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A Ultracargo, em parceria com o projeto Alicerce Educação, está oferecendo aulas de reforço gratuitas no contraturno escolar em cinco localidades: Santos (SP), Cabo de Santo Agostinho (PE), Barcarena (PA), São Luís (MA) e Candeias (BA). 

As inscrições estão abertas e disponíveis no site, com vagas presenciais e online nas três primeiras cidades, enquanto em São Luís e Candeias, restam vagas apenas para o formato virtual. O projeto Alicerce Educação atende crianças e jovens de 5 a 17 anos, proporcionando acesso gratuito a um método de ensino personalizado nas disciplinas de português, matemática e inglês.

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As atividades presenciais ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 ou das 14h30 às 18h, com flexibilidade para chegada e saída. A duração do programa é de seis meses, e as atividades virtuais são oferecidas em três turnos.

Fernanda Nogueira Guedes, Gerente de Comunicação e Sustentabilidade da Ultracargo, destaca que essa iniciativa reflete o compromisso da empresa com as comunidades vizinhas aos seus terminais. “A educação está no centro da nossa estratégia de responsabilidade social, pois acreditamos que apoiar projetos que melhoram a qualidade do ensino é fundamental para o desenvolvimento da sociedade”, afirma.

A Ultracargo, empresa independente de armazenagem de granéis líquidos do Brasil, está com as inscrições abertas para seus Programas de Estágio e de Jovens Profissionais. Ao todo, são 16 vagas distribuídas entre São Paulo, Bahia, Maranhão e Pernambuco.

As inscrições permanecerão abertas até o dia 20 de outubro, através da internet (confira abaixo). O processo seletivo é realizado em parceria com a Eureca, consultoria que conecta jovens talentos com o mercado de trabalho.

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As vagas serão distribuídas em seis áreas: Comercial, Engenharia, Finanças, Manutenção, Novos Negócios, Operações, Recursos Humanos, Suprimentos e TI.

Os requisitos variam de acordo com cada vaga, no entanto, os candidatos devem estar cursando o ensino superior com formação até dezembro de 2024. Nove das vagas são para atuar na matriz da empresa, em São Paulo, e as outras duas são para trabalho no Porto de Santos (SP) e no Porto de Suape (PE).

Após a inscrição, o processo seletivo envolverá formulários de fit cultural e a elaboração de um business case. Estas fases irão gerar um ranking final a partir do qual será feita a seleção de candidatos para a fase de dinâmicas, que será presencial e acontecerá entre o final de novembro e início de dezembro deste ano, e entrevistas com os gestores das áreas.

Os benefícios oferecidos para os colaboradores são: bolsa estágio compatível com o mercado, vale-refeição, assistência médica, assistência odontológica, seguro de vida e vale-transporte.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) multou a Ultracargo em R$ 22,5 milhões por danos ambientais, riscos à população e outras consequências do incêndio na zona industrial de Santos, no bairro da Alemoa. É a primeira autuação contra a empresa desde o acidente que contaminou água e vegetação na região, provocando a morte de milhares de peixes.

A penalidade emitida em nome do Terminal Químico de Aratu - Tequimar, tem base nos artigos 61 e 62 do decreto federal 6514/08, que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98).

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Em nota, a Ultracargo confirma ter recebido a autuação e afirma que "a empresa irá avaliar o documento, suas exigências e responderá à autoridade no prazo determinado".

Impactos

As dimensões dos impactos ao meio ambiente são maiores do que o esperado pelas autoridades, segundo o promotor de Urbanismo e Meio Ambiente de Santos, Daury de Paula Junior. "O que chamou mais a atenção até este momento foi a extensão do dano na lagoa que fica exatamente ao lado do local onde houve o incêndio", disse. "Uma grande quantidade de material contaminado foi parar nessa lagoa. Os estragos são grandes, muito além do que imaginávamos."

As compensações e pagamentos pela degradação decorrente do acidente, incluindo eventuais indenizações à população e às comunidades pesqueiras da região, não dependem das causas, mas, sim, de identificar os responsáveis legais pelo local. E, segundo o promotor, ao menos três empresas aparecem nessa posição.

"Dentro da mesma área, sem divisões internas, com compartilhamento de linhas e de tanques, existem dois terminais. O que pegou fogo tem o nome de Teas (Terminal Exportador de Álcool de Santos), pertencente a uma empresa que faz parte do Grupo Raízen. E há outro com o nome de Terminal Intermodal de Santos, de propriedade da Empresa Terminal Químico de Aratu S/A - Tequimar. Ambos operados pela Ultracargo. E todas entram no inquérito civil. Todos respondem por tudo", explicou Daury de Paula Junior.

