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Quase todos os 25 milhões de moradores de Xangai foram confinados neste sábado (2), devido ao surto de covid mais grave na China em dois anos, e em condições muito rígidas que provocam o receio de alguns pais, que temem a separação de seus filhos.

A capital econômica da China virou nos últimos dias o epicentro de uma nova onda de contágios no país, relacionada com a variante Ômicron, que começou a acelerar no início de março.

Para evitar um confinamento total, prejudicial para a economia, as autoridades municipais primeiro confinaram de maneira alternada as duas metades da cidade para realizar uma triagem geral.

A parte oeste de Xangai (Puxi) iniciou o confinamento na sexta-feira, quando o leste (Pudong) deveria suspender as restrições após quatro dias de fechamento.

Neste sábado, a prefeitura anunciou finalmente a manutenção mais ou menos rigorosa das medidas em quase toda esta área de Xangai, onde ficam os emblemáticos arranha-céus do distrito de negócios.

A decisão representa um confinamento de fato da maior cidade da China, onde estão presentes várias multinacionais e que representa quase 4% do PIB do gigante asiático, segundo analistas.

Diante do aumento de casos, várias salas de exposições da metrópole foram transformadas nos últimos dias em centros de quarentena improvisados.

Alguns pais afirmam temer um confinamento em caso de teste positivo. Também estão preocupados com seus filhos, dos quais poderiam ser separados, com base nas rígidas regras de isolamento.

"Minha filha não tem nem quatro meses. Se testar positivo, ela será colocada em quarentena sozinha", declarou à AFP Law, um morador da cidade que não revelou o nome completo.

Caso os pais testem positivo para covid e tenham que ser isolados, a cidade fornecerá "ajuda rápida" aos menores desacompanhados, afirmou Zeng Qun, alto funcionário do governo municipal, citado pela agência Xinhua neste sábado.

As crianças que forem deixadas sozinhas em casa serão atendidas por "tutores temporários" ou serão levadas para o local previsto nestes casos, acrescentou o funcionário.

Alimentação vezes de difícil acesso em alguns casos, pacientes recusados no hospital, medo de quarentena solitária: os moradores de Xangai expressaram descontentamento nesta sexta-feira (1º) com o confinamento progressivo da cidade mais populosa da China.

Xangai e seus 25 milhões de habitantes enfrentam o surto mais grave de coronavírus desde o início da pandemia, que pegou de surpresa a estratégia nacional de 'covid zero'.

Para evitar o confinamento total diante da variante ômicron, a prefeitura determinou o confinamento alternado das duas metades da cidade para organizar a testagem.

O leste da metrópole (Pudong) ficou completamente confinado por quatro dias, iniciados na segunda-feira. A partir desta sexta-feira é a vez do oeste (Puxi) pelo, em tese, mesmo tempo.

No entanto, muitos complexos residenciais em Pudong, onde estão localizados os emblemáticos arranha-céus do distrito comercial, permanecem confinados devido à descoberta de casos positivos.

"É de fato um confinamento geral da cidade", considera um internauta na rede social Weibo. O anúncio do confinamento no domingo causou uma correria aos supermercados de consumidores ansiosos por estocar alimentos.

Desde então, os preços dos vegetais aumentaram - triplicando em alguns mercados. Outra preocupação: mesmo os aplicativos de entrega de produtos frescos em casa, muito populares na China, estão com dificuldades devido à falta de entregadores para acompanhar a demanda, que explodiu.

"Normalmente, é super simples. Tudo está disponível e é entregue em meia hora ou uma hora", explica à AFP Dona Tang, 42 anos, diretora de uma consultoria.

"Mas agora alguns produtos não estão mais disponíveis. E a entrega demora muito".

- "Mal administrado" -

Agora é necessário fazer um pedido assim que a loja online abre pela manhã para esperar ser entregue durante o dia.

No entanto, não se deve temer escassez, de acordo com a imprensa estatal, que mostrou horticultores trabalhando "24 horas por dia" nos subúrbios de Xangai para atender à demanda.

As autoridades anunciaram que estão distribuindo cestas de produtos frescos.

"A equipe médica está trabalhando muito duro", mas no geral "acho que é mal administrado", disse à AFP Sun Jian, que está confinado desde sexta-feira.

"Por exemplo, forçar as pessoas a fazer fila para o teste de covid, ajuda a espalhar o vírus", considera o morador de 29 anos.

"Mas o que todo mundo teme é ser mandado para quarentena nesses locais pré-fabricados que servem como quartos de isolamento. As condições são muito ruins".

Este é o lugar onde estão atualmente a esposa e o filho de Dong, de 32 anos, que testou positivo esta semana.

"O quarto deles é novo, mas não tem gás. Portanto, não há água quente, apenas água fria e eles não podem tomar banho", explica à AFP.

A imprensa também relata casos de pacientes com asma ou que necessitavam de diálise que morreram após não serem aceitos nos hospitais por falta de testes negativos de covid.

Uma autoridade da cidade, Ma Chunlei, admitiu esta semana que os preparativos foram "insuficientes".

No Weibo, uma hashtag foi criada para permitir que os habitantes de Xangai relatem seus problemas. A prefeitura criou uma linha de apoio.

O ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira mais de 7.200 novos casos positivos em todo o país – incluindo cerca de 4.500 em Xangai. Números altos para a China, que aplica a estratégia 'covid zero'.

