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A Fórmula 1 confirmou nesta sexta-feira (10) que a pista de Mugello, na Itália, foi adicionada ao calendário oficial da temporada 2020, sediando pela primeira vez uma prova da categoria mais importante do automobilismo mundial.

O Grande Prêmio da Toscana Ferrari 1000 será realizado no fim de semana entre 11 e 13 de setembro, uma semana depois da prova disputada em Ímola (4 a 6 de setembro). A disputa ainda será uma forma de homenagear a Ferrari, que completará mil provas na categoria.

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"Sonhado por gerações, agora é realidade. Pela primeira vez, um GP de Fórmula 1 será realizado no circuito de Mugello. Obrigado a todos que trabalharam para essa conquista. Agora, não vemos a hora dos motores roncares", escreveu no Facebook o prefeito da cidade metropolitana de Florença, Dario Nardella.

Segundo o político, a realização da prova "é um feito histórico" para toda a região. "E o fato de que chega agora, em um momento de dificuldade para o território fiorentino é ainda mais significativo e representará um trampolim para a retomada do turismo e da economia", acrescentou.

O chefe da equipe Ferrari, Mattia Binotto, também comemorou a notícia.

"Poder festejar um aniversário extraordinário como o dos mil grandes prêmios da Ferrari em casa, na nossa casa em Mugello, é uma oportunidade incrível", ressaltou.

A inclusão de Mugello estava sendo negociada desde o início do ano, quando a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) parecia que iria ficar confinada à Ásia. À época, os organizadores propuseram a entrada do circuito no lugar da prova da China.

No entanto, o avanço da doença pelo mundo fez com que a F1 buscasse alternativas para conseguir realizar um campeonato com o máximo de corridas possível - e a grande maioria delas na Europa.

Além da Itália, a categoria confirmou hoje que Sóchi, na Rússia, também sediará uma corrida no dia 27 de setembro. Com isso, já são 10 provas confirmadas para o ano - uma já realizada na Áustria no último fim de semana, inclusive.

"Estamos felizes em anunciar que Mugello e Sóchi vão fazer parte do calendário de 2020 e queremos agradecer a todos os nossos parceiros pelo apoio nas últimas semanas", destacou o dono da categoria, Chase Carey. 

Da Ansa

 O valor do metro quadrado para imóveis residenciais na Itália é de, em média, 1.385 euros, de acordo com um relatório divulgado pelo Departamento de Finanças do Ministério da Economia. Na prática, uma casa de 117 m² sairia por 162 mil euros (cerca de R$ 731 mil na cotação atual).

O estudo "Imóveis na Itália", que chega à sua 7ª edição e é publicado a cada dois anos, usou dados referentes ao mercado imobiliário de 2016. Na comparação com 2014/2015, o valor médio de uma propriedade na Itália caiu 1,8%.

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As casas mais caras ficam em Roma, com imóveis custando de 323 mil euros a 740 mil euros. Na capital italiana, o metro quadrado vale 3.150 euros. Em Milão, considerada a capital financeira da Itália, o metro quadrado custa 2.960 euros, e o valor médio dos imóveis é de 261 mil euros. Em Nápoles, ao sul, o preço do metro quadrado cai para 2.353 euros.

Segundo o relatório, as regiões onde os imóveis sofreram uma desvalorização maior do que a média italiana - acima de 3% - foram Lazio, Ligúria e Marcas. Na Toscana, o preço das casas caiu 2,9% e, no Vêneto e em Abruzzo, 2,5%.

A exceções são a Lombardia, onde o valor dos imóveis permanece estável, e a região de Trentino-Alto Ádige, a única a registrar um aumento de 0,8% nos preços. A Úmbria, Friuli-Venezia Giulia e o Vêneto são as áreas onde os imóveis costumam ser maiores na Itália - a média é de 130 metros quadrados. Já os menores, de 100 metros quadrados, são encontrados mais no Valle d'Aosta e na Ligúria. Em Roma, a média é de 103 metros quadrados.

Da Ansa

Um terremoto de 4,5 graus de magnitude atingiu a Toscana, na Itália, na manhã desta segunda-feira (9), provocando danos em edifícios e caos no sistema de transporte.

