Tópicos | TOC

Roberto Carlos já havia falado sobre a pandemia do coronavírus em sua live de aniversário, em especial sobre os profissionais da saúde e a importância do uso da máscara. Recentemente, em entrevista ao jornal O Globo, o cantor falou sobre os impactos do isolamento social na sua vida.

- Lido com total cuidado, até um pouco exagerado. Sigo todos os cuidados que devem ser tomados. Do conjunto de coisas que tenho do TOC [Transtorno Obsessivo Compulsivo}, uma delas é a higienização, lavar as mãos, essa coisa toda, e isso, logicamente, ficou mais rigoroso. Não estou curado do TOC, não, ainda tem muita coisa... Estou tentando, estou lutando.

##RECOMENDA##

Roberto, que já tomou a primeira dose da vacina, contou que continua se cuidando.

- Defendo, de verdade, a ciência. É ela que pode orientar o povo sobre o que deve ser feito e a importância da vacina. Defendo a ciência e tudo que alguém diz em nome dela. Eu me vacinei, estou mais tranquilo. Agora, estou para receber a segunda dose, mas mantenho os mesmos cuidados de sempre.

Às vésperas de completar 80 anos de idade, no dia 19 de abril,o ídolo está otimista para 2022. Além das filmagens do filme que contará sua vida, uma turnê no México e nos Estados Unidos está prevista, além da volta do seu navio Emoções em Alto Mar.

- Sou o mesmo de sempre. Chegar aos 80 anos não me assusta, porque isso vem acontecendo gradativamente. O importante é que eu me sinto bem e com menos idade do que a que tenho. Sou um cara com muitos sonhos aos 80 anos. Vou celebrar em casa. Para evitar aglomerações, peço a vocês que também fiquem em casa. Eu estarei recebendo esses abraços, esse carinho e todo esse amor à distância, que é como deve ser feito nesse momento.

O cantor George Ezra foi um dos convidados no programa semanal 'How Do You Cope?… Com Elis e John', lançado nesta terça-feira (1°). Durante a entrevista, o cantor britânico revelou que sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e antes do dia apresentação no Brit Awards passou por uma terapia intensiva. 

"Encontrei um curso intensivo especializado em TOC. Terminou no dia da premiação e eu estava em pedaços. Era a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) e, essencialmente, o que eu estava fazendo é ser exposto às coisas que mais me preocupavam. Então você está subindo no palco para dizer como o mundo é lindo e 'obrigado por me chamarem esta noite'", disse ele.

##RECOMENDA##

George, 27 anos, ficou famoso em 2013, com o sucesso de 'Budapeste', depois alcançou o top 10 com as músicas 'Blame It On Me' e 'Shotgun'.

Alguns comportamentos dos nossos pets podem ter origem emocional. Por isso, os tratamentos devem incluir, acima de tudo, a atenção total ao corpo e à mente de um cão.

O tutor precisa estar atento para perceber sinais que extrapolam o contexto de simples manias e indicam quadros que merecem tratamentos mais específicos.

##RECOMENDA##

O desenvolvimento de manias e comportamentos obsessivos pode estar relacionado a históricos de abuso físico ou emocional. Se o cão foi resgatado, era vítima de maus tratos ou das ruas, deve prestar atenção em suas funções sensoriais.

Uma boa dica para identificar um comportamento compulsivo-obsessivo dos cães é reparar a intensidade da ação, por exemplo, latidos mais frequentes, se coçar, escavar ou arranhar excessivamente. Conheça quatro ações compulsivas em pets:

Destruir as coisas

Quem tem cachorro em casa já se deparou, pelo menos uma vez, com móveis, sapatos, roupas ou outros objetos destruídos. Esse comportamento, muito comum em filhotes, pode acompanhar o pet ao longo da vida.

