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Um protesto tomou conta dos arredores da Prefeitura do Recife na manhã desta quinta-feira (14). Cerca de 400 pessoas de várias comunidades da cidade reivindicam melhorias habitacionais. A manifestação acontece de forma pacífica.

A comunidade das Irmãs Franciscanas, localizada na Rua da Saudade, em Santo Amaro, reivindica um conjunto habitacional para que as 70 famílias pertencentes ao grupo possam morar. “Onde vivemos há muito lixo, escorpião e ratos. Não é local para uma pessoa viver”, disse Daniele Melo, moradora da comunidade.

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A coordenadora estadual do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Elizabeth Araújo, é contra a utilização do espaço público para fins privados e que deveria haver uma atenção especial para as comunidades. “Centenas de famílias vivem de ocupações irregulares e falta política séria de habitação no Estado. Há um déficit de 70 mil moradias em Pernambuco”, disse.

Também na manifestação, estão representantes da comunidade Rolga Benário, no bairro do Jiquiá, Zona Oeste do Recife. Os moradores tiveram ordem de despejo decretada para esta quinta-feira (14), mas conseguiram um acordo com o Governo do Estado para a permanência por mais 15 dias. 

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Segundo o coordenador geral da Organização e Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco (OLMP), o ato está na pauta da jornada de lutas pelas comunidades porque a prefeitura não tem política específica para isso. “O prefeito não tem habitação popular como prioridade da gestão. A situação é caótica. A Comunidade do Plástico não está recebendo o pagamento do auxílio moradia nem a promessa da pecúnia de R$ 1.500”, afirmou.

Os representantes das comunidades Irmãs Franciscanas, Rolga Benário e Comunidade Vila Sul estão realizando uma reunião como secretário de Governo da Prefeitura do Recife, Sileno Guedes, para passarem a demanda das reivindicações. 

Com informações de Jorge Cosme

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