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A notícia de que o Ministério Público de Goiás (MP-GO) pediu a prisão preventiva do médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, alterou a rotina no centro espírita Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO) e, consequentemente, das pousadas, hotéis, restaurantes e lojas que vivem do turismo religioso na região.

Ônibus de excursão com fiéis continuam chegando à pequena cidade de cerca de 12 mil habitantes, dividida pela BR-060, que liga Brasília a Goiânia. O número de pessoas, contudo, é inferior ao habitual. Comerciantes evitam falar com a imprensa, mas alguns lamentam as desistências de reservas e a queda no movimento.

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Pelo segundo dia consecutivo, o médium não prestou atendimento e aconselhamento espiritual. Ontem, ele chegou a passar pelo centro, mas permaneceu no local por menos de dez minutos. Após um rápido pronunciamento a seus seguidores, no qual disse ser inocente e afirmou estar à disposição da Justiça, ele deixou o centro em meio a um grande tumulto. Nenhum dos assessores mais próximos confirma o paradeiro do médium e o advogado não atende o telefone.

Hoje pela manhã, a mulher de João de Deus, Ana Keyla Teixeira, esteve na Casa da Sopa e em um dos endereços residenciais da família, mas evitou falar com a imprensa.

No site, a Casa Dom Inácio mantém a agenda habitual até o fim do mês, com a previsão de atendimento todas as quartas, quintas e sextas-feiras. No entanto, administradores do centro espírita já cogitam a possibilidade de interromper as atividades temporariamente, concedendo férias a parte dos 40 funcionários - número que inclui também os trabalhadores da chamada Casa da Sopa, que funciona em um casarão do centro da cidade e onde são servidas refeições para os fieis e para a população em geral, além de oferecidos serviços assistenciais.

"Diante da turbulência, eu aconselharia a fazermos um recesso”, disse à Agência Brasil um dos principais gestores da casa, Francisco Lobo. “É uma forma de amenizarmos um pouco a situação e evitarmos que as pessoas se desloquem de tão longe, onerando-as”, acrescentou Lobo, garantindo que curtos recessos costumam ser adotados anualmente, ou em setembro, ou em dezembro. "Esta semana, estamos atendendo como já fazíamos. Quando o João não está [em Abadiânia] nós fazemos isso, mantendo esse padrão [de atendimento]."

Lobo admite que a frequência à casa esta semana está menor que de costume – mesmo levando em conta que, em dezembro, habitualmente, o movimento cai em comparação ao resto do ano. “O fluxo, hoje, é o mesmo de ontem. Cerca de 1,2 mil pessoas passaram por aqui”, acrescentou o gestor, explicando que o número de atendimentos semanais em outros períodos gira entre 3 a 5 mil pessoas.

“Claro que há uma redução diante dos fatos. As pessoas vêm aqui para ser atendidas pelo João. Quando ele não está, elas também são atendidas, mas elas vêm principalmente para ver e ser atendidas pelo João”, destacou.

Ao contrário desta quarta-feira, quando o médium fez sua primeira aparição pública desde que o programa Conversa com Bial, da TV Globo, trouxe a público as primeiras denúncias de abuso sexual, a Casa Dom Inácio vetou o acesso de cinegrafistas e fotógrafos alegando preservar a imagem dos frequentadores. Pelas ruas, poucos moradores aceitam comentar as acusações e o pedido de prisão contra João de Deus, que há 42 anos se instalou na cidade transformando seu centro no principal atrativo e gerador de renda do município.

O centro espírita onde o médium Chico Xavier atendia seguidores em Uberaba, no Triângulo Mineiro, foi arrombado e teve levados roupas e equipamento de som, conforme informações do filho do médium, Eurípedes Higino. Portas e vidros foram quebrados. "A violência está por todo lugar. Muitas igrejas estão sendo roubadas também", disse.

A invasão na Casa da Prece foi constatada na terça-feira, 30, por volta das 18h20, quando um grupo chegou para orações. A Polícia Militar esteve no local nesta quarta-feira, 31, pela manhã e, segundo Higino, parte do que foi levado já teria sido localizado.

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"O que nos assusta mais do que o que levaram é a violência", afirmou o filho de Chico Xavier. Em 30 de novembro do ano passado, o túmulo do médium na cidade foi depredado e o vidro que protege um busto do espírita foi quebrado.

Chico Xavier nasceu em 2 de abril de 1910 em Pedro Leopoldo, na Grande Belo Horizonte, e morreu em 30 de junho de 2002 em Uberaba, para onde se mudou em 1959. O médium é uma das maiores referências mundiais no espiritismo.

A Casa do Mago, um centro espiritual sediado no Humaitá, na zona sul do Rio, foi atacado na madrugada desta quarta-feira, 16, pela terceira vez em 16 dias. Câmeras de segurança registraram quando dois homens jogaram um líquido no portão e lançaram uma bomba para dentro do imóvel. Houve explosão e chamas. Ninguém se feriu. O caso foi registrado na Polícia Civil, que não havia identificado os autores do atentado até o fim do dia.