Esse "sistema intrincado de relações jurídicas", conforme informações do promotor, fez com que fossem emitidas várias licenças ambientais pela Cetesb e Autos de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), o que também abre uma nova frente de avaliação porque, inicialmente, essas licenças deveriam ser unificadas e precisariam refletir uma situação física. "Se as áreas são juridicamente distintas, esse é um problema de ordem empresarial, que não poderia ter reflexos nos licenciamentos."

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informou no fim da tarde desta segunda-feira (6) que o trânsito de caminhões nos dois sentidos à margem direita do Porto de Santos continuará, excepcionalmente, interrompido por mais 24 horas. A manutenção da restrição do tráfego de veículos pesados se deve ao "estágio atual do incêndio que atinge instalações de líquidos no Distrito Industrial da Alemoa, com consequente interdição do Viaduto Paulo Bonavides e da Avenida Augusto Barata", explicou o órgão, em nota. Conforme a Codesp, a medida pode ser reavaliada no decorrer da terça-feira.

Já as operações da margem esquerda (município de Guarujá, Ilha do Barnabé e Embraport) ocorrem normalmente, assim como o acesso ferroviário nas duas margens, acrescentou a Codesp.

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A autoridade portuária reiterou que possui um grande parque de armazenagem, que permite manter as operações de embarque e descarga em alguns terminais por um período mais longo. Mas admitiu que alguns terminais poderão apresentar problemas em prazos menores, caso a restrição de acesso se prolongue. A Codesp está discutindo com os terminais e concessionárias ferroviárias alternativas "mais rápidas" para minimizar os efeitos da interdição do acesso ao porto, como o transporte de contêineres em composições ferroviárias e o transbordo de cargas a granel de caminhões para vagões no pátio de Sumaré. Além disso, a Codesp salientou que, no momento, não está focada nos prejuízos, mas no término do incêndio e na normalização das atividades portuárias.

O combate ao incêndio vem sendo intensificado segundo a entidade, mas "condições adversas climáticas têm prejudicado a conclusão mais rápida dos trabalhos". A expectativa inicial do Corpo de Bombeiros local era conseguir debelar o fogo ainda nesta segunda-feira. O combate ao incêndio é coordenado pelo Corpo de Bombeiros e gerenciado por um gabinete de crise instalado pelo Governo do Estado de São Paulo. Um balanço do dia deve ser divulgado ainda hoje.

O incêndio nas instalações da Ultracargo está afetando os embarques de etanol pelo Porto de Santos (SP). Fontes ligadas à área portuária disseram ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que pelo menos um navio, o Bow Architect, de bandeira panamenha, está com carregamento atrasado, impedido de atracar no Terminal de Granéis Líquidos da Alemoa (Tegla), por causa do fogo que começou na quinta-feira (2). Segundo as fontes, a embarcação deve receber 17,5 mil toneladas do biocombustível.

O Bow Architect, contudo, é apenas um dentre os 10 navios que estão aguardando na barra de Santos para poder atracar e embarcar outros produtos no Tegla, de acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Já a agência marítima Williams Brazil diz que são 13 no total, mas que esse número deve aumentar por conta dos que estão para chegar.

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Mais cedo, a Codesp informou que somente o Tegla está com as atracações de navios suspensas. Voltado à operação de produtos químicos, derivados de petróleo, gás e etanol, o terminal de granéis líquidos fica separado da chamada área organizada do Porto de Santos, que é uma "faixa" contínua de terminais. Segundo a Codesp, os trabalhos nos outros 54 terminais ocorrem normalmente e, até agora, também não há relatos de problemas com o embarque de commodities agrícolas como açúcar e grãos, mesmo com o acesso ao porto dificultado. A saída e a entrada de caminhões estão proibidas nesta segunda-feira, 06, pelo Sistema Anchieta-Imigrantes, visando a reduzir ao máximo os impactos no tráfego portuário. Já a Avenida Augusto Barata, que é o acesso pela margem direita do Porto, continua fechada desde quinta-feira.

O incêndio atingiu seis tanques da Ultracargo e já dura quase 100 horas. Na manhã de hoje, o Corpo de Bombeiros informou que o fogo pode ser extinto ainda nesta segunda-feira, após o uso de mais de 5 bilhões de litros de água do mar.

