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Principal esperança de título da Grã-Bretanha em Wimbledon, Andy Murray não decepcionou na sua partida de estreia no terceiro Grand Slam da temporada, disputado em quadras de grama, e derrotou nesta segunda-feira o alemão Benjamin Becker, número 92 do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/3 e 6/2, em 1 hora e 53 minutos.

Na partida desta segunda, o atual vice-campeão de Wimbledon fez 11 aces contra apenas cinco do seu adversário. Além disso, o britânico somou 38 winners e 16 erros não-forçados, diante de 26 bolas vencedoras e 18 equívocos do seu adversário. Na segunda rodada, ele vai enfrentará o vencedor do duelo entre seu compatriota James Ward e o taiwanês Yen-Hsun Lu.

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Nesta segunda, Murray chegou a abrir 4/1 no primeiro set, com uma quebra de serviço no quarto game, mas permitiu a reação de Becker, que devolveu a quebra no sétimo game. No décimo, porém, o escocês converteu um break point e fechou a parcial em 6/4.

No segundo set, Murray salvou dois break points e converteu o único que teve, no oitavo game. Em seguida, confirmou o seu saque e fechou a parcial em 6/3. A terceira parcial foi a mais fácil da partida para o britânico. O número 2 do mundo não teve o seu saque ameaçado e converteu break points no primeiro e sétimo games para triunfar por 6/2 na parcial, fechando o duelo em 3 sets a 0.

Também nesta segunda, o francês Jo-Wilfried Tsonga avançou para a segunda rodada de Wimbledon. O número sete do mundo, que foi semifinalista em Roland Garros, derrotou o belga Dadvid Goffin, 83º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4), 6/4 e 6/3, em 1 hora e 54 minutos.Na partida, Tsonga fez 18 aces, converteu três de seis break points e salvou o seu saque na única vez em que esteve ameaçado.

Na segunda rodada, o francês vai encarar o letão Ernests Gulbis. Nesta segunda, o número 39 do mundo venceu o também francês Edouard Roger Vasselin, 71º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/1), 6/4 e 7/5, em 2 horas e 27 minutos. Gulbis fez 20 aces, conseguiu quatro quebras de serviço e perdeu o seu saque duas vezes. O francês chega ao duelo com uma vantagem de 3 a o no confronto direto.

Número 12 do mundo, o croata Marin Cilic se garantiu na segunda rodada de Wimbledon ao vencer o cipriota Marcos Baghdatis, 40º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4, em 1 hora e 33 minutos. Seu próximo adversário será o francês Kenny De Schepper, número 80 do mundo, que venceu o italiano Paolo Lorenzi, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (8/6), 6/4 e 6/2.

Já o sérvio Janko Tipsarevic caiu logo na primeira rodada de Wimbledon. Nesta segunda, o número 14 do mundo perdeu para o compatriota Viktor Troicki, 44º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 7/6 (7/5). Agora, Troicki vai medir forças com o russo Andrey Kuznetsov, número 78 do mundo, que passou pelo espanhol Albert Montanes (6/3, 6/4, 3/6 e 6/3).

Responsável por uma das maiores zebras da história de Wimbledon ao eliminar nesta segunda-feira o espanhol Rafael Nadal, o belga Steve Darcis já sabe qual será o seu próximo adversário em Wimbledon. O número 110 do mundo vai encarar o polonês Lukasz Kubot, que passou pelo russo Igor Andreev (6/1, 7/5 e 6/2).

O norte-americano John Isner avançou para a segunda rodada ao vencer o russo Evgeny Donskoy (6/1, 7/6 e 7/6) e vai encarar o francês Adrian Mannarino, que bateu o espanhol Pablo Andujar (6/1, 6/2 e 6/3). O espanhol Nicolas Almagro derrotou o estoniano Jurgen Zopp (6/4, 7/6 e 7/5) e agora enfrentará o francês Guillaume Rufin, que passou pelo australiano Marinko Matosevic (6/1, 4/6, 6/4 e 6/3).

O polonês Jerzy Janowicz superou o britânico Kyle Edmund (6/2, 6/2 e 6/4) e vai encarar o checo Radek Stepanek, que venceu o australiano Matt Reid (6/2, 6/2 e 6/4). O argentino Juan Monaco derrotou o alemão Bastian Knittel (6/4, 6/2 e 6/3) e terá o norte-americano Rajeev Ram, que eliminou o eslovaco Lukas Lacko (7/5, 6/4, 6/7 e 6/2), como adversário na segunda rodada. Já o russo Mikhail Youzhny bateu o holandês Robin Haase (6/4, 7/5 e 7/5) e enfrentará o canadense Vasek Pospisil, que passou pelo francês Marc Gicquel (6/3, 6/2 e 7/6), como adversário na segunda rodada de Wimbledon.

A disputa de Wimbledon começou nesta segunda-feira com uma grande zebra. Favorito ao título e embalado por uma temporada praticamente perfeita, o espanhol Rafael Nadal foi eliminado logo na estreia do Grand Slam inglês, realizado nas quadras de grama em Londres. E, numa derrota histórica, caiu diante de um tenista de pouca expressão no cenário internacional: o belga Steve Darcis, atual 135.º colocado da ATP, que bateu o poderoso rival por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4), 7/6 (10/8) e 6/4.

É a primeira vez que Nadal é eliminado logo na estreia de um torneio do Grand Slam. Antes, ele já tinha perdido numa segunda rodada, basicamente no começo de carreira e na edição passada de Wimbledon, quando sofria com uma contusão no joelho que o deixou fora das quadras durante todo o segundo semestre. Naquela ocasião, o improvável algoz do espanhol foi o checo Lukas Rosol.