O que ocorre é que, ao perceber que não tem ninguém com quem interagir, o cachorro desenvolve um quadro de ansiedade e ele precisa extravasar. Essa situação de estresse em cães, geralmente, é acometida pela chamada ansiedade de separação. O termo diz respeito ao comportamento que o pet desenvolve ao sentir que está sozinho. Para ele, isso pode significar abandono. Por isso, pode latir por muito tempo, chorar, uivar ou destruir seus objetos.

Essa mania tende a diminuir quando ele percebe que há uma rotina na casa e sabe que você irá chegar. No entanto, se for um comportamento persistente, é necessário levá-lo ao veterinário para que seja realizada uma avaliação mais detalhada e prosseguir com o tratamento adequado.

Correr atrás do rabo

Existem diversos fatores que podem levar a esse tipo de comportamento. Caso seu pet corra atrás do rabo com muita frequência, leve ao veterinário para que ele seja capaz de fazer a avaliação e encontrar o real motivo.

Cães podem fazer isso por predisposição genética a comportamentos compulsivos. Perseguir o rabo também pode estar relacionado à idade. "Em filhotes, por exemplo, a atitude por ser mera brincadeira. Se esse comportamento for identificado nos idosos, pode ser indício de problemas relacionados à senilidade ou demência", afirma a veterinária Livia Romeiro, especialista em comportamento canino da Vet Quality Centro Veterinário 24h.

A falta de exercícios físicos também pode fazer com que os pets corram atrás do rabo porque eles têm tendência a ficar entediados por causa do excesso de energia acumulada.

Quadros de ansiedade, necessidade de atenção do dono, vermes e machucados na região também podem ser a causa desse comportamento. Outro ponto que importante é que raças com instinto muito forte de caça tendem a ver no rabo uma espécie de presa.

Lamber as patas

Esse comportamento é uma estratégia que o pet utiliza para informar que está entediado e precisa de uma atividade que o entretenha. Nesse caso, o melhor a ser feito é proporcionar momentos de interação. Pode ser com brinquedos, levando ele para passear ou fazendo carinho.

Apesar de ser um comportamento relativamente comum, o ato de lamber as patas é uma das manias que devem ser observadas com atenção para que não se transforme em compulsão. Caso perceba que o cão está se lambendo além dos limites a ponto de provocar ferimentos, um especialista veterinário deve ser procurado.

Fazer xixi em lugares inapropriados

Alguns cães fazem xixi na cama ou no travesseiro de quem lhe deu bronca. Isso não acontece porque eles são desaforados. Na verdade, trata-se de um sintoma que pode estar relacionado ao medo.

Após receber uma bronca ou correção, é comum que o cachorro trema e encolha o rabo. Nesse processo, o xixi acaba vazando.

Além disso, fazer xixi pode ser sinônimo de marcação de território. Se o pet estiver em um contexto que faça com que ele se sinta desafiado, pode sentir a necessidade de deixar seu cheiro em lugares específicos.

É importante lembrar que a punição só é eficaz quando o pet é pego em flagrante. Sua memória não é como a nossa e ele não é capaz de associar a bronca ao ocorrido. Além disso, ele pode entender que o erro está no próprio ato de urinar.

Tratamento para os pets

Nunca deixe de lembrar que um cachorro com transtorno compulsivo apresenta um desequilíbrio emocional e isso exige muita paciência e dedicação para que ele possa se recuperar em um ambiente que forneça equilíbrio e bem-estar.

Do ponto de vista da saúde física, é preciso intervir com soluções que tratam os sintomas. Em casos de feridas pelo corpo causadas por mordidas ou lambedura, pode ser que o médico veterinário prescreva medicamentos para inflamação. Além disso, talvez seja necessário o uso de ataduras ou aquele cone no pescoço.

Do ponto de vista comportamental, é necessário que o pet passe por um processo de reeducação e socialização. Isso é fundamental para que ele seja capaz de fortalecer a autoconfiança e se sentir seguro no ambiente onde ele vive.