O porta-voz do ministério da Saúde, Mi Feng, disse que a vontade de seguir a política era "inabalável".

Muitos moradores de Xangai, no entanto, continuam surpresos com as dificuldades da metrópole, que imaginavam impossíveis na cidade, a mais rica da China.

"Acho que o orgulho de muitos por sua cidade diminuirá um pouco", estima Sun Jian.

Xangai registrou nesta terça-feira (29) um forte aumento dos casos de Covid-19, apesar do confinamento parcial decretado nesta cidade de 25 milhões de habitantes, capital econômica da China, o que provocou uma corrida aos supermercados.

Milhões de pessoas respeitaram o segundo dia de confinamento, depois que as autoridades dividiram a cidade em duas: os moradores da metade leste devem permanecer em suas casas por quatro dias e passar por testes obrigatórios.

A China registrou 6.886 casos de Covid-19 em todo território nesta terça-feira. Mais de 4.400 deles foram em Xangai, epicentro do maior foco da doença no país desde o início da pandemia.

As prateleiras de alguns supermercados da cidade ficaram totalmente vazias, enquanto os moradores corriam para abastecer suas residências antes do fechamento dos estabelecimentos.

"Depois de não conseguir comprar nada esta manhã, voltei para dormir e sonhei que estava comprando comida no supermercado", escreveu um morador no Weibo, rede social chinesa similar ao Twitter. "Nunca teria pensado que, na sociedade atual, precisaria me preocupar com a compra de alimentos", acrescentou.

Em uma tentativa de manter a economia de Xangai em funcionamento, as autoridades evitaram os confinamentos rígidos aplicados em outras cidades chinesas e, desta vez, optaram por restrições direcionadas e progressivas.

A área confinada a partir de segunda-feira é o amplo distrito de Pudong, no leste, que inclui o principal aeroporto internacional e um centro financeiro.

O confinamento vai prosseguir até sexta-feira (1º) e depois será aplicado em Puxi, uma zona mais populosa do oeste, onde fica a área histórica de Bund, próxima ao rio.

- Situação dura -

Vários centros de exposições de Xangai foram transformados em centros de quarentena com leitos alinhados um ao outro.

Uma moradora de Xangai, que revelou apenas o sobrenome, Wang, disse à AFP que estava em um centro de quarentena de Pudong desde sábado, quando testou positivo para Covid-19.

"As condições do centro de quarentena improvisado são bastante duras", desabafou, relatando que 2.500 leitos de campanha estão reunidos na sala principal.

"As condições dos banheiros não são suficientemente boas. A limpeza acontece duas vezes por dia, mas há muitas pessoas (usando). A situação é bastante ruim", disse.

Aeroportos, estações de trens e portos internacionais da cidade continuam funcionando, e as principais fábricas foram autorizadas a retomar as atividades após uma breve paralisação, noticiou a imprensa estatal.

Nos últimos dois anos, a China conseguiu conter o coronavírus, em grande medida, com a aplicação de uma política de tolerância zero. Ela implica confinamentos em larga escala de cidades e províncias, mesmo com um número reduzido de casos. Apesar disso, a variante ômicron se mostra mais difícil de erradicar.

Milhões de pessoas na zona leste da cidade chinesa de Xangai iniciaram um confinamento nesta segunda-feira (28), com o objetivo de conter o maior foco de Covid-19 na China.

As autoridades anunciaram no domingo (27) à noite um confinamento em duas fases na cidade de 25 milhões de habitantes para organizar testes em larga escala.

O anúncio provocou uma corrida aos mercados de moradores cada vez mais irritados com a incapacidade das autoridades de conter o foco da doença após três semanas de medidas restritivas.

O governo tentou evitar os fechamentos severos aplicados em outras cidades do país, optando por confinamentos direcionados para não afetar a economia de Xangai.

A cidade se tornou nas últimas semanas o principal foco de covid-19 na China e registrou nesta segunda-feira o novo recorde de 3.500 contágios em 24 horas.

A área confinada a partir desta segunda-feira é o distrito leste conhecido como Pudong, que inclui o principal aeroporto internacional e o distrito financeiro da cidade.

O confinamento prosseguirá até sexta-feira, quando passará a ser aplicado no setor mais populoso Puxi, a zona oeste da cidade.

O governo chinês anunciou que adotou "passos para conter a propagação da epidemia, garantir o bem-estar e a saúde das pessoas e erradicar as infecções o mais rápido possível".

Mas nas últimas semanas foram adotadas medidas restritivas nos bairros, situação que irritou muitos moradores com os repetidos confinamentos em casa.

Alguns criticaram nesta segunda-feira as poucas horas de alerta antes do início do confinamento em metade da cidade.

"Realmente não entendemos as medidas de gestão e controle de Xangai. Há algumas inconsistências", reclamou um homem que se identificou pelo sobrenome Cao em uma fila de supermercado.

"Depois de tanto tempo (a cidade) não controlou o vírus e os números continuam aumentando", completou.

O governo não explicou de que maneira as medidas afetarão o transporte aéreo ou o porto da cidade.

- Luta por comida -

A China conseguiu manter o vírus sob controle nos últimos dois anos com uma estratégia rígida "covid zero", que inclui confinamentos em larga escala de cidades, inclusive por poucos contágios.

