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Valdir Gobbi, pai de Bruna, que morreu vítima de um ataque de tubarão nessa segunda-feira (22), chegou ao Instituto de Medicina Legal (IML) na manhã desta quarta-feira (24) para liberação do corpo da filha. O homem estava em São Paulo, onde morava com a filha. Visivelmente abalado e chorando muito, ele chegou ao local por volta de 8h30, acompanhado do tio da vítima, Alexandre Alves, que deu ontem (23) informações à imprensa sobre o ocorrido. 

O pai não teve condições emocionais de falar com os jornalistas e precisou ser amparado ao ver a filha no caixão. O enterro de Bruna Gobbi, ocorre nesta quarta (24), no Cemitério São Luis, no município de Escada, na Mata Sul, onde mora a avó da jovem.

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Com informações de Débora Mírian 

O portal LeiaJá vem acompanhando de perto o caso do ataque de tubarão que resultou na morte da estudante Bruna da Silva Gobbi, 18 anos, na tarde dessa segunda-feira (22). Nesta terça-feira (23), realizamos uma entrevista com a presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Inciedentes com Tubarão (CEMIT), a professora Dra. Rosângela Lessa, que analisou o caso e também respondeu a outras questões relacionadas aos ataques, que vem acontecendo desde 1992, sendo este o 59º caso. Confira abaixo:

O que a senhora acredita que aconteceu no caso?

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Na verdade houve uma confluência de fatores negativos. Uma delas sem dúvida foi a imprudência da jovem, que é inerente à sua idade. Ela não ouviu o conselho dos bombeiros. Entendemos que a pessoa vem de fora para conhecer o Recife e fica sem querer sair da água morna, mas foi uma imprudência. Elas foram alertadas.

Além disso, temos a época de chuvas. O material trazido pelos rios deixa a água turva, que é o habitat preferido dos cabeças chatas. Há também a maré alta da lua cheia, que inclusive está explicado nas placas afixadas na orla. Naquela hora a maré estava com 1,70m e o retorno da corrente é muito forte e as arrastou e provocou inclusive o afogamento.

Este ataque muda os planos do CEMIT para os próximos anos?

É evidente que teremos uma reunião  depois deste episódio extremamente indesejado, tanto para os familiares dela, que perderam a filha, quanto para a cidade do Recife, que passa a ser ainda mais estigmatizada.

Já recebemos algumas sugestões como a proibição de banho em determinados horários e dias e o aumento da divulgação dos riscos e hotéis e aeroportos, com panfletagem.

Que tipo de estudos vem sendo feito atualmente e quais as soluções pensadas pelo órgão e pelo governo a respeito dos ataques?

Desde o início das atividades que o CEMIT foca suas ações na educação ambiental, que busca orientar as pessoas sobre os riscos. Além disso capturamos tubarões que estão mais próximos da beira-mar e os levamos para o alto mar. Em 20 anos, foram 291 animais transferidos, o que é um número que é proporcional à população de tubarões da nossa orla, considerada pequena.

E as medidas que podem evitar isso, como as redes?

Estas foram soluções propostas por grupos informais e que não tem nenhum embasamento científico. Estas pessoas defendem que deveria haver uma rede do Carmo, em Olinda, até a Praia do Paiva, o que é tecnicamente impossível. Além disso, causaria um grande desequilíbrio ambiental, pois mataria outros animais como tartarugas e peixes-boi. Os representantes de projetos que monitoram estes animais inclusive participam das reuniões do CEMIT e mostram preocupação com o simples fato de se pensar nestas redes.

Que providências foram tomadas em outras localidades que tem este mesmo problema?

Nos Estados Unidos, onde são registrados 50 ataques por ano – aqui foram 59 ataques em 21 anos – jamais foi cogitada o uso destas redes. Eles simplesmente baseiam suas ações em educação. Avisam e cada pessoa assume o próprio risco. É preciso acreditar que as pessoas podem ser educadas.

As redes foram colocadas na África do Sul e hoje querem retirar e não podem. Criou-se um desequilíbrio ambiental, mas a população é totalmente dependente e não é possível reverter isto. Há inclusive um site desta campanha de retirada. 

Depois de tantos anos de estudo é possível dizer finalmente qual foi o real motivo dos ataques terem começado no Recife?

Há uma confluência de fatores, entre elas o porto e o tráfego marítimo.

