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Nesta quinta-feira (3), o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Sílvio Costa Filho (PRB), exigiu do Governo do Estado explicações sobre a declaração do ex-candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB), que afirmou ter sido “monitorado” pela Segunda Seção da Casa Militar do Governo de Pernambuco durante sua campanha eleitoral.

Em resposta à crítica da oposição, o líder do Governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges (PSB), reafirmou que a denúncia é completamente improcedente e criticou Costa Filho. “Trata-se apenas de uma evidente tentativa do deputado Silvio Costa Filho de fazer marola em cima do assunto”, disparou o deputado.

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Na última terça-feira (1), Antônio Campos convidou a imprensa pernambucana para uma coletiva. Na ocasião, ele disse que faria “uma avaliação do resultado da eleição em Olinda e os seus desdobramentos”.

No ato, Campos afirmou que “foi acompanhado pela segunda seção da Casa Militar sem o meu conhecimento. Soube, através do meu serviço de segurança, o que é um fato atípico e indevido. Cheguei a comentar que estranhava isso em uma conversa com o secretário da Casa Civil, Figueira, que desconversou e disse desconhecer”, disse durante a coletiva.

 

Depois da bancada de oposição na Alepe tecer críticas ao Programa Pacto pela Vida, o líder do Governo no legislativo estadual, Waldemar Borges (PSB), se pronunciou sobre o tema. De acordo com o socialista, antes das cobraças serem direcionadas ao Governo do Estado, os oposicionistas deviriam exigir mais ação de combate a violência, por parte do Governo Federal. 

 “O que estamos fazendo hoje aqui em Pernambuco é reconhecido internacionalmente. Mesmo em 2014, observamos a diminuição da violência em vários segmentos importantes, como o das mulheres e o LGBT. Certamente, muito mais estaríamos fazendo se contássemos com o posicionamento proativo de um Governo Federal que insiste em fingir que não tem nada a ver com isso”, pontuou Borges.

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Para o parlamentar o crescimento da violência em Pernambuco não é tão alarmante se comparado às estatísticas do país. Segundo Waldemar Borges, a redução da criminalidade no estado foi mérito da capacidade de gestão de Eduardo Campos. “Isso só ocorreu em Pernambuco graças a uma forte determinação de governo, a uma extraordinária capacidade de gestão e uma enorme dedicação de milhares de profissionais ligados à área”, afirmou, ressaltando que Pernambuco conseguiu diminuir gradativamente a violência e a redução apenas não foi evidenciada em 2014.

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