O Corpo de Bombeiros acredita que o incêndio em tanques da Ultracargo/Tequimar, na área industrial da Alemoa, em Santos, litoral sul de São Paulo, pode acabar ainda nesta segunda-feira, 6. É a primeira previsão feita pela corporação desde o começo do acidente, às 10h de quinta-feira, 2.

Já são mais de 90 horas de combate ininterrupto às chamas, com o uso de mais de 5 bilhões de litros de água. Neste momento, dois tanques com gasolina estão em chamas. No total, seis cilindros foram atingidos.

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O pátio tem 58 tanques, que armazenam etanol, gasolina, óleo diesel, óleos vegetais, fertilizantes líquidos e outros produtos químicos, incluindo solventes. No total, a Ultragargo é dona de 175 tanques, espalhados por uma área de 190 mil metros quadrados.

Um relatório preliminar enviado pela Ultracargo para a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) na noite deste domingo, 5, aponta que o incêndio alterou a qualidade da água do mar no Canal do Estuário, o que pode ter causado a morte de milhares de peixes.

"A água usada para conter as chamas foi despejada no estuário pelo sistema de escoamento da Ultracargo contaminada com combustível, provocando alteração da temperatura e saturação do oxigênio, provavelmente causando a morte dos peixes", diz Cesar Eduardo Padovan Valente, gerente da agência ambiental da Cetesb em Santos.

De acordo com o especialista, entre os animais mortos estão bagres, garoupas e outras espécies, com até 70 centímetros de comprimento. Uma empresa está recolhendo os peixes mortos.

O documento, que foi solicitado à Ultracargo pela Cetesb, também detectou alteração na qualidade do ar no entorno do local do incêndio. Um equipamento do Exército deve começar a fazer nesta segunda-feira, 6, o monitoramento do ar na região.

Multa

A secretária estadual do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias, esteve no local do incêndio neste sábado, 4, e falou sobre possíveis penalidades à Ultracargo. "Existe uma legislação estadual. E também é possível aplicar Decreto Federal nº 6.514. A multa chegaria a R$ 50 milhões, mas aplicação depende de uma análise mais detalhada", diz.

"A qualidade do ar foi afetada e está muito ruim. Na página da Cetesb na internet, a qualidade do ar na região do incêndio está classificada como N3-Ruim. A situação não é boa por vários motivos, mas a fumaça é mais preocupante do que uma possível chuva ácida, porque essa fumaça que está sendo inalada na área do incêndio tem concentrações de SO2 (dióxido de enxofre) muito acima das recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS)", alerta o meteorologista Ivan Gregório Hetem, mestre em fontes de material particulado. "O limite é 40 e o verificado lá é maior do que 100. A melhor providência é se afastar do local, para evitar a inalação dessa fumaça."

O dióxido de enxofre é formado a partir da queima da gasolina. É o mesmo gás expelido pelo escapamento de carros. No caso dos veículos, isso ocorre em menor quantidade por causa dos catalisadores e outros filtros. Em ambas as situações, o SO2 se transforma em ácido sulfúrico ao reagir com a umidade do ar.

No incêndio dos tanques da Ultracargo, não há qualquer tipo de filtragem e a fumaça preta - junção de partículas provenientes do combustível, do tanque e de outros itens queimados -, está flutuando sobre a região.

Moradores de bairros próximos estão apreensivos e esse temor é fortalecido por especulações, principalmente nas redes sociais, sobretudo no que diz respeito à chuva ácida.

"Chuva ácida não é chuva de ácido", diz Hetem. "Obviamente, ela faz mal à saúde. Por isso, a população deve evitar a exposição. No caso de uma chuva forte, de um temporal, a nuvem carregada vem de outro local e desaba. Como as gotas são grandes, elas dão uma espécie de 'abraço' no ácido formado a partir da reação do gás com a umidade do ar, que é diluído e empurrando para o solo. E o ar fica limpo. Agora, quando há chuva fraca, esse ácido participa da formação da gota e desce dentro dela. Como a quantidade de água nessa gota é menor, a concentração do ácido é maior", explica o especialista.

Previsão do tempo

De acordo com Alexandre Nascimento, meteorologista da ClimaTempo, a previsão para as próximas 36 horas na Baixada Santista é de chuva, com baixa intensidade. "Há uma frente fria no sul do País que avança em direção ao Sudeste, paralelo à costa, que também deve provocar vento moderado, predominante vindo do mar em direção ao continente", diz o especialista.