 

* A professora Dra Rosângela Lessa é Presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (CEMIT) e professora do Departamento de Pesca e Aquicultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Responsável pelo Laboratório de Dinâmica de Populações Marinhas (DIMAR), atuando em Dinâmica de Populações e Avaliação de Estoques de Peixes Elasmobrânquios (Tubarões e raias) e Teleósteos. Possui graduação em Oceanologia, pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (RS), doutorado em Oceanographie Biologique e Doctorat d'État na Université de Bretagne Occidentale , Brest (França), pós doutorado no RRAG, Imperial College do Reino Unido(UK) em 1988.

Uma associação fundada por um homem vítima de ataque de tubarão afirma que houve erro na condução do caso de Bruna Gobbi, de 18 anos, mordida pelo animal na Praia de Boa Viagem nessa segunda-feira (22). 

A Associação das Vítimas de Ataques de Tubarão (Avituba) foi fundada no ano passado por Charles Heitor Barbosa, que perdeu as duas mãos em um incidente em 99. O grupo ainda não tem sede própria e é formado por advogados, médico, engenheiro de pesca e um ex-coronel do Corpo de Bombeiros.

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Segundo o fundador da Avituba, houve erro ao levarem a garota para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Se você analisar o vídeo bem, colocaram a menina na areia e não colocaram enxerto no local”, explicou. 

Para ele, o Estado precisa tomar medidas rápidas para acabar com os ataques. “Tem que colocar as telas de proteção e o Sonar [espécie de sensor que emite ondas eletromagnéticas e afasta os tubarões]. Acho muita frieza por parte de um órgão dizer que foi culpa dela. Ela estava no raso e infelizmente foi arrastada pela correnteza”, concluiu. 

Esta é a mesma opinião do engenheiro de pesca, Bruno Pantoja, que também faz parte da associação. De acordo com Pantoja, os bombeiros acertaram no resgate, mas erraram nos primeiros socorros.” Tinha que ter gente na areia com um torniquete ali para ela não perder tanto sangue. Provavelmente se ela tivesse ido direto para o HR haveria chance de vida”, completou 

Ainda de acordo com o engenheiro, o ideal é que uma barreira física formada por tela rígida retrátil resistente revestida de PVC e com boias que emitem as ondas eletromagnéticas seja instalada da praia de Piedade até o Pina para evitar novos ataques. Este modelo, segundo ele, elaborado pelo Instituto Propesca não oferece risco aos animais nem a fauna. 

Bruna Gobbi, de 18 anos, que morreu vítima de um ataque de tubarão nessa segunda-feira (24), veio de férias para Pernambuco na última quinta (18) e passaria uma semana. A menina era estudante do ensino médio e não vinha ao estado há 10 anos. Ela viajaria nesta quarta-feira (24) de volta para São Paulo e já havia passado por Surubim, no Agreste, e Escada, na Mata Sul, onde visitou familiares. 

A garota que veio com a mãe, a prima e uma tia, estava hospedada na casa de parentes, em Olinda. Segundo o tio da vítima, Davi Leonardo Alves, Bruna gostava de praia e não frequentava muito a área litorânea por morar em São Paulo. 

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Ele ainda afirmou que Bruna tinha receio dos incidentes, mas garante que ela não foi imprudente por que estava com água na cintura. “Dias anteriores a gente comentou sobre isso e ela perguntou quando tinha sido o último ataque. Nisso a gente orientou que ela não fosse para Boa Viagem e ficasse em Olinda, mas eles resolveram ir”, explicou o tio.

Ainda de acordo com Davi, a jovem foi alertada pelo Corpo de Bombeiros sobre o perigo da correnteza no local e não sobre os ataques do animal. Bruna Gobbi deve ser enterrada nesta quarta-feira (24), na cidade de Escada, onde mora a avó. 

Parentes de Bruna Gobbi, de 18 anos, falecida após ser atacada por um tubarão na praia de Boa Viagem na última segunda-feira (22) responsabilizam o Estado de Pernambuco pela morte da jovem. Segundo os familiares, o Corpo de Bombeiros não deu a orientação devida aos banhistas antes que o ataque acontecesse.

Aguardando a liberação do corpo de Bruna, que será enterrado nesta quarta-feira (24) no município de Escada, Zona da Mata Sul, os parentes da jovem se mostravam indignados com a morte dela. A turista paulista estava em Pernambuco visitando parentes no interior e também na Região Metropolitana do Recife.

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Indignado com o ocorrido, o tio da jovem Davi Leonardo Alves diz que a família vai acionar o Estado na justiça, pois segundo ele os bombeiros avisaram apenas do perigo da correnteza e não sobre possíveis ataques. O familiar também questionou a distância de 100 metros onde estava as placas de sinalização. “A gente vai acionar o Estado e ver quais são os nossos direitos. Não tivemos tempo de entrar em contato com advogados ainda. Naquela área sempre tem ataques e ninguém faz nada”, argumentou.

