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A Coca-Cola Company e a engarrafadora mexicana Coca-Cola Femsa anunciaram nesta quarta-feira (1º) um acordo com a Unilever para a compra do negócio de bebidas à base de soja AdeS, por US$ 575 milhões, o que equivale a mais de 2 bilhões de reais. A operação foi aprovada pelos Conselhos de Administração de The Coca-Cola Company, Coca-Cola Femsa e Unilever, e está sujeita à aprovação das autoridades regulatórias e ao cumprimento por parte das empresas de condições estabelecidas no acordo.

Fundada em 1988 na Argentina, a AdeS é líder do segmento de bebidas à base de soja na América Latina. Primeira grande marca lançada na categoria, a AdeS foi pioneira no desenvolvimento do segundo maior mercado global de bebidas à base de soja. A marca está presente no Brasil, no México, na Argentina, no Uruguai, no Paraguai, na Bolívia, no Chile e na Colômbia. Em 2015, a AdeS vendeu 56,2 milhões de unidades de seus produtos e registrou receita líquida superior a 1 bilhão de reais.

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“A aquisição da AdeS representa mais um marco para o Sistema Coca-Cola em oferecer opções para os consumidores. A AdeS é marca líder em sua categoria, e estamos muito satisfeitos por adicioná-la ao nosso portfólio. É a continuidade de uma bem-sucedida parceria com nossos engarrafadores latino-americanos e traz mais inovação aos nossos mercados”, afirmou Brian Smith, presidente para a América Latina da The Coca-Cola Company.

No Brasil, o Sistema Coca-Cola, por meio da Leão Alimentos e Bebidas, também está comprando a Laticínios Verde Campo, de Minas Gerais. Ainda não há prazo para a conclusão do negócio. Com fábrica em Lavras (MG), a Verde Campo é dona da linha de produtos sem lactose Lacfree (foto).

Com informações de assessoria

O Ministério da Saúde e os Estados investigam 3.670 casos suspeitos de microcefalia em todo o País, segundo boletim divulgado nesta terça-feira, 2. O governo também informa que 404 casos já tiveram confirmação de microcefalia ou outras alterações do sistema nervoso central - 17 deles com relação com o zika vírus. No total, 4.783 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 30 de janeiro.

De acordo com o boletim, foram notificadas 76 mortes por microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação. Destas, 15 tiveram confirmação para microcefalia, sendo que em 5 casos houve a identificação do zika vírus no tecido fetal.

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Segundo o informe, os 404 casos confirmados de microcefalia foram registrados em 156 municípios de nove Estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A região Nordeste concentra 98% dos municípios com casos confirmados e o Estado do Pernambuco continua com o maior número de municípios com casos confirmados (56), seguido dos Estados do Rio Grande do Norte (31), Paraíba (24), Bahia (23), Alagoas (10), Piauí (6), Ceará (3), Rio de Janeiro (2) e Rio Grande do Sul (1).

O Ministério da Saúde investiga todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central e a possível relação com o zika vírus e outras infecções. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na segunda-feira a microcefalia como emergência internacional.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU) resolução revogando decisão anterior pela qual suspendia todos os produtos com soja da marca Ades. A resolução, no entanto, mantém a proibição a suco de maçã produzido pela empresa.

Pela nova determinação, está proibida "a distribuição, comercialização e exposição ao consumo, em todo território nacional, do lote AGB25 do produto 'Alimento com Soja sabor maçã', marca AdeS, embalagem de 1,5L, fabricado em 25/02/2013 e válido até 22/12/2013, da empresa Unilever Brasil Industrial Ltda, por estar em desacordo com a legislação sanitária e apresentar risco à saúde."

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Em 18 de março, a Anvisa havia suspendido todos os lotes de produtos com soja da marca Ades, de diferentes sabores e embalagens. A suspensão se deu logo após anúncio de recall feito pela empresa para 96 unidades do suco Ades maçã de 1,5 litro fabricadas no dia 25/02/2013, do lote com as iniciais AGB 25. Segundo a empresa, houve uma falha no processo de higienização, o que resultou no envasamento de solução de limpeza no lugar de suco. De acordo com nota emitida pela Unilever na ocasião, o consumo dessa substância pode causar queimaduras.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a suspensão da fabricação, distribuição e comercialização de todos os lotes de alimentos com soja Ades produzidos na linha TBA3G, na fábrica da empresa Unilever Brasil Industrial Ltda, em Pouso Alegre (MG). De acordo com a agência, a decisão foi tomada porque, mesmo depois da inspeção realizada na fábrica pela vigilância de Minas Gerais, há ainda informações pendentes.