Não há relato de vítimas até o momento. O tremor de 4,5 graus foi o mais forte de uma série de terremotos que estão sendo registrados desde a madrugada (às 3h38 locais) na região.

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Ao todo, os institutos computaram 70 tremores de terra na Toscana, sendo 36 com emissão de alerta, com epicentros em Scarperia, San Piero e Barberino del Mugello, nas redondezas de Florença. As magnitudes variam de 2 a 4,5 graus.

A Defesa Civil da Toscana informou que recebeu alertas de danos em edifícios e igrejas. A cúpula da Catedral de Florença está sendo verificada a cada novo tremor. A empresa ferroviária Ferrovie dello Stato interrompeu a circulação de trens de alta velocidade na região e de algumas linhas intermunicipais.

Escolas também foram fechadas nesta segunda-feira por precaução. Moradores das cidades de Florença, Prato, Empoli, San Miniato, Pistoia e Arezzo receberam alertas e sentiram os tremores.

"Os terremotos em curso na Toscana são mais próximos à falha que se ativou em 1514 do que à falha que causou o grande terremoto de 1919", informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália.

Da Ansa

Enquanto Veneza enfrenta repetidas inundações desde o início da semana passada, o mau tempo que se abate sobre a Itália ligou o alerta em outra região turística do país, a Toscana.

As chuvas iniciadas na noite do último sábado (16) provocaram a cheia do Rio Arno, o segundo maior da Itália peninsular e que atravessa cidades como Florença e Pisa. Na capital toscana, o nível do curso d'água atingiu 4,8 metros e superou o primeiro patamar de alerta.

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A cidade registrou 62,6 milímetros de chuva em 24 horas e rajadas de vento de até 76 quilômetros por hora, o que provocou o fechamento dos Jardins de Boboli, uma das principais atrações turísticas de Florença. O Rio Sieve, afluente do Arno, transbordou em Pontassieve, na região metropolitana da capital toscana.

"Estamos acompanhando a situação com máxima atenção", disse a vice-prefeita de Florença, Cristina Giachi. No entanto, segundo o governador da Toscana, Enrico Rossi, a cheia não comporta riscos para a capital, já que as autoridades ainda não acionaram um piscinão situado nos arredores da cidade.

No centro histórico de Florença, turistas e moradores se aglomeraram nas pontes e nas margens do Arno para assistir à torrente do rio.

Pisa

Já em Pisa, a 80 quilômetros de Florença, a Prefeitura ordenou o fechamento de todas as atividades comerciais entre 18h30 deste domingo e o meio-dia desta segunda-feira (18).

"A situação está sob controle, mas, de qualquer maneira, pedimos para as pessoas não saírem de casa para não alimentar o tráfego e deixar as ruas o mais livre possível", disse o prefeito Michele Conti.

O pico da cheia do Arno na cidade está previsto para esta noite.

Mau tempo

Além de Veneza e da Toscana, o mau tempo na Itália também provoca transtornos na Província de Bolzano, no extremo-norte do país, onde comunidades inteiras foram isoladas por nevascas.

Já a Emilia-Romagna, no norte, registrou inundações e deslizamentos de terra. Tempestades também atingiram a região da Campânia, no sul do país, e causaram danos em plantações.

Da Ansa

Pesquisadores italianos criaram a "Toscolata", um promissor chocolate que contribuirá para reduzir fatores de risco responsáveis por algumas doenças cardiovasculares, informou o Conselho Nacional de Pesquisas Italiano (CNR).

Segundo a nota divulgada no site, para a criação do chocolate, foram utilizadas "valiosas espécies" de cacau, oriundas de plantações da República Dominicana e "escolhidas pela sua capacidade de combinar com outros ingredientes" - desta vez, todos de origem toscana.

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Além disso, o chocolate preto "de alta qualidade" é feito com produtos vegetais que possuem propriedades antioxidantes - dentre elas maçãs secas e azeite extravirgem. O papel de produtos antioxidantes é o de proteger as células saudáveis do organismo contra agentes que provocam a oxidação, sendo compostos altamente instáveis e que buscam células sadias para o equilíbrio, dentre elas lipídios e proteínas.