Mas a variante ômicron é mais difícil de erradicar e nas últimas semanas foram registrados milhares de casos diários.

Os números do país são insignificantes globalmente, mas representam um forte aumento na comparação com o balanço menos de 100 contágios diários de fevereiro.

Dezenas de milhões de pessoas em áreas com contágios em toda a China enfrentam confinamentos que parecem ter contribuído para conter a propagação do coronavírus.

Mas as autoridades de Xangai insistem na importância de manter a economia da cidade em atividade.

Outras cidades registraram avanços no controle do vírus, como o centro tecnológico de Shenzhen, sul do país, que permaneceu em confinamento há algumas semanas por um surto de covid-19. Nesta segunda-feira, a localidade retomou a atividade comercial normal depois de conter as infecções.

"Não pensava que as coisas ficariam tão sérias (em Xangai)", declarou Guo Yunlong, morador da cidade, de 24 anos.

"Os mínimos detalhes de nossas vidas, das roupas à comida, estilo de vida ou deslocamentos ao trabalho, foram afetados. Não sou otimista, para ser honesto", acrescentou.

Nas redes sociais, alguns moradores afirmaram que os idosos de Xangai terão problemas porque não sabem pedir comida e outros produtos pela internet.

Outras pessoas acusaram as autoridades de Xangai de reduzir as preocupações com a saúde para manter a normalidade na cidade, conhecida por seu nível de riqueza e imagem cosmopolita.

Xangai, uma das cidades mais populosas do mundo, parece uma cidade-fantasma diante da ameaça de confinamento para seus 25 milhões de habitantes decorrente de um surto de Covid-19.

Embora o número de casos de Covid-19 seja baixo em comparação com outros países, a China enfrenta, no momento, seu surto mais grave desde o início de 2020.

O país anunciou quase 5.300 novas infecções nesta terça-feira (15), marcando o retorno de testes em massa, confinamentos e restrições de viagens.

Um símbolo de Xangai, o píer Bund - às margens do rio Huangpu - ficou vazio esta semana pelas medidas para erradicar os casos locais de covid.

Apenas um pequeno grupo de pedestres com máscara tirava fotos da paisagem, enquanto os trabalhadores tiveram de ficar em casa, os alunos retornaram às aulas on-line, e os restaurantes foram fechados em alguns bairros.

As restrições em Xangai foram direcionadas às áreas com focos de contágio, em vez dos confinamentos gerais aplicados em outras cidades chinesas. Ainda assim, os moradores tinham dificuldades em saber o que fazer.

"Fomos informados ontem à noite que deveríamos suspender (o serviço de restaurante) e vamos cumprir. Caso contrário, seremos fechados", disse à AFP o proprietário de um restaurante no centro de Xangai.

Em um bairro vizinho, outro dono de restaurante reclamou que as medidas desencorajavam as pessoas a comerem fora. "Não temos tido muitos clientes esses dias", lamentou, observando que há muita ansiedade a respeito da situação atual.

Na rede social Douyin, versão chinesa do TikTok, uma mulher reclamou que a proibição foi anunciada logo no momento em que ela alugava espaço para abrir um restaurante. "Eu vou, literalmente, chorar", desabafou.

- Trajes de segurança -

Em Shenzhen, cidade do sul de 17,5 milhões de pessoas, um confinamento mais severo foi imposto, e vídeos nas redes sociais mostravam pessoas correndo aos supermercados.

Muitos locais foram bloqueados com barreiras de plástico vermelho, e longas filas se formavam entre as grandes torres onde os profissionais de saúde de trajes de segurança coletavam amostras para testes em massa de covid-19.

O rígido controle chinês obteve grande apoio popular, enquanto o número de mortos foi baixo e, após a caótica primeira onda de infecções em 2020, a vida voltou ao normal.

"Agora estou acostumado (com as medidas de controle). Convivemos com elas por muito tempo", disse Yan Zhiping, morador de Pequim, à AFP. "Enquanto nos protegerem bem, não haverá problema", completou.

A frequência das restrições sanitárias começou, no entanto, a esgotar a paciência de muitos. Com isso, intensificou-se o debate sobre se Pequim deveria ajustar sua rígida estratégia de "covid zero", principalmente diante da variante ômicron. Embora mais contagiosa, os casos ligados a ela têm sido menos graves.

Um morador de Xangai reclamou on-line que a cidade fez um "trabalho ruim" e acusou o governo de impedir as pessoas de postarem comentários negativos.

"A prevenção e o controle do vírus em Xangai é uma piada, uma piada extremamente irresponsável", postou outro.

Centenas de voos foram cancelados, algumas escolas permaneceram fechadas e viagens foram suspensas nesta sexta-feira (26) após a detecção de três casos de coronavírus em Xangai, em mais uma demonstração da estratégia rigorosa anticovid que permanece em vigor na China.

As autoridades de Xangai informaram que os três casos positivos são amigos que viajaram à cidade de Suzhou na semana passada e os três estavam completamente vacinados.

Quase 500 voos programados para os dois grandes aeroportos de Xangai foram cancelados nesta sexta-feira.

O governo municipal também decretou a suspensão de todos os pacotes de viagens organizadas entre províncias que passam por esta cidade de 25 milhões de habitantes.