Numa nota divulgada nesta terça-feira, a Anvisa afirmou que, entre os pontos a serem esclarecidos estão aqueles referentes à contratação de um supervisor, à manutenção preventiva trimestral da máquina e à alteração de critérios que determinam o início de um processo de investigação pelo serviço de atendimento ao consumidor. A Anvisa apontou ainda falhas de informação sobre o monitoramento do recall feito pela empresa. De acordo com a agência, ainda permanecem no mercado cerca de 50 unidades do produto impróprio para o consumo humano.

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A suspensão havia sido determinada pela Anvisa no dia 15 de março, depois de um recall de um dos lotes do produto, sabor maçã, organizado pela fabricante. De acordo com a empresa, falhas no processo de higienização fizeram com que um lote do produto fosse envasado com solução de limpeza da máquina. Nessas condições, o consumo do produto poderia provocar queimadura.

As agências de vigilância sanitária estadual, municipal e federal só souberam da contaminação da bebida de soja Ades pelos meios de comunicação. A empresa responsável pelo produto, a Unilever, só informou sobre o problema ocorrido em parte do lote do sabor maçã embalagem de 1,5 litro, envasado com soda cáustica, depois de solicitada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Não foi uma ação espontânea da empresa", afirmou José Agenor Álvares, um dos diretores da agência.

"Nós não fomos comunicados oficialmente (do recall do produto) em momento algum", criticou o diretor. Embora não haja uma legislação clara sobre a necessidade de comunicação à vigilância sanitária, a empresa, segundo afirmou Álvares, deveria ter comunicado o problema à Anvisa. "Nós deveríamos ter sido comunicados. Não devemos ficar só no formalismo, não é proibido fazer a comunicação", afirmou. "Até pela parceria que temos com o setor, eu acho que nós deveríamos ter sido comunicados", disse.

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A Anvisa já tem pronta uma minuta com normas sobre o recolhimento de alimentos e a comunicação aos órgãos de vigilância sanitária. A proposta está em discussão há três anos e deverá ser colocada em consulta pública em breve, segundo informou o diretor, durante audiência pública nesta quarta-feira na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara para discutir o recall do Ades.

Álvares informou que vai se reunir com representantes da empresa que desenvolveu o software usado pela Unilever para envasar a bebida de soja, a Tetra Pak, para buscar garantias de qualidade dos produtos. "Se houve o problema na Unilever, pode acontecer em outro lugar que tenha o mesmo equipamento", afirmou o diretor da Anvisa. A Unilever identificou falha operacional na máquina que entrou em operação com o material de limpeza no lugar da bebida de soja.

Empresa

O vice-presidente da Unilever Brasil, Newnam Debs, insistiu, na audiência, que a contaminação foi pontual em 96 unidades de 1,5 litro do sabor maçã. "Nós temos confiança, tranquilidade, estamos seguros de que são 96 unidades", disse. Ele afirmou que houve falha no sistema de operação e que, por 80 segundos. as embalagens de uma das 11 linhas de produção da fábrica receberam produto de limpeza - soda cáustica a 2,5% e água a 97,5% - no lugar do suco.

Debs não foi preciso ao dizer sobre o tempo que levou para a empresa comunicar o recall ao Departamento de Proteção de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça (DPDC) e à Anvisa. "Nossa primeira preocupação e esforço foi dar o máximo de conhecimento aos consumidores, para evitar que as pessoas consumissem (o produto) desavisadamente. Entramos em contato com a imprensa, colocamos no site da marca. No dia seguinte, saíram anúncios nos jornais, TVs e rádios", afirmou. "Concomitantemente, fizemos a informação oficial às autoridades. Preparamos todo o dossiê obrigatório e comunicamos ao DPDC. Em seguida, comunicamos à Anvisa. Entendemos que seguimos o que manda a legislação", afirmou o vice-presidente da Unilever.

Histórico

A empresa informou sobre o recall das 96 unidades da bebida de soja ao DPDC no dia 14 de março, 17 dias após o envase irregular do produto, dia 25 de fevereiro, e nove dias após o início da distribuição da bebida, no dia 5 de março. No dia 6 de março, a Unilever recebeu uma reclamação por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). Debs afirmou que, no dia 11 de março, a empresa recebeu uma comunicação da associação de supermercados e, no dia 12, foram feitos testes em amostras que comprovaram a existência de produto de limpeza no lugar da bebida de soja.