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Ironia do destino, Nadal acabou dando adeus precoce a Wimbledon na condição de único tenista com vaga já assegurada na próxima edição do ATP Finals, torneio que reunirá os oito melhores jogadores da temporada, entre 4 e 11 de novembro, também em Londres.

Para completar, o atual quinto colocado do ranking mundial vinha traçando um retorno brilhante ao circuito profissional. Desde que voltou a jogar, em fevereiro, o espanhol conquistou sete títulos e alcançou nove finais. Por causa deste desempenho assombroso, ele lidera com folga o ranking que contabiliza apenas os pontos obtidos nesta temporada. Ele acumulou um total de 7.000, enquanto o sérvio Novak Djokovic é segundo desta listagem, tem 5.030.

Nadal sonhava em conquistar nesta edição de Wimbledon o seu 13.º Grand Slam, sendo que ele faturou, no último dia 9, o seu oitavo título de Roland Garros, outro feito histórico de sua carreira.

Nesta segunda, porém, Nadal voltou a amargar um dia daqueles para esquecer. No primeiro set, ele conseguiu quebrar o saque do rival uma vez, mas teve o serviço ameaçado por 11 vezes na parcial e em uma delas Steve Darcis conseguiu uma quebra. E, no tie-break, o belga foi melhor ao fazer 7/4.

No segundo set, mais uma vez cada tenista converteu um break point e a disputa foi novamente para o tie-break, no qual Darcis voltou a triunfar, agora por apertados 10 a 8.

Confiante com a boa vantagem no placar, Darcis obteve uma nova quebra no início do terceiro set e, sem ser superado no serviço até o fim, liquidou o confronto em 6/4.

No fim, o belga teve premiada a sua agressividade em quadra, no qual obteve 13 aces e 53 winners, contra 32 bolas vencedoras do espanhol.

Uma das candidatas ao título de Wimbledon, a russa Maria Sharapova enfrentou dificuldades, mas estreou com vitória no Grand Slam londrino, disputado em quadras de grama. Nesta segunda-feira, a número 3 do mundo derrotou a francesa Kristina Mladenovic, 37ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 6/3, em 1 hora e 42 minutos.

Campeã de Wimbledon em 2004, Sharapova enfrentou dificuldades especialmente no primeiro set da partida, que não teve quebras de serviço e foi definido apenas no tie-break, com vitória da russa, após 58 minutos. Na segunda parcial, Sharapova converteu um break point no quarto game e em seguida abriu 4/1. Assim, precisou apenas manter o seu saque nos games seguintes para fechar o set em 6/3.

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Classificada para a segunda rodada de Wimbledon, a atual vice-campeã de Roland Garros aguarda a definição da sua próxima adversária. Sharapova vai encarar a vencedora da partida entre a norte-americana Melanie Oudin e a portuguesa Michele De Brito.

Também nesta segunda, a sérvia Jelena Jankovic, número 14 do mundo, avançou na estreia em Wimbledon ao vencer a britânica Johanna Konta por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/5. Sua próxima oponente será a compatriota Vesna Dolonc, que bateu a belga Yanina Wickmayer (3/6, 6/2 e 6/4).

A espanhola Carla Suarez Navarro venceu a compatriota Lourdes Dominguez Lino (6/2 e 6/2) e vai enfrentar a croata Mirjana Lucic-Baroni na segunda rodada. Já a romena Sorana Cirstea superou a suíça Stefanie Voegele (7/5 e 7/6) e medirá forças com a italiana Camila Giorgi.

A bielo-russa Victoria Azarenka estreou com vitória em Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado em quadras de grama em Londres. Nesta segunda-feira, a número 2 do mundo superou uma torção no joelho, sofrida durante o segundo set, para derrotar a portuguesa Maria João Koehler, 106ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, em 1 hora e 32 minutos.

No primeiro set, Azarenka venceu os três games de serviço de Koehler e perdeu o seu saque uma vez para triunfar por 6/1. A bielo-russa levou um susto na segunda parcial ao escorregar e torcer o joelho. Mesmo assim, ela dominou o set, conseguiu novamente três quebras de saque contra apenas uma da sua adversária, e triunfou por 6/2.

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Classificada para a segunda rodada, Azarenka já conhece a sua próxima adversária em Wimbledon. A número 2 do mundo vai encarar a italiana Flavia Pennetta, 166ª colocada no ranking da WTA, que derrotou a britânica Elena Baltacha (6/4 e 6/1).

Já a italiana Sara Errani foi a vítima da primeira zebra nesta edição de Wimbledon ao ser eliminada na sua estreia. A número 5 do mundo, que foi semifinalista em Roland Garros, perdeu para a porto-riquenha Monica Puig, 65ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, em 1 hora e 22 minutos.

Bastante agressiva, Puig converteu quatro de oito break points na partida e perdeu o seu saque apenas uma vez. Além disso, teve 38 winners contra apenas 15 da italiana. Classificada para a segunda rodada, a porto-riquenha vai encarar a espanhola Siliva Soler Espinosa, que bateu a japonesa Misaki Doi (1/6, 6/4 e 6/1).

Número 12 do mundo, a sérvia Ana Ivanovic avançou na sua estreia em Wimbledon ao vencer a francesa Virginie Razzano, 158ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/1) e 6/0, em 1 hora e 7 minutos. Sua próxima adversária será a canadense Eugenie Bouchard, que bateu a Casaque Galina Voskoboeva (5/7, 7/6 e 6/4).

