Tópicos | Alexandro Alves de Melo

A Polícia Civil apresentou nesta segunda-feira (24) a conclusão do caso do assalto ao Centro Espírita Amor ao Próximo (GEAP), que resultou na morte de quatro pessoas. Com as perícias concluídas, a Polícia Civil voltou atrás e disse que o policial militar Alexandro Alves de Melo chegou a fazer disparos contra os criminosos antes de ser fatalmente alvejado.

Outra informação atualizada pela polícia é que não havia suspeitos no espaço ouvindo a palestra. Segundo o delegado Felipe Monteiro, os cinco envolvidos chegaram em uma moto e um carro que havia sido roubado pouco antes e anunciaram o assalto. “Eles pediram que todos levantassem a camisa, identificaram que o PM estava armado, foi quando se iniciou o confronto”, conta.

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A perícia constatou que os tiros que mataram o policial e a frequentadora Luisiana de Barros Correia Nunes Costa partiram do suspeito Cleiton Florentino de Morreira, que foi alvejado por Alexandro e também morreu. 

Um segundo policial militar estava no pavimento superior, participando de um projeto de evangelização de crianças. Ele ouviu a troca de tiros e entrou em confronto com os suspeitos na saída do prédio. O suspeito Felipe Lima Ferreira da Silva foi atingido e morreu. Um terceiro, Jefferson Gonçalo da Silva, foi baleado quando já estava no banco do carro para fugir. Ele foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e preso após sua liberação.

O quarto participante do crime, José Roberto Alcântara, se entregou à polícia no dia 10 de julho. O ultimo suspeito já foi identificado como Estênio, mas encontra-se foragido. 

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Apesar do que foi previamente divulgado, a Polícia Civil informou nesta quinta-feira (6) que o cabo da Polícia Militar Alexandro Alves de Melo não fez disparos no assalto ao Centro Espírita Amor ao Próximo (GEAP), ocorrido na noite da quarta-feira (6), em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. De acordo com a corporação, um segundo policial estava no local e ele foi responsável por entrar em confronto com os criminosos.

Anteriormente, acreditava-se que Alexandro Alves de Melo havia feito o primeiro disparo porque os criminosos solicitaram que todos os homens tirassem a camisa e ele possivelmente temia ser flagrado portando uma arma.  Curiosamente, a informação de que Alexandro foi o primeiro a atirar também foi dada à imprensa por Liszt Rangel, que dava uma palestra no momento do ocorrido. 

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De acordo com a nota da Civil, as informações iniciais dão conta que dois assaltantes participavam disfarçadamente do evento, enquanto outros quatro renderam e fizeram reféns um casal que estava em frente ao centro espírita. Depois de anunciarem o assalto, eles pediram para que os homens levantassem a camisa.

A polícia diz que Alexandro puxou a arma nesse momento mas foi baleado antes de atirar. A senhora Luisiana de Barros Correia Nunes Costa, que estava na linha de tiro, também veio a óbito nesse momento, após ser atingida. 

Então, um segundo policial, que estava no primeiro andar, teria escutado os disparos, descido e trocado tiros, o que resultou em dois assaltantes mortos e um terceiro ferido, que se encontra custodiado no Hospital Getúlio Vargas.

No final da tarde desta quinta-feira, o carro utilizado na fuga dos bandidos foi localizado abandonado no bairro de Piedade. Foram encontradas marcas de sangue no veículo, o que sugere que outro assaltante pode ter sido ferido. 

As investigações iniciais foram realizadas pela delegada Gleide Ângelo, que estava de plantão na força-tarefa de combate a homicídios. O caso agora está sendo conduzido pelo delegado Ian Campos, da Divisão de Homicídios Sul. O delegado já ouviu o segundo policial que estava na cena do crime. 

Os três suspeitos, os dois que morreram e o ferido, foram identificados e possuem antecedentes criminais. Cleiton Fiorentino de Oliveira, de 23 anos, morto no local, foi preso em 2013 por tráfico de drogas. Havia um mandado de prisão em aberto contra Felipe Lima Ferreira da Silva, de 18 anos, também morto no local, por roubo qualificado por emprego de arma de fogo. Jefferson Gonçalo da Silva, 22, que se encontra custodiado, foi preso em 2016 por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. 

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