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Uma mulher foi presa, na última quarta-feira (10), após ter provocado a morte da sua enteada em junho do ano passado, na cidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. De acordo com as autoridades norte-americanas, a suspeita alimentava a garota, uma criança de 1 ano e 6 meses, com acetona, parafusos e baterias.

Ainda segundo as informações, a mulher, identificada como Aleisia Owens, após ter feito a pequena Iris Rita Alfera ingerir as substâncias, foi até um hospital da região e informou as equipes médicas que a vítima teria caído da cama e batido a cabeça. No entanto, exames necroscópicos constataram que a garota veio a óbito devido a presença de altos níveis de acetona no sangue.

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Durante as investigações, a polícia analisou o celular da suspeita e descobriu que ela procurou informações na internet sobre produtos domésticos que podem causar danos graves ou morte. Aleisia também havia pesquisado produtos de beleza que são venenosos e que causam morte acidentais por envenenamento em crianças.

 

Na madrugada desta sexta-feira (29) a adolescente de 17 anos, Brenda Larissa dos Santos Vieira, deu entrada no Hospital da Restauração (HR), área central do Recife, com profundas queimaduras de 2° grau. A jovem teve 1/4 do corpo queimado – parte da face, dos braços e do tórax, após um pequeno incêndio, causado pelo contato da acetona com um cigarro.

De acordo com Marcos Barretto, cirurgião plástico da unidade hospitalar, Brenda teria acendido um cigarro enquanto utilizava acetona para retirar esmalte de unha. Por ser muito volátil, a acetona teria reagido com o cigarro e incendiado a roupa da jovem, queimando 25% do corpo da adolescente. "As queimaduras podem evoluir para 3° grau dependendo de como será a recuperação da jovem", explicou o médico.

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"Quando a chama cresceu não ficou só restrita ao tórax e se espalhou pelo queixo, nariz e pescoço, alem de braços e antebraços e mãos", contou o médico do HR. O cirurgião explicou que é cedo para saber se haverá sequelas respiratórias, mas que a garota deve ficar com marcas na pele.

Ao ajudar a filha, o pai da jovem, Fábio Vieira, também se feriu. Não tão grave, Fábio teve queimaduras leves nas mãos e foi liberado após receber os curativos.

O estado de saúde da jovem é estável e ela não corre risco de morte. Na manhã desta sexta, ela permanecia na Unidade de Queimados (CTQ). "Durante a madrugada, já fizemos as cirurgias de retirada do tecido que foi queimado. Ela respira espontaneamente e deve estar acordando da anestesia para começar a se alimentar", informou Barretto.

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