Como evitar transtornos compulsivos em cães

É necessário que o tutor forneça um ambiente saudável e aconchegante para seu pet. Ele deve se sentir protegido e amado. Caso ele faça xixi fora do lugar ou destrua algum objeto, jamais use a violência física ou emocional como corretivo.

É necessário promover a realização de atividades físicas regularmente. Caminhar, pular, brincar e correr são exercícios que aliviam a tensão acumulada e previnem depressão e ansiedade.

Ofereça uma dieta equilibrada. Mantenha o calendário de vacinas e vermifugação sempre atualizado e não deixe de fazer consultas regulares com o veterinário.

A estudante Tainá Oliveira, hoje com 21 anos, desde a infância tinha mania de querer organizar as coisas que eram compradas no supermercado. Desde os nove anos de idade, ela tinha dificuldade de se desapegar de alguns objetos, que ela acreditava trazerem sorte. Tainá é um dos 4,5 milhões de pessoas no Brasil que sofrem de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 5% da população tenham o problema. 

O TOC é uma condição clínica caracterizada por obsessões e compulsões, explica a psicóloga Maria Vanesse Andrade. “As obsessões frequentemente envolvem pensamentos dos quais a pessoa 'sente' que precisa se esquivar ou suprimir. Em busca dessa supressão, a pessoa acaba por desenvolver comportamentos repetitivos, algumas vezes em forma de rituais, os quais denominamos obsessões”, diz. 

##RECOMENDA##

No caso de Tainá, os rituais eram muitos, o que trazia complicações para a vida cotidiana e muito sofrimento. “Rituais diários pra acordar, rituais pra sair de casa, lavar compulsivamente as mãos, me privar de fazer várias coisas novas, por achar que se eu fizer minha vida vai dar errado, tentar manter as coisas sempre em números pares, escovar os dentes três vezes a cada vez que vou escovar os dentes, trancar e destrancar e trancar novamente todas as janelas da casa antes de dormir pra ter certeza de que fechei. Nossa, são muitos, eu tenho uma mania que inclusive é sobre não poder falar sobre determinadas manias, porque eu acho que se eu fizer, minha vida vai parar de funcionar. Eu também odeio coisas abertas, portas abertas, quando deixam, ou sei lá quadro de luzes abertos, e tenho infinitos problemas com sons. Na minha fase mais extrema do TOC, eu cheguei a repetir palavras”, relata.

Hoje, Tainá faz um tratamento que envolve psicoterapia comportamental e medicamentos, além de se utilizar de métodos auxiliares como yoga e meditação para manter a situação sob controle. 

Ter uma "mania" não é necessariamente um sintoma do transtorno obsessivo-compulsivo mas, se um determinado comportamento se torna muito repetitivo e começa a atrapalhar a vida da pessoa, é preciso consultar um psicólogo ou um psiquiatra para uma avaliação. "Cabe se perguntar: isso é algo que eu faço só de vez em quando ou é algo que eu preciso fazer, caso contrário não me sinto bem ou em paz?" ensina a psicóloga. 

Não existe uma causa única que desencadeie o TOC. Os especialistas apontam para uma combinação de fatores genéticos, ambientais e sociais. O tratamento é feito com psicoterapia e pode utilizar ou não algum remédio psiquiátrico, o que depende de uma avaliação caso a caso. “A psicoterapia é voltada para a modificação de padrões e rituais envolvidos no TOC. Também pode haver a necessidade de psicoeducação para os familiares, que muitas vezes não entendem ou minimizam o quadro”, diz Maria Vanesse.

Tainá lamenta que muitas pessoas tenham uma visão distorcida do problema. “As pessoas não entendem a gravidade, acham que a doença é aquela visão romantizada que a internet criou, sobre organização. Elas geralmente não encaram transtornos psíquicos como doenças, ou seja, eu não sou levada a sério. No entanto, o TOC me impede muitas vezes de fazer coisas simples, como sair de casa ou comer em lugar diferente”, desabafa.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando