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Djedah Medeiros Braga, natural de Manaus, no Amazonas, no coração da floresta amazônica, tem apenas 16 anos e já é considerado um virtuose no violão, que significa pessoa habilidosa, com excessiva aptidão para realizar algo. Djedah começou a tocar aos 10 anos. O pai lhe presenteou com um violão pequeno e o menino se arriscou a aprender sozinho em casa. Hoje ele toca com perfeição e compõe suas próprias músicas em seu tempo livre.

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O jovem violonista compartilha, em suas redes sociais (no Instagram são 41 mil seguidores), suas composições e algumas delas vêm de sonhos. Ele diz sonhar com a melodia e o sentimento que ela transmite, por exemplo: “como é se apaixonar”. Às vezes a inspiração vem da rua, em um simples ato de ir a padaria. Ele ouve alguém cantarolando e, ao voltar para casa, pega o violão e começa a tocar.

Destro para escrever e canhoto para tocar, Djedah é o único de seus parentes mais próximos que toca algum instrumento. “Minha família sempre ouviu muita música, só os irmãos do meu avô que tocavam, mas eu nunca tive contato com eles e meu avô foi o único deles que não tocava”, disse Djedah.

Seu grande sonho é propagar o violão basileiro e a cultura de seu país pelo mundo. “Minha principal inspiração musical é o Heitor Villa-Lobos. No violão, Baden PowellYamandu Raphael Rabello. Mas também muito do cancioneiro, Chico Buarque e Caetano Veloso”, contou o violonista.

Das referências citadas por Djedah, Yamandu Costa teve carreira semelhante à do jovem músico de Manaus. Yamandu é um grande violonista e compositor que começou também muito cedo na música. Com 7 anos já estudava com o pai. Aos 17, se apresentou pela primeira vez em São Paulo. A partir daí passou a ser reconhecido internacionalmente por criar interpretações de rara personalidade no violão de 7 cordas.

A origem do nome Djedah é árabe. Jidá é uma cidade na Arábia Saudita e seu nome significa “avó do mundo”, que seria a própria Eva. O violonista contou que seu pai teve um sonho em que Deus dizia para ele dar esse nome ao filho, e assim ele fez.

Além do violão, Djedah também gosta de desenhar e tem talento. Segundo ele, a outra atividade de que mais gosta é ler. Djedah já leu clássicos como Machado de Assis, William Shakespeare, Edgar Allan Poe, Fernando Pessoa, entre outros, nacionais e internacionais.

Conheça mais de Djedah nas redes sociais e no Youtube:  https://www.youtube.com/@Djedah

Por Ana Paula Mafra (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Concertos eruditos movimentaram as cidades de Recife, em Pernambuco, e João Pessoa, na Paraíba, durante 12 dias. Discussões e apresentações sobre essa fatia da área musical foram fomentadas por grupos nacionais e internacionais que estiveram presentes nessas duas  cidades, apresentando ao público o que há de melhor na produção fonográfica erudita nos últimos tempos.
 
Para encerrar a programação do 14º Virtuosi, a organização montou uma sequência interessante para este domingo (18), no Teatro de Santa Isabel, bairro de Santo Antônio, área central do Recife. Começando com apresentações infantis , com a Orquestra Criança Cidadã Meninos do Coque, sob regência do maestro Lanfranco Marcelletti, e culminando com o reconhecido quarteto francês “Le Quatuor Caliente”, famoso por sua ousadia em misturar jazz e tango. O grupo é formado por quatro jovens músicos apaixonados pelo Tango Nuevo de Astor Piazzolla: Gilberto Pereyra, bandoneon; Michel Berrier, violino; Cédric Lorel, piano; e Nicolas Marty, contrabaixo.
 
Este ano, o Virtuosi prestou homenagem aos compositores Franz Liszt (1811-1886) e Gustav Mahler (1860-1911).
 
Confira, abaixo, a programação prevista para este domingo (18):
 
15h VIRTUOSINHO & ORQUESTRA MENINOS DO COQUE & LANFRANCO MARCELLETTI, regente

Alberto NEPOMUCENO [1864-1920]
Serenata

Antonio VIVALDI [1678-1741]
Sonata para violoncelo e orquestra em mi menor, Op.14 nº5
Largo – Allegro – Largo – Allegro
FERNANDO JOSÉ TRIGUEIRO JUNIOR, cello

Joseph HAYDN[1732-1809]
Sinfonia nº 27
Allegro molto – Andante – Presto

Canções Brasileiras (arr. de Nilson Lopes)
Nesta Rua
O Cravo e a Rosa
Escravos de Job
Peixe Vivo
Pai Francisco
Samba Lê Lê

Klaus BADELT [1967]
Piratas do Caribe (arr. Ted Ricketts)
The Medallion Calls
Blood Ritual
Walk The Plank
The Black Pearl
The Medallion Calls

FESTIVAL DISNEY (arr. Nilson Lopes) –
When you wish upon a star (Pinóquio)
Arabian Nights (Aladin)
Heigh-ho (Branca de Neve)
Beauty & the Beast (A Bela e a Fera)
Bibbidi – Bobbidi – Boo (Cinderela)
Can you feel the love tonight (O Rei Leão)
Under the sea (A Pequena Sereia)

16h FESTIVAL FRANZ LISZT [1811-1886]
Grande etudes de Paganini, S. 141 (1851)
Étude nº1 em sol menor
Étude nº2 em Mi bemol Maior
Étude nº3 em sol sustenido menor, “La Campanella”
Étude nº4 em Mi Maior
Étude nº5 em Mi Maior
Étude nº6 em lá menor
JIHYE CHANG SUNG, piano

SCHUBERT/LISZT
Aufenthalt
Staendchen
Soirees de Vienne Valse Caprice No.6
WAGNER – LISZT
Spinnerlied (da ópera Der Fliegende Hollaender)
Elsas Brautzug (da opera Lohengrin)
Einzug der Gaeste (da opera Tannhäuser)
LISZT
Valse oubliée nº 1
Mephisto Walzer nº 1
PETER LAUL, piano

Rapsódia Húngara em mi bemol maior
Rapsódia Húngara em lá menor
Liebestod (transc.Tristan e Isolde de Wagner)
Gretchen am Spinnrade (transc. Lied de Schubert)
Valsa de Fausto (Gounod)
VICTOR ASUNCION, piano

18h LE QUATUOR CALIENTE
Astor PIAZZOLLA [1921-1992]
Primavera Porteña
Lo que vendra
Romance del diablo

Gustavo BEYTELMANN [1945]
El Desaparecido

Astor PIAZZOLLA [1921-1992]
Fugata
Onda nueve

Alberto GINASTERA [1916-1983]
Danza de la mora donosa

Astor PIAZZOLLA [1921-1992]
Triunfal
Contrabajissimo
Solitude

Enrique SABORIDO [1877-1941]
Felicia

Alejandro SCARPINO & Juan CALDARELLA
Canaro en Paris

Astor PIAZZOLLA [1921-1992]
Otono porteño

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