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Os pais e responsáveis por crianças a partir de seis meses e menores de cinco anos deverão levar os pequenos para serem vacinados a partir deste sábado (24), até a próxima sexta-feira (30). Vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela, meningite, paralisia infantil, coqueluche, entre outras enfermidades, serão disponibilizadas para atualização da caderneta. As crianças receberão ainda a suplementação de vitamina A, que contribui para reduzir o risco de mortes por diarreia e ajuda no desenvolvimento e crescimento. 

"Com a atualização desses esquemas, pretendemos ampliar a cobertura vacinal das crianças, reduzindo, assim, a incidência de doenças. É importante que todas as crianças menores de cinco anos sejam levadas ao posto de saúde, mesmo que os pais achem que estão em dia com as vacinas. O trabalhador da saúde irá avaliar criteriosamente a caderneta para identificar se existe algo em atraso", explica a Coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Adriana Baltar.

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Cerca de 14 mil profissionais participarão da ação que disponibilizará as vacinas em mais de três mil postos de vacinação no Estado. Ao todo, serão oferecidas 11 tipos de vacina: BCG, hepatite B, pentavalente, inativada poliomielite (VIP), oral poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche).

Com informações da assessoria

 

Em ação para celebrar o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, que aconteceu no dia 28 de julho, o Ministério da Saúde, em conjunto com os estados e municípios, realiza em todo o país uma mobilização para testagem da doença. Até dia 3 de agosto, serão oferecidos testes para hepatites B e C e vacina para hepatite B nos postos de Saúde, em todos os estados brasileiros. A expectativa é realizar cerca de 170 mil testes durante este período.

Em agosto de 2011, o Ministério da Saúde introduziu testes rápidos para detecção das hepatites B e C no Sistema Único de Saúde (SUS). No primeiro ano, foram disponibilizados 30 mil testes para os dois tipos da doença. Já em 2012 foram 1,5 milhão, incluindo os dois tipos. Até o final deste ano, o Ministério da Saúde vai distribuir 2,4 milhões de testes. 

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Mais de 250 mil crianças entre 6 meses e menos de 5 anos ainda não foram vacinadas contra a poliomielite. A Campanha Nacional segue até esta sexta-feira (21) com expectativa de imunizar 631.037 meninos e meninas. Até agora, 60,29% do público alvo compareceu aos postos de saúde de Pernambuco.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), mesmo as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia podem receber as gotinhas. Em casos de infecções agudas, com febre acima de 38º C ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, os pais devem consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.

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A meta do Ministério da Saúde é imunizar 95% do público total. Apesar de estar erradicada do Brasil desde 1989, é preciso continuar mantendo o vírus fora de circulação no País, já que há outras localidades com casos, que podem ser exportados para o Brasil.

Com informações da assessoria

O prazo para vacinação gratuita contra a febre aftosa em Pernambuco se encerra nesta sexta-feira (31). Após este período, os criadores que não solicitaram a vacina terão que comprar o medicamento.

A primeira etapa da campanha foi iniciada no dia 1° de maio, abrangendo 73 municípios das regionais da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro) em Surubim, Palmares e Recife. Mais de 380 mil vacinas foram doadas aos produtores para a imunização do rebanho.

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Com informações da assessoria

Os casos de meningite em crianças de até dois anos no Brasil diminuíram nos últimos dois anos. É o que aponta a publicação Saúde Brasil 2011, elaborada pelo Ministério da Saúde.

Os tipos mais frequentes da doença - a meningocócica e a pneumocócica - reduziram 29% e 30%, respectivamente. Os casos de meningocócica registrados passaram de 770, em 2010, para 547, em 2011. Já os de pneumocócica reduziram de 284 para 200, no mesmo período, em todo o país.

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Entre os motivos para a diminuição da incidência está a oferta de vacinas através do Sistema Único de Saúde (SUS). O Programa Nacional de Imunizações (PNI) inclui no calendário básico as vacinas contra as meningites meningocócica, pneumocócica e tipo B.