O diretor do DPDC, Amauri Oliva, afirmou que informações apontam que das 96 embalagens do Ades com problema, 46 foram recolhidas. Segundo ele, no Brasil, são realizados em torno de 70 recalls por ano, o mesmo número de recall que os Estados Unidos têm por mês. "Quero acreditar que a qualidade de nossos produtos seja melhor", afirmou Oliva.

Laudo divulgado no final da tarde desta sexta-feira, pela superintendência da Vigilância Sanitária Estadual de Minas Gerais, sobre o lote da bebida à base de soja da marca Ades contaminado aponta que, no lugar de suco de maçã, 96 unidades foram envasadas com soda cáustica (hidróxido de sódio 2,5%) e água. Isso teria ocorrido em razão de falhas mecânica e humana na unidade da fabricante Unilever de Pouso alegre (MG). O laudo estadual agora será encaminhado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que definirá as penalidades.

Mas a Vigilância já apontou que a linha de produção deve permanecer paralisada até que sejam tomadas diversas medidas preventivas na fábrica. Entre outras coisas, a Unilever terá de fazer uma revisão completa de todos os equipamentos, sensores e software do processo de fabricação do Ades.

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A empresa precisará ainda aumentar o número de amostras coletadas durante o envase e alterar o período de retenção dos produtos acabados antes da liberação ao mercado. Outra exigência é a revisão e implementação de um procedimento de liberação da produção após o sistema de higienização. Por fim, a companhia precisará introduzir um dossiê diário de qualidade com a assinatura dos gerentes.

As falhas na fábrica teriam ocorrido no tanque de alimentação da linha de envase. Como ele estava com estoque baixo, a máquina teria iniciado o processo automático de limpeza. Mas, em seguida, o dispositivo de envase teria sido acionado por um funcionário e as embalagens receberam a substância de limpeza no lugar do suco.

A Vigilância Sanitária questiona o fato de a empresa não ter notado o erro e distribuído ao mercado o lote contaminado da embalagem de 1,5 litro do suco de maçã. A falha envolveu o lote AGB 25 envasado no dia 25 de fevereiro de 2013 com validade até 22 de dezembro de 2013.

Nesta semana, técnicos da Unilever já haviam se reunido em audiência, em Brasília, com representantes da Secretaria Nacional do Consumidor e da Anvisa. Na ocasião, a empresa admitiu que houve falhas operacionais e humana e argumentou que tomou medidas para evitar novos problemas. Entretanto, isso não a livrou de responder pelo ocorrido e um processo tramita na Secretaria do Consumidor com a multa podendo chegar a R$ 6,2 milhões. Já na Anvisa, a multa pode atingir o valor de R$ 1,5 milhão.

Proibido

A vistoria na fábrica em Pouso alegre foi realizada por funcionários da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal. A fabricação, distribuição, venda e consumo de todos os lotes dos produtos com soja da marca Ades, de diferentes sabores, versões e tamanhos de uma das linhas de produção seguem proibidos até que uma nova resolução seja publicada pela Anvisa.

Até agora 14 pessoas já tiveram problemas ao consumir o suco e esse número pode aumentar. Isso porque das 96 unidades contaminadas menos de 50 foram localizadas e recolhidas até o momento. A Unilever divulgou comunicado informando que cumpriu todas as determinações da Anvisa publicadas nesta semana e que os demais produtos Ades não correspondentes aos lotes com as iniciais "AG" permanecerão no mercado e se encontram em perfeitas condições para consumo.

De acordo com a Unilever, os consumidores afetados tiveram problemas como queimaduras na mucosa, enjoo e náusea. Mas todos já teriam recebido atendimento médico, sem que houvesse a necessidade de internação.

Supermercados, padarias e lanchonetes devem retirar das prateleiras apenas os lotes dos sucos da marca Ades suspeitos de contaminação por soda cáustica especificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já afetaram 14 consumidores. O alerta é do diretor executivo da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP), Paulo Arthur Góes. Em meio à falta de informação, alguns estabelecimentos em São Paulo optaram por recolher todos os produtos da marca.