Bruna Gobbi era natural de São Paulo e morava com os pais e uma irmã de 10 anos. No momento do ataque ela estava na praia de Boa Viagem com mais três primos

Com informações de Elis Martins

A turista paulista, Bruna Gobbi, de 18 anos, que foi vítima de um ataque de tubarão na tarde dessa segunda-feira (22), na praia de Boa Viagem, morreu por volta das 23h30. O corpo da garota foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) onde permanece na manhã desta terça-feira (24). 

Bruna foi atacada na perna esquerda pelo animal. Logo após o acidente ela foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da Imbiribeira, e em seguida, ao Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby. A garota sofreu paradas cardiorrespiratórias, passou por uma cirurgia na qual teve que amputar parte da pena e chegou a ser internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). 

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De acordo com Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), este foi o 59º ataque de tubarão no litoral pernambucano e a 24ª morte, desde 1992, quando teve início a contagem desse tipo de incidente. Este é o segundo caso de morte somente este ano. Em maio, José Rogério Tavares da Silva, de 41 anos, foi vítima de ataque de tubarão. O homem foi visto pela última vez na praia Enseada dos Corais, no Cabo de Santo Agostinho. O corpo, no entanto, foi encontrado três dias depois, na praia do Paiva.

Em nota oficial, a Secretaria de Defesa Social (SDS) se posicionou sobre o ataque de tubarão ocorrido com a turista Bruna Da Silva Gobbi, de 18 anos, na praia de Boa Viagem. Confira na íntegra:

NOTA – SDS – INCIDENTE COM ANIMAL MARINHO DE GRANDE PORTE – 22/07/13

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A Secretaria de Defesa Social – SDS informa que por volta das 13h20 na Praia de Boa Viagem, entre a Pracinha e o Edifício Castelinho, duas banhistas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros, vítimas de afogamento e durante o salvamento uma das pessoas foi atacada por um animal marinho de grande porte (possivelmente um tubarão).

Na ocasião, guarda vidas do CBMPE com apoio de jet sky, fizeram o imediato resgate. Bruna da Silva Gobbi, paulista de 18 anos, foi ferida gravemente na perna esquerda, em razão do ataque do animal. Bruna foi encaminhada, inicialmente para a Unidade de Pronto Atendimento – UPA na Imbiribeira e, em seguida, transferida para o Hospital da Restauração – HR onde foi submetida a uma cirurgia e encontra-se na UTI em estado estável. O salvamento e o resgate das vítimas, que durou menos de 2 minutos, foram acompanhados pelas câmeras de monitoramento do Projeto Segurança na Orla. 

A SDS, durante toda a ocorrência, interagiu com as Secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, visando o imediato atendimento médico a vítima e o apoio social e psicológico aos familiares.

Centro Integrado de Comunicação da SDS

Pescadores pernambucanos capturaram outro tubarão no Estado. O peixe da espécie cabeça-chata foi pescado neste domingo (25), no Pontal de Maracaípe, na praia de Porto de Galinhas, Litoral Sul de Pernambuco. 

O animal com mais de 2 metros de comprimentos e cerca de 200kg estava numa rede armada pelo pescador. Após a pesca, parte do tubarão foi comercializada no local. 

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Casos – Com a captura deste domingo, este é o quarto caso de pesca de tubarão em Pernambuco, nos últimos 15 dias. O primeiro peixe, também da espécie cabeça-chata, foi capturado próximo ao Porto do Recife no último dia 10 de novembro.

Já no dia 13, outro tubarão foi encontrado na Praia de Pau Amarelo, em Paulista, RMR. O peixe tinha mais de 2 metros. Por fim, no dia 16 de novembro, outro tubarão foi pescado na Praia dos Milagres, em Olinda. O animal pesava aproximadamente 80 kg e media 1,80 metros.

Um tubarão foi pego na Praia dos Milagres, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR) na manhã desta sexta-feira (16). Este é o terceiro tubarão capturado em apenas duas semanas. O animal pesa aproximadamente 80 kg e 1,80 de altura e  foi capturado por um pescador local. O último foi encontrado na terça-feira (13) passada, na praia de Pau Amarelo, em Paulista, também na RMR.

Pescadores capturaram mais um tubarão na Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta terça-feira (13). Desta vez, o animal foi encontrado na praia de Pau Amarelo, em Paulista. O peixe tem mais de dois metros.

