Aldo Vilela

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Jornalista

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“Eu não aceito a mentira”

Aldo Vilela, | qui, 25/01/2018 - 09:08
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Essa foi a fala de Lula após o julgamento desta quarta feira dia 24 de janeiro. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, na noite de ontem, que respeita a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que confirmou sua condenação e ampliou a pena de prisão para 12 anos e 1 mês. Em discurso a manifestantes na Praça da República, no Centro de São Paulo, Lula disse, no entanto, que não aceita “a mentira pela qual eles tomaram a decisão”. “A decisão de hoje eu até respeito. O que eu não aceito é a mentira pela qual eles tomaram a decisão. Eles sabem que eu não cometi um crime. Eu me disporia a ficar com os três juízes um dia inteiro para que eles me mostrem qual é o crime que o Lula cometeu”. Claro que os colegas, os partidários os mais próximos e o ex-presidente e o PT não se conformaram e foram às ruas protestar, principalmente em Porto Alegre, São Paulo e várias capitais do Nordeste. Vale desatacar quer a principal manifestação foi na praça da República, centro de São Paulo. Ainda cedo, Lula disse estar "extremamente tranquilo" com relação ao julgamento no caso do tríplex. Agora, se Lula ficar de fora das eleições este ano, deixa o PT órfão, sem um plano B para a disputa presidencial, vamos aguardar cenas dos próximos capítulos dessa guerra na justiça.

Bolsonaro comemora

O pré-candidato à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) comemorou, na tarde de ontem, a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Pelas redes

Em uma rede social, ele classificou o resultado do julgamento como "um tiro de .50 na corrupção". Em vídeo postado após o julgamento, Bolsonaro disse que este é "um dia histórico" e ressaltou o fato de Lula ter sido condenado por unanimidade, o que dificulta sua candidatura.

Temer e o silêncio dos canalhas

O presidente Michel Temer determinou à equipe ministerial que não faça comentários públicos sobre a manutenção da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem.

Motivos

O receio do Palácio do Planalto é de que um comentário elogioso à decisão do TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região ou à defesa da independência do Poder Judiciário, mesmo que de forma genérica, possa ser usado pelo petista para fortalecer o discurso de que ele foi perseguido ou vitimizado.

Fala de Marun

"Em relação ao ex-presidente, o governo não tem que opinar. É uma questão da Justiça e está sendo resolvida na Justiça", disse o secretário de Governo, Carlos Marun.

IFPE inicia construção de Campus Jaboatão

No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), a semana vai terminar com ótimas notícias: o anúncio do começo das obras da sede definitiva do Campus Jaboatão dos Guararapes e a assinatura de ordens de serviço para construções e reformas em diferentes unidades do Instituto prometem movimentar a instituição nesta quinta (25) e sexta-feira (26). Os recursos são provenientes do Ministério da Educação (MEC).

Hoje

Na tarde desta quinta-feira (25), às 16h, acontece a solenidade de assinatura da ordem de serviço que autoriza o início da construção do Campus Jaboatão dos Guararapes. A cerimônia será realizada no Memorial Miguel Arraes, localizado no bairro de Prazeres.

Mendonça agindo

A sede definitiva do Campus Jaboatão dos Guararapes teve sua obra orçada em R$10.718.477,10. A ser iniciada em fevereiro, a construção terá um prazo de 14 meses para ser concluída. A unidade contará com 6.401,95 m2 de área a ser construída, além de capacidade para atender 1200 estudantes e estrutura para comportar 16 salas de aula, laboratórios, biblioteca, auditório, passarelas, bloco administrativo, área de convivência, guarita e estacionamento.  

Mais anúncios

Durante a solenidade, também será anunciada a liberação de recursos orçamentários previamente autorizados voltados para os campi Igarassu e Palmares. Com a iniciativa, o IFPE tem a possibilidade de iniciar a licitação para contratação de empresa para construção das sedes definitivas destas duas unidades. Contando com estruturas similares a do Campus Jaboatão dos Guararapes, o Campus Igarassu foi orçado em cerca de R$17.616.588,12 e, após a licitação, será construído na Rodovia BR 101 Norte, s/n, KM 29, Bairro Engenho Umbu, em Igarassu. Já o Campus Palmares foi orçado em R$18.073.164,51 e será construído na Rodovia BR 101 Sul, s/n, KM 117, no bairro Campus Universitário, em Palmares.

Agreste beneficiado

Amanhã  a partir das 9h, serão assinadas, no Campus Caruaru, as ordens de serviço para a construção da biblioteca do Campus Garanhuns, além da construção do bloco de Engenharia Mecânica do Campus Caruaru.

Mais educação

A implantação dos sete novos campi foi resultado da terceira fase de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Em Pernambuco, foram escolhidos para receber um campus do IFPE as cidades de Abreu e Lima, Jaboatão, Igarassu, Palmares, Paulista e Olinda. A escolha dos cursos a serem oferecidos foi feita após um estudo de mercado, realizado por uma consultoria especializada, e de audiências públicas promovidas em cada cidade. Todos os sete novos campi funcionam em sede provisória desde 2014, com exceção de Abreu e Lima, que passou a funcionar em sede provisória em 2015.

Classe produtora pede que governo reconsidere vetos à Lei 13.606/18

Representantes do setor produtivo rural reuniram-se com o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marum, para discutir os vetos do governo a alguns dispositivos da Lei 13.606/18, que trata do Funrural e da renegociação de dívidas de produtores do Norte e do Nordeste.

O pedido

 

Na ocasião, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, acompanhado pelos presidentes das Federações de Agricultura de Pernambuco (Faepe), Pio Guerra, e da Paraíba (Faepa), Mário Borba, e pela deputada federal Tereza Cristina, entregou um Ofício ao ministro com as considerações das entidades em relação aos vetos. “São vetos que vão prejudicar os produtores e viemos pedir para que sejam reconsiderados”, alertou o presidente da CNA.

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