A checa Eva Birnerova venceu a norte-americana Varvara Lepchenko (6/2, 4/6 e 6/4) e vai encarar a ucraniana Lesia Tsurenko, que passou pela espanhola Lara Arruabarrena Vecino (6/1 e 6/3). A também checa Lucie Safarova bateu Lauren Davis (6/4 e 6/0) e enfrentará na segunda rodada a italiana Karin Knapp, que venceu a checa Lucie Hradecka (6/3 e 6/4). Já a francesa Alize Cornet superou a norte-americana Vania King (4/6, 6/3 e 6/1).

Atual campeão de Wimbledon, Roger Federer iniciou a defesa do título e a busca pelo seu oitavo título do Grand Slam inglês de forma arrasadora nesta segunda-feira. O tenista suíço cedeu apenas cinco games ao romeno Victor Hanescu ao vencer por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/0, em Londres, após apenas 69 minutos.

Cabeça de chave número 3 desta edição da tradicional competição realizada na capital inglesa, Federer terá pela frente na segunda rodada o ucraniano Sergiy Stakhovsky, que horas mais cedo eliminou o brasileiro Rogério Dutra Silva, também com facilidade, ao aplicar 6/4, 6/0 e 6/4.

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Federer tem pela frente uma chave complicada em Wimbledon, no qual projeta um provável confronto com o espanhol Rafael Nadal já nas quartas de final, antes de um possível duelo com o britânico Andy Murray na semifinal.

Nesta segunda, o suíço não tomou conhecimento de Hanescu, atual 48.º colocado do ranking mundial, que já havia sido derrotado nos cinco duelos anteriores que travou com o recordista de títulos de Grand Slam.

Absoluto quando encaixou o seu primeiro saque, com o qual aproveitou 90% dos pontos que disputou, Federer não ofereceu nenhuma chance de quebra de serviço ao rival em toda partida e, ao converter seis de oito break points, encaminhou o seu triunfo de forma rápida. O último set, finalizado com um "pneu" (6/0), durou apenas 18 minutos.

Preciso, Federer cometeu apenas seis erros não-forçados na partida desta segunda, contra 13 de Hanescu, além de ter contabilizado 32 winners, diante de apenas 14 bolas vencedoras do romeno. Como saldo desta superioridade, o suíço acumulou um total de 81 pontos e viu seu rival fazer só 36.

Em outro jogo encerrado há pouco em Wimbledon, o austríaco Jurgen Melzer também estreou com vitória ao vencer o italiano Fabio Fognini por 3 sets a 1, de virada, com 6/7 (5/7), 7/5, 6/3 e 6/2. Também já garantido na próxima fase está o francês Stephane Robert, que superou o colombiano Alejandro Falla por 6/3, 7/6 (7/5) e 7/5.

Se o brasileiro Rogério Dutra Silva foi eliminado no primeiro jogo encerrado nesta segunda-feira na chave de simples de Wimbledon, o seu compatriota Marcelo Melo estreou com vitória na primeira partida da disputa de duplas masculinas desta edição do Grand Slam inglês. Ele e o croata Ivan Dodig derrotaram o colombiano Santiago Giraldo e o norte-americano Michael Russell por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/7 (3/7) e 6/2.

Com a vitória obtida nesta segunda, Melo e Dodig se credenciaram para enfrentar na segunda rodada os vencedores do confronto entre a parceria formada pelo lituano Ricardas Berankis e o taiwanês Yen-Hsun Lu e a dupla firmada pelos poloneses Tomasz Bednarek e Mateusz Kowalczyk.

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Cabeças de chave número 12 em Wimbledon, o brasileiro e o croata também puderam voltar a comemorar uma vitória nesta segunda, depois de terem sido eliminados já na estreia dos Torneios de Queen's e Eastbourne, também realizados em piso de grama e preparatórios para o Grand Slam inglês.

Sem mais nenhum brasileiro na chave de simples de Wimbledon, pois Rogério Dutra Silva era o único representante do País nesta disputa, o Brasil ainda conta com outros três tenistas nas duplas masculinas da competição. Entre eles, destaque para Bruno Soares, que forma com o austríaco Alexander Peya a parceria número 2 do mundo nesta temporada. Eles estrearão contra o norte-americano Eric Butorac e o israelense Andy Ram.

Já André Sá e Marcelo Demoliner, outros dois tenistas do País nesta disputa, atuarão juntos na estreia diante dos irmãos Mike e Bob Bryan, principais duplistas do mundo na atualidade. Os brasileiros deram azar no sorteio da chave da competição e jogarão como franco atiradores diante dos cabeças de chave número 1 do Grand Slam.

Único brasileiro na chave principal de simples masculina desta edição de Wimbledon, Rogério Dutra Silva foi eliminado já no jogo de estreia do Grand Slam, nesta segunda-feira, em Londres. Ele foi superado pelo ucraniano Sergiy Stakhovsky, que ganhou por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/0 e 6/4, no primeiro jogo encerrado entre os homens neste longo dia de confrontos na capital inglesa.

Atual tenista número 2 do Brasil e hoje centésimo colocado do ranking mundial, posto que ele assumiu nesta segunda, Rogerinho não conseguiu segurar o 116.º jogador da ATP no piso de grama da mais tradicional competição do tênis mundial.

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Essa foi a segunda vez que Dutra Silva encarou Stakhovsky no circuito profissional, sendo que o ucraniano já havia levado a melhor sobre o brasileiro no duelo anterior entre os dois. Também neste ano, o ucraniano superou o rival por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3, no Torneio de Nice, na França, em quadra de saibro.

Com a vitória na primeira rodada, Stakhovsky se credenciou para enfrentar na próxima fase o vencedor do duelo entre Roger Federer e o romeno Victor Hanescu, também previsto para ser encerrado nesta segunda. Atual campeão de Wimbledon e sete vezes vencedor do Grand Slam inglês, o tenista suíço figura como terceiro cabeça de chave da competição.