O aumento de agentes antioxidantes no organismo humano pode combater algumas doenças crônicas, como a aterosclerose, a obesidade, o diabetes, a hipertensão, além da prevenção contra doenças cardiovasculares. De acordo com o CNR, a "Toscolata" é composta por tabletes de 40 gramas e está disponível para a compra na cidade de Pisa, no Sant'Anna Shop - ponto de venda exclusivo da Escola Superior Sant'anna - e nas lojas "Vestri Cioccolato". Eles custam aproximadamente 11 euros.

A receita foi desenvolvida por pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisa (IVALSA-CNR), Universidade de Pisa, Escola Superior Sant'anna e Universidade de Siena. Os pesquisadores ainda informaram que o produto não é tão "saboroso", mas que valoriza a "excelência agroalimentar" da Toscana. 

Da Ansa

Os irmãos Andrea e Diego Della Valle, proprietários da Fiorentina, anunciaram nesta segunda-feira (26) que o principal clube da Toscana está à venda.

Por meio de um comunicado publicado no site oficial da Viola, os Della Valle, que integram uma das famílias mais ricas da Itália, disseram que a decisão se deve aos protestos da torcida contra a provável venda de alguns dos melhores jogadores do time para rivais.

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"A direção da ACF Fiorentina comunica que está absolutamente disponível, tendo em vista a insatisfação de parte dos torcedores, para sair de jogo e colocar a sociedade à disposição de quem queira comprá-la para administrá-la como achar melhor", diz a nota.

Andrea e Diego Della Valle também fizeram um desafio para os críticos: "Este é o momento no qual quem deseja o bem da camisa viola e acha que a sociedade pode ser administrada de outra maneira e com maior sucesso deve se apresentar".

Os executivos prometem ainda "máxima abertura" a projetos feitos por "verdadeiros" torcedores da Fiorentina, como sinal de "respeito" em relação à equipe e à cidade de Florença.

O clube é comandado pelos Della Valle, donos da marca de calçados de luxo Tod's, desde 2002 e não ganhou nenhum título nesse período. Além disso, vem se caracterizando como um time "vendedor".

Três dos principais jogadores da Fiorentina podem se transferir para rivais nas próximas semanas: o meia espanhol Borja Valero deve ir para a Inter de Milão, o atacante croata Nikola Kalinic é cobiçado pelo Milan, e o jovem meia-atacante italiano Federico Bernardeschi é cotado na Juventus.

Recentemente, a diretoria da Viola apresentou o projeto para a construção de um novo estádio para cerca de 40 mil pessoas, que deve ser inaugurado apenas em 2021. "Neste momento difícil, faço um apelo para todas as forças da cidade e a diretoria usarem a cabeça e o coração, não o fígado", declarou o prefeito de Florença, Dario Nardella, após a divulgação da nota dos Della Valle.

Segundo ele, o clube é um "patrimônio muito grande para ser motivo de confrontos e polêmicas". "Como prefeito, me sinto no dever de trabalhar para proteger esse patrimônio", acrescentou.

Após ficar dois anos desaparecido, um gato voltou para a casa de seu dono depois de percorrer cerca de 140 quilômetros de território italiano.

Conhecido como Ogghy, o felino se perdeu da família em 2015 durante as férias de verão na região de Maremma, no sudoeste da Toscana. Desde então, ele viajou por um ano e meio até que chegou em sua residência, aparentemente magro e maltratado, informou o jornal italiano "Corriere della Sera".

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De acordo com o professor de etologia, Francesco Dessi' Fulgheri, é normal os gatos machos terem uma ligação especial com a casa em que eles vivem por um longo tempo, o que pode causar um forte apego. A história de Ogghy "não é impossível, mesmo que se trate de um recorde", disse.

A dona do gato, a italiana Bella Pezzoli, que vive em Scandicci, uma cidade próxima à capital da Toscana, havia divulgado fotos em diversos lugares da região, além de ter feito apelos na internet na época do desaparecimento do animal.