No último sábado (10), um tubarão da espécie cabeça-chata com mais de 200 quilos foi capturado próximo do Porto do Recife. O animal com cerca de 2,5 metros estava numa região conhecida como Boca da Barra. 

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Um tubarão da espécie cabeça-chata com mais de 200 quilos foi capturado, na manhã deste sábado (10), por um pescador próximo ao Porto do Recife. O animal da espécie cabeça-chata, que mede 2,5 metros, foi encontrado numa região conhecida como Boca da Barra.

De acordo com o pescador Carlos Nunes, conhecido como Cainha, eles estava pescando e por volta das 5h30 ele percebeu que havia pegado um animal muito pesado. “No início achei que era um peixe grande, depois percebi que era um tubarão. Como ele era muito pesado, viemos arrastando até a ponte", disse o pescador.

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O animal foi pendurado na Ponte do Limoeiro e atraiu a atenção de curiosos que passavam no local. O cabeça-chata foi levado pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) para a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A cabeça e as vísceras do animal serão retiradas para estudo, já a carne será devolvida ao pescador.

 

Autoridades norte-americanas disseram que um surfista de 38 anos foi morto por um tubarão nesta terça-feira na Califórnia, em uma praia perto da base militar de Vandenberg, da Força Aérea dos EUA. O xerife do condado de Santa Barbara, Mark Williams, disse que o ataque do tubarão ocorreu às 11h da manhã de hoje e que a vítima chegou a ser retirada do mar por um amigo, que chamou o socorro. Os paramédicos, contudo, constataram que a vítima faleceu na praia. A Força Aérea dos EUA informou que a vítima não era um militar. O xerife não divulgou a identidade da vítima.

As informações são da Associated Press.

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O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (CEMIT) confirmou, nesta quarta-feira (5), que a morte de Tiago José de Oliveira da Silva, 18 anos, foi causada por "hemorragia externa dos membros inferiores por ferimentos cortocontusos". O rapaz foi encontrado morto no último dia 28 de agosto, em Itapuama, Litoral Sul de Pernambuco. O corpo do jovem, desaparecido desde o dia 26, apresentava mordidas de animais marinhos. 

Em nota divulgada à imprensa, O CMIT informou que nos últimos cinco anos foram registrados seis ataques de tubarões, com duas mortes. Com a morte confirmada, sobe para 21 o número de vítimas por ataque de tubarão no Estado, desde 1992.

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De acordo com o Comitê,  o trabalho de monitoramento, vigilância e fiscalização “vem sendo desenvolvido conforme convênio celebrado entre a Secretaria de Defesa Social e o Instituto Oceanário de Pernambuco, com a participação da Universidade Federal Rural de Pernambuco”. 

Charles Heitor Barbosa Pires, 34 anos, ex-surfista que teve as duas mãos arrancadas por um tubarão, há 13 anos, na praia de Boa Viagem, no Recife, conseguiu, na Justiça, o direito de ter duas próteses biônicas custeadas pelo Estado de Pernambuco, que irão ser utilizadas no lugar das mãos, encaixadas nos pulsos.

Importadas da Escócia por meio de uma fornecedora do Rio Grande do Sul, as próteses custaram R$ 654 mil e irão permitir a Charles todos os movimentos dos dedos. Nos primeiros testes realizados com as próteses, o ex-surfista já teve um vislumbre do ganho: "Me emocionei ao poder pegar nas mãos das pessoas", afirmou ele, que também sentiu a alegria de colocar alimentos na boca. "O comando é meu, através do pensamento".

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Devido à necessidade de ajustes, ele viaja ainda neste mês para o Rio Grande do Sul. Sua expectativa é poder retornar ao Recife com total controle sobre suas mãos biônicas, podendo mexer todos os dedos e com capacidade de suportar até 90 quilos. "É o que tem de mais moderno", comemora ele.

Charles perdeu as mãos ao tentar se defender do tubarão que o atacou no dia 1 de maio de 1999. Tinha 21 anos. Casou, tem dois filhos e no próximo ano conclui o curso de Direito. Foi na faculdade, ajudado pelo professor de Direito Constitucional, Marconi Barreto Junior, que se tornou seu advogado, que decidiu entrar, em 2010, com um processo judicial contra o Estado, com base no artigo 196 da Constituição Federal que afirma o direito de reinclusão social do deficiente físico. Em outubro do ano passado, o juiz José Marcelon Silva, da 3. Vara da Fazenda Pública, concedeu a liminar. As próteses chegaram em abril.

