Tópicos | vagas falsas

Um levantamento realizado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) aponta aumento de registros de crimes cibernéticos durante a pandemia da Covid-19 com relação a ofertas falsas de empregos por meio de sites. "Eles usam sites que oferecem vagas de empregos e coletam os dados pessoais das vítimas. Posteriormente, eles entram em contato com as pessoas e oferecem empregos a elas, mas alegam que para que seja feita a contratação, a pessoa precisa fazer um curso on-line, e cobram um determinado valor por ele”, explica o delegado Adriano Félix, por meio da assessoria.

Devido ao aumento das ocorrências, a Polícia Civil orienta as pessoas a procurarem informações sobre as empresas, que estão oferecendos as supostas vagas, e comprovar se de fato existem. Além disso, deve-se conferir os dados disponibilizados no boleto para ter conhecimento do destinatário do valor, detectando, assim, um possível golpe.

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Denúncias

Em caso de comprovação da fraude, a vítima deve procurar a unidade de segurança mais próxima para formalizar a ocorrência. Há, também, a possibilidade de realizar uma denúncia anônima por meio do Disque Denúcia (181). 

 

A busca por uma vaga de emprego gera bastante expectativa, principalmente, para quem está fora do mercado e deseja começar a trabalhar. No entanto, é preciso segurar a ansiedade e ficar atento às oportunidades falsas.

Para não cair em armadilhas e correr o risco de ter dados pessoais acessados, confira as dicas pontuadas pelo site de recrutamento e seleção 'Vagas.com' para identificar ofertas de emprego inexistentes e evitar golpes.

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Fuja de sites desconhecidos

Oportunidades de emprego, geralmente, são publicadas em endereços eletrônicos de mesmo segmento. Por isso, sites que fujam dessa temática são suspeitos de fraudes.

Informações genéricas

Atenção às informações dos anúncios. Vagas genéricas podem ser apenas um chamariz para construção de um banco de dados ou venda de serviços e produtos.

Cobrar valores para participar da seletiva ou curso

Empresas não podem cobrar taxas para os candidatos participarem de processo seletivo, muito menos, vender cursos sob a justificativa de que faz parte da triagem. Este tipo de cobrança é ilegal.

Contato imediato

Uma prática comum em fraude, de acordo com o Vagas.com, é o uso dos dados do candidato coletados há pouco tempo para ofertar algum produto ou serviço. Nestes casos, a pessoa deve redobrar os cuidados e não adquirir nada ou fornecer dados bancários.

Erros de ortografia e histórias improváveis

Os pequenos detalhes também precisam ser observados. Por isso, e-mails ou mensagens com linguagem muito informal e com erros de ortografia devem ficar sob suspeita.

Outro ponto é ficar atento às informações passadas pela recrutadora. "Busque pela empresa ou até pela oportunidade na internet. Veja se a empresa tem um site com informações sobre ela. Se realmente ela existir, e, se tiver algum meio de contato no site, ligue e certifique-se da existência da vaga”, observa Érika Castro, especialista em Aquisição de Talentos do site.

"Mesmo depois de checar as informações, nunca envie informações pessoais ou dados pessoais e nem faça nenhum pagamento para a empresa. Processos seletivos verdadeiros não exigem cursos 'obrigatórios' ou qualquer forma de cobrança dos candidatos", ressalta a especialista.

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