Tópicos | ajudante de pedreiro

José Loreto está aproveitando o tempo livre durante a quarentena para se dedicar a uma outra arte: a de construir e reformar casas. O ator, que está fora dos palcos e telas atualmente - a não ser pela reprise de Flor do Caribe -, está aprendendo o ofício de ajudante de pedreiro nesta pandemia, nas obras de sua própria casa.

Com a mansão em reforma, e muito tempo disponível, Loreto decidiu botar a mão na massa. Ele tem ajudado nos trabalhos do lugar e compartilhado o que pode em seu Instagram com a hashtag #MãosÀObraComJosé. Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, o ator falou sobre a empreitada. “Faço concreto, canos. Em todas as etapas da obra, estou botando a mão. Imagina se só ficasse ouvindo barulho e sentindo a poeirada sem participar?".

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Além de estar se ocupando e aprendendo um novo ofício, José Loreto também tem pensado em transformar a missão em uma série  para as redes sociais. “Penso em fazer um programa para a internet e colocar convidados para botar a mão na obra. Gostaria que falassem também sobre reformar a vida no geral". Ele explicou o motivo: “As pessoas estão me mandando muita mensagem. Não esperava que fosse despertar tanto interesse. É uma profissão pouco vista pelas pessoas”. 

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) divulgou, nesta quinta-feira (21), que um ajudante de pedreiro vai receber uma indenização por danos morais de R$ 7 mil por insultos sofridos as construtora onde trabalhava. De acordo com o órgão, o trabalhador relatou que sofreu muitos transtornos durante os seis meses que ficou na função, em São Paulo, sendo xingado pelos seus superiores e ainda foi submetido a revistas íntimas na entrada e saída do local de trabalho, além de ser chamado de “verme”.

Segundo o TST, o primeiro pedido da vítima foi indeferido pelo juiz , o que fez o pedreiro recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho, que constatou a ocorrência do assédio moral.

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A construtora recorreu ao TST, alegando que as palavras eram dirigidas a todos e que não se referiam a ninguém, especificamente. "Neste caso, não houve um ofendido! Todos "ofendiam-se" mutuamente, como é bem comum em canteiro de obras", defendeu o advogado da construtora, conforme informações do TST.

Entretanto, para o relator do processo na Terceira Turma, ministro Maurício Godinho Delgado, a decisão do regional foi correta. Ele disse, conforme informações do Tribunal, o “TRT consignou que houve ofensa à dignidade do trabalhador, haja vista que este frequentemente era ofendido e recebia tratamento depreciativo por parte de seus superiores”.

Com informações do Tribunal Superior do Trabalho

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