No duelo diante do brasileiro, o ucraniano não teve o serviço ameaçado nenhuma vez no primeiro set e aproveitou a única chance que teve de quebrar o saque do rival para assegurar a vantagem inicial de 6/4.

Na segunda parcial, mais uma vez absoluto no saque, Stakhovsky converteu três de seis break points para aplicar um "pneu" (6/0) sobre o brasileiro. E, no derradeiro set, Dutra Silva finalmente conseguiu ameaçar o saque do adversário, mas não foi feliz em nenhuma das duas oportunidades de quebra que teve e, superado no único break point cedido ao rival na parcial, levou o 6/4 que liquidou o jogo em apenas uma hora e 20 minutos.

Em outro duelo já encerrado nesta segunda-feira na chave masculina, o francês Benoit Paire foi à segunda rodada de Wimbledon ao vencer o romeno Adrian Ungur por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 4/6, 6/3 e 6/1. Com isso, ele terá pela frente na próxima fase o ganhador da partida entre o norte-americano John Isner e o russo Evgeny Donskoy, também prevista para esta segunda.

Na busca por seu oitavo título em Wimbledon, Roger Federer terá pela frente a partir desta segunda-feira um dos maiores desafios de sua carreira. O suíço poderá ter duelos muito complicados desde as quartas de final, contra o espanhol Rafael Nadal, passando por uma eventual semifinal contra o britânico Andy Murray e uma aguardada final contra o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, em seu caminho até o troféu que lhe daria o recorde de títulos na grama inglesa.

Federer, contudo, não parece se intimidar com a perspectiva de duros confrontos. "Estou pronto para o desafio. Gosto de chaves difíceis. Não me encolho diante delas. Vencer um Grand Slam nunca foi fácil", afirmou o suíço, atual número três do ranking da ATP, que fará sua estreia nesta segunda-feira. Por ser o atual campeão, ele abrirá a competição na quadra central, contra o romeno Victor Hanescu.

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Federer aposta na sua larga experiência na grama para fazer a diferença nas fases mais avançadas do Grand Slam britânico. "Eu acredito que na grama, quanto mais você joga, mais você aprende sobre ela. Hoje eu sei o que é preciso [para vencer], o que é importante. A empolgação é a mesma. Ainda estou faminto por títulos e quero vencer para provar como ainda posso jogar bem aqui".

Com a experiência e a motivação, o suíço vê com naturalidade os jogos difíceis que terá pela frente. "Eu tenho uma chave muito complicada, por ter Rafa logo nas quartas. Mas se você quer vencer aqui, você tem que bater os melhores. É para isto que estou aqui", declarou.

Recordista de títulos de Grand Slam, com 17 troféus, Federer busca neste ano se isolar na lista de vencedores de Wimbledon. Atualmente ele está empatado com o norte-americano Pete Sampras e o britânico William Renshaw, todos com 7 títulos.

Um dia antes do início desta edição de Wimbledon, Grand Slam que começa nesta segunda-feira, Serena Williams revelou ter pedido desculpas para Maria Sharapova, em Londres, após causar polêmica em uma entrevista ao comentar de forma crítica o relacionamento da russa com o búlgaro Grigor Dimitrov, também tenista profissional.

A norte-americana, atual líder do ranking mundial, disse para a revista Rolling Stone, em citar nomes, que uma tenista top 5 do ranking mundial, no caso Sharapova, estava mantendo um relacionamento apenas para ser convidada para festas e disse que o namorado da tenista em questão tinha "coração negro".

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"Se ela (Sharapova) quer ficar com um cara que não respeita seus sentimentos, vá em frente", afirmou Serena na entrevista, antes de ter as suas declarações rebatidas pela russa no último sábado. A atual terceira colocada da WTA mandou a norte-americana cuidar do seu próprio relacionamento e contra-atacou de forma pesada ao comentar o namoro da tenista com seu treinador, Patrick Mouratoglou. "Se ela quer falar sobre algo pessoal, talvez ela devesse falar sobre seu relacionamento com seu namorado, que era casado, está obtendo o divórcio e tem filhos", disparou.

Na entrevista coletiva deste domingo, Serena revelou que se desculpou pessoalmente com Sharapova já na última quinta-feira, na tradicional festa dos tenistas prévia a Wimbledon. "Eu fui até Maria, porque ela foi trazida para a situação por conclusões tiradas pelo repórter (da Rolling Stone) que entrevistou Serena. Disse que me desculpava se ela ficou ofendida. Quero ser clara nesse momento e dizer que sinto muito por tudo isso", disse a norte-americana.

Serena também evitou rebater Sharapova, atual vice-líder do ranking, pelas declarações polêmicas dadas pela russa no último sábado, que dão conta do seu namoro com o técnico Patrick Mouratoglou. A norte-americana apenas reconheceu que a resposta dada pela atual terceira colocada do ranking mundial servirá para ela ficar "focada" apenas no seu tênis, admitindo que faltou um pouco deste foco apenas no esporte durante parte da temporada passada.

Sorteadas em lados diferentes da chave de Wimbledon, Serena e Sharapova só poderão se enfrentar em uma eventual final do Grand Slam, sendo que no último confronto entre as duas a norte-americana bateu a russa na decisão de Roland Garros.

A rivalidade entre Serena Williams e Maria Sharapova ganhou mais um capítulo neste sábado (22), quando a russa fez um comentário ácido e crítico sobre a norte-americana, o que deve aumentar o clima de animosidade entre ambas, dois dias antes do início de Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada, disputado em quadras de grama em Londres.