O primeiro ataque da série aconteceu às 22h30 de 31 de julho. Dois homens a pé jogaram um líquido combustível na face externa do portão e atearam fogo. Imagens de uma câmera de segurança mostram que o fogo chegou a atingir um dos criminosos. O suspeito fugiu correndo enquanto tentava apagar as chamas da roupa. O incêndio danificou o portão e um letreiro do estabelecimento.

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Menos de 48 horas depois, por volta das 18h de 2 de agosto, dois homens em uma moto pararam na frente da Casa do Mago e lançaram uma bomba feita com explosivos e pregos. Uma funcionária do estabelecimento estava perto da explosão, mas não foi ferida. Os dois homens fugiram na moto.

O último atentado ocorreu por volta da 1h desta quarta. Um carro preto parou na frente do imóvel, um homem desembarcou, jogou um líquido no portão e voltou ao veículo. Outro rapaz, com o rosto coberto, saiu do automóvel e lançou um artefato por sobre o portão. A explosão causou danos.

"Estamos vivendo uma guerra religiosa. A intolerância se acirrou", diz Ubirajara Pinheiro, de 63 anos, dono da Casa do Mago. A secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Bergher, afirmou que os fatos não são isolados e precisam ser apurados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil apresentou nesta segunda-feira (24) a conclusão do caso do assalto ao Centro Espírita Amor ao Próximo (GEAP), que resultou na morte de quatro pessoas. Com as perícias concluídas, a Polícia Civil voltou atrás e disse que o policial militar Alexandro Alves de Melo chegou a fazer disparos contra os criminosos antes de ser fatalmente alvejado.

Outra informação atualizada pela polícia é que não havia suspeitos no espaço ouvindo a palestra. Segundo o delegado Felipe Monteiro, os cinco envolvidos chegaram em uma moto e um carro que havia sido roubado pouco antes e anunciaram o assalto. “Eles pediram que todos levantassem a camisa, identificaram que o PM estava armado, foi quando se iniciou o confronto”, conta.

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A perícia constatou que os tiros que mataram o policial e a frequentadora Luisiana de Barros Correia Nunes Costa partiram do suspeito Cleiton Florentino de Morreira, que foi alvejado por Alexandro e também morreu. 

Um segundo policial militar estava no pavimento superior, participando de um projeto de evangelização de crianças. Ele ouviu a troca de tiros e entrou em confronto com os suspeitos na saída do prédio. O suspeito Felipe Lima Ferreira da Silva foi atingido e morreu. Um terceiro, Jefferson Gonçalo da Silva, foi baleado quando já estava no banco do carro para fugir. Ele foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e preso após sua liberação.

O quarto participante do crime, José Roberto Alcântara, se entregou à polícia no dia 10 de julho. O ultimo suspeito já foi identificado como Estênio, mas encontra-se foragido. 

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Um dos suspeitos de envolvimento com o assalto ao Grupo Espírita Amor ao Próximo (Geap), em Jaboatão dos Guararapes, entregou-se à polícia na manhã desta segunda-feira (10). O crime resultou em quatro mortes, sendo dois participantes do evento e dois suspeitos. 

José Roberto Alcântara, 22, afirma ter se entregado por receber ameaça de morte de policiais. Ele se apresentou à sede da Divisão de Homicídios Sul, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, acompanhado de um advogado. José Roberto confirma sua participação no roubo, contudo nega ter participado do latrocínio. Ele já tem passagem pela polícia e precisou cumprir pena por tráfico de drogas. 

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O crime aconteceu na quarta-feira (5), deixando dois bandidos, uma frequentadora do centro espírita e um polícial militar mortos. Um dos outros jovens que participava do crime foi baleado e José Roberto teria conseguido fugir enquanto o tiroteio ocorria. Ele contou, ainda, que seis jovens participaram da ação e que todos chegaram juntos ao local do crime.

Um segundo assaltante, que foi baleado e socorrido no Hospital Getúlio Vargas, explica que não estava armado e não sabe de quem levou o tiro, pois tentava fugir do tiroteio inesperado por ele. Mais dois suspeitos ainda são procurados pela polícia. 

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Na noite da última quarta-feira (5), um espaço religioso foi o cenário de um assalto que acabou em tragédia. O fato aconteceu no Grupo Espírita Amor ao Próximo (Geap), localizado no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e após a investida de assaltantes, foram somados sete feridos e quatro mortes. 

Conforme a Polícia Militar (PM), “sete elementos invadiram um Centro Espírita, em Piedade, para assaltar os religiosos, que estavam em cerca de 200 pessoas no momento da investida”. A troca de tiros iniciou após um dos fiéis reagir. 

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A PM detalhou também que buscas foram realizadas por toda a noite a fim de capturar mais quatro homens que conseguiram fugir do local do crime, mas os fugitivos ainda não foram encontrados. Para localizar os envolvidos, outros batalhões, além do 6º BPM, estão trabalhando em conjunto.

Ainda segundo informações, “dois dos bandidos morreram na hora, assim como uma senhora que participava da cerimônia”. Um policial militar chegou a ser atingido, foi socorrido para o hospital, mas não resistiu. A PM divulgou que outras seis pessoas ficaram feridas.  “Outro dos bandidos está hospitalizado, sob custódia”, informou em nota.

 

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