Tópicos | agulha no palheiro

O presidente do PT de Pernambuco, Bruno Ribeiro, afirmou, nesta sexta-feira (5), que o ex-presidente Lula (PT) está sendo alvo da “mais perversa perseguição” política no país. Em conversa com o Portal LeiaJá, Ribeiro classificou o inquérito da Justiça Federal que investiga o possível envolvimento de Lula no esquema para a compra de medidas provisórias como mais uma tentativa de “vasculhar agulha no palheiro”. 

“Investigação quando vira ferramenta de luta politica é algo odioso. O presidente Lula está sendo alvo da mais perversa perseguição no Brasil. Uma hora são medidas, outra são barquinhos de metal, em outra um tríplex”, cravou o dirigente. “Isto é algo que desrespeita a história de Lula e do povo. O partido reage com muita indignação [as denúncias]”, acrescentou. 

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A Operação Zelotes, da Polícia Federal, investiga se o ex-presidente teve envolvimento na edição das Medidas Provisórias 471/2009 e 512/2010. O filho caçula do petista, Luís Cláudio Lula da Silva, recebeu R$ 2,5 milhões de um dos lobistas presos, acusado de atuar em suposto esquema de corrupção para editar as normas. 

“A Zelotes até aqui apura desvios e fraudes de R$19 bilhões. O que a mídia e alguns setores da oposição divulgam é 0,001% disso. Estão vasculhando todo o tipo de factoide”, criticou Bruno Ribeiro. Para ele, a divulgação de que Lula é investigado faz parte de um prenúncio do que acontecerá em 2018. “Em 2015 passamos um ano com o terceiro turno de eleição. Os inconformados com o resultado passaram o ano tentando cassar o mandato da presidente democraticamente eleita; 2016 começa assim também, mas visando 2018”, observou. 

Apesar de encarar como negativa a acusação contra o ex-presidente, Bruno Ribeiro destacou ainda o discurso petista de que “nunca antes” se possibilitou a investigação das “entranhas” na relação entre empreiteiras e agentes políticos. “De um lado o orgulho que se apure o que nunca antes foi feito, isto é um legado de Lula e Dilma. Do outro, quando a investigação quando vira ferramenta de luta politica é algo odioso”, reforçou.

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