Em uma entrevista coletiva prévia do torneio, Sharapova foi questionada sobre um artigo da revista Rolling Stone em que Serena fez comentários críticos, sem citar nomes, sobre uma Top 5 e seu namorado. "Se ela quer ficar com um cara que não respeita seus sentimentos, vá em frente", disse Serena, em declaração que seria sobre a russa e o búlgaro Grigor Dimitrov.

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Sharapova, então, mandou Serena a cuidar do seu próprio relacionamento. "Se ela quer falar sobre algo pessoal, talvez ela devesse falar sobre seu relacionamento com seu namorado, que era casado, está obtendo o divórcio e tem filhos", disparou, ao comentar o namoro de Serena com seu treinador, Patrick Mouratoglou.

Sorteadas em lados diferentes da chave de Wimbledon, Serena e Sharapova só podem se enfrentar na decisão do Grand Slam londrino. Dentro da quadra, a norte-americana tem ampla vantagem sobre a russa. A número 1 do mundo venceu 14 dos 16 duelos contra a terceira colocada no ranking da WTA, sendo que o último deles foi a final de Roland Garros. Sharapova não vence Serena desde 2004.

O sorteio das chaves de Wimbledon foi realizado nesta sexta-feira e desenhou uma rota complicada para Roger Federer, atual campeão e sete vezes vencedor do Grand Slam que começará na próxima segunda, em Londres. O tenista suíço poderá encarar o espanhol Rafael Nadal nas quartas de final e o britânico Andy Murray nas semifinais.

Rei no piso de saibro, Nadal já conquistou o título de Wimbledon por duas vezes, enquanto Murray foi finalista do ano passado, quando foi derrotado justamente por Federer, que neste ano irá estrear na capital inglesa diante do romeno Victor Hanescu.

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Já na segunda rodada o recordista de títulos de Grand Slam poderá ter pela frente o brasileiro Rogério Dutra Silva, único tenista do País na chave de simples desta edição de Wimbledon, que medirá forças na estreia contra o ucraniano Sergiy Stakhovsky.

No mesmo lado da chave de Federer, Nadal começará a sua campanha na capital inglesa diante do belga Steve Darcis, enquanto Murray terá pela frente o alemão Benjamin Becker e já projeta um possível duelo de quartas de final contra Jo-Wilfried Tsonga, sexto cabeça de chave. O tenista francês, que eliminou Federer da última edição de Rolando Garros, irá estrear contra o belga David Goffin.

ROTA MAIS SUAVE - O sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial e cabeça de chave número 1 de Wimbledon, não pode reclamar do sorteio desta sexta-feira. Ele irá estrear contra o alemão Florian Mayer e o seu lado da chave só prevê um primeiro duelo mais complicado a partir das oitavas de final, quando poderá encarar o alemão Tommy Haas, que já bateu o sérvio no Grand Slam inglês, em 2009, e ganhou três de oito confrontos que travou com o rival até hoje.

Já nas quartas de final Djokovic poderá ter pela frente o checo Tomas Berdych, sétimo cabeça de chave e um rival perigoso, mas que é um velho freguês do tenista número 1 do mundo. O francês Richard Gasquet, nono pré-classificado e outro que o sérvio se acostumou a bater no circuito profissional, também é um possível adversário para as quartas.

David Ferrer, quarto cabeça de chave, irá estrear contra o argentino Martin Alund e é um possível rival de Djokovic na semifinal. Do mesmo lado da chave do espanhol está o argentino Juan Martín del Potro, que terá como primeiro adversário o também espanhol Albert Ramos e poderá medir forças com Ferrer nas quartas de final.

DUPLAS - A chave de duplas masculinas de Wimbledon também foi sorteada nesta sexta e foi muito ruim para os brasileiros André Sá e Marcelo Demoliner, que atuarão juntos e terá pela frente na estreia os irmãos norte-americanos Mike e Bob Bryan, maiores duplistas da atualidade e cabeças de chave número 1 em Londres.

Já o brasileiro Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya, atuais vice-líderes do ranking mundial de duplas, estrearão contra o norte-americano Eric Butorac e o israelense Andy Ram e poderão encarar os irmãos Bryan nas semifinais.

Outro brasileiro na chave de duplas de Wimbledon, Marcelo Melo irá estrear ao lado do croata Ivan Dodig diante da parceria formada pelo colombiano Santiago Giraldo e o norte-americano Michael Russell.

Depois de ser eliminada na segunda rodada do qualifying da chave feminina de simples de Wimbledon, na última quarta-feira, a brasileira Teliana Pereira deu adeus nesta quinta às chances de participar desta edição do Grand Slam inglês e do primeiro de sua carreira. Atuando ao lado da colombiana Mariana Duque-Marino, ela caiu na segunda e última fase do quali da chave de duplas da competição ao ser derrotada pela francesa Stephanie Foretz Gacon e pela checa Eva Hrdinova, que ganharam por 2 sets a 1, com 6/4, 3/6 e 9/7.

Anteriormente, Teliana e a tenista da Colômbia passaram pela japonesa Misaki Doi e pela portuguesa Maria João Koehler por 2 sets a 1, com 7/6 (7/4), 4/6 e 6/3, na primeira fase do qualifying. Porém, desta vez amargaram uma derrota em jogo bastante equilibrado diante das cabeças de chave número 1 desta fase da competição.

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Atual 123.ª colocada do ranking mundial, Teliana caiu na segunda rodada do quali de simples em Wimbledon ao perder de virada da belga An-Sophie Mestach, a 184.ª do mundo, que venceu com parciais de 6/7 (4/7), 7/5 e 6/1. Antes disso, a tenista número 1 do Brasil derrotou a britânica Amanda Carreras por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/5.

