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Natural do Rio de Janeiro, Luis Cláudio Soares Rodrigues de 48 anos, bateu o recorde nesta semana ao fazer sua doação de sangue número 200. O carioca, que já contribui desde 1993, agora é o maior doador do Brasil.  

A doação aconteceu na tarde da última sexta-feira (24), na unidade do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc), em Florianópolis. Em entrevista a um jornal da cidade, Luis declarou que a data foi escolhida a dedo, já que neste sábado, 25, é comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue.  

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"Escolhi a data para também comemorar e quebrar o recorde. E vamos agora rumo as 300 doações", celebra Luis. De acordo com o Hemosc, o brasileiro já doou plaquetas por 178 vezes e sangue 22 vezes. 

A primeira doação de plaquetas aconteceu em 1997, quando o filho de um colega de trabalho teve leucemia e precisou de ajuda. Já morando em Florianópolis. Como o processo de doação de plaquetas pode ser feito com maior frequência, apenas precisa de intervalo de no mínimo 48 horas entre as doações, Luis passou a doar todos os meses.  

Ainda segundo o suboficial da Aeronáutica, a possibilidade de poder salvar vidas em uma atitude que leva poucos minutos, fizeram com que ele tornasse a doação uma rotina pessoal e profissional. "Sempre me perguntam o que eu ganho e eu digo que a principal recompensa é a satisfação daquele que vai receber o sangue", explicou o carioca ao jornal.  

O recorde anterior foi de um morador de Canoinhas, que havia doado 189 vezes.  

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Na próxima quinta-feira (16), os usuários da Companhia do Metropolitano de São Paulo poderão realizar doações de sangue na estação da Sé. A ação terá parceria com a Fundação Pró-Sangue.

A coleta será feita na área paga da estação, ao lado da linha de bloqueios, das 8h30 às 11h30. No local, os colaboradores da Pró-Sangue vão realizar a pesquisa de triagem, além de orientar as pessoas que desejam doar.

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Para participar da ação é necessário estar bem alimentado, pesar mais de 50 kg, ter entre 16 e 69 anos e comparecer com o documento de identidade original com foto recente, que permita a identificação do doador.

Para outras informações sobre a doação acesse o site: http://www.prosangue.sp.gov.br/home/Default.aspx

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que uma eventual mudança nos critérios para a doação de sangue pode afetar a produção de hemoderivados no País e encarecer o produto, essencial para a qualidade de vida de pacientes com hemofilia. O Supremo Tribunal Federal discute a retirada da restrição imposta para a doação de homens que fazem sexo com homens (HSH).

Pelos critérios atualmente existentes, HSH somente podem ser doadores caso haja um intervalo de 12 meses entre a doação e a última relação sexual. Questionado se a mudança dessa regra colocaria em risco a qualidade de sangue usado no País, o ministro foi cauteloso: "Uma vez tomada essa decisão, vamos ter de avaliar as consequências na saúde pública. Tecnicamente não é recomendado." Barros disse ainda que estuda levar a discussão dos critérios para doação de sangue à Organização Mundial de Saúde (OMS).

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A Ação Direta de Inconstitucionalidade foi proposta pelo PSB, sob a alegação de que a restrição da doação de sangue por HSH caracteriza preconceito. O julgamento deve continuar nesta quinta-feira, 26. O Ministério da Saúde, em sua defesa, sustenta que as regras atuais devem permanecer. "A restrição existente é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde. E o Brasil não está interessado em andar em descompasso com a regulação", disse o ministro.

O receio de Barros é de que, com a mudança das regras de doação, o fracionamento de sangue brasileiro feito no exterior seja prejudicado, por causa de barreiras sanitárias. Hoje, o plasma, uma parte do sangue, coletado nos centros é enviada para o exterior para que seu fracionamento em Fator VII, Fator VIII , Fator IX e em imunoglobulina seja realizado. Tal transação é feita para baratear o preço dos hemoderivados. Como o País encaminha a "matéria prima", ele tem um desconto no preço final. A estratégia é adotada também para enfrentar uma deficiência do Brasil, que até hoje não tem tecnologia suficiente para fazer o fracionamento de seu sangue.

