Tópicos | 66º Festival de Cannes

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O filme do diretor francês é exibido no Festival de Cannes na última segunda-feira (20). O longa, que também tem o diretor como ator principal, é uma remake do "Laços de Sangue". 

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A apresentação dividiu opiniões, segundo o próprio Canet, ele teve dificuldades intensas na produção e quase desiste de produzir o filme. O longa tem duas horas e vinte e quatro minutos, teve exibição fora da competição. 

O Festival vai até o dia 26 desse mês. 

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O Wara no Tate, do diretor japonês Takashi Miiki, foi vaiado após a imprensa assistir ao longa. No filme, cenas de violências com "muitos clichês" não agradaram à imprensa, que logo depois participou da coletiva junto com o diretor e o elenco. 

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Segundo Takashi, até ele mesmo ficou surpreso com a indicação do filme dele para o palma de Ouro. Ele ainda completou dizendo que ele faz filmes não pensando no que as pessoas vão achar, mas sim, faz pensando no que ele quer passar. Confirmando também que ia gostar se o filme levasse a palma.

O Festival vai até o dia 26 de maio onde acontece as premiações. 

Com um grande desfile de estrelas, de Leonardo DiCaprio a Nicole Kidman, começou nesta quarta-feira o 66º Festival de Cannes, presidido por Steven Spielberg, que o apresentou como uma festa de celebração da diversidade do cinema mundial. Na cerimônia de abertura apresentada pela atriz Audrey Tautou -- francesa que ficou famosa por seu papel em "Amélie Poulain"-- Spielberg recebeu comovido uma calorosa ovação de pé.

Os convidados assistiram depois à exibição de "O Grande Gatsby", antes de um jantar de gala e de uma megafesta organizada em uma tenda montada especialmente perto do porto de Cannes, animada com fogos de artifício. "São duas semanas de celebração do cinema, e não apenas duas semanas de competição", disse Spielberg em uma entrevista coletiva à imprensa junto com os oito membros do júri, que no dia 26 de maio vão apresentar sua decisão sobre os 20 filmes selecionados entre os mais de 1.800 para disputar a Palma de Ouro.

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A última adaptação do romance de Francis Scott Fitzgerald "O Grande Gatsby" foi exibida em um festival no qual o cinema dos Estados Unidos está em primeiro plano em uma Europa em crise, embora o filme não tenha tido uma boa recepção em Cannes.

Os organizadores aceitaram abrir o evento com este filme que já havia estreado na semana passada nos Estados Unidos --uma heresia para muitos-- em troca de sua inegável contribuição de glamour.

A luxuosa extravagância em 3D não foi vaiada em sua exibição para a imprensa no Palácio dos Festivais --uma tradição neste evento, no qual os críticos podem destruir um filme--, mas um indiferente silêncio invadiu a sala ao final do filme de Baz Luhrmann, que custou mais de 100 milhões de dólares. "Certamente, haverá críticas", disse Luhrmann depois à imprensa. "Mas não há o que fazer com as críticas. Quero que as pessoas vejam meu filme, que é o que conta".

Por enquanto, as bilheterias deram a Luhrmann mais do que um consolo. "Gatsby" estreou muito bem, com mais de 50 milhões de dólares em receitas apenas no primeiro fim de semana de exibição nos Estados Unidos.

O imponente iate de 86 metros e casco azul "Seven Seas" de Spielberg ancorado diante da Croisette de Cannes atraiu todos os olhares no desembarque do cineasta americano nesta meca do cinema, onde o diretor de "E.T." e "Tubarão" está com uma suíte no hotel Majestic e uma mansão alugada para seus acompanhantes.

Em torno do presidente Spielberg há este ano um júri excepcional de pesos pesados, que inclui a atriz Nicole Kidman (EUA-Austrália), os atores Daniel Auteuil (França) e Christoph Waltz (Áustria), o diretor taiwanês Ang Lee e o romeno Cristian Mungiu.

"Um filme que tem por objetivo atrair a maior quantidade possível de espectadores não é o mesmo que um que apresenta um olhar diferente sobre a vida e tenta mudar a vida das pessoas", disse Spielberg.

"Há filmes que abordam temas da diversidade cultural de cada país", destinados a "um determinado público", outros que buscam a maior quantidade de espectadores. E "não se pode comparar pêras e maçãs", disse.

