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Cinquenta e seis políticos e familiares foram mortos no País nos primeiros nove meses deste ano, de acordo com dados do Grupo de Investigação Eleitoral (Giel), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Assassinado a tiros na porta de casa na noite desta terça-feira, 7, o vereador de São Gonçalo (RJ), Aldecyr Maldonado (PL), de 61 anos, é a vítima mais recente de crimes cometidos contra ocupantes de cargos públicos no Estado.

O parlamentar, conhecido como Cici Maldonado, foi atingido na cabeça por criminosos logo após ser deixado em casa por assessores. De acordo com a Polícia Militar do Rio, policiais foram acionados ao local após o registro dos disparos. O vereador foi levado ao Pronto-Socorro Central de São Gonçalo já sem sinais de vida.

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A equipe do vereador divulgou um comunicado nas redes sociais em que atribui a morte do vereador a uma tentativa de assalto. O caso, no entanto, ainda está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNISG).

"Informamos que, na noite de hoje, o nosso amigo vereador Cici Maldonado nos deixou de uma forma prematura, fruto de uma tentativa de assalto, aonde ceifaram a vida do homem que amava São Gonçalo e doou grande parte da sua vida para ajudar as pessoas", diz o comunicado.

De acordo com os dados do Giel, o Rio de Janeiro já registrou oito homicídios de políticos e familiares somente neste ano, 15% dos casos de todo o País. Outros 19 Estados também tiveram assassinatos de ocupantes ou ex-ocupantes de cargos públicos.

O grupo de pesquisadores da Unirio leva em consideração ex-políticos, candidatos, pré-candidatos, ex-candidatos e funcionários da administração pública no levantamento.

Além dos homicídios registrados neste ano, foram levantados 249 casos de algum tipo de violência (agressão, ameaça, atentado ou sequestro) contra lideranças políticas e familiares.

Ex-vereador do Rio assassinado neste ano

O ex-vereador Jair Barbosa Tavares, conhecido como Zico Bacana, também foi uma das vítimas de homicídio neste ano no Rio de Janeiro. Ele foi morto a tiros no início de agosto no bairro de Guadalupe, Zona Norte da cidade.

Zico Bacana já foi citado como chefe de milicianos em relatório da CPI das Milícias, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele também depôs em 2018 na investigação da morte da ex-vereadora Marielle Franco. A Polícia Militar informou que os disparos de arma de fogo partiram de um veículo não identificado que havia parado em frente a um estabelecimento comercial onde estava o ex-vereador.

Casa de vereador alvejada

A Polícia Civil do Rio investiga um ataque com arma de fogo contra o vereador Marcelo Diniz (Solidariedade), na comunidade da Muzema, na Zona Oeste da capital fluminense, no fim de agosto. A área é dominada pela milícia e fica dentro de uma região que se tornou alvo de disputa entre milicianos e traficantes.

Marcelo Diniz relatou que "por volta das 17h", foram disparados "mais de uma dezena de tiros de fuzil aqui na minha casa". O ataque foi registrado na 16ª delegacia da Barra da Tijuca.

O vereador filmou a entrada de um estabelecimento comercial e mostrou marcas de tiros nas paredes e de sangue no chão. Diniz afirmou que um funcionário da Prefeitura do Rio estava no local, "tomando café, conversando" e "recebeu dois tiros nas pernas". A Secretaria Municipal de Saúde informou, na ocasião, que o paciente foi atendido e recebeu alta hospitalar no mesmo dia.

"Todo mundo sabe que está tendo guerra aqui entre facções por disputa aqui do poder paralelo nessa região", disse o vereador. "Além da guerra do poder paralelo, isso aqui para mim está caracterizando um ataque contra a minha família, contra o vereador."

A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) está com processo seletivo aberto para a contratação de professor substituto na área de Letras/Literatura Brasileira. A remuneração oferecida é de R$  3.126,31 para o cumprimento de 40 horas semanais.

Os candidatos devem ter graduação em linguística, letras, artes, ciências humanas ou ciências sociais aplicadas ou mestrado nas mesmas áreas. Também são aceitos os candidatos com doutorado em letras. 

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O interessados só podem se inscrever pessoalmente até 16 de agosto, no endereço Unidade de Arquivo e Protocolo Setorial do Centro de Letras e Artes, situado na Avenida Pasteur, nº 436. A taxa de inscrição é de R$ 60,00.

Outras informações estão disponíveis no edital de abertura

A apresentadora Angélica passou por um constrangimento, na tarde de quarta (4), na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). Ela esteve na universidade para a gravação de um quadro para o seu programa Estrelas, mas foi hostilizada por um grupo de alunos que organizaram um coro de "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo."

Angélica foi à UniRio para gravar uma entrevista com Isabela Santoni e Rafael Vitti, atores de Malhação. Os dois se conheceram no campus e por isso a produção do Estrelas propôs que o casal relembrasse os tempos de faculdade juntos para a atração. A surpresa foi a reação dos estudantes que logo chegou à internet através de vídeos e fotos postados nas redes sociais.  A apresentadora deixou o local sem dar atenção às manifestações e também não se pronunciou posteriormente sobre o ocorrido. 

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A Secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior publicou, nesta quarta-feira (3), através do Diário Oficial da União (DOU), a aceitação do pedido de aumento de vagas em cursos de medicina de três universidades federais. Ao todo, são 405 vagas distribuídas em três estados.

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) poderá disponibilizar 100 vagas. A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) tem 160 vagas disponíveis. Já a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) deve abrir mais 145 vagas para o curso.