Barros afirma que uma eventual permissão para que homens que fazem sexo com homens doem sangue, independentemente da data da última relação, pode acabar desencorajando empresas a fazer o fracionamento, uma vez que a norma estará em desacordo com o que é preconizado pela OMS. "Podemos ter mais uma restrição. E isso não interessa, porque isso reduziria o número de fornecedores e aumentar o preço."

O ministro disse esperar que o STF mantenha a recomendação brasileira e da OMS "até que a OMS se convença do contrário." Barros afirmou que o governo deve encaminhar para a OMS a proposta de discussão sobre os critérios para a doação de sangue, independentemente da decisão do STF. "Esperamos que se mantenha em consonância com a OMS", disse. Ele reconheceu, no entanto, que o resultado do STF não será de ordem técnica e fez uma comparação com a liberação dos inibidores de apetite - proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e mais tarde liberados por uma lei preparada no Congresso Nacional. "Isso evidentemente tem consequências que não são esperadas da boa prática da assistência farmacêutica."

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira, 19, contra a restrição imposta à doação de sangue por homossexuais. O julgamento da ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) será retomado na próxima quarta-feira, 25.

Uma portaria do Ministério da Saúde e uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelecem que serão considerados inaptos para doação de sangue - pelo período de 12 meses - os homens que tenham feito relações sexuais com outros homens. Ao recorrer ao STF, o PSB alegou que as normas representam "absurdo tratamento discriminatório por parte do Poder Público em função da orientação sexual".

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Para Fachin, a medida é discriminatória e impõe um tratamento desigual e desrespeitoso. "As normas reguladoras da doação de sangue podem e devem estabelecer exigências e condicionantes baseadas não na forma de ser e existir das pessoas, mas, sim, nas denominadas condutas de risco", observou o ministro.

"A conduta é que deve definir a inaptidão para doação de sangue e não a orientação sexual ou o gênero da pessoa. Portanto, caso assim não se proceda, compreendo que se está a aviltar o gesto livre e solidário da doação de sangue. Orientação sexual não contamina ninguém; o preconceito, sim", completou Fachin.

Na avaliação do defensor público federal Gustavo da Silva, as normas estigmatizam gays. "O grande desafio é buscar as sutilezas subjacentes aos discursos aparentemente inofensivos. Não há dúvidas que, sim, essa regulamentação é absolutamente discriminatória", criticou.

O advogado Rafael de Alencar Carneiro, do PSB, destacou no início do julgamento que a restrição imposta a homossexuais prejudica o estoque dos bancos de sangue do País. "O que se espera é que não mais se derrame sangue no Brasil em função de preconceito", disse.

Os alunos de Biomedicina, Ciências Biológicas e Medicina Veterinária da Universidade Guarulhos (UNG) realizam neste sábado (30), às 11h, uma ação social no Shopping Pátio Guarulhos, no bairro Vila Rio.

O evento conta com orientações sobre a doação de órgãos, sobre insetos vetores de doença e sobre transfusão de sangue em animais. A ação faz parte das comemorações do Setembro Verde, que tem como objetivo informar e conscientizar a comunidade sobre a importância da doação de órgãos, sangue e medula óssea.

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O Shopping Pátio fica na Avenida Molina Pannochia, 331, no bairro Vila Rio em Guarulhos. O evento acontece das 11h às 16h.

As orientações são gratuitas e abertas ao público.

Mais informações no telefone (11) 24641151.

A Fundação Pró-Sangue, órgão administrado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, divulgou que se encontra em uma situação crítica e emergencial. Segundo a instituição, os tipos sanguíneos A- e B- estão em estado crítico, ou seja, em condições de abastecer os hospitais por apenas dois dias. O tipo O- está em emergência e só garante o suprimento por um dia.