Em disputa na competição oficial há várias propostas de cinema intimista, em alguns casos com alguma dose de escândalo. Já consagrados em Cannes, os americanos Steven Soderbergh, os irmãos Coen e o franco-polonês Roman Polanski apresentarão respectivamente "Behind the candelabra", "Inside Llewyn Davis" e "La venus a la fourrure".

Também há outros pesos pesados na disputa, incluindo o dinamarquês Nicolas Winding Refn ("Only God forgives" com Ryan Gosling), o americano James Gray ("The immigrant" com Marion Cotillard) e o iraniano Asghar Farhadi ("Le Passé" com Bérénice Béjo e Tahar Rahim).

Cannes não se resume a esta competição, outras mostras paralelas também abrirão suas portas quinta-feira como a "Um Certo Olhar", na qual americana Sofia Coppola vai apresentar o seu mais recente filme, "The Ring Bling", com Emma Watson. A diretora do Festival do Rio, Ilda Santiago, fará parte do júri dessa mostra.

Entre os veteranos, Robert Redford atua em um filme fora de competição, "All is lost" de J.C Chandor. Aos 78 anos, Alain Delon será homenageado com a exibição de "O Sol por testemunha" remasterizado. Kim Novak, a inesquecível loura de "Um corpo que cai", de Alfred Hitchcock, também estará presente.

Fora dos holofotes este ano, o Brasil teve destaque nesta quarta com uma estrela que, embora tenha participado de alguns filmes, não é exatamente um craque das telonas. Entre os presentes no Festival estava o maior jogador de futebol de todos os tempos. Edson Arantes do Nascimento, o rei Pelé, apresentou aos 72 anos o projeto de um filme biográfico sobre sua vida e sua carreira.

Os irmãos americanos Michael e Jeff Zimbalist trabalham com a ideia de que o rei do futebol ajudou a construir a identidade brasileira. De acordo com os diretores, o lançamento nos cinemas acontecerá algumas semanas antes do início da Copa do Mundo de 2014.

A parte nem sempre visível de Cannes é a voltada para o mercado de filmes. O festival francês é o maior do mundo neste sentido, com 10.000 participantes de cerca de cem países, 4.000 filmes apresentados, 1.500 exibições e um faturamento de 1 bilhão de dólares no ano passado.

O ator americano Leonardo DiCaprio declarou aberto o 66º Festival de Cannes na noite desta quarta-feira (15), diante do público presente no Palácio dos Festivais, que ovacionou o presidente do júri, Steven Spielberg. "Eu declaro aberto o 66º Festival de Cannes", disse o ator, que terá seu mais recente filme "O grande Gatsby" exibido para a multidão.

Momentos antes, DiCaprio subiu ao palco acompanhado pelo ator indiano Amitabh Bachchan, seu parceiro no filme de Baz Luhrmann, como uma nova homenagem ao 100º aniversário do cinema indiano. A francesa Audrey Tautou, conhecida por seu papel como "Amèlie Poulain", brilhou como mestre de cerimônia, lembrando, com um piscar de olhos para Spielberg, que tinha cinco anos de idade no lançamento de "E.T.". Para ela, "o cinema nunca deixa você sair como chegou".

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Em seguida, Steven Spielberg recebeu uma longa ovação. "Meu Deus, obrigado, muito obrigado", agradeceu antes de declarar ter "crescido com o festival". "Esta é a sua 66ª edição e eu tenho 66 anos!", afirmou ela.

A première começou no final da tarde em meio a uma persistente chuva que não chegou a abalar o moral dos dançarinos que animavam o tapete vermelho ao som de músicas dos anos 20 para receber a equipe de "O Grande Gatsby". Os fãs reunidos em frente aos degraus do Palácio foram ao delírio quando Leonardo DiCaprio saiu de seu carro e foi cumprimentar alguns.

Muitas estrelas vieram antes, começando com os membros dos júri, entre eles a atriz Nicole Kidman e o diretor taiwanês Ang Lee. Como de costume, os artistas foram recebidos no alto da escadaria pelo diretor do festival Thierry Fremaux e o presidente Gilles Jacob, que cumprimentaram nomes como Julianne Moore, Cindy Crawford, Ludivine Sagnier e Ines de la Fressange.

Depois da exibição de "O grande Gatsby", os primeiros filmes em competição serão apresentados na quinta-feira: "Jeune et jolie", do francês François Ozon, e "Heli", do mexicano Amat Escalante.

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