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal. Ela pode ser causada bactérias, vírus, parasitas e fungos. No tipo mais grave, a bacteriana, a pessoa pode ir a óbito em 48 horas ou sofrer danos cerebrais que podem deixar sequelas. Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça intensa e contínua, vômito, náuseas, rigidez de nuca e manchas vermelhas na pele. A transmissão se dá por via respiratória, e o período de incubação varia de dois a 10 dias.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) lançou nesta terça-feira alerta sobre a importância da vacinação de adolescentes - faixa etária que tem calendário próprio de imunização, mas em que é mais difícil obter a cobertura necessária. Mais de 350 médicos de todo o País reuniram-se nesta terça-feira em São Paulo para discutir estratégias para ampliar a vacinação desse público.

Entre as preocupações dos médicos está a hepatite B, doença transmissível pelo beijo, relações sexuais, e pelo sangue, e que pode se tornar crônica, levando a complicações, como a cirrose. A vacina contra a hepatite B é a primeira a ser dada ao bebê, no nascimento, mas só entrou no Programa Nacional de Imunização a partir de 1998. Quem tem mais de 15 anos pode não ter recebido as doses necessárias. "A hepatite B é 100 vezes mais transmissível do que a aids. É preciso se certificar de que o adolescente tomou as três doses, que garantem a imunidade", afirmou o médico Renato Kfouri, presidente nacional da Sbim.

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Kfouri lembra que já há uma cultura de vacinar bebês e crianças, público em que a cobertura chega a atingir 100% para algumas doenças. Mas isso não ocorre com os adolescentes. "Luta-se para chegar a 40% de cobertura vacinal. Isso ocorre porque é difícil levar o adolescente à sala de vacina. Ele não se sente vulnerável às doenças".

Entre as barreiras, Kfouri aponta o fato de precisar haver uma negociação dos pais com o jovem, que precisa ser convencido da importância da vacina. "Também é necessário que os profissionais de saúde tenham outro entendimento sobre o assunto. Hoje, há vacinas criadas para que sejam aplicadas na adolescência, como a que protege contra o HPV. É um conceito novo".

Outra dificuldade está no fato de grande parte das vacinas próprias para os adolescentes não estarem disponíveis nos postos de saúde - caso do HPV, meningite, coqueluche (reforço), hepatite A e gripe. "A preocupação com o adolescente é que ele enfrenta riscos, não só pela idade, mas pelo comportamento. Ele se expõe mais socialmente, beija mais, tem uma atitude social que aumenta o contato com várias pessoas diferentes e fica mais suscetível", afirmou Isabella Ballalai, presidente da regional Rio da SBIm. "A atitude aumenta o risco para doenças infecciosas. Isso ficou evidente com o H1N1, quando muitos jovens foram afetados na pandemia, e no surto de meningite, na Bahia, ocorrido recentemente".

O Ministério da Saúde assinou hoje (20) um convênio para a instalação de uma fábrica de hemoderivados no Instituto Butantan, em São Paulo. O empreendimento receberá investimentos de R$ 195 milhões por meio de empréstimos da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo em bancos públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O acordo vai permitir a ampliação da coleta e a melhoria da qualidade de armazenagem do plasma humano no Butantan. Além disso, está prevista parceria com a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras) nas áreas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

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A unidade de hemoderivados vai entrar em funcionamento em 2014 e, em três anos, deverá atingir a capacidade de processar 150 mil litros de plasma por ano. Em conjunto com a fábrica da Hemobras, que está sendo construída em Pernambuco e processará 500 mil litros de plasma por ano, a produção nacional vai suprir todas as necessidades brasileiras de derivados de sangue.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o país gasta R$ 1,5 bilhão por ano na compra desses produtos, essenciais para feridos graves e pessoas com problemas de coagulação do sangue, como os hemofílicos. “São muito importantes para qualquer pessoa que pode precisar de um derivado de sangue durante um acidente ou uma cirurgia”, destacou Padilha.

O presidente do Butantan, Jorge Kalil, avaliou que a parceria vai permitir, simultaneamente, a redução dos gastos com a compra desses produtos e o desenvolvimento científico no país. “Vamos poder disponibilizar aos pacientes do Sistema Único de Saúde [SUS] hemoderivados produzidos localmente, o que representa não só uma economia para o país, mas o desenvolvimento de uma tecnologia nacional”.

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