Para os interessados em ajudar e doar sangue, acesse o site e saiba a lista dos postos e os horários de atendimento através do site: http://www.prosangue.sp.gov.br/doacao/Enderecos.aspx

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Para doar sangue basta estar em boas condições de saúde, ir alimentado e ter entre 16 e 69 anos (para menores, consultar site da Pró-Sangue), pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto recente, que permita a identificação do candidato.

Vale lembrar que é bom evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação e, no caso de bebidas alcoólicas, abster-se 12 horas antes. Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar sangue e, quando se recuperar, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apta à doação.

As pessoas que doaram sangue no Hemope ao longo de 2017 terão direito a um ingresso individual para o festival de música No Ar Coquetel Molotov. Os interessados devem enviar o atestado de doação para o e-mail noar.hemope40@gmail.com, entre os dias 20 de setembro a 2 de outubro.

Ao todo, serão oferecidos convites para os 100 primeiros participantes da ação, que marca os 40 anos do Hemope e chama atenção para a baixa do estoque de sangue na unidade. Os ganhadores serão informados por e-mail e todos podem acompanhar a campanha no site do Festival.

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A 14ª edição do No Ar Coquetel Molotov será no Caxangá Golf Club no dia 21 de outubro. Os ingressos estão à venda na internet e no BarChef Mercado Gourmet. A programação completa será divulgada na quarta-feira (20).

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A Universidade Guarulhos (UNG) vai promover Campanha de Doação de Sangue na próxima segunda-feira (28), das 9h às 16h, no prédio A da unidade Centro de Guarulhos.  O responsável pelo serviço será o Banco de Sangue Paulista de São Paulo, que atua na coleta, processamento e distribuição do sangue para os hospitais cadastrados em seu sistema.

O procedimento de doação dura 20 minutos, nele serão retirados em torno de 450 mililitros de sangue por pessoa, conteúdo suficiente para salvar até quatro vidas. De acordo com a coordenadora do Departamento de Extensão, Lis Lakeis, responsável pela organização da atividade, “é importante mostrar à comunidade que com poucos minutos é possível salvar vidas”, afirma.

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Porém, para doar é preciso atender alguns pré-requisitos como: ter entre 18 e 69 anos; pesar mais que 50 kg no caso dos homens e mais de 53 kg para mulheres; não ter recebido transfusão de sangue ou hemoderivados no último ano; não ter feito tatuagem ou piercing nos últimos 12 meses; nem estar grávida ou em período de amamentação e não pode ter realizado parto ou aborto nos últimos três meses.

Outros critérios são os preparos que antecedem a doação: não ingerir bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas; estar alimentado e com intervalo mínimo de 2 horas após a última refeição; dormir pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas antes da doação e não fumar uma hora antes da coleta.

Importante saber que entre uma doação e outra é preciso ter um intervalo mínimo de 60 dias para os homens e 90 para mulheres. Para outras informações sobre pré-requisitos e cuidados acesse o site: https://www.bancodesanguepaulista.com.br/.

O prédio A da unidade Centro fica na praça Tereza Cristina, 88, em Guarulhos.  

A Fundação Pró-Sangue informou hoje (15) que está precisando de doadores. O estoque de sangue A-, B+, O+ e O- está em estado crítico.

Para ser um doador é necessário ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50kg e apresentar documento original com foto em qualquer ponto de coleta. (Veja os postos no link: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/doacao-sangue-postos-sao-paulo/)

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O intervalo entre as coletas é de 60 dias para homens e 90 dias para mulheres.

Hoje, 14 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Por esta razão, o Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira a Campanha Nacional de Doação de Sangue de 2017. Segundo o ministério, a campanha acontece no Brasil durante essa época do ano por conta da diminuição de doações ocasionadas pela mudança climática, férias escolares e feriados.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 3% da população do mundo é doadora e no Brasil, apenas 1,8%.

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A auxiliar administrativa Vivian Vieira Santos, de 24 anos, doou a primeira vez por causa do avô que precisou de transfusões de sangue. “Quero ser doadora regular. Meu avô estava precisando e agora, outras pessoas precisam do meu sangue para sobreviverem”, disse ela, que é doadora universal, de sangue O negativo.