Seis hospitais da cidade suspenderam os serviços de para pacientes de outras localidades.

Todas as escolas suspenderam as aulas na pequena cidade satélite de Xuzhou depois da informação de um caso de contato com um dos casos positivos de Xangai.

Desde a detecção do coronavírus em seu território no fim de 2019, Pequim conseguiu conter a propagação a doença com confinamentos e restrições de viagens, uma estratégia de "covid zero" que não pretende mudar, apesar dos focos da doença registrados nos últimos meses.

"A China acumulou muita experiência na 'dinâmica covid zero', então nossa estratégia não vai mudar", disse Zhang Wenhong, diretor da equipe de prevenção de covid de Xangai.

A quase 100 quilômetros, Suzhou, com população de 13 milhões de pessoas, fechou atrações turísticas e exigiu que os moradores apresentem resultado negativo em um teste de diagnóstico para sair da cidade.

As autoridades chinesas estão em alerta máximo com qualquer foco da doença antes dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim, que acontecerão em fevereiro e terão um grande fluxo de atletas estrangeiros, jornalistas e autoridades.

A maratona de Xangai em 2021 foi adiada por tempo indeterminado, anunciaram os organizadores, que atribuíram a decisão ao pequeno foco de coronavírus que também motivou o adiamento das maratonas de Pequim e Wuhan.

A China enfrenta uma nova onda de contágios provocada pela variante delta do vírus, o que levou o país a adotar medidas rígidas para erradicar os casos antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em fevereiro.

"Optamos pela cautela. Nós optamos pela saúde e a segurança dos corredores e cidadãos", anunciaram nas redes sociais os organizadores da prova, programada para 28 de novembro.

Uma nova data será divulgada em breve. O número de inscritos para a prova não foi divulgado, mas no ano passado a maratona de Xangai teve 9.000 participantes.

Os organizadores das maratonas de Pequim e Wuhan anunciaram em outubro o adiamento das provas devido a focos de Covid-19.

A China, com 1,4 bilhão de habitantes, registrou nesta quarta-feira 54 novos contágios de Covid-19. O número total de casos permanece baixo.

O país, no entanto, mantém uma política de tolerância zero com o vírus, especialmente com a aproximação dos Jogos de Inverno, de 4 a 20 de fevereiro.

As autoridades determinaram testes em larga escala de Covid-19, confinamentos em locais específicos e suspenderam viagens de turismo entre províncias para enfrentar a doença.

Voos e serviços de trem estão sendo cancelados em Xangai, maior cidade da China, à medida que o tufão Chanthu se aproxima do território continental chinês nesta segunda-feira (13), após provocar fortes ventos e chuvas em Taiwan.

A mídia local chinesa informou que todos os voos seriam suspensos nos dois aeroportos de Xangai a partir das 15 horas de segunda, horário local. O metrô também se preparava para fechar, enquanto escolas e muitos escritórios e lojas baixaram as portas pelo resto do dia.

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O Chanthu causou chuvas de até 13 centímetros em Taiwan no domingo, após o epicentro da tempestade passar pela costa leste da ilha com ventos de até 162 quilômetros por hora, e antes de atingir o estreito de Taiwan rumo a Xangai.

Após provocar chuvas na cidade chinesa, o Chanthu deve rumar para o norte, na região leste da China, e dirigir-se para a Coreia do Sul e o Japão.

A tempestade passou pela ilha de Luzon, nas Filipinas, na última semana, mas não foram registrados danos ou enchentes.

Tufões são chamados de furacões no Atlântico Norte, no Pacífico Norte central e no Pacífico Norte oriental, mas tratam-se do mesmo fenômeno climático.

O tufão In-fa tocou o solo no sul de Xangai no fim de julho, cancelando voos e levando à retirada de cerca de 330 mil moradores do distrito de Fengxian, na região sul da cidade.

Chuvas e enchentes torrenciais em julho causaram a morte de ao menos 292 pessoas em Zhengzhou, uma grande cidade da província central de Henan, incluindo algumas que ficaram presas nos túneis do metrô.

Nesta sexta-feira (16), o maior museu de astronomia do mundo foi inaugurado. A estrutura fica localizada na cidade de Xangai, na China, e, já neste fim de semana estará aberto ao público e vai proporcionar diversas atrações aos visitantes: como o telescópio solar de aproximadamente 78 metros de altura, uma coleção de 70 meteoritos oriundos da Lua, e painéis de realidade virtual com telas em resolução 8K.

Toda a estrutura do novo museu tem cerca de 420 mil metros quadrados, e parte dela possui design semelhante aos anéis imaginários rotativos que os planetas circundam, e outra parte lembra o sol, a estrela mandante do sistema solar. De acordo com Thomas J. Wong, que projetou o design da instalação, a ideia era trazer uma espécie de arquitetura astronômica para o museu, para gerar impacto visual semelhante à experiência que o local proporciona.

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Os traços e curvas do museu foram inspirados em três corpos celestes principais: estrelas, luas e planetas. As principais atrações que mostram isso, é o Oculus, que funciona como uma espécie de relógio, e conforme o sol se movimenta, o sistema aponta qual é o horário do dia. Além do planetário que em determinado momento, emerge do telhado como o nascer da lua, e uma cúpula de vidro invertida que proporciona a visualização do céu noturno.