Em uma loja do Carrefour da zona norte de São Paulo, um comunicado no corredor de sucos dizia que a ausência do produto nas prateleiras devia-se à Resolução nº 1.005, da Anvisa. A resolução, publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira (18), na verdade, suspende apenas os produtos Ades com lotes iniciados com as letras "AG" - fabricados em 1 das 11 linhas de produção do suco na planta de Pouso Alegre (MG) da Unilever, responsável pela marca.

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De acordo com a assessoria de imprensa da Unilever, houve uma confusão a partir do momento em que a Anvisa divulgou a lista com as 32 variedades do Ades, cujos lotes iniciados por "AG" deveriam ser suspensos. Góes criticou o fato de a Unilever não ter divulgado amplamente, a princípio, qual era a substância que havia contaminado parte dos sucos. "Em uma análise inicial, o comunicado da empresa poderia ter sido mais enfático no que toca aos riscos. Ele diz apenas ‘solução de limpeza’. Poderia ter informado que era soda cáustica", disse.

Na segunda-feira (18), o atendimento telefônico do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Unilever ficou congestionado durante boa parte do dia, e o site da multinacional não trazia informações sobre a contaminação. Até o fim da semana, deverá ser divulgado o laudo técnico da inspeção da fábrica realizada por fiscais das vigilâncias sanitárias de Minas Gerais (estadual) e de Pouso Alegre (municipal). Os fiscais, no entanto, entendem que a decisão final deve ficar a cargo da Anvisa, já que o produto tem distribuição nacional.

Contaminação

Por enquanto, a Unilever reconhece oficialmente 14 casos de pessoas que tiveram problemas após consumirem sucos do lote comprovadamente contaminado. Segundo a empresa, elas já passaram por atendimento médico e não precisaram de internação.

Na segunda-feira (18), porém, um casal denunciou à polícia que o filho de 7 anos sofreu lesões na boca após tomar suco de uva Ades em João Pessoa, Paraíba. O caso foi registrado na Delegacia Distrital de Mangabeira.

O produto foi comprado em Cabedelo, região metropolitana da capital. Segundo o delegado Nélio Carneiro, a criança foi encaminhada para exame no Instituto de Polícia Científica de João Pessoa. Em Ribeirão Preto, a Polícia Civil apura um caso de lesão corporal contra um adolescente de 17 anos que diz ter queimado a boca ao consumir o suco Ades. O caso foi registrado há 12 dias, mas somente agora foi divulgado. Os advogados da família do garoto alegam que ele não chegou a engolir o produto. Mesmo assim, teve vários ferimentos no interior da boca.

Após o contato com o suco, o estudante começou a sentir a boca arder e a mucosa passou a sangrar. Isso ocorreu na noite de 7 de março, antes do recall anunciado no dia 14 pela Unilever. O suco era o de maçã de 1,5 litro, mas não foi informado se fazia parte do mesmo lote do recall. Segundo a família, o líquido era transparente, não tinha cheiro e chegou a corroer o fundo de uma panela de alumínio durante um teste. Amostras do suco foram recolhidas pelo Instituto de Criminalística. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um casal denunciou à polícia que o filho de sete anos sofreu lesões na boca após consumir o suco de uva Ades, em João Pessoa. O caso foi registrado na segunda-feira (18), na Delegacia Distrital de Mangabeira, segundo informou o delegado titular, Nélio Carneiro.

O produto foi comprado numa rede de supermercados em Cabedelo, na região Metropolitana da capital paraibana. Segundo o delegado, Nélio Carneiro, a criança foi encaminhada para exame no Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa. O menino mora no bairro Jardim Luna, na capital.

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O casal, no entanto, ainda não havia comparecido para fazer o exame de corpo delito até as 17 horas desta terça-feira (19) para confirmar possíveis lesões ou 'queimaduras' por processo alérgico causado por corantes, disse o diretor do IPC, Humberto Pontes.

O gerente de Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), Alberto José dos Santos, afirmou que está seguindo orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os produtos estão sendo recolhidos, mas alerta a população para que não entre em pânico.

"É importante observar no produto Ades se o lote foi produzido na Usina Pouso Alegre (MG), em 25 de fevereiro deste ano, quando houve contaminação por solução de limpeza durante processo de higienização. Já sabemos que os lotes foram destinados para São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Mesmo assim, não existe garantia de que o lote não chegou por aqui", explica Santos.

