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Uma nota técnica, divulgada pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) nesta segunda (21), pede que o uso de balas de borracha em manifestações democráticas seja proibido em Pernambuco.

O material foi produzido pelo especialista em Policiamento e Segurança Pública Robson Rodrigues da Silva e motivado pela repressão violenta da PMPE à manifestação pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, realizada no dia 29 de maio. Na ocasião, dois homens perderam a visão, após terem sido alvejados por disparos de balas de borracha.

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De acordo com o Gajop, a “Nota Técnica sobre o emprego de munição de impacto controlado em manifestações pacíficas” tem o objetivo de contrapor tecnicamente os argumentos elencados pela polícia de Pernambuco sobre o uso do elastômero.

A instituição também produziu uma Minuta de Decreto que propõe estabelecer princípios e diretrizes para a atuação das forças policiais nas manifestações, eventos públicos, execução de mandados judiciais de manutenção, reintegração de posse e remoções.

“Nossas análises constatam que as armas menos letais, ainda que projetadas para reduzir o risco de ferimentos graves ou a morte de pessoas na atuação das forças de segurança, sobretudo na manutenção da ordem pública, podem causar danos físicos irreparáveis, inclusive a morte, quando não são observadas normas cruciais de segurança e as instruções do fabricante, ou quando usadas por agentes sem o devido treinamento, ou mesmo quando se desconhece aspectos fundamentais da composição material da munição, bem como os efeitos por elas produzidos nas pessoas. Nesse sentido, o Estado só deveria conceder o seu uso àqueles que realmente possuem o treinamento para o seu manejo adequado”, diz trecho da nota.

A nota e a minuta do Decreto foram encaminhados à Polícia Militar de Pernambuco, à Secretaria de Defesa Social e ao gabinete do governador de Pernambuco, Paulo Câmara. “A importância de seguir as orientações da Nota Técnica e de regulamentar o Decreto, a nível estadual, se dá pela necessidade de adequar a atuação das polícias do estado de Pernambuco aos princípios internacionais sobre o uso da força”, argumenta o Gajop, em posicionamento enviado à imprensa.

Não foi apenas o vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL) que falou abertamente sobre seus argumentos para que todas as drogas sejam legalizadas e regulamentadas para consumo. No Recife, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos (PSOL), disse que sua campanha também tem o “compromisso” sobre a questão da descriminalização das drogas. 

Boulos, que participou de um debate na Ocupação Marielle Franco, na noite dessa quarta-feira (16), falou que não vai tratar do assunto como um tabu que não pode ser falado apenas para não perder votos. O presidenciável expôs que, atualmente, mais de 30% da população carcerária do Brasil é por pequeno porte de droga ressaltando que são presos provisórios sem julgamento, em sua maioria. “A população carcerária brasileira dobrou nos últimos dez anos. Esse modelo fracassou. A população carcerária dobrou e não consta que a sociedade esteja mais segura por isso. A guerra às drogas tem décadas e não consta que o narcotráfico esteja menos ativo por isso”, explanou. 

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Boulos foi direto ao falar que a proibição dessas substâncias não impede o consumo. “Quem quer usar sabe onde comprar, vai lá, compra e usa. O fato de ser proibido não impede ninguém que quer de usar. Só gera toda uma movimentação que faz do país um dos maiores índices de homicídios do mundo. Nós temos mais homicídios no Brasil que a Síria, que está em guerra”.

Ele reafirmou que seu discurso será pela descriminalização. “Precisamos abrir esse debate com a sociedade de maneira tranquila quebrando preconceitos, sem nenhum tipo de tabu, mas dialogando com as crenças das pessoas porque fazer esse debate aqui entre nós é tranquilo e ganha aplausos, mas fazer esse debate para a dona de casa ou para o senhor da periferia é muito mais complicado”, acrescentou reforçando que a discussão sobre o tema tem que ser ‘cuidadoso e pedagógico’. 