A empresa norte-americana Ennead Architects é a responsável pelo projeto, e a partir de uma competição internacional em 2014, ela pôde tomar a frente dos planos de construção. A empresa funciona desde 1963, é localizada em Nova Iorque e hoje possui cerca de 190 funcionários, que são responsáveis por oferecer planos de arquitetura, preservação histórica e design de interiores.

O hotel mais alto do mundo abriu suas portas no topo da Torre de Xangai, que possui 632 metros na capital econômica chinesa.

O hotel de luxo ocupa os andares superiores deste arranha-céu de 128 andares, o segundo mais alto do planeta depois do Burj Khalifa (828 m) em Dubai.

O "J Hotel", inaugurado oficialmente no sábado, pertence ao grupo Jin Jiang International Hotels, propriedade majoritária do Estado chinês.

Tem 165 quartos, alguns deles com preços exorbitantes, como uma suíte com lustres de cristal e uma sauna que custa 67.000 yuans (US $ 10.300) em uma noite de sábado.

O restaurante situado no 120º andar e a piscina no 88º andar são algumas das principais atrações deste hotel, cuja abertura foi atrasada devido à crise de saúde.

"Deixa eu cortar seu pelo, fofinho", diz com carinho Zhi Xiang a um cão de rua de pelos longos e molhado pela chuva, que ele acaba de pegar no canil de Xangai.

Zhi Xiang (se pronuncia Djeu Siang), 51 anos, é um amante dos animais e usa o budismo a serviço do melhor amigo do homem.

Duas vezes por semana, ele vai ao canil onde a polícia amontoa os cachorros de rua. O monge leva todos eles, ou seja, cem sobreviventes de cada vez.

Ele cuida de quase 8.000 cães em seu templo e em um abrigo dos subúrbios da maior cidade da China, onde a mudança do estilo de vida trouxe consigo o abandono dos animais.

Sem a intervenção do monge, os animais do canil seriam sacrificados.

"Tenho que resgatá-los porque, se não fizer isso, tenho certeza que morrerão", explica ele. O budismo obriga os fiéis a ajudarem as criaturas que precisam.

Obedecendo à regra, Zhi Xiang pega animais de rua desde 1994.

"Não é culpa das pessoas que não gostam de cachorros, nem do Estado: é culpa dos chamados 'amigos dos animais' que não sabem cuidar deles", lamenta o monge.

Sob o olhar de Buda

As estatísticas falam por si só: a imprensa chinesa calculou, em 2019, que o país mais populoso do mundo possuía 50 milhões de animais de rua - um número que dobra a cada ano.

Com o enriquecimento da população, o mercado de animais de estimação disparou e as lojas vendem cachorros de raça pura a preços altos nas grandes cidades.

Alguns terminam na rua, onde se reproduzem muito rápido, aumentando o número de cachorros de rua em Xangai.

Em seu templo de Bao'en, Zhi Xiang cuida de centenas de cachorros, mas também de gatos, galinhas, gansos e pavões, sob os olhos dourados de budas e em meio a um cheiro de incenso que se mistura com o dos animais.

Os mais sortudos encontrarão novos donos, mas cerca de um terço de seus hóspedes morrem por doenças antes de poderem sair do abrigo.

O monge se levanta às quatro da manhã todos os dias para cuidar deles. Não cobra ajuda pública e sobrevive graças à generosidade dos fiéis, entre eles seus pais.

Para financiar a compra de 60 toneladas de ração para cachorros todo mês, ele gasta mais de 12 milhões de yuanes (260.000 euros, 310.000 dólares) por ano.

"O problema é que não posso mais pedir emprestado", admite.

Desde 2019, o monge conseguiu enviar cerca de 300 cães para abrigos em outros países, da Europa ou da América do Norte.

As autoridades de Xangai começaram a evacuar um bairro residencial da cidade após a confirmação de ao menos três novos casos de coronavírus nesta quinta-feira (21), os primeiros detectados nesta grande cidade chinesa desde novembro.

As autoridades locais, que não informaram quantas pessoas da área estavam sendo transferidas, aumentaram o número de testes de diagnóstico realizados na área, com o objetivo de erradicar o surto, em um novo e claro exemplo da contundência da resposta do governo diante dos pequenos focos de infecção que aparecem no país.

Duas das pessoas infectadas trabalham em hospitais e são vizinhas, informaram autoridades locais de saúde em uma entrevista coletiva. O terceiro caso foi detectado em um dos seus contatos.

Um jornalista da AFP presente no local disse que ônibus foram preparados e desinfetados antes de levar os vizinhos aos hotéis ou locais onde ficarão em quarentena. Algumas estradas na área foram fechadas.

Xangai, com uma população de 25 milhões, não registrava nenhuma nova infecção local da covid-19 desde novembro, mas detectou um caso importado, especificamente um estudante que voltou do Reino Unido no final de dezembro e foi diagnosticado com a variante britânica do vírus.

A China, país mais populoso do mundo, registrou os primeiros casos do novo coronavírus em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan (centro).

Desde então, conseguiu praticamente erradicar a pandemia do seu território, embora nas últimas semanas tenham aparecido focos da covid-19, que provocam medidas drásticas para cortar radicalmente os contágios.

Por exemplo, na quarta-feira, 1,6 milhão de pessoas em um bairro ao sul de Pequim receberam ordens de não deixar a capital, e várias dezenas de milhares de residentes nesse mesmo bairro não podem sair de suas casas.