No entanto, somente esta semana que "Ogghy retornou para seu lar e seu sofá preferido", afirmou Pezzoli. Segundo Fulgheri, o felino foi alimentado no decorrer da viagem, pois só assim para ter sobrevivido.

A Suprema Corte da Itália disse nesta quarta-feira que Francesco Schettino, o capitão de 51 anos do cruzeiro Costa Concordia, que naufragou em janeiro perto da ilha do Giglio, ao largo da costa da Toscana, é "incapaz" de comandar um navio e de exercer qualquer forma de comando. Dos 4.200 passageiros e tripulantes do navio que naufragou em 13 de janeiro, 32 morreram no desastre e dois ainda estão desaparecidos. Schettino abandonou a embarcação logo que o cruzeiro bateu contra os recifes de Giglio. Ele está em prisão domiciliar em Meta di Vesuvio, perto de Nápoles, e deve ir a julgamento. Se for considerado responsável pelo naufrágio, pode ser sentenciado a até 15 anos de prisão.

A Suprema Corte da Itália afirmou hoje que Schettino deve continuar em prisão domiciliar "pela salvaguarda da coletividade". Segundo os juízes, Schettino possui "escassa resistência" a situações "de comando ou de qualquer tipo de responsabilidade pelo destino das pessoas que são colocadas sob a sua guarda".

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As informações são da Agência Ansa.

Um funcionário da Proteção Civil da Itália disse que socorristas encontraram mais cinco corpos nos destroços do transatlântico Costa Concordia, que naufragou nos recifes da ilha do Giglio, na costa da Toscana, em janeiro. A descoberta dos cinco corpos eleva a 30 o número de mortos no naufrágio. Duas pessoas ainda estão desaparecidas e presumivelmente mortas. Os socorristas usaram um robô para descobrir os corpos.

Franco Gabrielli, chefe da Agência de Proteção Civil que comanda as operações de buscas pelos corpos, deu as informações à imprensa durante uma visita à ilha do Giglio. Desde o naufrágio, o Costa Concórdia está parcialmente submerso perto do porto da ilha. Segundo informações da agência Ansa, os corpos foram encontrados na parte submersa do transatlântico. A Ansa esclareceu que os corpos ainda não foram retirados da parte submersa do transatlântico.

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Gabrielli disse à Ansa "que serão necessários alguns dias para recuperar os corpos, descobertos por um robô submarino, chamado de Rov". Gabrielli disse à Ansa que pelo menos três dos cinco mortos podem ter se afogado quando o Costa Concordia adernou no naufrágio, na noite de 13 de janeiro deste ano.

 

As informações são da Associated Press.

O capitão Francesco Schettino, que comandava o navio Costa Concordia, que naufragou na sexta-feira passada e deixou pelo menos 11 mortos ao largo da costa da Toscana, negou nesta terça-feira as acusações de que abandonou a embarcação.

"O capitão defendeu seu papel na direção do navio após a colisão, o que na visão dele salvou centenas, senão milhares de vidas", disse Bruno Leporatti, advogado de Schettino. "O capitão especificou que ele não abandonou o navio", disse Leporatti à agência France Presse (AFP). Segundo o promotor de Justiça da província de Grosseto, Francesco Verusio, "no momento as acusações contra Schettino são de homicídio culposo (sem a intenção de matar) múltiplo, naufrágio e abandono de navio". O promotor disse à agência Ansa da Itália que Schettino se arrisca a uma pena máxima de 15 anos de prisão.

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Verusio disse que com os cinco corpos encontrados nesta terça-feira, o que elevou a 11 o total de mortos no naufrágio, podem existir ainda 23 desaparecidos. Quatro corpos encontrados são de homens e o quinto é de uma mulher na faixa dos 50 a 60 anos. As autópsias dos corpos serão feitas amanhã no Hospital de Orbetello, na província de Siena. Equipes de socorro da Guarda Costeira trabalham com pressa e contra o tempo, porque o clima deverá piorar perto da ilha de Giglio, onde a embarcação está encalhada, na quarta-feira. Ainda existem chances de sobreviventes serem encontrados mas elas são remotas.