Quem pode doar 

No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores de 18 anos é necessário o consentimento dos responsáveis e, entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. Além disso, é preciso pesar, no mínimo, 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. No dia da doação, é preciso levar documento de identidade com foto.

A frequência máxima é de quatro doações anuais para o homem e de três doações anuais para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.

Na próxima quarta-feira (14) é o dia Mundial do Doador de Sangue. Visando esta data e a importância em ajudar ao próximo, o Sport, em parceria com o Hemato, promove uma campanha que trocará o comprovante de doação de sangue por um ingresso no setor de assentos especiais para o jogo pela Série A do Campeonato Brasileiro contra o São Paulo, na quarta-feira (14), às 19h30, na Ilha do Retiro.

Para doar, o torcedor não precisa fazer agendamento, basta comparecer à unidade o Hemato na Avenida Lins Petit, 264, na Ilha do Leite. O horário de funcionamento do Hemato é de 7h às 18h, de segunda a sábado. Depois de doar, com o comprovante em mãos, o torcedor do Sport só precisar ir à bilheteria do muro, próxima às sociais e trocar pelo ingresso. O limite é de 270 ingressos.

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A troca dos ingressos poderão ser realizada nesta terça-feira (13) das 9h às 19h e na próxima quarta (14) das 12h às 20h45.

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Foi lançada nesta sexta (2) a campanha 'Junho Vermelho' em Campina Grande. O evento teve a participação da vice-governadora da Paraíba, Lígia Feliciano, da diretora administrativa do Hemocentro, Ilmar Falcão e do deputado federal Damião Feliciano.

O objetivo da campanha é conscientizar a população acerca da importância da doação de sangue e aumentar o estoque nos bancos de sangue principalmente este mês, que é quando acontece uma redução. O tema segue o mote do São João: "Eu só quero um doador que acabe o meu sofrer... Doe sangue!"

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As mobilizações da campanha vão acontecer no Parque do Povo, Sítio São João, Distrito Galante e Salão do Artesanato. "Antes de cair no forró, é importante também que o turista possa fazer a doação e ajudar a salvar a vida de outra pessoa que precise", destacou Lúcia Araújo, chefe de Ações Estratégicas do Hemocentro de Campina Grande. Ela revelou que também vão ser visitados hoteis e pousadas com o intuito de conscientizar os turistas a dorem sangue.

Além dos postos de coleta, as pessoas podem doar sangue diretamente no Hemocentro de Campina Grande, localizado na rua Eutécio Vital de Ribeiro, s/n – Catolé, ao lado do Terminal Rodoviário de Passageiros Argemiro Figueiredo. Fone (83) 3310-7130.

CONDIÇÕES PARA SER DOADOR

- Ter idade entre 16 e 69 anos (se for menor de 18 anos é necessário autorização do responsável legal);

- Pesar acima de 50 quilos;

- Ter dormido normalmente nas últimas 24 horas;

- Estar alimentado, dando intervalo de duas horas após o almoço;

- Evitar alimentos gordurosos na véspera e no dia da doação;

- Não ter tido hepatite após os 11 anos de idade;

- Não estar gripado, resfriado, com febre ou diarreia;

- Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

- Não ter comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis;

- Não estar grávida ou em período de amamentação. A menstruação e o uso de pílulas anticoncepcionais não impedem a doação;

- Respeitar o intervalo entre as doações que devem ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.

*Com colaboração da ASCOM

 

A Fundação Pró-Sangue, instituição pública ligada à Secretaria de Estado da Saúde, divulgou hoje (24) que registrou queda gradativa de coleta de sangue, chegando a estar 60% abaixo do patamar desejado.

Atualmente, alguns tipos encontram-se em situação bem delicada. Os sangues O+, O-, B-, A+ e A- estão críticas, ou seja, com a capacidade de abastecer os hospitais por apenas dois dias.

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Vale lembrar que a Pró-Sangue fornece sangue para mais de 100 instituições de saúde da rede pública do Governo do Estado de São Paulo. 