Nesta quinta-feira, a China anunciou 144 novos casos de coronavírus, a maioria no nordeste do país. Segundo dados oficiais, 4.635 pessoas morreram de coronavírus no país até agora, enquanto a pandemia matou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo.

As autoridades de Xangai começaram a evacuar um bairro residencial da cidade após a confirmação de ao menos três novos casos de coronavírus nesta quinta-feira (21), os primeiros detectados nesta grande cidade chinesa desde novembro.

As autoridades locais, que não informaram quantas pessoas da área estavam sendo transferidas, aumentaram o número de testes de diagnóstico realizados na área, com o objetivo de erradicar o surto, em um novo e claro exemplo da contundência da resposta do governo diante dos pequenos focos de infecção que aparecem no país.

Duas das pessoas infectadas trabalham em hospitais e são vizinhas, informaram autoridades locais de saúde em uma entrevista coletiva. O terceiro caso foi detectado em um dos seus contatos.

Um jornalista da AFP presente no local disse que ônibus foram preparados e desinfetados antes de levar os vizinhos aos hotéis ou locais onde ficarão em quarentena. Algumas estradas na área foram fechadas.

Xangai, com uma população de 25 milhões, não registrava nenhuma nova infecção local da covid-19 desde novembro, mas detectou um caso importado, especificamente um estudante que voltou do Reino Unido no final de dezembro e foi diagnosticado com a variante britânica do vírus.

A China, país mais populoso do mundo, registrou os primeiros casos do novo coronavírus em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan (centro).

Desde então, conseguiu praticamente erradicar a pandemia do seu território, embora nas últimas semanas tenham aparecido focos da covid-19, que provocam medidas drásticas para cortar radicalmente os contágios.

Por exemplo, na quarta-feira, 1,6 milhão de pessoas em um bairro ao sul de Pequim receberam ordens de não deixar a capital, e várias dezenas de milhares de residentes nesse mesmo bairro não podem sair de suas casas.

Nesta quinta-feira, a China anunciou 144 novos casos de coronavírus, a maioria no nordeste do país. Segundo dados oficiais, 4.635 pessoas morreram de coronavírus no país até agora, enquanto a pandemia matou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo.

Centenas de voos foram cancelados nesta terça-feira (24) no aeroporto internacional de Pudong, o principal de Xangai (leste da China), após a detecção de vários casos de Covid-19 em funcionários do serviço de frete aéreo.

Mais de 500 voos que deveriam decolar de Xangai-Pudong foram cancelados e quase 45% dos voos com previsão de pouso para o terminal também foram suspensos, informou o site especializado Variflight.

As autoridades de Xangai, metrópole de 24 milhões de habitantes e capital econômica da China, informaram sete pacientes de Covid-19.

A maioria dos casos foi detectada nos últimos dias no aeroporto de Pudong, o que provocou uma campanha em larga escala de testes e a vacinação dos trabalhadores considerados de maior risco.

Na madrugada de segunda-feira, profissionais da saúde com trajes de proteção levaram muitos funcionários do aeroporto a um estacionamento para organizar os testes de detecção de coronavirus.

Na cidade de Tianjin, de 15 milhões de habitantes, a 100 km de Pequim, foram detectados cinco casos de covid-9 no sábado e um nesta terça-feira, o que provocou o cancelamento de quase metade dos voos previstos para o aeroporto local.

Tianjin também organiza desde sábado uma grande campanha de testes.

A China controlou a epidemia desde a primavera (hemisfério norte), graças a testes, confinamentos ou quarentenas, e a vida retomou o ritmo quase normal, exceto em alguns focos localizados.

Máscaras, controle de temperatura, telas de plástico como proteção nas cantinas: desde o retorno às aulas em um colégio de prestígio de Xangai as medidas de precaução estão onipresentes e a efervescência habitual deu lugar a um quase silêncio.

No momento em que vários países europeus programam a reabertura das escolas, o caso da China, onde a Covid-19 quase desapareceu, oferece uma visão de como é possível organizar a vida escolar após a pandemia.

Muitos alunos chineses já retornaram às aulas, principalmente os dos últimos anos do ensino médio. Em Xangai e Pequim, a reabertura dos centros de ensino aconteceu no fim de abril.

Mas nos verdes campos do Liceu de Xangai, uma das instituições do ensino médio de maior prestígio da metrópole de 24 milhões de habitantes, as medidas de distanciamento social mudaram os hábitos.

Acabaram as cenas de multidões ao redor da entrada principal a cada manhã: agora, os alunos entram um por um e sua foto aparece em um monitor, assim como a temperatura corporal.

No centro de ensino de 155 anos de idade, fitas adesivas colocadas no chão estabelecem as distâncias de segurança. As máscaras de proteção são obrigatórias.

O almoço é levado para os alunos nas salas de aula para evitar as concentrações, mas o jantar é servido na cantina para os centenas de alunos que dormem no estabelecimento.

Telas de plástico foram instaladas nas mesas da cantina para separar os jovens. E os cartazes recomendam que "diminuam as interações e se concentrem nas refeições".

Apesar das medidas obrigatórias, os alunos precisavam da volta às aulas, afirma o diretor Feng Zhigang. Os estudantes permaneceram três meses afastados do colégio, limitados ao ensino à distância, via internet.

