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A justiça holandesa permitiu, nesta terça-feira (28), que dois provedores de internet desbloqueassem o acesso ao site de compartilhamento de arquivos torrents The Pirate Bay. "Os provedores Ziggo e XS4ALL não podem ser forçados a bloquear The Pirate Bay", indicou o Tribunal de Recurso de Haia em um comunicado.

Segundo a fonte, "é importante lembrar que os provedores não violaram os direitos autorais". The Pirate Bay é um dos principais sites de download do mundo. Foi condenado em diversas ocasiões na Holanda e na Suécia por violações de direitos autorais.

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A pedido da Fundação Brein, que defende os direitos dos autores, a justiça holandês ordenou em janeiro de 2011 os provedores Ziggo e XS4ALL bloquear o acesso ao The Pirate Bay.

Ambos os provedores apelaram da decisão. "Ficou claro desde o início que as medidas eram ineficazes", declarou Erik van Doeselaar, porta-voz do Ziggo. "Acreditamos que o tribunal tomou a decisão certa", acrescentou.

Já Xs4all declarou estar "satisfeito com a decisão do Tribunal de Recurso de defender a liberdade de informação e os direitos fundamentais dos cidadãos holandeses". Ziggo fornece acesso à internet a 1,9 milhões de pessoas na Holanda, enquanto o XS4ALL fornece a cerca de 250 mil.

Por sua parte, a Brein indicou que analisa uma apelação. "Vale ressaltar que o Tribunal garante que o bloqueio não é eficaz quando aceita o fato que o número de visitas ao The Pirate Bay, bem como o número de assinantes que são culpados de violações (dos direitos autorais) diminuiu", argumentou Brein em um comunicado.

"Esta decisão vai contra a opinião de juízes de outros países europeus", disse a mesma fonte. O site The Pirate Bay funciona como um motor de busca para baixar filmes, músicas e jogos em "peer-to-peer", sem necessitar de um servidor. Gratuito, não paga direitos autorais.

A próxima versão do Ubuntu pode ganhar um recurso que animará quem gosta de realizar downloads na internet. É que um time de desenvolvedores, em parceria com fundador da Canonical, Mark Shuttleworth, está trabalhando no aprimoramento da ferramenta de pesquisa “Ubuntu Dash” do sistema operacional para trazer arquivos em torrents nos resultados.

O próprio sistema operacional é compartilhado através de torrent, o que embasa uma futura busca nativa para este tipo de arquivo e reforça a filosofia do software livre. Para realizar os testes do recurso, o grupo de desenvolvedores está utilizando o polêmico Pirate Bay como base para pesquisas, no entanto, o serviço não deve fazer parte da versão final.

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“Planejamos incluir fontes que oferecerem torrents de maneira legalizada, como o linuxtracker.org, e, embora todos tenham suas próprias ideias quanto ao fato de o Pirate Bay ser bom ou mau, atualmente não planejamos disponibilizá-lo como uma de nossas fontes”, afirmou a Canonical em uma declaração enviada ao Ars Technica.

A Netflix admitiu que costuma visitar sites de pirataria para avaliar os programas mais procurados e determinar quais adicionar ao serviço. “Sobre a compra de séries, nós olhamos o que vai bem em sites de pirataria”, disse Kelly Merryman, vice presidente de compra de conteúdo do site, em entrevista ao Tweakers.

Reed Hastings, CEO da empresa, já havia dito estar ciente da grande quantidade de conteúdos baixados via torrents gratuitamente sem nenhuma permissão. Segundo ele, parte desses atos serve, inclusive, para aumentar a demanda, já que aponta a facilidade e praticidade do Netflix perante arquivos torrents. “Eventualmente, pessoas que não queiram fazer downloads e movimentá-los pela internet irão se unir ao Netflix já que você apenas clica e assiste”, declarou.

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O tráfego do BitTorrent no Canadá, por exemplo, chegou a cair 50% nos últimos três anos desde que a plataforma streaming de vídeos foi lançada no país.

Com informações do T3.

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