Para informações sobre pré-requisitos da doação, acesse o site: http://www.prosangue.sp.gov.br/artigos/requisitos_basicos_para_doacao ou ligue no Alo Pró-Sangue: 0800 55 0330.

A partir desta quarta-feira (3), servidores da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) entram em greve por tempo indeterminado. Apenas 30% dos serviços prestados pelo hemocentro funcionam nas nove unidades do estado. 

Na manhã desta quarta, para marcar o início da paralisação, funcionários do Hemope realizaram um protesto em frente à sede da fundação. A principal reclamação dos servidores é a falta de diálogo entre a categoria e governo de Pernambuco no que diz respeito à revisão do plano de cargos e carreiras, que segundo eles não é feita há 14 anos.

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Apenas quem já possui consultas marcadas serão atendidos, novas marcações estão suspensas. As doações também são realizadas parcialmente. 

Em nota, o Governo do Estado informou durante o ano de 2016 realizou diversas reuniões com a categoria e que já foram efetuas diversas concessões aos servidores do Hemope, beirando a média de 20%, número maior que a inflação do mesmo período. 

Com relação à paralisação, o governo vai recorrer à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para decretação da ilegalidade da greve dos servidores. A gestão explicou que tomará medidas necessárias para a volta da normalidade dos trabalhos sem prejuízo a população.

Alguns hemocentros estão recusando doações de sangue de pessoas do segmento LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros). Durante a pré-avaliação, os doadores preenchem um questionário impresso e respondem a perguntas feitas pela equipe de triagem. É nesse momento que muitas pessoas se queixam de preconceito e de constrangimento, porque às vezes as perguntas sobre a vida sexual são feitas na presença de outras pessoas.

“Depois da minha resposta sobre a sexualidade, pediram para ver os meus braços e eu havia feito depilação com cera. A enfermeira disse que eu não poderia doar por conta da irritação na pele que a depilação causou. Nem quiseram tirar o meu sangue”, conta o estudante Kelvyn Oliveira, de 25 anos, que é bissexual.

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A portaria 158 do Ministério da Saúde, de fevereiro de 2016, define as regras e os procedimentos técnicos para doação e coleta de sangue no Brasil. Em um dos seus artigos, ela considera temporariamente inaptos à doação “homens que tiveram relações sexuais com outros homens”. A Defensoria Pública da União recomendou ao Ministério da Saúde que alterasse o artigo por ser discriminatório mas, até agora, o texto não foi alterado.

O advogado Thales Coimbra afirma que o regulamento viola o direito da comunidade LGBT de receber igual tratamento por parte do governo. “A portaria pratica tratamento diferenciado a homossexuais com vida sexual ativa, impedindo que possam doar sangue. Ao mesmo tempo, prejudica eventuais beneficiários da doação, que ficam privados de maior oferta do material”, explica.

Coimbra explica ainda que quem já teve a doação recusada só por ser LGBT pode fazer uma denúncia à ouvidoria da instituição e pode também entrar na justiça com uma ação de indenização por danos morais. Nesse caso, é importante que a vítima do preconceito tenha provas como gravação de áudio ou vídeo. Em São Paulo, a lei estadual 10.948 de 2001, que penaliza a homofobia, prevê punições que podem alcançar os R$ 75 mil, além da cassação da permissão de funcionamento do local.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que só se deve recusar doação de sangue de pessoas que se enquadrem em uma classificação de risco, que inclui pessoas com muitos parceiros sexuais, como é o caso dos profissionais do sexto, pessoas que nos últimos trinta dias tiveram relações sexuais sem o uso de preservativo, usuários de drogas injetáveis e quem já teve hepatite ou doenças sexualmente transmissíveis. O enfermeiro Thiago Augusto Castro explica que, antes da doação, uma amostra do sangue deve ser examinada. Se esse exame não detectar problemas e se o doador estiver preparado, não há motivo técnico para recusar a doação.

