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Um maior investimento global em prevenção de afogamento evitaria a morte de até 774 mil crianças por esse tipo de ocorrência até o ano de 2050, segundo estudo de viabilidade divulgado na semana passada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Só em 2019, uma estimativa do órgão aponta para 236 mil mortes em todo o mundo relacionadas a afogamentos, o equivalente a 640 casos por dia.

O relatório, publicado por ocasião do Dia Mundial de Prevenção de Afogamentos, prevê que este investimento também poderia evitar quase 1 milhão de afogamentos de crianças não fatais, dos quais aproximadamente 178 mil teriam causado lesões graves com impacto na qualidade de vida das vítimas.

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"Aplicar medidas preventivas eficazes, aumentando investimentos e promovendo a conscientização, desta forma, podemos salvar inúmeras vidas", disse o especialista do departamento de Determinantes Sociais da Saúde da OMS, David Meddings. De acordo com as previsões do estudo, esse aumento do investimento no mundo deve se concentrar em fornecer serviços de cuidados infantis e ensinar noções básicas de natação para crianças em idade escolar como principais ações.

Meddings garantiu que ambas as medidas podem evitar prejuízos potenciais econômicos de mais de US$ 400 milhões (perto de R$ 2 bilhões) em países de baixa e média renda, onde ocorrem 90% dessas mortes por afogamento.

Ainda conforme o relatório, entre as vítimas, as crianças entre 1 e 9 anos de idade apresentam maiores taxas de afogamento, um fato que a OMS avalia como "alarmante" e que "destaca a necessidade de agir imediatamente para proteger as futuras gerações".

RELATÓRIO MUNDIAL

A agência de saúde das Nações Unidas também já está preparando 0 primeiro relatório sobre a situação mundial de afogamentos, a ser apresentado em 2024. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O aumento de casos do novo coronavírus no Brasil despertou um alerta nas autoridades mundiais. Os últimos dados divulgados pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças da Europa, mostram que o país é o quarto com o maior número de casos registrados de Covid-19 nos últimos 14 dias.

Segundo a OMS o país registrou também o quarto maior número de óbitos em 24h, considerando os números do final da semana. Para os órgãos internacionais, a gerência da crise no Brasil, a disputa política e as atitudes negacionistas são fatores que foram avaliados como agravantes de uma situação inédita no país.

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No ano passado o Brasil enfrentou diversas críticas pela situação na Amazônia, com essa nova crise o país volta ao centro de críticas pela comunidade internacional, que aprofunda sua desconfiança no governo Bolsonaro. As atitudes do presidente diante da pandemia, tem colocado o Brasil como alvo dos programas no exterior,  em alguns dos principais jornais do mundo e levantado questionamentos de especialista e da própria ONU.

Os números divulgados pela agência europeia só enfatizam o temor. Nos últimos 14 dias (considerando até 3 de maio), foram confirmados 59.9 mil novos casos do coronavírus no país. Os Estados Unidos segue na liderança, com cerca de 397 mil novos casos nos últimos 14 dias. Seguido da Rússia, com 87 mil e do Reino Unido com 68 mil casos de Covid-19.

A aceleração do aumento de novos casos e a falta de um plano de contenção geram uma preocupação especial as autoridades mundiais. Seguimos também na quarta posição em números de óbitos em 24 horas (até o dia 3 de maio) com 428 óbitos, segundo informe da OMS. Nos EUA, são 5 mil, seguido pelo Reino Unido com 621 e a Itália com 474.

De acordo com a Universidade John Hopkins, até esse domingo (03) o Brasil aparecia na décima posição, empatado com o Irã, com cerca de 97,1 mil casos registrados. Mas esse número não inclui os últimos dados registrados pelo Ministério da Saúde, que no final deste domingo registrou um aumento de mais de 100 mil casos. Esses dados não levam em consideração as sub-notificações de casos, e enquanto isso as desconfianças com a transparência nos registros de casos divulgados pelos brasileiros só aumentam na comunidade internacional. 

A Alemanha vai fechar sua embaixada no Iêmen no domingo e na segunda-feira por razões de segurança, informou neste sábado um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão. Nesta sexta-feira, a Grã-Bretanha também já havia anunciado o fechamento temporário de sua sede diplomática no país. A decisão é paralela à atitude tomada pelos Estados Unidos de suspender temporariamente o funcionamento de mais de 20 embaixadas em países árabes, com base em um alerta para possíveis ataques da rede terrorista Al-Qaeda.

"A embaixada alemã em Sana (capital do Iêmen) permanecerá fechada domingo e depois de amanhã, por razões de segurança", disse o porta-voz. Domingo é um dia útil no Iêmen, já que os fins de semana acontecem entre sexta-feira e sábado.

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O site da embaixada da Alemanha em Sana diz que a sede vai "permanecer fechada para os visitantes em 4 e 5 de agosto". A página também divulga um aviso para os viajantes alemães alertando que "a situação em todo o país é incerta no futuro". O órgão se refere, em particular, ao risco de "ataques terroristas em certas partes isoladas do país, mas também na capital Sana".

Em Londres, o Ministério das Relações Exteriores anunciou que os funcionários foram retirados da cidade devido ao aumento das preocupações com a segurança.

Na sexta, os Estados Unidos emitiram um aviso de alerta em todo o mundo para a possibilidade de ataques da Al-Qaeda no Oriente Médio ou na África do Norte no início de agosto. O Departamento de Estado norte-americano divulgou o comunicado para os cidadãos um dia depois de anunciar que cerca de duas dezenas de embaixadas ou consulados seriam fechado neste domingo por precaução.

Além das embaixadas em praticamente todo o mundo árabe, o fechamento também inclui duas sedes no Afeganistão e em Bangladesh (países não-árabes de maioria muçulmana), bem como instalações em Israel. Fonte: Dow Jones Newswires.

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