Em Santos, por enquanto, está descartada a possibilidade de evacuação dos moradores das imediações do terminal da Ultracargo. "Os produtos químicos que poderiam causar dano à população já foram retirados dos tanques próximos ao incêndio. E foram isolados em outros tanques, a uma distância de 1 km", afirma o coordenador da Defesa Civil estadual e chefe da Casa Militar do Estado, José Roberto Rodrigues Oliveira.

Segundo Oliveira, existem planos de emergência e de contingência - elaborados anteriormente - com todas as medidas necessárias em caso de acidentes como esse. "Todos os órgãos envolvidos estavam totalmente preparados, caso houvesse risco de vazamento de fumaça tóxica na atmosfera, para remover aproximadamente 400 pessoas da Alemoa", diz.

"Sempre que há uma necessidade, todos os órgãos técnicos são acionados, as esferas municipal, estadual e federal se reúnem em um gabinete de integração. E as ações são coordenadas. Tudo é planejado e inclusive fazemos simulados a cada dois anos, com ou sem a população", explica o coordenador.

O incêndio que começou na quinta-feira no pátio da Ultracargo, em Santos, provocou a contaminação da água do canal do estuário e pode ser a causa da morte de milhares peixes. É o que indica relatório preliminar da empresa enviado à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e divulgado na noite de domingo, 5. O documento também aponta alteração na qualidade do ar. Nesta segunda-feira, 6, equipamento do Exército deve monitorar o ar na região.

Segundo o gerente da Agência Ambiental da Cetesb em Santos, Cesar Eduardo Padovan Valente, "a água usada para conter as chamas foi despejada no estuário pelo sistema de escoamento da Ultracargo contaminada com combustível, provocando alteração da temperatura e saturação do oxigênio, provavelmente causando a morte dos peixes". Entre os animais mortos estão bagres, garoupas e espécies com até 70 centímetros de comprimento. Uma empresa recolhe os peixes mortos.

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Ainda no domingo, dos seis tonéis que armazenam combustíveis atingidos pelo fogo, dois permaneciam em chamas.

"Na página da Cetesb na internet, a qualidade do ar na região do incêndio está classificada como N3-Ruim", diz o meteorologista Ivan Gregório Hetem. Segundo ele, a fumaça é mais preocupante do que uma possível chuva ácida. "A fumaça que está sendo inalada na área do incêndio tem concentrações de SO2 (dióxido de enxofre) muito acima das recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. O limite é 40 e o verificado lá é maior do que cem. A melhor providência é se afastar do local."

O dióxido de enxofre - mesmo gás expelido por veículos - é formado a partir da queima da gasolina. Ao reagir com a umidade do ar, ele se transforma em ácido sulfúrico.

A secretária estadual do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias, esteve no local anteontem e falou sobre possíveis penalidades à Ultracargo. "Existe uma legislação estadual. E também é possível aplicar o Decreto Federal nº 6.514. A multa chegaria a R$ 50 milhões, mas aplicação depende de análise mais detalhada."

Medo

O temor dos moradores é fortalecido por especulações, principalmente nas redes sociais. Em nota, a prefeitura de Santos informou que o secretário estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, determinou uma investigação "para apurar a autoria de diversos boatos criminosos". Os responsáveis pelas mensagens falsas "serão responsabilizados criminalmente", segundo a prefeitura.

O maior receio da população é sobre uma possível chuva ácida. "Ela faz mal à saúde. Por isso, deve-se evitar a exposição. Em uma chuva forte, a nuvem carregada vem de outro lugar e desaba. Como as gotas são grandes, dão uma espécie de 'abraço' no ácido, que é diluído e empurrado para o solo. E o ar fica limpo", diz Hetem. Segundo o meteorologista, porém, a concentração de ácido é maior em uma chuva fraca.

Em Santos, por enquanto, está descartada a possibilidade de retirada dos moradores das imediações do terminal da Ultracargo. "Os produtos químicos que poderiam causar dano à população já foram retirados dos tanques próximos do incêndio", diz o coordenador da Defesa Civil estadual e chefe da Casa Militar do Estado, José Roberto Rodrigues Oliveira. "Todos os órgãos envolvidos estavam totalmente preparados, caso houvesse risco de vazamento de fumaça tóxica na atmosfera, para remover aproximadamente 400 pessoas da Alemoa."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Ultracargo informou na tarde deste domingo (5) que o incêndio em parte de seu terminal em Santos foi reduzido após a chegada de novos equipamentos e materiais, cedidos por empresas parceiras e participantes do Plano de Auxílio Mútuo (PAM). Neste momento, as chamas atingem três tanques, um a menos que na noite anterior.