 “Eu creio que isso vai da missão, visão e valores de cada hospital ou hemocentro. Se a pessoa é saudável, não existe razão para que o sangue não seja coletado e todo o procedimento padrão seja feito. Eu sou homossexual e doador assíduo, nunca fui barrado. Não é porque a pessoa é LGBT que ela é doente, acho um absurdo quando escuto que o local se recusou a fazer a coleta. Sangue é vida! É questão de vida ou morte para algumas pessoas”, diz Thiago.

A portaria que coloca a população LGBT no grupo de risco afasta possíveis doadores e torna ainda mais precária a situação dos estoques de sangue nos próprios hemocentros, prejudicando os pacientes que necessitam das doações. Foi o caso da cabeleireira Stephany Mellicy, de 34 anos. Por ser transexual, ela foi impedida de doar sangue para a própria mãe.

“Faço exames regulares e desde a maioridade sou doadora de sangue. Entendo que é necessário que haja uma triagem para os doadores. Até começar a minha transição de cisgênero para mulher transexual, eu podia doar. Quando comecei a transição, a minha mãe teve leucemia e mesmo eu sendo doadora há muito tempo, não pude doar sangue para a minha própria mãe! Nem sequer fizeram a coleta do meu sangue”, conta.

Uma pesquisa feita nas redes sociais com 100 pessoas revelou que apenas 31 são doadoras de sangue. Entre elas, apenas 11 pertencem à comunidade LGBT. Dessas 11, cinco já tiveram suas doações recusadas. A estratégia dessas pessoas é procurar os locais que tradicionalmente não rejeitam doadores LGBT. Em São Paulo, a Santa Casa de Misericórdia e o Posto Dante Pazzanese são citados pela comunidade como receptivos. Em Guarulhos, foram mencionados o Hemocentro São Lucas, o Hospital Geral e o Hospital Bom Clima.

Para quem já necessitou de sangue, doar é um direito e também uma satisfação.

“Eu precisei de doação de sangue quando fui ganhar bebê. Fiquei aguardando para ter um parto natural e com isso, aconteceram muitas complicações. Eu fiquei muito ruim mesmo. Tive que fazer uma cesárea de emergência, tive hemorragia e uma parada cardiorrespiratória. Foi horrível ter que continuar no hospital enquanto via o meu filho ir para casa. Ao todo, foram oitos dias internada, cinco na UTI, recebendo três bolsas de sangue por dia. Depois de sair do hospital e me recuperar, me comprometi em doar sangue, pois eu senti na pele o quanto é necessário. Sempre que dá o intervalo mínimo, eu vou ao Hemocentro São Lucas fazer a doação. Lá, o fato de eu ser bissexual nunca me impediu de doar”, conta a gestora comercial Ariane Barbará, de 24 anos.

 

Por Caroline Nunes e Cleber Soares

 

 

A Fundação Pró-Sangue (FPS), Hemocentro de São Paulo, está precisando de doadores. Os estoques de sangue dos tipos A negativo, O negativo e O positivo estão em estado de alerta. É importante lembrar que os estoques podem variar diariamente. Para consultar, acesse http://www.prosangue.sp.gov.br/home/Default.aspx.

Requisitos para doação de sangue:

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– Estar em boas condições de saúde.
– Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos.
– Pesar no mínimo 50kg.
– Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).
– Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
– Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (carteira de identidade, cartão de identidade de profissional liberal, carteira de trabalho e previdência social).

Impedimentos temporários:
– Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas.
– Gravidez.
– 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
– Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
– Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
– Tatuagem nos últimos 12 meses.
– Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses.
– Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses Estados deve aguardar 12 meses.

Impedimentos definitivos:
– Hepatite após os 11 anos de idade (*).
– Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.
– Uso de drogas ilícitas injetáveis.
– Malária.

* Hepatite após o 11º aniversário: recusa definitiva; Hepatite B ou C após ou antes dos 10 anos: recusa definitiva; Hepatite por medicamento: apto após a cura e avaliado clinicamente; Hepatite viral (A): após os 11 anos de idade, se trouxer o exame do diagnóstico da doença, será avaliado pelo médico da triagem.

Intervalos para doação:
– Homens: 60 dias (máximo de 4 doações nos últimos 12 meses).
– Mulheres: 90 dias (máximo de 3 doações nos últimos 12 meses).

