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Juliette Freire sempre compartilha com os seguidores as peripécias e aventuras das férias em sua terra natal, Paraíba. Desta vez, a ex-BBB contou que se machucou ao pisar em uma água-viva, sofrendo até mesmo queimaduras.

Por meio dos Stories, ela disse:

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"Vocês não sabem da maior. A gente foi tirar umas fotos, eu fui pra beirinha da água e uma água-viva pegou no meu pé. A sorte é que foi só no dedinho, não queimou muito. Mas pense numa dor, nunca tinha me queimado. Ai, Jesus, ai, meu Deus. Ninguém acredita. Foi pouco e ela era bem pequenininha, mas se fosse grande, eu ia ficar só com a queimadura."

Como solução, a paraibana e os amigos pensaram em várias alternativas para fazer com que a dor diminuísse:

"Aí, um [diz] bota xixi, tem que mijar em cima, e eles parados, tudo parado. Aí, um fazia bota vinagre, o outro leite, o outro clara de ovo, o outro cerveja. E eu pega ali alguma coisa, pelo amor de Deus e o negócio queimando. Aí, só água gelada que aliviou. Dizem que vinagre é melhor. Enfim, botei tudo o que apareceu na hora. Na hora, a pessoa lá na praia ia mijar em cima como? Eu mesma? Mijar nas calças? Não, estou fora."

O litoral gaúcho tem vivido um verão atípico. Até o momento, foram contabilizados 31 mil banhistas feridos por águas-vivas nos últimos 20 dias, segundo o Corpo de Bombeiros. As informações são do jornal Gazeta Online.

No feriado de 1º de janeiro, foram 5,5 mil casos registrados em postos salva-vidas do Rio Grande do Sul. O aumento de ocorrências também é percebido no litoral de Santa Catarina e do Paraná.

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Em Santa Catarina, aproximadamente 22 mil casos de queimaduras por águas-vivas desde outubro. No Paraná, foram identificadas caravelas-portuguesas, mais peçonhentas que as comuns. De cor arroxeada, elas têm uma espécie de crista, que faz com que sejam carregada pelo vento e vista na superfície do mar.

As toxinas da caravela-portuguesa provocam dores, queimaduras de até terceiro grau e, em casos extremos, reações alérgicas.

Para especialistas, o número acima do normal de águas-vivas se deve a um provável desequilíbrio ecológico. O fenômeno pode estar associado a atividades que reduzem predadores naturais, como a pesca.

A combinação de correntes marítimas, altas temperaturas e elevada população de banhista também explica o alto índice, segundo os bombeiros. Bandeiras lilás estão sendo usadas nos três estados para alertar sobre a presença elevada de animais marinhos nas praias.

A Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) alerta que são necessários alguns cuidados ao sofrer uma queimadura de água-viva. O primeiro é sair da água sem tentar tirar os tentáculos que podem estar na pele. Em seguida, deve-se lavar o local com água do mar até que os tentáculos saiam. Não deve ser usada água doce, devido ao risco de aumentar as descargas elétricas. Para prevenir contaminações, é recomendado o ácido acético 5%, como o vinagre, por dez minutos sobre o local.

Também não se deve esfregar toalha ou areia na região. Caso os tentáculos permaneçam no ferimento, indica-se a remoção com luva e pinça, lavando com água do mar e ácido acético por 30 minutos. Em caso de dificuldade para respirar ou outra reação, o médico deverá ser procurado.

 

Katy Perry assustou seus seguidores do Instagram na última quinta-feira (18) ao publicar uma imagem em que aparece com uma enorme queimadura no corpo. Na legenda, a cantora explicou que o machucado se tratava de uma queimadura de água-viva:

"Quando eu achava que estava vencendo em 2018 e então caí em cima de uma água-viva", disse sem dar maiores detalhes sobre o incidente.

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A cantora não revelou quando ou como aconteceu a queimadura, no entanto, a artista compartilhou na mesma publicação um vídeo em que aparece tentando se equilibrar com sucesso em um flyboard em pleno alto mar.

Na caixa de comentários, fãs de Katy prestaram solidariedade e desejaram melhoras a ela: Espero que você se recupere logo!, escreveu um internauta. Já outro, mostrou que sabe o quanto pode ser dolorido entrar em contato com uma água-viva: Isso pode doer muito, melhoras para você!

Rio de Janeiro - Mudanças bruscas de temperatura na costa da cidade têm provocado uma série de fenômenos nas praias que chamam atenção de banhistas. Depois da espuma que se alastrou por várias praias, nas primeiras semanas do ano, agora é a vez das águas-vivas, que apareceram mortas aos milhares na faixa de areia entre Ipanema e Leblon.

De acordo com Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão responsável por verificar as condições do mar, as variações de temperatura e as mudanças nas correntes provocam alterações na flora e fauna marítimas. No caso das águas-vivas, o aumento da temperatura da água, que estava gelada na última semana, é uma das hipóteses.

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O biólogo Mario Moscatelli, especialista em ecossistemas marítimos, explica que as águas-vivas são animais acostumados com baixas temperaturas e que não sobrevivem no calor. “Provavelmente entrou alguma corrente de água mais quente que gerou essa mortandade. Essa é uma das hipóteses”, avaliou, em entrevista à Agência Brasil.

O contato de águas-vivas com a pele pode provocar queimaduras. O Corpo de Bombeiros não fez atendimento desse tipo ao longo dia, mas a recomendação, para quem teve contato com o animal vivo (espécie de gelatina transparente), é lavar bem o local com água e ir ao médico.

O Inea também explica que a espuma esverdeada que apareceu neste domingo (19) na Praia da Barra da Tijuca, na zona oeste, e uma mancha "acastanhada" nas praias da zona sul também podem estar ligadas ao aumento da temperatura no mar, que favorece a proliferação e a decomposição de algas e microalgas, fenômeno agravado pela agitação do mar, com ondas de até dois metros.

A gerência de Qualidade das Águas do Inea atribui o aumento da floração das algas ao despejo irregular de esgoto, às chuvas dos últimos dias - que levam matéria orgânica para o mar - e à maré vazante, que favorece a chegada de uma maior quantidade de águas de rios, canais e baías.

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