Para testar o produto, o consumidor deve encaminhá-lo com lacre fechado para Vigilância Sanitária. A Anvisa recomenda entrar em contato com o SAC (0800/707/0044), das 8h às 20h, ou sac@ades.com.br. A fabricação, a distribuição, a comercialização e o consumo de lotes de produtos TBA3G da marca Ades da fábrica da Unilever, em Pouso Alegre (MG), estão suspensos desde o dia 18.

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) apura um caso de lesão contra um adolescente de 17 anos que diz ter queimado a boca ao consumir o suco Ades. Ele alega que não chegou a engolir o produto, mas mesmo assim sofreu vários ferimentos no interior da boca. A família contratou uma advogada que acompanha o caso, registrado há dez dias, mas que somente agora foi divulgado. Amostras do produto foram recolhidas pelo Instituto de Criminalística para exames.

A Unilever disse que não comenta caso a caso e que o problema limita-se às 96 unidades produzidas em Pouso Alegre. Reitera, ainda, que já identificou a causa do problema de qualidade e implementou as medidas corretivas correspondentes. De acordo com a empresa, foram retiradas do mercado todas as unidades produzidas na linha TBA3G, que seria a única a apresentar risco.

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A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça convocou a Unilever a comparecer em audiência que será realizada na tarde de terça-feira com a presença da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Fundação Procon-SP esclarece, em nota, que o consumidor que possui a nota fiscal da compra dos sucos Ades contaminados com material de limpeza pode trocar o produto ou ser ressarcido no local da compra. Caso não tenha a nota fiscal, o consumidor deve entrar em contato com a Unilever.

Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspende a fabricação, a distribuição, a comercialização e o consumo, em todo o território nacional, de lotes de produtos da marca Ades de uma linha de produção da fábrica da Unilever, em Pouso Alegre (MG).

De acordo com a Anvisa, a medida foi tomada por suspeita de que os lotes não atendam a exigências legais e regulamentares do órgão. A resolução foi publicada nesta segunda-feira (18) no Diário Oficial da União. Na última quinta-feira (14), a agência informou que estava acompanhando o recall de um lote da bebida Ades Maçã 1,5 litro que foi envasado com solução de limpeza.

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De acordo com a fabricante Unilever Brasil, houve falha no processo de higienização das máquinas, o que resultou no envasamento de embalagens com a solução de limpeza. Cerca de 96 embalagens foram distribuídas em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná com o produto impróprio para consumo.

A fábrica da Unilever, na cidade de Pouso Alegre (MG), onde foi fabricado o lote de suco Ades envasado com solução de limpeza, será inspecionada. A Vigilância Sanitária estará analisando todas as etapas de produção. Essa medida foi anunciada nesta sexta-feira, um dia após a Unilever ter anunciado um recall em um lote do suco de maçã Ades de 1,5 litro por risco de queimadura. Segundo a fabricante, a contaminação com solução de limpeza foi detectada no lote com as iniciais AGB 25, fabricado em 25 de fevereiro e com validade até 22/12/2013.

Estariam com problema 96 unidades que foram distribuídas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Um total de 14 pessoas teria consumido o suco, sendo que 12 dessas pessoas foram parar no hospital e estão sob acompanhamento médico. Em comunicado, a Unilever Brasil, informou que a alteração no conteúdo do suco foi "decorrente de uma falha no processo de higienização, que resultou no envase de embalagens com solução de limpeza".

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A empresa está pedindo que os consumidores verifiquem o produto já adquirido e, caso se trate do lote mencionado, não o consuma, entrando em contato gratuitamente pelo SAC no 0800 707 0044, das 8h às 20h, ou pelo e-mail sac@ades.com.br

A Unilever anunciou nesta quinta-feira (14) o recall de 96 unidades do suco Ades maçã de 1,5 litro fabricadas no dia 25/02/2013, do lote com as iniciais AGB 25. Segundo a empresa, houve uma alteração no conteúdo devido a uma falha no processo de higienização, o que resultou no envasamento de solução de limpeza no lugar de suco. De acordo com nota emitida pela Unilever, o consumo dessa substância pode causar queimaduras.

O lote que sofreu a alteração foi distribuído nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A empresa pede que os consumidores que estejam de posse de sucos desse lote não consumam o produto e entrem em contato com a Unilever pelo telefone 0800 707 0044, das 8 horas às 19 horas, ou pelo e-mail sac@ades.com.br.

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