Ao ser eliminada desta nova disputa nesta quinta-feira, Teliana não conseguiu quebrar dois jejuns do tênis feminino brasileiro em torneios de Grand Slam. O Brasil não tem uma representante na chave feminina de simples de um Grand Slam desde 1993, quando Andrea Vieira foi eliminada na primeira rodada do US Open. Já em duplas, a última brasileira a jogar um dos quatro torneios mais importantes do circuito profissional foi Maria Fernanda Alves, que disputou o Aberto da Austrália de 2005.

A brasileira Teliana Pereira fracassou na tentativa de se classificar para o primeiro Grand Slam da sua carreira. Nesta quarta-feira, a número 123 do mundo foi eliminada na segunda rodada do qualifying de Wimbledon, o terceiro Grand Slam do ano, e deixou o País sem representantes na chave principal do torneio feminino, disputado em quadras de grama em Wimbledon.

Após a estreia vitoriosa no qualifying, Teliana perdeu, de virada, para a belga An-Sophie Mestach, 184ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 7/5 e 6/1. Na partida, a brasileira esteve muito perto da vitória, pois venceu a primeira parcial e conseguiu uma quebra de serviço no segundo set, mas acabou levando a virada. No terceiro set, não ofereceu qualquer resistência.

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Eliminada no qualifying, da chave feminina de simples, Teliana vai tentar participar do torneio de duplas. Ela e a colombiana Mariana Duque vão estrear no qualificatório contra a japonesa Misaki Doi e a portuguesa Maria João Koehler. Caso vençam, estarão na final do qualifying.

O Brasil não tem uma representante na chave feminina de simples de um Grand Slam desde 1993, quando Andrea Vieira foi eliminada na primeira rodada do US Open. Entre os homens, Rogério Dutra Silva será o único representante do País na chave de simples, pois todos brasileiros caíram no qualifying e Thomaz Bellucci, contundido, desistiu de participar do torneio.

O All England Club divulgou nesta quarta-feira (19) a lista de cabeças de chave de Wimbledon e anunciou que o espanhol Rafael Nadal, campeão de Roland Garros, será apenas o número 5. Com isso, ele poderá ter que enfrentar o suíço Roger Federer, o sérvio Novak Djokovic ou o britânico Andy Murray, todos campeões de torneios do Grand Slam e três primeiros colocado no ranking da ATP, nas quartas de final.

Djokovic é o cabeça de chave número 1 de Wimbledon, seguido por Murray, Federer, o espanhol David Ferrer e Nadal, que caiu no ranking da ATP após se afastar das quadras por cerca de sete meses por causa de uma lesão no joelho esquerdo, depois de ser eliminado pelo checo Lukas Rosol, então número 100 do mundo, na segunda rodada do Grand Slam britânico no ano passado, em uma das maiores surpresas da história do torneio.

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No mesmo ano, Ferrer se classificou pela primeira vez para as quartas de final em 10 tentativas em Wimbledon e acabou sendo derrotado por Murray em quatro sets. O espanhol é um especialista em quadras de saibro, mas mesmo assim foi campeão duas vezes do Torneio de Hertogenbosch. Neste ano, porém, foi eliminado logo na estreia ao perder na última terça-feira para o belga Xavier Malisse.

Nadal venceu sete dos nove torneios que disputou em seu retorno ao tênis, incluindo Roland Garros no mês passado, mas caiu para o quinto lugar no ranking, ultrapassado por Ferrer, que foi vice-campeão do Grand Slam francês. A determinação dos cabeças de chave de Wimbledon é feita através do ranking da ATP, combinado ao desempenho dos tenistas em torneios realizados em quadras de grama nos últimos 12 meses.

Com a definição, Nadal poderá ter que vencer todos os três melhores jogadores ranqueados, se quiser voltar a ser campeão de Wimbledon, torneio que conquistou em 2008 e 2010, além de faturar o seu 13º título de um torneio de Grand Slam. O alemão Michael Stich foi o último tenista a alcançar tal feito, na edição de 1991 de Wimbledon. O espanhol vai descobrir a sua rota na sexta-feira, quando será realizado o sorteio das chaves.

"Eu me inscreveria para estar nas quartas de final contra o Rafa amanhã se alguém me oferecesse isso", disse Murray, ao site da BBC. "Você poderia dizer que se eu passasse desse jogo, então a semifinal poderia não ser tão difícil, mas se você quer ganhar os maiores torneios, você tem que vencer os melhores jogadores em todo o mundo. Realmente não importa onde eles estão no sorteio", completou.

O francês Jo-Wilfried Tsonga é o sexto cabeça de chave, à frente de Tomas Berdych, apesar de estar atrás do checo no ranking da ATP. Vice-campeão do Torneio de Queen's no último fim de semana, o croata Marin Cilic está em 12º lugar no ranking, mas foi apontado como cabeça de chave número 10.

Entre as mulheres, a norte-americana Serena Williams, líder do ranking da WTA e dona de cinco títulos de Wimbledon, é a cabeça de chave número 1, seguida pela bielo-russa Victoria Azarenka. A relação das cinco primeiras pré-classificadas são a russa Maria Sharapova, a polonesa Agnieszka Radwanska e a italiana Sara Errani.

Ainda sem se recuperar de uma lesão abdominal, Thomaz Bellucci desistiu de disputar o Torneio de Wimbledon. O brasileiro pretendia voltar às quadras na grama inglesa, a partir do dia 24, mas recuou ao sentir uma fisgada no abdômen durante um treino, na semana passada.