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Ainda não foi divulgado quando as vagas poderão ser oferecidas. Mais informações sobre a abertura das oportunidades podem ser conseguidas no Diário Oficial.

A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) investiga mais uma denúncia de fraude em matrículas de seus cursos de graduação. Uma aluna da Escola de Nutrição se inscreveu em 2011 sem que tivesse prestado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O caso foi descoberto no final de março e após a denúncia, durante o feriado da Semana Santa, uma das salas da coordenação do curso foi arrombada e os computadores foram violados.

O novo caso de fraude refere-se a uma aluna que frequentou as aulas sem que seu nome constasse nas listas de aprovados. A fraude foi detectada após a coordenação do curso identificar que havia uma aluna a mais na turma. A estudante teria abandonado o curso após a coordenação ter solicitado seus documentos pela terceira vez. Uma nova sindicância foi aberta para apurar a denúncia. Nesta segunda-feira, a diretora e a vice-diretora da Escola de Nutrição prestaram depoimento à comissão interna que investiga o caso.

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Diante das novas denúncias, a reitoria determinou que todos os diretores façam uma varredura em seus registros de matrícula para identificar casos suspeitos. Os diretores das unidades têm até o dia 20 de abril para apresentar um relatório sobre a situação dos estudantes admitidos a partir de 2009.

A Unirio informou por meio de uma nota que só se pronunciará sobre o novo caso após a conclusão das investigações. O prazo para o término da sindicância é de 30 dias. A reitoria também determinou a realização de uma auditoria externa no Sistema de Informações para o Ensino (SIE) da universidade. Uma licitação em caráter emergencial fará a análise do sistema que controla as matrículas da instituição. O objetivo é determinar se o sistema foi invadido.

A nova denúncia acontece uma semana após a descoberta da fraude envolvendo cinco alunos do curso de Medicina da universidade. Os alunos frequentavam as aulas com registros de matrícula de outros estudantes que haviam desistido das vagas. Os alunos foram suspensos e convocados para depôr na universidade, mas não apareceram. O caso foi encaminhado à Polícia Federal.

Na manhã desta segunda-feira, o reitor da Unirio, Luiz Pedro San Gil Jutuca, prestou esclarecimentos ao Ministério Público Federal do Rio, que abriu um inquérito civil para apurar as irregularidades. A Defensoria Pública da União também acompanha as investigações e convocou o reitor para uma reunião. O Ministério da Educação (MEC) considerou as novas denúncias como "muito graves" e informou que vai acompanhar de perto as investigações e cobrar da Unirio agilidade nas investigações. Segundo a assessoria do Ministério, a universidade ainda não apresentou um relatório das investigações.

A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) identificou cinco pessoas que acusa de terem usado irregularmente números de matrículas de outros alunos para frequentar as aulas da Escola de Medicina e Cirurgia. O caso é alvo de uma sindicância interna e de investigação da Polícia Federal. A principal suspeita é a de que haja um esquema de venda de vagas na unidade. O reitor Luiz Pedro San Gil Jutuca informou que pretende verificar se o sistema de informática da instituição é vulnerável e se a fraude foi cometida em outros cursos.

Os nomes dos cinco alunos sob suspeita - quatro mulheres e um homem - não constam de nenhuma lista de convocados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que é a única maneira para se matricular na UniRio. Apesar disso, eles estavam relacionados nas listas de presenças dos professores e frequentando as salas de aula. De acordo com ofício enviado pela universidade à PF na quinta-feira, os cinco não têm registro de entrada na Escola de Medicina e estavam usando números de alunos que foram regularmente inscritos no ano passado pela instituição, mas que, posteriormente, cancelaram suas matrículas. O caso foi revelado em matéria publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Globo.

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"Nunca vi nada parecido com isso. Estamos todos chocados. É certo que algo irregular aconteceu. Não quero tecer nenhum juízo de valor. Espero que não tenha sido um colega, um servidor público como eu, um servidor dessa instituição", disse o reitor. Jutuca informou que, apesar do prazo para a conclusão das investigações da comissão de sindicância ser amplo, vai cobrar pressa dos funcionários encarregados de apurar o caso. A previsão é de que o resultado da sindicância seja apresentado quarta-feira. "A urgência da questão que se apresenta requer que tenhamos uma conclusão mais rápida possível", afirmou o reitor.

Os alunos sob suspeita foram suspensos das aulas a partir desta segunda-feira. Eles foram convocados a prestar depoimento na comissão de sindicância a partir das 14 horas de terça-feira. A UniRio informou, no entanto, que ainda não conseguiu entrar em contato com nenhum deles, pois ninguém atende nos números de telefone que constam de suas fichas na universidade. Também foram identificadas inconsistências nos endereços dos estudantes.

O caso começou a ser investigado no início do mês passado. De acordo com a UniRio, um relatório sobre evasão de matrículas apontou uma inexplicável redução no número de cancelamentos de 15 para dez. Ainda segundo o reitor, a diretora da escola de medicina, Maria Lucia Pires, recebeu relatos de estudantes que desconfiavam da presença dos alunos sob suspeita em sala de aula. "Eles informaram que ninguém conhecia aquelas pessoas e que seus nomes não constavam de nenhuma das listas do Sisu (Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação)", disse o reitor.

Dos cinco alunos investigados, quatro nem sequer fizeram o Enem no ano passado. A única estudante que prestou o exame ficou classifica na 2.217ª posição. Jutuca disse que procurou o Ministério da Educação quando constatou as irregularidades e que foi orientado a instaurar uma sindicância e enviar um ofício para que a PF instaurasse um inquérito criminal para apurar o caso.

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