A entrada em operação de reforços é decorrente de estratégia adotada no início da noite de sábado (4) durante reunião do Comitê de Integração instalado para gerenciar o incidente. O Comitê, sob coordenação do Governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura de Santos, conta ainda com a participação da Ultracargo, da Companhia Docas do Estado de São Paulo e da Petrobras. As recentes ações coordenadas pelos bombeiros levaram a avanços nas operações de combate "o que deixa a companhia otimista quanto ao desfecho da operação".

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Com informações de assessoria

O governo de São Paulo instalou na prefeitura de Santos um gabinete de crise para acompanhar e tomar providências em relação ao incêndio nos depósitos da Ultracargo. Fazem parte do grupo o vice-governador, Márcio França, os secretários de Governo, Saulo de Castro; da Casa Militar, José Roberto Rodrigues de Oliveira; da Segurança Pública, Alexandre de Moraes; e do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias. Também integram o comitê o comandante do Corpo de Bombeiros, Marco Aurélio Alves Pinto, e o subsecretário de Comunicação, Marcio Aith.

O incêndio nos tanques de etanol e gasolina, localizados no bairro da Alemoa, começou na manhã da última quinta-feira (2). Hoje (4) o fogo atingiu mais um reservatório de gasolina. Nesse momento, quatro tanques estão em chamas. Na mesma bacia de contenção há mais dois tanques. Um deles está vazio e o outro contém etanol. Nenhum deles foi afetado até o momento.

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Uma equipe de 93 homens do Corpo de Bombeiros se reveza no combate ao incêndio. Os trabalhos estão focados no resfriamento do tanque que contém etanol, com o objetivo de deter a propagação do fogo. De acordo com a empresa, o incidente prossegue sem mortos e feridos.

Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo,  já foram utilizados 4 bilhões de litros de água retirada do mar para conter as chamas. “O risco principal é o de pegar em outro tanque, tendo em vista o calor de 800 graus. Não é fácil fazer a extinção desse fogo, mas já evoluímos bastante resfriando os outros tanques”, disse em entrevista hoje. Devido ao incêndio, um dos acessos ao Porto de Santos foi bloqueado pelas autoridades.

A Ultracargo confirmou na tarde deste sábado (4), que o incêndio que ocorre desde quinta-feira (2), em parte de seu terminal em Santos, atingiu mais um tanque. Agora são quatro tanques afetados e este último contém gasolina. O incidente não tem vítimas.

De acordo com a empresa, na mesma bacia de contenção existem mais dois tanques que não foram afetados pelo incêndio. Um deles contém etanol e outro está vazio. As equipes de combate às chamas atuam para resfriar o tanque com etanol para evitar que também seja atingido.

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Segundo a companhia, as empresas que atuam no Porto de Santos cederam equipamentos e funcionários para ajudarem no trabalho de combate ao incêndio em duas frentes: o Plano Integrado de Emergência, da Associação Brasileira de Terminais de Líquidos (ABTL), e o Plano de Ajuda Mútua, que engloba também indústrias dos municípios vizinhos de Cubatão e Mauá.

Mais um tanque está em chamas no pátio da Ultracargo, em Santos, litoral sul de São Paulo. Segundo a empresa, o tonel armazena gasolina e fica em um grupo de quatro tanques, ao lado dos outros quatro incendiados desde quinta-feira - em dois deles, o fogo já foi extinto.

Assim, quatro tonéis pegam fogo na tarde deste sábado (4) em diferentes bacias de contenção. Ao lado do quarto tanque incendiado há outros dois. Um deles vazio e o outro contém etanol. Ambos não foram afetados até o momento.

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O novo incêndio começou na tarde de sábado, apesar dos esforços dos bombeiros para conter a expansão do fogo no cais da Alemoa, no Porto de Santos.

Em nota à imprensa, a Ultracargo, empresa de armazenagem para granéis líquidos, informou que o incêndio em uma parte de seu terminal no porto de Santos atinge, neste momento, cinco tanques. Eles contêm exclusivamente gasolina e etanol.

Ainda de acordo com a companhia, os trabalhos para o isolamento da área e contenção do fogo continuam e a "atuação do corpo de bombeiros tem sido de extrema eficiência e dedicação, assim como das equipes brigadistas que estão apoiando". Até o momento, não há vítimas ou feridos em decorrência do incêndio, que já dura mais de 24 horas.

