Tópicos | XVI Fenearte

Este domingo (12) é o último dia para quem quer visitar a XVI Fenearte, no Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O funcionamento ocorre até às 22h e a organização do evento promete uma vasta programação, entre oficinas e atividades culturais.

Os visitantes podem conferir produções de artesões de diversos cantos do Brasil e do mundo, a preços populares. Também é possível adquirir obras mais finas e detalhadas, através de quantias que chegam a R$ 1 mil. Para os visitantes que almejam apreciar a gastronomia, o evento conta com 13 restaurantes. 

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Na programação cultural, para abrilhantar o encerramento da feira, a partir das 16h se apresentam Antônio de Lisboa e Edmilsinho Ferreira, ambos cantores do Pajeú. Em seguida, às 18h, a animação fica por conta do Clube de Alegoria e Crítica o Homem da Meia-Noite. Quem também se apresenta na Fenearte, a partir das 20h, é o Caboclinho Sete Flexas.

Os ingressos para a feira podem ser adquiridos aos preços de R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). O Centro de Convenções fica no Complexo de Salgadinho, em Olinda.

A organização da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) divulgou, nesta segunda-feira (6), um novo balanço sobre a quantidade de visitantes nesta décima sexta edição. Nos primeiros quatro dias do evento, aproximadamente 112 mil pessoas visitaram as alamedas do pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco. Só no domingo (5), foram mais de 40 mil participantes. 

Além do mar de artesanatos disponível para o público, os visitantes têm uma vasta programação a desbravar com apresentações de shows de repentistas, cantadores, rodadas de negócios e atividades infanto-juvenis. Nesta segunda-feira, a organização destaca, às 15h, a circulação do Bloco Lírico Cordas e Retalhos. Alunos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) também apresentam criações artísticas, durante a noite. 

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Nem só de artesanato se faz uma Fenearte. A feira, considerada a maior da América Latina no segmento, também oferece uma boa variedade de comidas e bebidas de diversas partes do país e do mundo. Entre as opções estão chocolates, biscoitos, bolos, cachaças e até café.

Vindos de Lagoa Grande, município do Sertão Pernambucano, os vinhos da Viti Vinicola Santa Maria (empresa portuguesa sediada na região há mais de 20 anos) mostram o potencial da produção local. Segundo Francisco Nailton, diretor de Cultura de Lagoa Grande, a cidade é considerada a capital da uva e do vinho do Nordeste: "Lagoa Grande sempre se destacou na produção de uva, são três safras por ano", explica. Os vinhos e espumantes produzidos na região já chegaram a receber prêmios internacionais como o Paralelo 8, medalha de ouro no encontro de Vinícolas de todo o mundo, em Bruxelas.

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Para quem gosta de doces, o estande do Maranhão é um prato cheio. As grandes estrelas da culinária maranhense são as frutas cupuaçu, bacuri e buriti e, com elas, Janaina Bezerra faz cocadas, doces e até bolo de rolo. "O Maranhão é um Estado com muita influência amazônica", explica a doceira. Um dos mais tradicionais é o Doce de Espécie, feito com coco, típico da festa do Divino, da cidade de Alcântara. As pimentas também têm espaço garantido na mesa do maranhese e estão disponível na Fenearte.

Outras opções de quitutes vêm de diversas cidades do Pernambuco, da região Sul e Norte do Brasil e até de outros países, como a Argentina. XVI Fenearte segue até o dia 12 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco.

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Muitos dos artesãos que estão expondo seus trabalhos na XVI Fenearte têm no artesanato, além de uma fonte de renda, uma tradição familiar. Sobretudo aqueles vindos de Caruaru, onde o barro é matéria prima da arte passada de geração a geração.

Fenearte chega à 16ª edição com mais de 5 mil expositores

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É o caso de Dona Marliete Rodrigues, que lida com o artesanato desde os 7 anos. Os saberes do manuseio com o barro vieram da bisavó por parte de mãe e da avó por parte de pai. "Sempre vivi do artesanato, eu e meus irmãos", diz Marliete, "É uma paixão e uma terapia. Fazer o que você gosta é muito bom". Ela e o irmão, Antônio Rodrigues, representam a família de Zé Caboclo. Além deles, as mais novas gerações de filhos e netos também trabalham com o artesanato.

Outras duas famílias bastante tradicionais no mundo do artesanato estão representadas na feira: a do Mestre Vitalino e a do Mestre Galdino. Ambas participam todos os anos da Fenearte e aproveitam a oportunidade para, além de fortalecer as vendas e divulgar seus trabalhos, trocar experiências com os colegas artesãos de todos os cantos do mundo: "É uma aprendizagem com os outros", dz Gerson Galdino, discípulo do mestre Luiz Galdino.

Em comum entre estas famílias, além da tradição passada por gerações, estão os temas trabalhados em sua arte. Cenas do cotidiano e elementos da cultura nordestina dão as formas e o colorido das peças. Na Fenearte, esculturas de todos os tamanhos e preços podem ser encontradas nos estandes das famílias caruaruenses. Avós, pais, filhos e netos estarão até o dia 12 de julho expondo sua arte no pavilhão do Centro de Convenções. 

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Os visitantes da 16ª edição da Fenearte contarão com um Centro de Atendimento ao Turista (CAT), instalado pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Estado (Seturel-PE), com a finalidade de fornecer informações sobre diferentes destinos turísticos pernambucanos. O espaço começa a funcionar desde o início do evento, marcado para esta quinta-feira (2), e segue até o dia 12 de julho, último dia da Fenearte, no Centro de Convenções, em Olinda.

A CAT funcionará de segunda a quinta-feira, das 14h às 22h, com quatro atendentes, e de sexta a domingo, das 10h às 22h, com seis atendentes. A unidade contará com atendimento gratuito em inglês, português e espanhol e terá à disposição dos visitantes a com folheteria turística do Estado, com informações sobre o Guia Rota 232, Pernambuco de 1 a 8 dias, mapas do Pernambuco, Recife e Olinda, entre outros.

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Durante os 11 dias de realização da feira este ano, o evento reunirá cinco mil expositores de 51 países. É esperado um público superior a 320 mil pessoas. 

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