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Em visita à Arábia Saudita, o presidente Jair Bolsonaro disse sentir "certa afinidade" com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, líder de facto do país e suspeito de ser o mandante do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

Crítico do regime saudita, o repórter foi torturado, morto e esquartejado no consulado de seu país em Istambul, na Turquia, em outubro de 2018. Segundo uma relatora das Nações Unidas (ONU), há "indícios verossímeis" de que Bin Salman é o mandante do crime.

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"Tem uma certa afinidade entre nós dois desde o último encontro em Osaka [na reunião do G20]", disse Bolsonaro, ainda antes de se encontrar com o príncipe.

Bin Salman lidera uma operação de maquiagem para vender uma imagem mais aberta da Arábia Saudita, monarquia ultraconservadora sunita que restringe direitos de mulheres, homossexuais e opositores.

Apesar desse histórico, Bolsonaro acrescentou que "todo mundo gostaria de passar a tarde com um príncipe, principalmente as mulheres".

A Arábia Saudita é a última etapa da viagem de 12 dias do presidente pela Ásia e pelo Oriente Médio, que tem como objetivo buscar investimentos estrangeiros para o Brasil, especialmente em privatizações e obras de infraestrutura.

Da Ansa

Quando o pai e o padrasto se encontram, a Física abre uma fresta para o amor entrar. Se é certo que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo, eles podem, ao menos, encontrar o encaixe que Lucrécio e Lennom já estabeleceram para a família deles. Esse vai ser um Dia dos Pais feliz para os dois.

O engenheiro Lucrécio Brasil Ribeiro de Azevedo Junior foi casado com a coach de carreira Leticia Carneiro da Silva por 22 anos. Desse casamento, nasceram Leonardo, de 14 anos, e Olivia, de 10. Quando a separação chegou, os dois concordaram que estavam tomando essa atitude para "serem mais felizes" - e que essa felicidade dependeria do bem-estar dos filhos. "Eles (os filhos) nunca tiveram de escolher entre pai ou padrasto. Não tem disputa. Cada um pode ter um papel na vida das crianças", conta Leticia.

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E assim foi quando o iluminador cênico Lennom Lence entrou na vida de Leticia. Não houve nenhuma tempestade familiar. Olivia foi quem resistiu um pouco mais à presença de "um novo elemento" no enredo cotidiano, mas nada que não fosse contornável. "A empatia com o ex-marido da Leticia aconteceu logo de cara. Ele é muito bacana e muito presente também", afirma Lence. "Aos poucos, a gente começou a trocar mais ideias e a se tornar amigo."

Como Ribeiro e Leticia ainda moram perto um do outro no Cosme Velho, zona sul do Rio, a convivência em família é intensa. A intimidade entre eles já permite momentos de descontração, como o vascaíno Lence brincar com Ribeiro sobre a performance do América-RJ. Ou o suficiente para descobrirem afinidades, como um gosto um cinematográfico peculiar pelos filmes dos anos 1980 e 1990. "Dia desses, a gente descobriu que gosta de um filme meio suspense, meio comédia chamado A Hora do Espanto", conta Lence.

Ribeiro defende que um segredo do bom relacionamento é explicitar as questões que vão aparecendo ao longo do tempo, como se é legal o padrasto pegar as crianças na escola ou até que ponto vai a interferência na educação. Neste Dia dos Pais, as crianças vão passar com Ribeiro. A decisão foi natural e sem nenhum tipo de drama.

"O Lennom é uma ótima influência para os meus filhos. E tem um papel importante na vida deles. Não precisa ser um segundo pai para ser importante", diz Ribeiro.

Caipirinha

A cena do ex-marido preparando caipirinha para o atual até causou espanto nos convidados de uma festa, mas a surpresa foi de quem ainda não conhecia o bom relacionamento entre Venicius Reis, ex-marido de Letícia Bizigatti, e o atual, Carlos Roberto Barbosa da Rocha. "Desde o começo, quis que o Venícius me conhecesse, que tivesse confiança em mim. Mesmo antes de conhecê-lo, já o admirava. Letícia sempre falou de como ele é um pai presente e importante na educação dos filhos. Também tenho filhos de outro casamento e entendo bem essa situação", afirma Rocha.

Venícius conta que desde o início ele e a ex-mulher prometeram jamais colocar os filhos um contra o outro. "Nós desenvolvemos um relacionamento baseado no bem-estar dos filhos. Vejo que com o Carlos eles estão bem acolhidos. Acho que tratá-lo como um segundo pai é positivo e saudável", diz Venícius.

Já a história do empresário Cadu Correa não teve o início muito promissor. O ex-marido de sua mulher, um inglês, não recebeu muito bem a entrada de um outro personagem na vida do filho. "No início, tinha aquela coisa de falar mal de mim para a criança. E tivemos uma conversa franca sobre isso. Deixamos as coisas bem claras e retomamos o relacionamento em um outro nível."

Depois dessa "conversa franca", a situação dos dois mudou. Embora Richard, o inglês, tenha se mudado para Londres, o diálogo entre eles evoluiu. "Este ano Ricardinho (filho) foi para a Inglaterra para passar as férias com o pai. E tudo aconteceu com tranquilidade. Hoje não somos próximos, mas nos respeitamos", afirma Correa.

Especialistas

A terapeuta familiar Roberta Palermo afirma que o pior a se fazer nesse tipo de relação é "forçar a barra". "É claro que para a criança o bom relacionamento entre pai biológico e padrasto é importante, mas não pode ter uma obrigação por trás disso. Não acho bom forçar a barra com a presença de pai e padrasto em festas e eventos sociais, por exemplo. As crianças também podem se sentir constrangidas se não for algo natural."

Fundador de uma plataforma de conteúdo sobre formação parental, o 4daddy, Leonardo Ziotto cita o próprio exemplo para mostrar como a relação pai, padrasto - que ele chama de pai afetivo - e enteado pode funcionar. "Aqui em casa, construímos uma dinâmica diferente. Apelidamos de família mosaica. Tem um ditado antigo que fala mais ou menos assim: 'Precisa-se de toda uma aldeia pra se cuidar de uma criança'. E acho que somos isso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em fato relevante divulgado nesta quarta-feira (9), a Qualicorp informou que as controladas firmaram Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para aprovação da compra dos grupos Aliança, Padrão, Afinidade e Equilibrar Corretora de Seguros.

Por meio do TCD, a companhia tem a obrigação de alienar uma administradora de benefícios, a ser constituída e registrada perante a ANS, sem a participação dos serviços e remuneração de corretagem, a qual deverá ter uma carteira de 140 mil vidas administradas em contratos de planos de assistência à saúde coletivos.

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"A celebração do termo e seu cumprimento, com a consequente aprovação das operações pelo Cade, encerra os processos de análise conduzidos pela autoridade e assegura que todos os benefícios e sinergias advindos das operações realizadas sejam mantidos pela companhia", informou a Qualicorp, em fato relevante.

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