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Pesquisadores da da Universidade de Glasgow, na Escócia, desenvolveram uma impressora 3D que fabrica medicamentos em qualquer lugar. Para isso, basta ter o dispositivo e as especificações do remédio. Nos testes em laboratório, os cientistas conseguiram produzir o relaxante muscular baclofeno com a tecnologia.

Para conseguir, de fato, produzir os medicamentos é preciso uma impressora 3D que custa US$ 2 mil e a fórmula que contém o processo de fabricação do composto. Com esses ingredientes, o software criado pelos pesquisadores informa exatamente o que é necessário imprimir.

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O protótipo é capaz de seguir instruções digitais e escolher a sequência de reações necessárias para fazer moléculas de medicamentos complexas a partir de produtos químicos padrão. Além do relaxante muscular baclofen, os pesquisadores conseguiram produzir um anticonvulsivante e um remédio para combater úlceras e refluxo ácido com a tecnologia.

O processo parece bastante simples, mas custou aos pesquisadores quase seis anos para chegar a esse ponto. Usando a impressora 3D, a equipe criou diversas cápsulas do tamanho de uma garrafa d'água que podem realizar quatro reações químicas diferentes em 12 etapas. Os cientistas esperam que um dia a tecnologia torne os tratamentos mais personalizados de acordo com as necessidades de cada paciente.

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Cientistas da computação da Universidade de Glasgow estão ajudando a desenvolver uma ferramenta de busca para internet que utiliza sensores reais para fornecer respostas às consultas realizadas.

Confrontando os dados dos sensores - como câmeras e microfones - e cruzando referências com resultados de redes sociais - como o Twitter - usuários poderão receber respostas detalhadas a perguntas como "Em que parte da cidade ocorreram eventos de música ao vivo, nos quais amigos estiveram recentemente?", ou "o quão cheio está o centro da cidade?"

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O fundador do projeto europeu, conhecido como SMART (sigla em inglês para ferramenta de busca para conteúdo gerado em ambiente multimídia), será construído em tecnologia open source conhecida como Terrier – desenvolvida pela Universidade desde 2004.

Empresas como Atos, Athens Information Technology, Haifa Research Lab da IBM, Imperial College London, City of Santander, PRISA Digital, Telesto e Consorzio S3 Log, são parceiras do projeto. "O SMART foi baseado no conceito que conhecemos de 'cidades inteligentes'. Espaços físicos são cobertos por sensores que se comunicam entre si e podem ser pesquisados com a finalidade de obter informações", afirma o Dr. Iadh Ounis, da Escola de Ciências da Computação da Universidade de Glasgow. "Os resultados da pesquisa originados nessas cidades inteligentes podem ser reutilizados de várias formas, tornando o sistema mais eficaz."

A equipe da Universidade de Glasgow espera que, em 2014, o projeto SMART estará pronto para ser testado em uma cidade de verdade.

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