O Comando Geral da Polícia Militar de Pernambuco divulgou uma nota oficial criticando o dia escolhido para a realização da campanha de doação de sangue de policiais da Associação de Cabos e Soldados (ACS) do Estado. A corporação informou que a data escolhida, neste sábado (31), faz parte de uma estratégia para prejudicar o policiamento nas festividades de fim de ano, já que todo militar é liberado das atividades após doar sangue.

De acordo com a Lei Federal nº 1.075, quando um militar, funcionário público civil ou servidor de autarquia realiza uma doação voluntária deverá ser dispensado do trabalho no dia do ato. A PM explicou que é de acordo com a campanha de doação de sangue, mas que a atitude da associação é apenas com interesses políticos. 

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"Este Comando foi surpreendido por um movimento liderado pelas associações de policiais, convocando uma doação de sangue em massa no dia 31 de dezembro. A data escolhida, em pleno Réveillon, traz na verdade uma forma obscura de prejudicar o policiamento", conforme informações da nota oficial da PM. Para a corporação, essa atitude dos policias coloca em risco a vida de toda a sociedade. 

No intuito de controlar a situação, o Comando Geral da PMPE publicou a Portaria 225, a qual condiciona o direito de doação ao prévio requerimento de pelo menos um dia útil ao "Comandante, Chefe ou Diretor", que pode permitir ou não o ato. 

Para o presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), Alberrison Carlos, um dos idealiazadores da campanha, o Comando da PM está querendo burlar uma legislação federal e perseguindo os policiais. "Queremos fechar o ano com uma ação solidária e sabemos que no sábado poucas pessoas vão doar sangue e por isso escolhemos o dia 31", explicou Alberrison. A campanha "PM e BM Solidário, Doa Sangue e Salva Vidas” ocorrerá neste sábado (31), a partir das 8h, na sede do Instituto de Hematologia do Nordeste (Ihene), no bairro da Boa Vista. 

O presidente da ACS criticou a postura dos comandantes da PM e afirmou sofrer perseguição. "Eles estão tentando tirar a beleza do nosso ato voluntário para salvar vidas e se preocupando apenas com questão de governo e estatísticas", disse. Para Alberrison, a atitude da corporação é de "desespero" e faz parte de medidas ditatoriais que vêm sendo tomadas em Pernambuco nos últimos meses. 

Negociação ainda não é oficial

Atuando em uma 'Operação Padrão' desde o último dia 7 de dezembro, com menos policiamento nas ruas e trabalhos mais lentos, os policiais militares e os bombeiros reivindicam aumento salarial e reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). 

O Comando Geral da PM informou que no próximo dia 4 de janeiro haverá uma negociação com os policias para entrar em um acordo sobre as propostas da categoria. A Associação de Cabos e Soldados (ACS) de Pernambuco, no entanto, nega que tenha alguma mesa de diálogo marcada para esta data. 

"Ainda não recebemos nada oficial, nenhum papel assinado e nenhum convite para essa reunião", afirmou Alberrison. O presidente da ACS acrescentou que não há diálogo com os comandantes gerais, mesmo eles dizendo que vão entregar novas propostas. 

Em várias entrevisas coletivas, o secretário de Defesa Social, Angelo Gioia, não poupou críticas ao movimento dos policias, chegando a afirmar que era "clandestino" e "ilegal". 

Para Alberrison, Gioia tem postura autoritária e quer deixar as associações sem voz em Pernambuco. "Não somos clandestinos, temos 20 anos de história e somos registrados. Ele não pode dizer isso porque não conhece a realidade da tropa e fica pensando que somos subordinados a ele", completou. No próximo dia 3 de janeiro, esposas e familiares dos policiais militares se reúnem em um protesto na Praça do Derby, às 14h. 

Os critérios para doação de sangue estão mais rígidos. Diante do avanço de zika e chikungunya no País, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fizeram uma nota conjunta em que estabelecem uma série de regras para evitar que as duas doenças sejam transmitidas durante a transfusão de sangue. "Desde o ano passado, já havia precauções nesse sentido. O que fizemos agora foi ampliar as recomendações", afirmou o gerente de sangue e tecidos da Anvisa, João Batista da Silva Júnior.