Mesmo sem prótese, Charles trabalhou como auxiliar administrativo em uma empresa por sete anos. Ele consegue usar o computador e realizar algumas tarefas com a ajuda de uma tala improvisada. Atualmente no seguro desemprego, já pensa em fazer estágio em um escritório de advocacia e voltar a ser um cidadão integral, sem dependências nem exclusões.

Quando sofreu o ataque de tubarão, as praias do Recife e região metropolitana sul ainda não expunham as placas de proibição de surfe na área devido à presença de tubarões.

Um pescador capturou, nesta terça-feira (6), um tubarão medindo aproximadamente de 1,8 metros, no bairro do Janga, no Paulista, Região Metropolitana do Recife. Segundo informações, o animal estava a cerca de dois quilômetros de distância da orla marítima da praia.

Procurada pela equipe do LeiaJá, a assessoria do Corpo de Bombeiros (CB) afirmou não ter conhecimento sobre o fato. Mas há informações de que partes do tubarão já estão sendo vendidas pela praia.

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O surfista atacado por um tubarão na praia Del Chifre, em Olinda, na tarde do último sábado (12), já se recupera em sua residência, localizado comunidade do V-8, da mesma cidade. Gerônimo Pereira da Paz, 35 anos, recebeu os primeiros socorros de uma equipe do Samu no local do acidente, sendo transferido para o Hospital Miguel Arraes (HMA), no município de Paulista, onde ficou em observação por dois dias.

Segundo Gerônimo, ele estava surfando com mais quatro amigos que não foram atacados. Ele relata ainda que chegou a lutar com o animal antes de sair da água. “Depois que fui derrubado da prancha eu comecei a bater nele com as pernas, foi ai que ele me feriu. Mesmo assim consegui sair sozinho do mar”, revelou.

De acordo com o médico do HMA que atendeu Gerônimo, o ortopedista Bruno Nogueira, apesar do ferimento não ter acometido grandes vasos sanguíneos e nem articulações, tudo indica que foi um ataque de tubarão pela extensão do corte, que tem cerca de 30 centímetros.

O adolescente encontrado morto na Praia do Pina, ontem  (1°), foi reconhecido nesta terça-feira por parte dos familiares no Instituto de Medicina Legal (IML). Gabriel Alves dos Santos, de 14 anos, teve o corpo encontrado na localidade conhecida como Buraco da Velha. Devido às mutilações constatadas, uma das hipóteses é de que ele tenha sido vítima de um ataque de tubarão.

Alguns familiares  que também foram ao IML, não conseguiram identificar o cadáver como sendo de Gabriel, diante do estado de mutilação em que se encontrava. O trabalho da perícia, que vai confirmar se o corpo é mesmo de Gabriel, começa ainda hoje e segue até amanhã (3), pois a ossada foi encaminhada para o setor de antropologia e será examinado pelo doutor João Batista, que só tem expediente nas quartas-feiras.

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De acordo com a gestora do IML, Joyse Breenzinckr, será necessário realizar outros tipos de exames para se confirmar a identidade e a causa da morte. O resultado dos exames só deve ser divulgado na próxima quinta-feira (4).

Gabriel Alves dos Santos desapareceu no último sábado (30), em um ponto da praia conhecido como “Buraco da Velha”, onde o corpo foi encontrado por guarda-vidas do local, por volta das 14h20 de segunda (1°). O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar o cadáver, que estava mutilado sem os braços e sem as pernas.

 

O corpo de um garoto de 14 anos foi encontrado sem os braços e as pernas, na Praia do Pina, Zona sul do Recife, por volta das 14h20 desta segunda-feira (1°).  O adolescente foi localizado por guarda-vidas, que chamaram o Corpo de Bombeiros. Há suspeita de que tenha se tratado de um ataque de tubarão, diante do estado de mutilação em que se encontra o corpo. O fato aconteceu em uma localidade da praia conhecida como “Buraco da Velha”.

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De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros o garoto foi reconhecido pelos pais, mas a identidade do menor não foi revelada. Apenas foi informado que ele estava desaparecido desde o último sábado (30) por volta das 17h. O corpo foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML), onde amanhã (2) deve ser conduzido o exame para confirmar a causa da morte.   

 

MARLISON

Se for confirmado, este já é o segundo caso de ataque de tubarão em 2011 no litoral pernambucano. O Buraco da Velha, inclusive, foi o mesmo local em que o surfista Marlison Danilo Lima de França, de 21 anos, teve a perna mordida por um tubarão, no último dia 29 de junho, e precisou passar por cirurgia. 

 

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