"Tinha muita esperança de voltar a jogar na próxima semana. Nos últimos dois meses venho me dedicando integralmente à minha recuperação, mais de sete horas diárias entre fisio, físico e técnico para estar 100% e voltar a fazer o que mais gosto que é jogar. Quando já estava me sentindo bem melhor, aconteceu essa fisgada e tive que recuar novamente", explicou o número 1 do Brasil.

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A fisgada acabou atrapalhando a preparação de Bellucci para Wimbledon. Por recomendação médica, ele interrompeu os treinos. "A previsão é de retornar aos treinos na semana que vem. Minha meta é voltar o quanto antes, mas infelizmente não posso assegurar em qual torneio", declarou.

Afastado dos treinamentos, o brasileiro está se dedicando à fisioterapia e aos trabalhos físicos. "Pela primeira vez estou tendo uma vida normal como a dos meus amigos e da minha família, fazendo coisas simples como ir à padaria, por exemplo. Outro dia consegui ir no estádio ver o Palmeiras jogar, coisa que não fazia há tempos", disse o tenista.

"Também estou tendo tempo para refletir uma série de coisas e a vontade de jogar só aumenta. Por isso, não vejo a hora de voltar a minha rotina de jogos, treinos e viagens", admitiu o brasileiro.

Bellucci está afastado do circuito desde o fim de abril, quando sofreu a lesão durante o Torneio de Barcelona. Seu objetivo era voltar às competições em Eastbourne, nesta semana, para se preparar para Wimbledon.

Contudo, desistiu na semana passada. Nesta terça, ele também desistiu do Grand Slam britânico. Sem Bellucci, o Brasil contará somente com Rogério Dutra Silva na chave principal masculina, a partir do dia 24.

Venus Williams anunciou nesta terça-feira que não competirá em Wimbledon neste ano. Pentacampeã na grama inglesa, a experiente norte-americana atribuiu a desistência a um dor na costas.

"Infelizmente, não poderei jogar em Wimbledon neste ano. Estou extremamente decepcionado porque sempre amei a competição. Mas preciso de tempo para recuperar minhas costas", afirmou a tenista, em comunicado na sua página oficial no Facebook.

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Venus espera voltar às quadras no início de julho para disputar o World Team Tennis, torneio de tênis por equipes disputado nos Estados Unidos. "Estou ansiosa para jogar no Mylan World Team Tennis, a partir do dia 8 de julho. Agradeço muito aos fãs pelo amor e apoio recebido. Verei vocês novamente nas quadras em breve."

Com a decisão, Venus deixará de competir em Wimbledon pela primeira vez em sua carreira desde que começou a disputar o tradicional torneio, em 1997. Desde então, ela faturou cinco títulos - 2000, 2001, 2005, 2007 e 2008 - e foi vice-campeã em outras três edições, nas quais foi derrotada pela irmã Serena.

Teliana Pereira estreou com vitória na chave do qualificatório de Wimbledon nesta terça-feira. A brasileira de 24 anos superou a local Amanda Carreras sem dificuldades, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/5, e avançou à segunda rodada.

Na sequência, Teliana terá como adversária a belga An-Sophie Mestach, que precisou de três sets para vencer na estreia. A tenista tem apenas 19 anos e ocupa o 184º lugar no ranking da WTA. Mestach foi campeã em simples e nas duplas da chave juvenil do Aberto da Austrália de 2011.

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Na chave masculina, o Brasil perdeu nesta terça seu último representante no quali. Marcelo Demoliner não resistiu ao norte-americano Bobby Reynolds e foi eliminado em dois tie-breaks, com parciais de 7/6 (7/3) 7/6 (9/7). Demoliner havia sido o único dos seis brasileiros a passar da rodada de abertura do quali, na segunda.

Com todas estas eliminações, o Brasil contará apenas com Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva na chave principal masculina de simples em Wimbledon. O primeiro ainda se recupera de uma lesão no abdômen, mas não deve desistir da competição. Dutra Silva, por sua vez, vai disputar a chave principal na grama inglesa pela primeira vez na carreira.

Os organizadores de Wimbledon, mais tradicional torneio de Grand Slam do circuito profissional do tênis, anunciaram nesta terça-feira um aumento de 40% na premiação em dinheiro da competição que será realizada entre 24 de junho e 7 de julho, em Londres.

A nova premiação anunciada prevê a distribuição de um total de 22,6 milhões de libras (cerca de US$ 34,4 milhões), o que representa um aumento de 6,5 milhões de libras (aproximadamente US$ 9,9 milhões) em relação ao ano passado.

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Ao anunciar esta nova premiação, a organização de Wimbledon destacou que este é o maior aumento de premiação em um só torneio e representará o maior valor total pago em uma competição da história do tênis profissional.

Os campeões masculinos e femininos de simples deste ano receberão 1,6 milhão de libras (algo em torno de US$ 2,4 milhões) cada um. Em 2012, Roger Federer e Serena Williams ganharam 1,15 milhão de libras (cerca de US$ 1,75 milhão) cada um pelos títulos que conquistaram em Wimbledon.

O aumento de premiação também irá beneficiar de forma significativa os tenistas que forem eliminados nas fases iniciais de Wimbledon. Quem cair nas primeiras três rodadas neste ano ganhará 60% a mais do que os jogadores que perderam nos mesmos estágios do Grand Slam em 2012. Já os tenistas que forem derrotados no qualifying receberão 41% a mais do que o valor pago aos atletas que não conseguiram avançar até a chave principal no ano passado. Já os torneios de duplas de Wimbledon terão um aumento de 22% em sua premiação.