Narcotráfico 

O psolista também falou que a guerra às drogas está matando a juventude. “A guerra às drogas, além de tudo, vamos combinar, não é exatamente uma guerra às drogas. Ela é a forma de encobrir uma atuação militar nas periferias, favelas e comunidades porque se este Estado brasileiro quisesse efetivamente enfrentar o narcotráfico, bom, teria que ser muito ingênuo para achar que o comando do narcotráfico está nas favelas, numa laje ou num barraco. Se o estado brasileiro quisesse enfrentar o narcotráfico iria começar pelo helicóptero de Zezé Perrella e não por invasão da Rocinha”.

Boulos ainda pontuou que é preciso uma nova política de segurança pública no país porque, segundo ele, a atual está “militarizada e violenta”, o que faz com que o Brasil tenha a polícia que mais mata no mundo e que mais morre também. “Este modelo de segurança pública faliu. Nós precisamos discutir que esse modelo que está matando a juventude pobre e negra nas periferias tem que ser revisto em todos os ângulos”, pontuou.

 

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Presente na vida dos pernambucanos há quase quatro décadas, as Lojas Cattan vivenciam, desde o começo do ano passado, uma sistemática mudança em sua estrutura e visual. Mais modernas e com uma decoração que segue padrões das megastores internacionais, a marca investe em seis linhas próprias e busca subir o padrão de seu público.

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Junto com o novo modelo de loja, também acontece o lançamento da nova coleção Outono/Inverno da marca. A designer de moda Rejane Seefelder, responsável pelas vestimentas, conta que todas as peças são produtos de um trabalho de pesquisa em moda, em que se busca informações sobre as próximas tendências.

"Nós fazemos a coordenação e adaptamos as tendências para que ocorra a composição dos looks", explica Seefelder. Para esta coleção, ela destaca as principais linhas que influenciaram as peças: "O gótico, o militar, peças camufladas, com spikes, tachas, caveiras, cruzes e pedrarias são a grande tendência da coleção, que vem com arabescos e tecidos adamascados que deixam a linha mais sofisticada", revela.

As cores? Verde e preto dominam a estação. Como sugestão para deixar o visual mais leve e adaptado ao calor de Recife, ela manda compor o visual com jeans. "É uma peça fundamental para a estação", diz a designer. E completa indicando que acessórios em neon e sobreposições de regatas coloridas com calças militares ou em cores mais alegres também fazem parte do guarda-roupa do outono/inverno 2013.

Para os homens, a dica é investir nas peças com detalhes góticos ou caveiras. O jeans também ressurge, não só o denim como o colorido. "Pode-se trabalhar na parte de cima com cores mais inusitadas, com listras e detalhes", aconselha Rejane Seefelder. A coleção já se encontra em todas as lojas da rede.

Reposicionamento da marca no mercado

"Há um ano e meio começamos a analisar novo conceitos e trabalhar na linha de fast fashion, que é uma moda mais rápida e com preço acessível", diz Flávio Catão, diretor da rede. Do piso ao teto, pode-se notar as mudanças. As araras também deixam claro que o investimento não foi apenas na decoração. "Investimos cerca de R$ 500 mil nesta loja (Av. Conde da Boa Vista), que é a maior da rede. E vamos manter o ritmo e modificar todas as lojas da rede", conta Catão.

Efraim Neves, diretor comercial do Grupo Catão, conta um pouco sobre as novidades: "O mercado está exigindo mudanças, está tudo muito rápido e nós pretendemos acompanhar isso. São 39 anos de história, precisávamos dessas mudanças, nos modernizar". Ele revela que as Lojas Cattan pretendem chegar a mais Estados do Brasil, inclusive fora da região Nordeste.

"São 25 lojas em Pernambuco, vamos reformar todas. Até o final de 2013, ao menos 70% das lojas estarão seguindo esse padrão", conta Neves. Escolhida para representar a nova fase da empresa, a filial localizada em uma das avenidas mais movimentadas da capital pernambucana foi estrategicamente pensada para reposicionar a marca no mercado: "Nós queremos atingir novos públicos e é aqui nesta região que ele se encontra", completou o diretor comercial.

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