O ministro do Meio Ambiente da Itália, Corrado Clini, disse à Ansa que o governo poderá declarar Estado de emergência na costa da Toscana nas próximas horas. O governo teme que 2.000 toneladas de combustível ainda armazenadas nos tanques do navio vazem e provoquem um desastre ambiental no Arquipélago Toscano.

As informações são das agências Ansa e Dow Jones.

Meios de comunicação italianos, citando a guarda costeira, informaram que mais cinco corpos foram encontrados a bordo de um navio de cruzeiro que virou na costa da Toscana, elevando o número de mortos para 11.

Grupos de resgate realizam buscas na embarcação à procura de passageiros e tripulantes desaparecidos desde que o Costa Concordia bateu contra rochas e emborcou na noite de sexta-feira.

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As equipes de resgate abriram buracos no navio nesta terça-feira para conseguir acessar áreas que ainda não haviam sido verificadas.

Antes da descoberta dos cinco corpos, 29 pessoas ainda estavam desaparecidas. Autoridades disseram que dentre os desaparecidos estavam 14 alemães, seis italianos, quatro franceses, dois norte-americanos, um húngaro, um indiano e um peruano. As informações são da Associated Press

O corpo de um passageiro foi encontrado nesta segunda-feira entre os restos do cruzeiro Costa Concordia, elevando para seis o número de mortos no naufrágio, informaram autoridades italianas. Segundo elas, há ainda pelo menos 16 pessoas desaparecidas. As buscas por sobreviventes serão suspensas na madrugada da terça-feira, pelo horário local, porque o barco se moveu alguns centímetros e o mar está agitado.

O capitão do navio, Francesco Schettino, fez uma manobra não autorizada e aproximou demais o navio da ilha de Giglio, o que deve ter levado ao acidente, disse o promotor da cidade toscana de Grosseto, Francesco Verusio. "Isso foi indesculpável", afirmou. Em declarações à agência Ansa da Itália, Verusio disse que a Justiça toma os depoimentos de centenas de tripulantes e turistas para descobrir com exatidão o que levou ao naufrágio.

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Schettino teria tomado essa atitude irresponsável para homenagear o chefe dos garçons do navio, que teria nascido na ilha de Giglio. Essa informação não foi confirmada, mas a empresa Costa Crociere, subsidiária da Carnival Corporation (grupo anglo-norte-americano) voltou a afirmar nesta segunda-feira, através do seu executivo-chefe Pier Luigi Foschi, que Schettino quebrou "regras de conduta" da empresa. Foschi disse que a empresa oferecerá assistência jurídica a Schettino, mas deixou claro que "o capitão Schettino tomou uma iniciativa própria que foi contrária às nossas regras escritas", disse Foschi em Gênova, onde fica a sede da subsidiária da Carnival na Itália. "Não posso negar que houve erro humano", disse Foschi.

Na terça-feira, uma audiência em Grosseto decidirá se Schettino será acusado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), abandono de navio e imperícia ao provocar o naufrágio de um navio. Se acusado formalmente, Schettino permanecerá preso em Grosseto. Entre os passageiros que continuam desaparecidos estariam norte-americanos, alemães, italianos e franceses.

O bombeiro Luca Cari informou à rádio estatal que a vítima era um homem encontrado em um corredor na parte do barco que ainda está na superfície. Segundo ele, a vítima vestia um colete salva-vidas. Não foi informada a nacionalidade da sexta vítima.

Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, pelo menos quatro italianos permanecem desaparecidos: um tripulante de 30 anos de Rimini, a filha do tripulante de Rimini, uma menina de cinco anos, e duas passageiras sicilianas, de 49 e 50 anos. O governo da Alemanha, segundo informações da Ansa, pediu mais clareza ao governo da Itália sobre as vítimas e desaparecidos.

O número de desaparecidos subiu porque as duas sicilianas, originalmente listadas como já salvas, não entraram em contato com seus familiares. Cari acrescentou que seguiam as buscas por todo o barco, inclusive na área submersa, mesmo com o mar se tornando mais agitado. O navio levava 4.200 pessoas, sendo cerca de 3.200 passageiros e cerca de 1 mil tripulantes, e encalhou perto da ilha de Giglio.

As informações são da Associated Press, Dow Jones e Ansa.

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