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Nesta sexta-feira (13), o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) declarou que a produção das videoprovas em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 está em sua fase final. 

A modalidade de aplicação atende, desde 2017, a estudantes surdos e com deficiência auditiva, que na edição deste ano são 3.840 participantes dos 6.121.363 dos inscritos. De acordo com o Inep, a elaboração das provas ficou a cargo de 16 profissionais, divididos entre as funções de tradutor, revisor, cinegrafista, intérprete, editor e coordenador. 

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A matriz de referência e a estrutura de avaliação das questões das videoprovas, segundo o Instituto, é a mesma da prova tradicional, com 45 questões em cada uma das quatro áreas do conhecimento avaliadas. A proposta de redação e os textos de apoio para motivar o aluno a fazer o texto também são traduzidos e o próprio participante transcreve o conteúdo para a folha de redação. Os participantes surdos contam com uma banca de correção de redações especializada, treinada para levar em consideração todas as características linguísticas dessa população.

O Enem impresso será realizado nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021. Já a versão digital está programada para 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

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As mídias onde estão gravadas as videoprovas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), traduzidas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), foram enviadas, nesta sexta-feira (21), para a gráfica que fará a reprodução do material. O transporte contou com escolta da Polícia Federal para garantir a segurança e o sigilo das informações. As videoprovas serão aplicadas pela primeira vez no Enem 2017 aos candidatos surdos ou com deficiência auditiva parcial que solicitaram o recurso.

De acordo com a diretora de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Eunice Santos, o transporte das videoprovas é feito com o mesmo aparato de segurança realizado na prova regular. "As questões do Enem, trabalhadas pelos técnicos do Inep com apoio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foram traduzidas para a linguagem de libras, arquivadas em dispositivo próprio e transportadas em total segurança para a gráfica responsável pela reprodução dos DVDs que serão distribuídos nos dias do exame", explica.

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O recurso de videoprova foi escolhido por 1.897 participantes surdos ou com deficiência auditiva com inscrições já confirmadas e desenvolvido pelo Inep em parceria com professores, pesquisadores e especialistas da UFSC e do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). Cerca de 50 mil participantes solicitaram atendimento especializado para o Enem. Desses, 4.957 são deficientes auditivos e 2.184 são surdos. Cada participante receberá um notebook para fazer as provas.

As orientações, os enunciados das questões e as alternativas de respostas serão apresentadas em libras, por meio de vídeos gravados em DVDs. O menu do vídeo é simples, fácil e autoexplicativo. Junto com o notebook e os DVDs, o participante também receberá o caderno de questões, a folha de redação e cartão-resposta, onde deverá marcar as respostas. O participante poderá escolher qual área do conhecimento fazer primeiro e poderá assistir aos vídeos na ordem que preferir. A videoprova terá o mesmo número, ordem e valor de questões da prova regular.

 

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