Aldo Vilela

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Jornalista

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Na eterna guerra pelo poder Fernando Bezerra Coelho detona gestão de Paulo Câmara em Pernambuco

Aldo Vilela, | qua, 11/07/2018 - 18:35
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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou parecer de Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) favorável à contratação de crédito externo para financiar o Programa de Desenvolvimento Urbano Integrado/Teresina Sustentável na capital do Piauí. Também na CAE, o senador apoiou a contratação de crédito externo para o Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Ceará (Profisco II). Fernando Bezerra observou que tanto o Ceará quanto a Bahia “vivem governos de continuidade”, que mantiveram uma trajetória de controle de gastos, responsabilidade fiscal e investimentos enquanto que a atual gestão de Pernambuco “demonstra incapacidade de contratar empréstimos e celebrar convênios para impulsionar o desenvolvimento do estado”. Conforme destacou o vice-líder do governo no Senado, o Ceará é o estado brasileiro com o maior percentual de investimento sobre a receita corrente líquida: mais de 13%. “Já Pernambuco investe apenas 5% da receita corrente líquida e ela é muito parecida, muito próxima a do Ceará”, ressaltou Bezerra Coelho. O senador também pontuou que, nestes últimos quatro anos, Pernambuco ficou atrás da Bahia e do Ceará em volume de investimentos. “A Bahia investirá mais de R$ 9 bilhões; o Ceará, mais de R$ 8 bilhões; e Pernambuco não vai chegar a R$ 4,5 bilhões”, observou Fernando Bezerra. O vice-líder ainda lembrou que, entre 2011 e 2014, Pernambuco liderava o ranking do Nordeste em investimentos, com quase R$ 10 bilhões. Naquele quatriênio, Ceará e Bahia investiram recursos aproximados a R$ 9 bi e R$ 8 bi, respectivamente. “Houve, portanto, uma quebra, uma interrupção de um projeto político-administrativo em prejuízo aos pernambucanos”, afirmou o senador. “Esta situação ruim para Pernambuco me anima a acreditar que teremos mudanças no quadro político em meu estado”, completou Fernando Bezerra Coelho. Na guerra pela busca do poder vale tudo e o tempo todo, é briga de um lado e do outro, acusações, discussões e para o povo, nada.

A vergonha da Justiça brasileira

Claramente existe um lobby de parcela do Poder Judiciário e do Ministério Público para pressionar a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), a propor a incorporação do auxílio-moradia aos salários da magistratura a partir de 2018. 

Como resolver a mamata?

A saída seria uma forma de legalizar um privilégio de cerca de R$ 1 bilhão anual que está ancorado numa decisão precária e liminar do próprio Fux. 

Farinha pouca meu pirão primeiro

O auxílio-moradia, de R$ 4,3 mil, é indefensável num país em crise fiscal, mas parcela do Judiciário e do Ministério Público acha que pode dar um jeitinho para abocanhar fatia do Orçamento Público quando o STF discutir a questão salarial de seus ministros em agosto. Tem jeito este país ?

Todos na rua

A Rede Sustentabilidade, comandada pela ex-senadora e pré-candidata à Presidência, Marina Silva, está definindo suas pré-candidaturas em Pernambuco para a Câmara e o Senado Federal. Aqui no estado fecharam questão em torno do nome da advogada Michelle Francis Albuquerque, como pré-candidata a deputada federal.

E agora ?

O corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro João Otávio de Noronha, determinou abertura de um procedimento para apurar a conduta do desembargador Rogério Favreto, plantonista do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que mandou soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último domingo, e do relator do caso na Corte, João Pedro Gebran Neto, que suspendeu a decisão do colega.

Moro também

O corregedor também determinou procedimento para apurar a conduta do juiz Sérgio Moro no mesmo caso. Segundo nota divulgada pela corregedoria, os oito questionamentos apresentados no CNJ contra Favreto e os dois contra Moro serão unificados em uma única apuração ampla dos fatos ocorridos no último domingo.

Aliança

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, recebeu a presidente do PT, Gleisi Hoffmann para conversar sobre a possível aliança nacional entre as siglas. No encontro, a petista reiterou que o ex-presidente Lula pretende, de fato, avançar com esta negociação, que passa pelo apoio dos petistas aos candidatos a governador do PSB, em alguns estados, como Pernambuco. Hoje a senadora estará aqui para ouvir os envolvidos diretamente no processo.

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