Para completar, a organização do Grand Slam revelou que planeja a construção de um segundo teto retrátil. Ele contemplaria a quadra 1 do complexo de All England Club, que já conta com uma cobertura nestes moldes para a quadra central. Porém, este segundo teto está previsto para ficar pronto apenas na edição de 2019 de Wimbledon. Por causa das constantes chuvas que atrasam a programação dos jogos na capital inglesa, desde 2009 o evento conta com uma cobertura retrátil em sua quadra central.

Roger Federer voltou a fazer história no tênis neste domingo. Sem se intimidar com a pressão da torcida inglesa, o suíço derrotou o escocês Andy Murray na final de Wimbledon por 3 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/5, 6/3 e 6/4, bateu recordes e voltou ao topo do ranking da ATP.

A conquista histórica do sétimo título na grama inglesa coroa a recuperação do suíço no circuito, que não vencia um torneio deste nível desde o Aberto da Austrália de 2010. Com mais este troféu, ele ampliou seu recorde para 17 títulos de Grand Slam. Ao todo, soma 75 títulos na carreira, cinco deles somente neste ano.

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Com a vitória deste domingo, Federer igualou o recorde de sete títulos do norte-americano Pete Sampras e do britânico William Renshaw em Wimbledon. O segundo, porém, obteve o feito na década de 1890, quando o atual vencedor disputava somente a final da edição seguinte.

Aos 30 anos, Federer também igualou Sampras ao voltar ao topo do ranking. Quando a lista da ATP for atualizada na segunda-feira, o suíço alcançará as mesmas 286 semanas na liderança do americano. O recorde à frente do ranking (ele já detém a melhor marca de semanas não consecutivas) deverá acontecer sete dias depois, quando ele atingirá 287 semanas na ponta.

Murray, por sua vez, desperdiçou a chance de encerrar um incômodo jejum dos britânicos. Um tenista da casa não levanta o troféu em Wimbledon desde 1936, quando Fred Perry foi campeão de simples. Na sexta-feira, ele colocara fim ao jejum que perdurava desde 1938, ao chegar à final. O último britânico a alcançar a decisão foi Bunny Austin.

O JOGO - Ansiosa pela grande decisão, a torcida não podia esperar um início de partida melhor para Murray. O escocês aproveitou a apatia de Federer e impôs uma quebra de saque logo no primeiro game. Confiante, não se abalou quando o suíço devolveu a quebra e voltou a se impor no serviço do rival para fechar em 6/4.

O segundo set foi mais equilibrado. Os tenistas confirmavam seus serviços com bons saques até o 12º game, quando Federer contou com um vacilo de Murray para obter nova quebra, fechar o set e empatar o confronto.

O suíço, porém, teve seu embalo quebrado no início da terceira parcial por causa do início da chuva. A partida foi paralisada por cerca de 40 minutos para o fechamento do teto retrátil. Passado o intervalo, Federer voltou melhor e dominou o duelo até quebrar o saque de Murray.

Abatido por ter sofrido a virada no placar, Murray reduziu o ritmo no quarto set. Mais agressivo, Federer aproveitou o momento e pressionou o saque do rival até obter nova quebra no quinto game (5/2).

Cada vez mais pressionado, Murray passou a ter dificuldade para manter o serviço e não resistiu ao potente saque do suíço no décimo game. Federer selou a vitória histórica após 3h24min de duelo.

Considerado decadente por muitos, Roger Federer não conteve as lágrimas ao se sagrar heptacampeão de Wimbledon neste domingo. Observado pela esposa e pelas filhas gêmeas, o suíço foi alçado ao topo do ranking novamente ao vencer Andy Murray na decisão disputada na grama inglesa.

Embalado pela conquista e por novos recordes, o tenista de quase 31 anos disse viver "momento mágico" ao retornar à liderança do ranking. "Eu nunca deixei de acreditar. Passei a jogar mais, mesmo depois de constituir família. Tudo deu certo. Vivo um grande momento, com grande confiança e tudo isso veio junto", declarou, após levantar seu 17º troféu de Grand Slam.

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A vitória deixou Federer com os mesmos 7 títulos do norte-americano Pete Sampras, seu ídolo, e do britânico William Renshaw. "Alcancei Pete Sampras, que é meu herói. Então, isso é incrível", afirmou o suíço. "É ótimo vencer novamente aqui. Parece que isso sempre esteve presente em mim".

Com motivação renovada, Federer disse ter feito em Wimbledon uma de suas melhores atuações da carreira. "Acho que mostrei o meu melhor tênis nos últimos dois jogos. Não podia estar mais feliz", comentou, se referindo aos duelos com Murray e Novak Djokovic, a quem desbancará no ranking na lista a ser atualizada na segunda-feira.

Desta forma, o suíço se tornará o segundo mais velho a ocupar o topo do ranking, com 30 anos e 335 dias de vida, atrás apenas do americano Andre Agassi, líder do tênis aos 33 anos e 131 dias.

Enquanto Federer aumentava a lista de troféus, Murray sofria o quarto revés em uma final de Grand Slam. Desta vez, diante da empolgada torcida inglesa. Emocionado, o escocês agradeceu o apoio do público. "Com a torcida a favor, fica mais fácil jogar. Muitos falaram sobre a pressão, mas tudo fica diferente quando você tem o apoio dos torcedores", afirmou o número quatro do mundo.

Apesar da derrota, Murray disse ter ficado orgulhoso de poder jogar esta decisão. "Acho que fiz uma boa partida, com golpes muito precisos, games apertados. A atmosfera estava ótima. Foi um grande jogo, apesar de eu ter perdido. Acho que todo mundo pôde aproveitar".

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