"É uma decisão responsável, não apenas a respeito dos estudos das crianças, mas também para sua saúde física e mental", declarou Feng durante uma visita à instituição aberta à imprensa.

"Na casa, eles carecem de atividades sociais e, a longo prazo, acompanhar cursos on-line provoca problemas", completou. Alguns estudantes se mostram "ansiosos" a respeito da Covid-19, destacou o diretor, o que exige uma comunicação reforçada com os professores.

"Todos sabemos que o coronavírus está aí e que precisamos ter cuidado", afirmou Chen Qingzhi, aluno de 17 anos. "O mais importante é ter confiança e pensar que vamos sair deste momento ruim. No fim das contas, tudo vai terminar", concluiu.

O parque de diversões da Disney em Xangai está revisando sua política de proibir alimentos do exterior após uma queixa na Justiça, mas ainda resiste em permitir que seus visitantes comam macarrão ou durião, uma das frutas mais fedorentas do mundo.

Uma estudante identificada apenas como Wang denunciou o parque em março porque ela foi proibida de entrar com sua própria comida, uma ação que recebeu grande apoio nas redes sociais chinesas.

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A regra do parque de Xangai foi criticada como discriminatória contra os asiáticos, porque na Europa e nos Estados Unidos os visitantes podem levar comida.

"Apreciamos a opinião de nossos visitantes. O regulamento atualizado sobre alimentos que podem ser trazidos foi implementado com base na segurança e na satisfação dos visitantes", disse um funcionário do parque à AFP por telefone.

A nova política estabelece que os visitantes "podem trazer alimentos e bebidas para o parque para consumo próprio", mas com a condição de que não sejam aquecidos ou refrigerados e que não causem "cheiros azedos", como o durião.

Também é proibida a entrada de tofu com odor forte, segundo o Diário do Povo.

"Está muito bom, essas regras são muito razoáveis", disse um internauta no Weibo, o Twitter chinês.

A Disney abriu seu parque temático em Xangai em junho de 2016, o sexto no mundo e o terceiro na Ásia.

Em sua quarta viagem internacional para "vender" o projeto de desestatização de São Paulo, o governador João Doria foi à China e marcou uma posição diferente do presidente Jair Bolsonaro ao defender uma aproximação com o país asiático em vez do alinhamento total com os Estados Unidos.

Nessa entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Doria é cauteloso ao falar sobre Bolsonaro, mas delimita a relação e faz críticas ao aliado da campanha de 2018. João Doria foi enfático ao dizer que respeita as vítimas da ditadura e afirmou que não "podia se calar" diante das recentes declarações do presidente, que teve um embate público com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, após ter dito que teria informações sobre como o pai do advogado teria desaparecido durante a ditadura.

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Sobre a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Polícia Federal em Curitiba para Tremembé, em São Paulo, respondeu que decisões devem ser cumpridas. "Se vier, terá a condição de trabalhar, diferente da Polícia Federal, onde fica encarcerado 24 horas por dia. Para cada três dias de trabalho, pode ter um de remissão de pena e ainda leva uma poupança", afirmou.

O sr. disse recentemente que nunca teve alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro, o que gerou repercussão no Brasil. Como é essa relação?

Nunca tivemos (alinhamento). Desde o início, eu disse que o PSDB não tinha alinhamento, mas discernimento para apoiar medidas boas para os brasileiros, como a reforma da Previdência. Esse 'não alinhamento' não significa oposição. Não vamos fazer oposição ao governo Bolsonaro.

O sr. se considera no mesmo campo político que o presidente?

Prefiro me colocar no mesmo campo de defesa do Brasil. Bolsonaro é um patriota, mas o PSDB não tem e não terá alinhamento com o Bolsonaro. Nem alinhamento nem coalizão.

Sobre a declaração do presidente Jair Bolsonaro em relação ao pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz. Como avaliou?

Tenho respeito por todos aqueles que foram vítimas da ditadura e pelos filhos das vítimas. Sou filho de uma vítima da ditadura e não posso me calar. A história não se apaga com decretos ou declarações. O Brasil teve uma ditadura e um golpe em 1964, mas isso não significa que vamos fazer tribunais condenatórios eternamente.

O sr. apoiou a mudança dos nomes da Comissão de Mortos e desaparecidos?

O ideal é que não tivesse ocorrido ao sabor desse debate. O governo federal poderia indicar nomes, mas vincular a esse momento reativo não foi o mais adequado.

Bolsonaro antecipou o debate eleitoral ao se apresentar como candidato à reeleição. Acredita que a centro-direita vai buscar outro nome ou fechar com ele?

É cedo para tratar esse tema. Tratar da questão eleitoral agora não vai contribuir em nada. Pelo contrário: vai prejudicar a obrigação dos governadores e do presidente, que é governar.

Bolsonaro errou então ao antecipar o debate?

A antecipação do debate eleitoral não é boa para o Brasil. O debate eleitoral deve ser feito no momento adequado.

O Supremo Tribunal Federal reverteu a decisão de trazer o ex presidente Lula para São Paulo. O sr. lamentou a decisão?

