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A Interpol afirmou que estuda um pedido de autoridades ucranianas para emitir um alerta internacional de pessoas procuradas para prisão do presidente fugitivo da Ucrânia, Viktor Yanukovich, por abuso de poder e assassinato.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (6), a organização policial internacional, que tem sede em Lyon, na França, disse ter recebido um pedido ontem de autoridades ucranianas para emitir um "Alerta vermelho". O documento informaria aos 190 países membros da Interpol que um mandado de prisão foi emitido. Isso não é o mesmo que emitir um mandado de captura internacional.

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O pedido "está sendo avaliado" pela Interpol para verificar se está em linha com as suas regras, destacou o comunicado. Yanukovich fugiu para a Rússia após uma série de manifestações na Ucrânia, mas defende que continua sendo o presidente do país. Fonte: Associated Press.

A Ucrânia refutou a autoridade do presidente fugitivo Viktor Yanukovich para autorizar a Rússia a usar as Forças Armadas para restaurar a paz e defender a população ucraniana. O embaixador da Ucrânia da ONU, Yuriy Sergeyev, disse, em carta ao Conselho de Segurança, que, pela Constituição, "o Parlamento ucraniano tem poder exclusivo para aprovar uma decisão de autorização da entrada de Forças Armadas estrangeiras em território da Ucrânia".

Sergeyev disse estar respondendo à declaração "supostamente feita por Viktor Yanukovich" que foi lida pelo embaixador da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, em uma reunião do conselho na segunda-feira. Churkin afirmou que Yanukovich havia pedido ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, que usasse as Forças Armadas da Rússia para "estabelecer legitimidade, paz, lei e ordem, estabilidade e para defender a população da Ucrânia".

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Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andriy Deshchytsia, disse que cidadãos pró-Rússia na região da Crimeia devem estar dispostos a substituir forças militares por observadores internacionais se o novo governo autorizar um referendo por mais autonomia para a região. Em entrevista exclusiva concedida à Associated Press nesta quarta-feira, o ministro também disse que havia cancelado temporariamente seus planos de voltar de Paris para a Ucrânia em virtude da possibilidade de um encontro com o chanceler russo, Sergey Lavrov.

A mensagem de Deshchytsia parece integrar um novo esforço da parte de Kiev para acalmar a demanda por independência na Crimeia. O ministro salientou que a única forma de um referendo funcionar seria sem violência ou a presença de militares. Segundo eles, observadores internacionais teriam que monitorar a votação. Fonte: Associated Press.

A Rede de Combate a Crimes Financeiros do Departamento do Tesouro dos EUA recomendou aos bancos que fortaleçam os mecanismos de monitoramento sobre as transações financeiras do ex-presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich. A recomendação também é válida para seus antigos funcionários.

O alerta foi feito para flagrar movimentações de ativos indevidamente apropriados do estado ucraniano, assim como recursos de subornos ou de outras formas de pagamento ilegais.

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Esse aviso não constitui uma acusação direta dos EUA, mas economistas ocidentais têm acusado Yanukovich e seu governo de pilharem os cofres públicos e de construírem esconderijos secretos do dinheiro do contribuinte durante os anos no poder. Esses recursos seriam enviados para o exterior, segundo os economistas.

"É possível que, dada a situação na Ucrânia, funcionários seniores da administração de Yanukovich tentem mover seus ativos", disse um porta-voz do Departamento do Tesouro.

Ao ligar Yanukovich a possível roubo de ativos, a nota do Tesouro dos EUA essencialmente requer que os bancos reportem a Washington qualquer transação feita por ele. Fonte: Dow Jones Newswires.

Líderes de oposição ao governo da Ucrânia saíram otimistas de uma reunião com o presidente Viktor Yanukovich e acreditam que são elevadas as chances de se chegar a um acordo capaz de pôr fim à violência que convulsiona o país.

Olha Lappo, porta-voz do líder oposicionista Arseniy Yatsenyuk, escreveu o comentário em sua página no Facebook na noite de hoje, após uma extensa reunião de Yanukovych com representantes da oposição.

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Ontem, a oposição deu um prazo de 24 horas para a demissão de todos os integrantes do atual governo, a convocação de eleições antecipadas e a revogação da lei que impede as manifestações, questão que levou aos atos violentos dos últimos dias.

O governo ainda não se pronunciou sobre a reunião de hoje. Fonte: Associated Press.

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