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Criado em 2015, após a criadora Dandara Pagu sofrer violência polícial, o Vaca Profana desfilou, nesta segunda-feira (20), em Olinda. Exaltando a liberdade de corpos e a cantora Gal Costa, que faleceu em 2022, o bloco se concentrou, às 14h, na Praça do Fortim.

"É um momento de celebra o que é ser feminino basicamente. Esse ano, eu acho que terá muitas mulheres. Eu não sei se é a sede do Carnaval,mas o último ano que teve foi muito bonito, foi lotado", explica Dandara Pagu. À reportagem, ela conta que, em 2020, o Vaca Profana reuniu cerca de cinco mil pessoas. 

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"Eu sou muito fã da Gal. O nome do bloco veio da música que Caetano [Veloso] fez para ela. Então, esse bloco tem tudo a ver com ela. Com a morte da Gal, nada mais justo que a gente pretar essa homenagem a ela", ressalda Dandara. 

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Samara Felippo ainda está curtindo a alegria carnavalesca vivida nos dias de folia. Este ano, a atriz brincou fantasiada nas ladeiras de Olinda e fez questão de prestigiar o bloco Vacas Profanas. Na última segunda (2), ela compartilhou uma imagem do bloco e exaltou sua proposta de liberdade ao corpo feminino. 

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Durante o Carnaval olindense, Samara se jogou fantasiada pelas ladeiras ao lado de amigos e do namorado, Elidio Sanna. A atriz compartilhou vários dos momentos de folia em terras pernambucanas em seu Instagram, mas um deles demonstrou ter sido o mais especial para ela: a saída no bloco Vacas Profanas.

Samara postou uma foto cercada pelas amigas e legendou falando da importância do Vacas Profanas. Ela também falou da alegria de ter tido a experiência de ter brincado no bloco. "Esse dia foi um dos mais felizes do meu Carnaval. Mais um ano em um bloco feito por mulheres fortes, livres, cheias de amor e resistência. Bloco Vacas Profanas é um ato político criado como protesto após policiais agredirem Dandara Pagu. Foi libertador. Foi lindo também ver homens ao redor apoiando, fortalecendo o movimento. Parem de sexualizar nossos corpos. Manas lindas, obrigada por estarem ao meu lado". 

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A cantora curitibana Karol ConKa estremeceu a Coudelaria Souza Leão, na noite deste sábado (22), durante a 13ª edição do Festival Coquetel Molotov. Com a musicalidade de rapper, Karol cantou as suas canções e foi acompanhada aos berros pelo público que sabia na ponta da língua as letras das músicas.

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A artista, que levanta a bandeira do empoderamento feminino e que se declara feminista até antes de saber o significado da palavra, foi surpreendida por uma ação de quatro moças durante o seu show. As garotas, que estavam apenas de calça e com os rostos cobertos, fizeram um protesto a favor das mulheres e reforçando o empoderamento feminino.

De acordo com uma delas, a ação faz parte do projeto Vaca Profana, que defende o feminismo. Ainda conforme uma das meninas, elas foram convidadas pela organização do festival para realizar uma intervenção. Mesmo com essa afirmativa, ao tentar subir no palco, no momento que Karol cantava, um dos seguranças barrou, sendo interpelado pela própria cantora.

Após o bloqueio do segurança, as ativistas do movimento subiram no palco e foram cumprimentadas por Karol, que encerrou o show interpretando a canção Black to Black, de Amy Winehouse. Confira algumas das músicas que a rapper cantou e o momento da intervenção das ativistas.

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