Decisão da Justiça tem que ser cumprida. Ela seria cumprida se ele viesse para São Paulo. Aqui, Lula não teria nenhum privilégio ou vantagem. Seria tratado como qualquer prisioneiro. Em São Paulo, não há prisioneiro de primeira ou segunda classe. Se ele vier para cá, será tratado de forma respeitosa, assim como os 250 mil presidiários do sistema.

Aqui Lula será como Luiz Inácio e qualquer outro preso. Se vier, terá a condição de trabalhar, diferente da Polícia Federal, onde fica encarcerado 24 horas por dia. Para cada 3 dias de trabalho, pode ter um de remissão de pena e ainda leva uma poupança.

O presidente Jair Bolsonaro disse que os governadores do Nordeste querem dividir o Brasil e condicionou o repasse de verbas ao apoio a ele. Como recebeu essa declaração?

O Brasil precisa de paz e entendimento. No entendimento podemos ter resultados melhores que no afastamento e na divisão. Mesmo com Estados com visão ideológica e partidária diferente do governo Bolsonaro, é possível produzir melhores resultados. Não é hora de eleição ainda.

Quando chegar o período eleitoral será natural que surjam posições mais antagônicas. Mas antes disso não considero bom. Estamos há um ano e meio das eleições municipais. Agora é hora de governar, não de brigar.

Bolsonaro defende um alinhamento com os Estados Unidos e faz um discurso pouco amistoso sobre a China. Isso pode trazer implicações comerciais, inclusive para São Paulo, que busca investimentos aqui?

É preciso ter cuidado com a relação com a China e estimular em vez de enfraquecer a aproximação. A China está em busca de novos parceiros comerciais para diminuir o efeito das medidas de retaliação do governo Trump. Essa é a melhor hora para o Brasil vir à China.

Um torcedor do Corinthians foi detido após supostamente ter xingado Bolsonaro durante o jogo. A Polícia Militar exagerou?

Não acompanhei de perto esse episódio, mas não creio que o xingamento foi a razão da prisão. A gente não deve xingar ninguém em estádio, nem o adversário, nem jogador, autoridade ou a PM. Mas isso não justifica a prisão de quem quer que seja. Isso deve ser repreendido. Estádio é para quem gosta de futebol, não para fazer protesto

O sr. sancionou um projeto de Lei que cria o dia de orar pelas autoridades. O sr ora pelas autoridades?

Não vi nenhum mal nisso. O projeto veio da Assembleia e não vi motivo para não sancionar. Não há custo para o erário. Se o Brasil precisa de algo hoje, é de oração. Orar faz bem, sobretudo agora.

O Brasil precisa de oração para autoridades?

Para todos. Se as autoridades receberem orações, o governo será melhor para os brasileiros. Mal não faz.

Dez pessoas morreram na quinta-feira (16) quando um prédio que estava sendo reformado no centro da cidade chinesa de Xangai desabou - anunciaram as autoridades municipais nesta sexta.

O acidente foi registrado em uma área do centro da capital econômica do gigante asiático, quando o teto de uma antiga concessionária de automóveis desabou, soterrando os operários que trabalhavam no local.

Vinte e cinco pessoas foram retiradas dos escombros, das quais dez faleceram, revelou a prefeitura de Xangai.

Ao menos 60 socorristas foram enviados ao local e na manhã desta sexta os trabalhos de resgate estavam praticamente concluídos, segundo a imprensa local.

"Primeiro pensei que fosse uma explosão", contou um vizinho da área.

O prédio, que havia abrigado uma concessionária de automóveis da Mercedes-Benz, estava sendo reformado para se tornar um local dedicado à arte e à inovação, segundo a imprensa chinesa.

Sete pessoas morreram nesta quinta-feira (16), quando o prédio que estava sendo reformado no centro da cidade chinesa de Xangai desabou - informou a mídia estatal. O acidente foi registrado em uma área do centro da capital econômica do gigante asiático.

Vinte pessoas foram retiradas dos escombros e hospitalizadas, disse a agência de notícias New China. Cerca de 60 socorristas foram enviados para o local, de acordo com a televisão pública CCTV.

"Primeiro pensei que fosse uma explosão", contou um vizinho da área. O prédio também abrigava uma concessionária de carros Mercedes-Benz.

As câmeras de smartphones ficaram tão boas que nem sempre faz sentido investir em um modelo profissional. Mas há grandes avanços sendo feitos na tecnologia de fotografia que estão anos-luz à frente de qualquer coisa que você possa colocar no bolso. Prova disso é uma nova imagem registrada pela empresa BigPixel, da China. A foto, tirada do alto da Torre Pérola Oriental, mostra a paisagem ao redor com detalhes de cair o queixo.

A imagem de 195 gigapixels já foi vista na internet por mais de 8 milhões de pessoas. A empresa calcula que suas fotos são mais de 2 mil vezes mais precisas do que as capturadas por uma câmera comum, e que seu panorama de 360º de um dia ensolarado de Xangai é a terceira maior foto do mundo e a maior da Ásia.

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A BigPixel diz que a foto se trata de uma coleção de imagens tiradas ao longo de alguns meses. Segundo reportagem do site Mashable, foram necessários outros 60 dias para tratar os dados e para chegar ao resultado final. A riqueza de detalhes é tanta que é possível aproximar tanto o zoom para conseguir ver a expressão facial de uma das pessoas que passeiam nas ruas. Ficou curioso? Confira aqui.

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