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Um tanque que armazena combustíveis explodiu por volta das 10 horas desta quinta-feira no bairro Alemoa, próximo ao Porto de Santos, litoral sul de São Paulo, dando início a um incêndio que pode durar de dois a quatro dias, segundo o Comando da Polícia Militar na Baixada Santista. O km 64 da Rodovia Anchieta e a Avenida Augusto Barata foram bloqueados, causando congestionamento. Não houve feridos graves.

Após a explosão, o incêndio se alastrou por outros três tonéis - cada um com capacidade para armazenar 6 milhões de litros de combustível -, que pertencem à empresa Ultracargo, especialista na estocagem de produtos químicos. Em nota, a companhia informou que todos os funcionários foram retirados do pátio assim que o alerta de incêndio foi disparado. Segundo a Ultracargo, ainda é prematuro especular sobre as causas do incêndio.

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Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitão Marcos Palumbo, a equipe encontrava dificuldades para combater as chamas por causa da alta temperatura, que provoca evaporação da água antes que ela atinja o fogo. Desta forma, a estratégia dos bombeiros é manter o resfriamento, com auxílio de uma espuma especial, e aguardar que todo o combustível armazenado seja consumido pelo fogo. Durante todo o dia, uma grande coluna de fumaça pôde ser vista de vários pontos de Santos e também de outros municípios da Baixada Santista. Por volta das 17 horas, os tanques começaram a desabar, provocando mais explosões e assustando quem estava próximo ao local.

Cerca de 80 homens do Corpo de Bombeiros e 35 viaturas (oito da capital e do ABC) trabalharam no local. O incêndio também mobilizou funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Defesa Civil, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Polícia Militar e da Brigada de Incêndio da Guarda Portuária.

A embarcação Governador Fleury, destinada ao combate de incêndios nos Portos de Santos e São Sebastião, foi enviada para o local para bombear água do mar para os caminhões.

Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a área atingida fica fora do porto. Cinco navios que estavam atracados foram retirados do local. A Codesp disse, porém, que o Porto de Santos não interrompeu os trabalhos e desmentiu a informação de que a Capitania dos Portos havia suspendido a navegação no estuário. A companhia informou que o movimento foi interrompido apenas na região do incêndio.

De acordo com a prefeitura de Santos, o Samu atendeu 15 pessoas no local, todos homens com superaquecimento. "Não é queimadura. Isso acontece porque as vítimas são funcionários da área industrial, usam roupas pesadas, sofrem alterações na pressão arterial e aumento na temperatura corporal", afirmou. Ainda conforme a Prefeitura, crises nervosas e inalação de fumaça também foram registradas nos pacientes. Todos foram atendidos no local e liberados. No Pronto-Socorro Central de Santos, três pessoas com crises nervosas também foram medicadas e liberadas.

O trânsito ficou bloqueado durante todo o dia em vários pontos da região. A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, fechou o acesso ao porto pelo Viaduto da Alemoa, no km 64 da Anchieta. Já a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou a Avenida Engenheiro Augusto Barata. Houve congestionamento na Anchieta e na Rodovia dos Imigrantes.

Um incêndio de grandes proporções atinge tanques de combustível da empresa Ultracargo, na área industrial da Alemoa, em Santos, litoral sul de São Paulo. Ao menos 40 viaturas do Corpo de Bombeiros estão no local - na Rua Engenheiro Augusto Barata, s/n -, além de viaturas do SAMU, Defesa Civil, Sabesp e Polícia Militar.

O 6º Grupamento de Bombeiros de Santos informou, por meio de nota, que o primeiro chamado foi recebido às 10h10 desta quinta-feira, 2. Segundo a corporação, o fogo está fora de controle. Ainda não há informações sobre vítimas.

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Foi acionado um plano de auxílio mútuo das indústrias de Cubatão, também na Baixada Santista, e um caminhão-tanque já foi enviado pela Refinaria de Cubatão, contendo seis mil litros de líquido gerador de espuma. Quatro técnicos em combate a produtos químicos também estão a caminho. Outras indústrias estão mandando equipes próprias.

Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a área atingida fica fora do Porto, mas a Brigada de Incêndio da Guarda Portuária foi enviada para auxiliar os bombeiros.

O trânsito está bloqueado em vários pontos da região. De acordo com a concessionária Ecovias, que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, o acesso ao Porto de Santos pelo Viaduto da Alemoa, no km 64 da Via Anchieta, está bloqueado. Há congestionamento na rodovia do km 61 ao 64, em direção ao litoral. No sentido contrário não há problemas.

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