para sobrevivermos e ainda ajudar financeiramente o partido, sabíamos que podíamos ser presos e torturados a qualquer momento”, disse.

“Ninguém do partido sabia onde eu morava, somente eu e minha mulher. O rigor era tão grande que não sabíamos onde o outro morava e nos encontrávamos em lugares neutros e fazíamos reuniões clandestinas”, completou o ex-militante.

A segunda geração pernambucana contra o regime militar

Francisco de Assis foi uma das vítimas do golpe no Estado

Militante do PCBR foi condenado a duas prisões perpétuas

 

Jornalista foi um dos mais perseguidos pelos militares 

Mesmo com todos os cuidados contra o regime, Luciano Siqueira acabou preso em abril de 1974 na cidade do Crato, no Ceará. O comunista foi torturado tanto em Fortaleza quanto nas dependências do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) no Recife, onde, segundo ele, “o limite entre a vida e a morte não depende só de você”.

“Quando eu fui preso no Ceará me levaram encapuzado e algemado para um lugar que depois eu iria saber que se tratava de um quartel que estava sendo construído em juazeiro. Eles tiraram o capuz, foi à única vez que vi torturadores. Me colocaram em uma sala retangular, sem iluminação, , colocaram 4 velas, uma em cada canto e disseram “tire a roupa”, eu disse “tiro não”, porque a instrução do partido é a seguinte, “se você atender a ordem de um torturador você já é desmoralizado e ali você não segura mais nada”, ai eles começaram a rasgar minha roupa”, detalhou o vice-prefeito.

Depois de ser levado a  a Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, Luciano Siqueira conviveu com outros colegas de partido e lutou contra as condições dos presos políticos.  “A gente acreditava no socialismo, poderíamos morrer, mas outros companheiros iriam continuar a luta. Nós vivemos hoje na democracia, vencemos, por todas as distorções que a gente tem”, frisou.

Ele foi solto em 1979, com a Leia da Anistia. Nesse período voltou a cursar medicina e sobreviveu como artesão até ingressar de vez na carreira política. “Nós que vivíamos na clandestinidade tínhamos a concepção que o povo sabia o que nós fazíamos. Nós fomos objeto de solidariedade do povo”, afirmou o comunista.

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