No caso da zika, afirma, os cuidados agora se estendem já levando em consideração o risco de transmissão do vírus por via sexual. Até há dois meses, infectados pelo zika eram considerados inaptos para doação por 30 dias ou após a recuperação laboratorial. A partir de agora, também são considerados inaptas para doação por 30 dias pessoas que até três meses antes tiveram relação sexual com parceiro que apresentou diagnóstico da infecção.

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No caso de chikungunya, devem ser considerados inaptas, durante 30 dias, pessoas que tenham se deslocado para regiões endêmicas ou com epidemias confirmadas da doença. No caso de pessoas que vivem em regiões com epidemia confirmada da doença, também devem ser consideradas inaptas por 30 dias.

Estados Unidos

Em fevereiro, Brasil e EUA se comprometeram a desenvolver testes para doadores de sangue contra zika. No dia 26, a agência reguladora de alimentos e medicamentos americana (FDA) recomendou que todos os estoques de sangue doado fossem submetidos a testes para o vírus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, questionou no Supremo Tribunal Federal (STF) as normas do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que impedem homens que fazem sexo com outros homens de doarem sangue. Segundo o posicionamento de Janot, defendido na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.543, as regras "criam obstáculo inútil à proteção do sistema de hemoterapia, uma vez que a este interessam os comportamentos de risco dos potenciais doadores, não sua orientação sexual".

De acordo com o documento, as normas vigentes promovem tratamento discriminatório. "Partem do pressuposto de que homens gays ou bissexuais estariam necessariamente inseridos nos denominados grupos de risco, compostos por pessoas mais suscetíveis a contrair e transmitir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)". Segundo o Partido Socialista Brasileiro, autor da ação, a proibição impede a doação de aproximadamente 19 milhões de litros de sangue anualmente.

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Na manifestação, Janot defende ainda que o conceito de "grupo de risco" é ultrapassado e remonta ao início da epidemia de aids, na década de 1980. De acordo com o texto, o correto seria falar em "comportamento de risco", o que teria relação com o uso ou não de preservativos e não com a orientação sexual. "Risco em relações sexuais desprotegidas existe independentemente da orientação sexual ou de gênero dos indivíduos envolvidos", destaca o procurador-geral, citando relações heterossexuais desprotegidas.

Justificativa

Em análise no STF, a Anvisa sustentou que a determinação envolve evidências "epidemiológicas e técnico-científicas" e visa somente ao interesse coletivo na garantia máxima da qualidade e da segurança nas transfusões. "Tanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) recomendam inaptidão de 12 meses para a doação de sangue por homens que tiverem relações sexuais com outros homens, em razão de envolverem riscos maiores de infecção por doenças sexualmente transmissíveis." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Como forma de mostrar à população a ausência de riscos na doação de sangue e como estímulo a prática, os médicos, representantes laboratoriais e demais profissionais de saúde irão realizar doação de sangue na próxima sexta-feira (15), das 8h30 às 16h, na sede do Sinvepro (Sindicato dos Propagandistas da Indústria Farmacêutica), localizada no bairro da Boa Vista, no Recife. De acordo com a supervisora de captação de doadores de sangue do Hemope, Josinete Gomes, durante o mês de férias há queda no número de doações, no entanto, a quantidade de atendimentos emergenciais continua e a população precisa ficar atenta em relação a isso.

Quem pode doar

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É importante ressaltar que para doar sangue as condições de saúde devem estar boas. Além disso, o doador deve ter de 16 a 69 anos, no entanto, os doadores em idade limite deverão ter realizado a primeira doação até os 60 anos.

Quanto ao peso desejável, para o ato, é necessário ter, no mínimo, 50 kg, estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas) e estar bem alimentado. É necessária a apresentação de documento original, com foto, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social). Os menores de 18 anos devem estar acompanhados dos pais ou apresentar formulário de autorização.

Com informação da assessoria

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